Resenhas - How to Sell a Haunted House

Gabriel 28/01/2024

Excessivamente longo
Confesso que fui muito influenciado pelo título e esperava uma história de uma casa mal-assombrada ao grande estilo do gênero. O livro possui ótimas cenas de terror (algumas eu estava em completo estado de pânico). O tom ácido e as situações criadas são muito boas, mas num geral, senti que foi uma leitura morna e com mais pontos monótonos do que cenas em que fiquei realmente entretido. A história é focada muito na relação de perdão e luto enntre os protagonistas do que o terror em si, o que acabou impactando negativamente a leitura pra mim.

Davi Lima 19/02/2023

POPKIN'S HERE
Caaaara, que leitura que eu curti fazer. Por mais que eu tenha encontrado algumas "falhas", acabei favoritando o livro.

Adorei como a relação dos irmãos foi sendo trabalhada, a forma como começou e terminou... me pareceu bem real.

A parte do terror é bem a la Grady Hendrix: cheia de gore e humor. Eu dei altas risadas, sério.

Com certeza é um autor que eu vou ficar de olho, com alto potencial de virar um favorito. Afinal, de 3 livros que já li, favoritei 2.

José Vitor - @zetalendo 03/12/2023

Os pais de Mark e Louise acabaram de falecer em um acidente de carro. Ela precisa voltar para a cidade onde eles moravam, para lidar com tudo perto dos outros familiares.
A mãe era uma artesã muito boa, ela criava bonecos de ventriloquismo bem realista, todos que viam ficavam com aquele sentimento estranho. Quando os irmãos chegam na casa dos pais e veem todos aqueles bonecos espalhados pela casa, eles tem uma sensação muito estranha.
Os irmãos não se dão muito bem, e essa guerra com o testamento só faz eles brigarem mais ainda. Mas, momentos do passado serão desenterrados e segredos guardados pela família serão revelados.

Já li um livro e um conto do Grady Hendrix, e sei que ele da aquele tapa na pantera antes de escrever alguma coisa, mas aqui ele foi longe demais. HAHAHAHA

Essa é uma história que, além de todo o clima de suspense com os bonecos amaldiçoados, trata muito sobre o luto. Tanto que o livros é dividido em alguns estágios do luto: Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
Isso foi muito bem pensado pelo Hendrix, ao mesmo tempo que ele aborda esse sentimento entre os irmãos, ele meio que aplica isso em toda essa história dos brinquedos malditos.

Mas como disse, ele deu uma exagerada no ácido. Tem momentos do livro que são muito absurdos, eu fiquei chocado, mas rindo de nervoso. Toda a trama envolvendo os bonecos é estranha, mas um estranho que faz a gente continuar lendo, para saber o segredo por trás de tudo.

Os personagens são bem escritos, daquele jeito peculiar que o Grady costuma fazer.
No começo eu fiquei bem irritado com toda a briga dos irmãos. Eles discutiam por coisas bestas, não conversavam direito para se resolverem e todos esses problemas acabavam sendo meio incoerentes ao decorrer da história.

Eu nunca li nada sobre bonecos amaldiçoados, e os filmes que já vi foram Chuck e Annabelle, nada sobre bonecos de ventríloquo. Mas acho que isso é algo que todos tem em comum, esses bonecos são muito estranhos e me da um pavor só de imaginar estar em uma casa lotada deles.

A forma como o autor cria essa atmosfera dos bonecos foi algo que me deixou um pouco arrepiado, em alguns momentos. Toda a descrição do personagens se sentindo observado e os momentos em que eles "se mexiam", era algo que eu conseguia sentir a tensão enquanto lia.

Ler algo do Grady Hendrix é sempre uma montanha russa de emoções. Ao mesmo tempo que vocês começa a ficar tenso com todas as descrições de cena, da vontade de rir dos momentos absurdos e sentir raiva pelos personagens não conseguirem fazer algo que possa ser mais simples.

Victória 22/05/2024

Seria melhor se não fosse tão longo
Comecei bem animada a leitura do livro, esperava encontrar um livro de terror mesmo, mas na verdade o terror foi bem leve. Tem umas cenas de ação bem longas e chatas. Toda a questão em volta do boneco Pupkin acredito que não foram bem construídas, a forma como ele age no início com uma consciência malévola e depois de forma infantil não tem coerência nenhuma. O que mais gostei foi da relação da Louise e Mark, a forma como lidaram com o luto e se reaproximaram.

