Kim Jiyoung, nascida em 1982

Kim Jiyoung, nascida em 1982 Cho Nam-Joo




Resenhas - Kim Jiyoung, nascida em 1982


1885 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Mariah__lice_ 07/06/2024

Ditadura feminista, tá ok?!
Os únicos problemas desse livro são 2:
1- se vc é mulher lendo, seu ódio aumenta e se vc é como eu e lê para dormir, esse livro te dará insônia de tanto ódio.
2- ele é muito pequeno, eu pisquei e já tinha acabado. Queria mais motivos pra odiar homens.
De resto, o livro é incrível, principalmente se vc quer conhecer outras vozes femininas que sofrem com o misoginia atual ( ótimo pra sair da bolha ocidental )
comentários(0)comente



Raissa.Albuquerque 07/06/2024

Cruel e real
Você começa esse livro achando que vai ler uma história sobre a vida de uma mulher da coreia do sul que nasceu na decada de 80 e quando começa a ler ve que você está lendo um livro que poderia ser da sua história ou da sua mãe, vizinha ou amiga.
História extremamente necessária e extremamente cruel e real, não mudaria nem uma palavra sobre o que foi retratado.
comentários(0)comente



Laura_Leoh 06/06/2024

O tipo de leitura que você já inicia sabendo que vai ser "pesada" e ainda assim o tapa da realidade vem.

Impossível ler e não reconhecer ao menos uma situação que eu já passei ou qualquer outra mulher. Além disso o desfecho dele fecha a leitura com chave de ouro.
comentários(0)comente



Miya 06/06/2024

Um livro comum, com uma personagem comum
O livro é sobre Kim Jiyoung, uma mulher coreana comum. Seu nome é um dos mais comuns entre as meninas coreanas, seu rosto é oculto pelo seu nome, sua personalidade não se destaca e a sua identidade é pouco tratada.

Kim Jiyoung não é diferente das outras mulheres. A sua história é uma historia sobre todas as mulheres coreanas. Sua existência personifica a existência de sua mãe, de sua sogra, de sua avó, de suas amigas próximas. E, com ela, personifica as violências silenciosas que uma mulher sofre durante a vida.

O extraordinário desse livro é que ele não apresenta uma história extrema: Jiyoung não é vítima de violência doméstica ou sexual direta, nem sofre com um relacionamento abusivo. Apesar desse tipo de extremismo ser também comum na vida de nós mulheres, não é exatamente isso o que o livro quer mostrar.

Existem, sim, essas violências. Mas elas só existem porque há muitas outras, sutis e banalizadas, que tornam a vivência feminina muito difícil: mesmo com um marido bom e compreensivo, mesmo com uma família com bons recursos financeiros, mesmo com uma vida sem muito altos ou baixos.

Esse livro foca nos absurdos do dia a dia. Nas ofensas, nos silenciamentos, no isolamento, nas oportunidades usurpadas, nos sacrifícios constantes.

Não é uma vivência que alcança completamente o que é ser mulher no Brasil, mas chega a alcançar em certos pontos. A cobrança, o perfeccionismo, os sacrifícios pela família e pela manutenção doméstica, as desigualdades na carreira e a busca incessante por um equilíbrio entre pessoal e profissional que não existe são experiências universais, muito bem tratadas nesse livro, de forma curta e direta.
comentários(0)comente



laurasdiary 05/06/2024

Kim Jiyoung, nascida em 1982
Achei um livro leve e rápido de ler. É uma leitura legal, e mostra a realidade de muitíssimas mulheres ao redor do mundo, principalmente Coreia. Gostei muito da parte final e sua estrutura e como se conecta com o resto da história. Muito bom o livro !
lyligrr 05/06/2024minha estante
Demos a mesma nota pq somos a mesma pessoa!


laurasdiary 05/06/2024minha estante
literalmente a mesma pessoa


laurasdiary 05/06/2024minha estante
2º livro do clubinho ! ???




