Mariana 06/05/2024
Um experiência agridoce
Eu amo essa saga, lembro ler o primeiro e me apaixonar pela história e suas reviravoltas, mas desde a metade do segundo senti que algo estranho estava acontecendo, o que ficou claro nesse livro.
Honestamente, me sinto uma velha de porta de quartel, mas a necessidade da autora de enfiar cenas de sexo na obra é algo tão desnecessário. E não estou dizendo que não deva ter, mas a frequência é enorme quando tem uma história mega interessante se desenrolando e eu quero saber mais sobre.
Agora vamos falar do Kieran? Qual o propósito do personagem? Ser o número 3 do relacionamento? Ele não tem individualidade e tudo que ele faz sempre gira ao redor do Casteel e da Poppy. A mulher que ele amava morreu, a mulher que ele estava ficando foi assassinada. A aproximação dele e da Poppy no segundo livro até foi engraçada, mas deixou de ser engraçada aqui, com o mesmo trocadilho de sempre "tenho uma pergunta" "é claro que tem" pensando seriamente em fazer um drink game disso, com certeza vou entrar em coma alcoolico.
O que me incomodou em geral foram personagens com potencial serem resumidos apenas a Poppy, como o Casteel, ele só se importa com a Poppy, só ama a Poppy, nada é mais sagrado do que a Poppy, ameaça o próprio pai e mãe, e parece que está em um constante estado de cio. E mais, o cara morre de ciúmes do Emil, o pobre não pode nem olhar para a Poppy, mas a Poppy ficar olhando o Kieran transando e toda hora trazer o assunto da união tá tudo bem????? NÃO FAZ SENTIDO!
Eu espero realmente que a autora encontre o rumo no quarto livro, porque o final foi ótimo, toda a revelação que aconteceu, a aparição da corte de sangue, enfim, tudo incrível. Realmente é uma história que me interessa e muito boa, mas infelizmente peca e irrita em tópicos que não deveriam.
(Queria dar 2,5 estrelas, mas não dá)