Madu_o 01/03/2023

?A puppet is a possession that possesses the possessor?
Me diverti muito. Assim como o outro trabalho do autor que eu li (Southern Book Club's tarara....) esse também é ao msm tempo, engraçado, nojento e com temas um tanto profundos. Esse na verdade é ainda melhor que o outro, realmente fiquei com medo lendo, não só por causa da própria figura do Pupkin, mas também pelas coisas que ele fazia com os protagonistas e como o Grady Hendrix descrevia elas.

Amo livros sobre drama familiar e as partes da Louise discutindo por coisas bestas com o Mark eram as mais divertidas. Ainda assim, como a outra obra do autor, não dei cinco estrelas, dessa vez achei que o tema "relações familiares" fica um pouco de lado demais depois que os protagonistas entendem o que está acontecendo, voltando apenas nos últimos quinze porcento do livro.

Estava gostando tanto de como o autor mostrava a relação dos dois que queria que fosse assim ate o final kkkkkkk mas em geral é muito o bom o livro e vale muito a pena

julia 09/02/2023

Resenha: How to Sell a Haunted House
A amargura! O desgosto! A decepção!

How to Sell a Haunted House fez absolutamente nada por mim. Na-da. Nadinha.

Casas mal-assombradas são minha trope de terror favorita da vida. A maneira como Hendrix decidiu abordar esse elemento aqui não funcionou para mim de forma alguma porque, no final, essa não era uma história de casa mal-assombrada. Todo o elemento de terror aqui estava ligado em outra trope de terror que eu odeiooooooo: SPOILERS!! SPOILERS!! SPOILERS!! bonecos e fantoches assombrados/possuídos. Isso significava que a casa não era mal-assombrada - era apenas algo dentro dela que era. Ódio. FIM DOS SPOLERS!!

Eu também não gostei particularmente de nenhum dos personagens? Mas achei interessante a maneira como Hendrix abordou como certas famílias simplesmente não falam sobre coisas que querem fingir que não aconteceram - e o peso disso pode fazer com as pessoas.

Letícia 11/07/2023

Esse foi o livro de terror que mais me remeteu a um filme de terror, dentre todos que já li. Fato esse que não é de todo negativo, diria até que é bem positivo.

Vou bem interessante acompanhar a história, seus desdobramentos, reviravoltas e, quem diria, um bom desenvolvimento de protagonistas.

Em algum ponto eu achei ele meio bobo, mas acredito que seja intencional, esse autor não costuma se levar muito a sério.

Gostei que ele falou de morte e luto de um jeito bastante gentil.

A minha nota reflete muito meu aproveitamento de leitura, gostei de muitas coisas que foram feitas, mas não AMEI a história e acredito ser um bom entretenimento (que provavelmente não vai funcionar com todo mundo).

Maria 19/09/2023

Chuta esse boneco
Eu amei muito, me diverti demais durante a leitura de verdade, apesar do clima de terror em varios momentos ri junto com os irmãos, principalmente nas piadas irônicas e sarcasmos! Achei que retrata bem um terror absurdo ao mesmo tempo que lida com uma família desfuncional super bem retratada, as tias malucas, as coisas da infância que a gente acha normal até parar pra pensar ou vê que foi só na sua casa mesmo.
Tenho algumas criticas nos pontos a seguir, precisei ignorar esses fatos pra curtir bem a leitura e fluir pois se me apegasse a lógica não ia aproveitar a loucura farofenta que é esse livro. Dito tudo isso... 5 estrelas.

Pontos esquisitos:
- quando ela corta o braço do mark não faz sentido nenhum ele sobreviver da forma que acontece
- CHUTA ESSE BONECO como que é tão forte essas desgraça tem 10 cm, é força sobrenatural que isso
- ela literalmente serra o braço do irmão por causa do boneco mas deixa ele dormindo com a filha e vai dormir
- nenhum vizinho nunca escuta nada
- não achei bem explicado se tudo realmente acontecia ou era dentro da cabeça deles, a parte de virar o pumpkim por exemplo

Carla 18/01/2024

Sobre luto e família
A história é bastante densa, assustadora e com personagens cheios de traumas de família.

Falando sobre a superação do luto, dramas familiares e segredos, o autor nos conduz em uma história de ação e suspense permeado pelo terror de bonecos mal assombrados.

Achei as cenas de ação e luta extensas e repetitivas, já que acontecem muitos confrontos aos longo da trama.

Acredito que funcione muito como cinema ou série, mas em livro me cansou um pouco tantas situações de ameaça à vida, luta, objetos arremessados, etc.

Mas o final tem um mensagem muito bonita sobre continuar vivendo e sobre perdão.

Juliana3239 09/04/2024

Isso que dá não fazer terapia!
Terceira leitura do Grady Hendrix, e não sei, é a terceira vez que termino com a sensação de que faltou alguma coisa.