Gisele280 05/06/2024

Inquietante
Leitura rapidinha porém, nada leve. O cenário da misógina não era tão claro para mim, é revoltante e angustiante todo cenário vivenciado pela personagem. Achei o final meio abrupto, não sei, como se tivesse faltando algo. No mais, recomendo sim a leitura e a experiência foi muito agradável.
comentários(0)comente



Dalvanir1 04/06/2024

Machismo e Misoginia retratados em Nascida em 1982
Esse livro estava na minha lista a muito tempo. Comecei a ler e terminei num único dia. Acho que uma trilha sonora perfeita poderia ser "What I Was Made For?" De Billie Eilish. Infelizmente a vida da protagonista não é só ficção. É mais um retrato do que milhares de mulheres sofrem todos os dias. Pressionadas desce cedo sobre como se comportar, com quem se casar, e quantos filhos precisam ter. Pressionadas a abandonar emprego pra cuidar de uma família que nem sabem se querem. Assediadas todos os dias em metrôs, ônibus e táxis. Sem direitos trabalhistas porque são "mulheres difíceis." Tendo que concorrer a vagas de trabalho com homens sabendo que não vão vencer. E cuidado pra não sorrir para aquele cara sendo apenas simpática porquê opa! Você tá dando encima dele. Muitos homens são nojentos e isso não é culpa nossa. E o Machismo e a Misoginia esbofetam a cara, mastiga e cospe a mulher. Em uma sociedade que somos vistas como nada não é apenas certo continuar lutando. Mas é NECESSÁRIO.
comentários(0)comente



Samaraat 03/06/2024

Gostei muito desse livro, o começo realmente foi bem interessante, mas já pro final achei q a narrativa ficou meio cansativa e repetitiva.
comentários(0)comente



Sandrielle2 03/06/2024

"A partir do momento em que colocamos preço em algo, alguém tem de pagar."
Definitivamente este foi o melhor livro do ano, como explicar a sensação de ler este livro, retratando a vida de uma mulher que vive em um país extremamente desigual, ao mesmo tempo que isto reflete na vida de outras mulheres que moram em países distantes. Este foi meu primeiro livro de literatura coreana, que mudou totalmente minha visão sobre esse país que até então é muito romantizando pelas pessoas aqui no Brasil, pelos seus doramas que mostra o cara perfeito, romântico e protetor, porém isso é uma ilusão, o homem coreano é misógino, não só na Coreia do Sul, mas em outros países também, só estou abordando o assunto de que romantizamos muito a Coreia, porém a realidade lá é muito semelhante a daqui, podendo ser bem pior. Uma realidade horrível, o livro mostra claramente como é o machismo estrutural, que achamos um absurdo, porém nunca falamos nada sobre, por medo de sermos julgadas e chamadas de feministas que não raspam os pelos. No livro é mostrado que a personagem pensa muito sobre as situações, só que ela nunca fala nada justamente por medo de ser julgada. Durante alguns pontos da leitura, como mulher me identifiquei com as situações ocorridas na vida da personagem. Uma reflexão que o livro traz é que a mulher durante a maternidade tem que abrir mão do trabalho e de todos os seus objetivos, enquanto o homem não abre mão de praticamente nada, o peso fica todo em cima das mulheres, desde o parto até a criação do filho. Enfim, apesar de ter sido uma leitura curta que mostra apenas a vida comum de uma mulher comum, o livro de "ficção" é uma leitura que nos faz questionar sobre a forma como estamos inseridas na sociedade, não é apenas a vida de Jiyoung, é a vida de várias mulheres e toda mulher deveria ler este livro. Parabéns à autora pelo o ótimo trabalho, espero ler mais livros bons como este.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nikki Vargas 02/06/2024

A Perpetuação do Ciclo na Vida da Mulher
Ao ler o livro que narra a trajetória de vida de Jiyoung, é evidente a discrepância de gêneros em relação à maternidade e os impactos profundos na vida das mulheres. O texto revela como a decisão de ter ou não filhos, mesmo sendo um sonho ou uma escolha da mulher, inevitavelmente recai sobre ela como uma responsabilidade exclusiva.

Além disso, é perceptível a influência dessa escolha na vida profissional da mulher, criando um ciclo vicioso que afeta sua saúde mental, especialmente na ausência de apoio na criação dos filhos. A infância da protagonista exemplifica a cultura coreana, que valoriza mais os homens, e como essa valorização se reflete nas abdicações que sua mãe fez. Jiyoung e sua irmã, por sua vez, sentem na pele essas renúncias ao longo da vida adulta, muitas vezes realizando as vontades de seus pais.

