@pedro.h1709
22/05/2019Morte na MesopotâmiaMorte na mesopotâmia foi meu primeiro contato com um título da autora Agatha Christie. O interesse me veio através de um amigo que estava lendo vários livros em sequência da rainha do crime, e que afirmava serem muito bons.
A história é contada através do ponto de vista de uma enfermeira chamada Amy Leatheran, uma mulher muito íntegra, correta e por vezes ingênua; que relata com detalhes tudo o que viu durante o tempo que passou ali.
A enfermeira, recém-chegada à expedição, narra sua experiência com a paciente Louise Leidner, uma mulher que sofria de angústia nervosa e era casada com o famoso arqueólogo Eric Leidner, que com o apoio de sua equipe, comandava uma escavação. Nós nos perguntamos o tempo inteiro, querendo saber porque Louise sofria tantas angústias e por qual motivo o clima entre as pessoas da escavação estava tão estranho.
Os personagens são extremamente educados. Todos se preocupam em tentar parecer uma boa pessoa. Portanto, todo mundo que sai um pouco da linha ou age com sinceridade, aos olhos da enfermeira, é um indivíduo rude e grosseiro.
A equipe de Leidner é composta por um grupo de pessoas, todas agindo de forma estranha e de repente, ocorre um assassinato. Ninguém sabe como reagir. Hercule Poirot, o detetive belga que aparece em boa parte das obras da autora, entra em cena para resolver o caso fazendo perguntas indiscretas e análises minuciosas de cada detalhe do dia do assassinato, a fim de entender o ocorrido.
Durante a narrativa, desconfiamos de vários personagens sem notar o verdadeiro assassino, que é geralmente aquela pessoa que todo mundo descarta logo de primeira.
O desfecho me surpreendeu sobremaneira. Indico aos amantes do tema de ficção-policial, que certamente se agradarão com este título.
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