As histórias são legais, tem bons elementos de horror e gore mas falta um tompero.

Embora de terror esse livro é muito mais sobre uma família disfuncional que claramente não sabe lidar bem com seus problemas e resolve tudo jogando embaixo do tapete. Fala principalmente sobre a relação dos irmão Mark e Louise que não poderiam ser mais diferentes um do outro.

Achei que ele retratou bem a relação dos dois, mostrou bem o lado de cada um e como a falta de uma comunicação bem feita pode separar pessoas, mesmo que unidas por laços sanguíneos. Você pode passar sua vida toda dentro da mesma casa que alguém e não conhecer aquela pessoas. Essa foi a parte que eu mais gostei no livro.

O elemento do horror é legal, em mim deu raiva muito mais do que medo, mas foi bem efetivo.

Eu achei a Louise chata demais. E como 80% da narrativa estamos dentro do ponto de vista e dos pensamentos dela não ajudou muito pra eu gostar da leitura.

Não sei explicar, o livro é legal, mas continuo com a sensação que faltou algo :/

Laura 26/01/2023

Pupkin?s here to play and play AND PLAY AND PLAY!!!!
O livro em que todos os objetos do museu oculto dos Warren se reúnem pra tocar o terror em uma família. O irmão perdido da Annabelle e do Chucky acabou de chegar: Pupkin veio direto de Tickytoo Woods e ele quer muito brincar! ?KAKAWEWE? ?????

Eu sou suspeita pra falar sobre os livros do Grady Hendrix porque ele é meu autor favorito de terror, sem mais. Ele sabe construir comedy horror como ninguém, não é à toa que eu já favoritei 3 livros dele. Eu acho incrível como em todos os livros dele eu fico ?NÃO, NÃO PODE SER, ELE NÃO ESCREVEU ISSO?? e ele vem e entrega as melhores cenas de gore, trash e faz com que eu me sinta dentro de um filme de terror, torcendo pelos personagens principais e devorando as páginas para descobrir como que eles vão conseguir sair dessa loucura (ou não).

O livro começa morno, com a briga de dois irmãos sobre a herança dos pais que morreram repentinamente em um acidente de carro, e vai escalando pra cenas de agulhas sendo enfiadas em olhos, ossos quebrados, muito sangue, bonecos assassinos, amigos imaginários, exorcismos e conseguiu até mesmo me fazer chorar no final. Ele pegou meus elementos favoritos do terror e conseguiu colocar todos em um livro que entregou TUDO e mais um pouco. Me apeguei muito nessa história e não poderia imaginar ela sendo construída de forma diferente. ?

Milhões de estrelas pra esse livro. Meu primeiro favorito de 2023! E mal posso esperar para as próximas obras que vão sair da cabecinha genial do Grady (nunca levem essa lenda no psiquiatra) ????????

Yara Andrade 09/03/2023

How to Sell a Haunted House é a primeira leitura 5 estrelas do ano! Me emocionei, dei risada e fiquei com medo, uma leitura muito divertida cheia de bonecos assassinos, cachorro imaginário e muito drama familiar. E O GORE? ADOREI. Tudo na medida certa para mim, possivelmente um favorito do ano. É o segundo livro do Grady Hendrix que eu leio e sigo cativada por suas histórias. Ansiosa para ler os outros livros do autor.

Rê Lima 30/07/2023

É meio Anabelle? É. Só que com marionete, não com boneca. De qualquer forma a ideia de ter esses objetos em casa já me deixa meio grilada, como item de coleção então, Socorro!
Gostei do livro!

Renata.Oliveira 02/06/2024

O livro não me prendeu, achei os personagens chatos e o enredo do "terror" entediante.

O "vilão" foi constituído de forma que suas ações no começo e no final do livro não foram condizentes e no fim ficou parecendo que tudo o que a protagonista passou foi em vão.

Algumas coisas foram muito apressadas e pareceu que só entraram na narrativa pra encher o número de páginas.

Enfim, não fez meu tipo de suspense. Talvez em formato de filme ficasse melhor

zabela 30/12/2023

Adorei esse livro!

dá pra perceber bastante influência de stephen king na leitura, não tanto na forma de escrita, mas sim na forma de construir a história e o terror. e que história prazerosa, me diverti bastante com o pupkin - realmente, foi bem interessante trazer essa ideia de um boneco de ventríloquo assombrado, principalmente por ele "entrar na mente" de quem estiver controlando-o.

em paralelo, adorei o drama familiar criado pelo autor, é uma narrativa que complementa bastante o terror criado pelos bonecos, mostrando bem que as ambas coisas estão relacionadas.

é um autor que com certeza vou atrás de outras leituras.