Um aspecto marcante do livro é a discussão sobre o trabalho doméstico, que é invisível, excludente, exaustivo e não remunerado. Embora essencial, esse trabalho é desvalorizado e tratado como obrigação exclusiva da mulher, quando, na realidade, deveria ser uma responsabilidade compartilhada, pois todos utilizam os espaços comuns da casa. O livro apresenta diversas camadas que permitem inúmeras observações e reflexões relevantes sobre o papel da mulher na sociedade.

Nessa parte eu consegui fazer um paralelo com outra leitura sobre o trabalho doméstico, [[O ponto zero da revolução. Trabalho Doméstico, Reprodução e Luta Feminista]] do quanto o capitalismo necessita do trabalho não remunerado das mulheres para acumular valor e continuar existindo ― à custa da natureza e das comunidades.

Uma frase que me fez logo linkar com esse livro da [[Silvia Federici]] foi justamente esta:

> **"Cada área teve seus avanços tecnológicos e se desenvolveu de modo a reduzir o trabalho físico exigido, mas as pessoas relutam em admitir que isso também se aplica às tarefas domésticas."**


>**"...ninguém tentava calcular seu valor monetário. Provavelmente porque a partir do momento em que colocamos preço em algo, alguém tem de pagar."**

Quando chegamos ao final da leitura, vemos como o ciclo se perpetua no meio feminino. Uma das colegas de trabalho do médico que cuida da protagonista segue pelo mesmo caminho ao pedir demissão para se focar 100% na família e na criação do seu futuro filho.

O livro apresenta diversas camadas que permitem inúmeras observações e reflexões pertinentes sobre o papel da mulher na sociedade.



comentários(0)comente



lyligrr 02/06/2024

Realidade de >todas<
Bom, esse livro trata de uma forma inteligentíssima a desigualdade de gênero e as dificuldades das mulheres de todos os âmbitos e fases da vida, com dados reais (!) da Coreia do Sul.

É um livro que conta a historia de Jiyoung, da sua infância até tornar-se mãe, sem grandes reviravoltas. Mas apenas a narração da vida dela foi suficiente para prender minha atenção e devorar esse livro em 1 dia.

Entretanto? senti que muito do ?peso? de ser uma mulher e não conseguir se emparelhar aos homens se da pela maternidade. A autora deu a entender que essa ESCOLHA é o eterno fardo da mulher, o que muito discordo. Assim justifico minhas 3,5 ??.
comentários(0)comente



Mayra 01/06/2024

Apenas leiam esse livro!
Um livro escrito por uma mulher para mulheres. Só mulheres conseguiriam entender cada palavra escrita aqui, só mulheres seriam capazes de sentir o impacto desse livro. Mas em contra partida, seria interessante se homens lessem este livro pra entender como a vida é mais complicada para mulheres. Adorei a forma como a autora trouxe a tona o debate de desigualdade de gênero, de uma maneira bem realista e impactante. Um livro muito bom, com a leitura muito fluída que faz com que você não consiga parar de ler. Acho que este livro me apareceu no momento certo, me fez refletir sobre algumas coisas da minha vida e mudou minha percepção em relação a vida como um todo. O final é bem condizente com a história mesmo, afinal o livro trata de algo enraizado em nossa sociedade e o final deixou isso muito claro. Este livro se tornou um dos meus favoritos da vida, e eu espero que Jiyoung encontre seu conforto.
Já estou com saudades do livro kkkk li muito rápido. Sem dúvidas é um daqueles que eu gostaria de esquecer só pra ter a oportunidade de ler como se fosse a primeira vez novamente!
comentários(0)comente



bruna 01/06/2024

Sinto que coloquei muita expectativa no livro e não foi exatamente o que eu esperava. É um bom livro, mas teve momentos em que tive preguiça de ler. Estava esperando um desenvolvimento maior da parte da personificação da Jiyoung mas a história se concentrou mais nas questões de desigualdade.
comentários(0)comente



rafa 31/05/2024

Kim Jiyoung é todas as mulheres.
Que livro marcante! falar sobre a desigualdade de gênero é um assunto delicado e muitos nem tratam da forma correta. amei como o livro aborda esse conhecimento juntamente com notícias que comprovam o que acontecia. a luta pela conquista dos direitos das mulheres e a inserção no mercado de trabalho e sua respectiva liberdade é retratada de uma forma muito objetiva e consciente em todo o livro. sendo mulher, senti na pele tudo o que kim jiyoung já pôde sentir.
comentários(0)comente



1885 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR