spoiler visualizarNogueira 04/06/2024
Família de verdade não está na árvore genealógica.
Ao finalizar o primeiro livro da envolvente história de amor e superação da personagem Lily, fiquei ansiosa para ver como seria a continuação dessa história, apesar de ouvir algumas críticas, falando que esta continuação não foi tão magnífica como foi o livro "É Assim que Acaba". Mas gosto de ir buscar minhas próprias conclusões, então não foi diferente agora.
O primeiro foi, sem dúvida, surreal, como a própria personagem falou. Não é fácil sair de uma relação abusiva, ainda mais com filho, e se este for pequeno, já se torna mais complicado. Então, o que dizer quando se tem um recém-nascido?
"... às vezes, as decisões mais difíceis que a pessoa toma costumam levar aos melhores resultados."
"Toda pessoa que já deixou um cônjuge manipulador e abusivo e conseguiu se manter longe dele merece uma medalha, uma estátua, um filme de super-herói..."
De fato, Lily foi uma heroína e a chegada de sua filha foi seu ponto de coragem para se livrar do relacionamento tóxico.
"Nada do que você fez e nada do que você poderia fazer justifica um homem pôr as mãos em você com raiva..."
Assim sendo, este livro superou sim minhas expectativas, pois ver que não só Lily conseguiu sua superação e seu final feliz, mas Atlas também. Realmente, Atlas merecia ter o seu final feliz. Poxa, que exemplo maravilhoso de superação de vida, com pouquíssimas perspectivas, devido à sua infância e adolescência conturbadas por uma mãe nada maternal. Não vou julgá-la, pois só uma mãe solo sabe das dificuldades que a vida lhe proporciona para que se tenha uma vida de qualidade com o filho. Consequentemente, ela teve a oportunidade de mudar isso quando Atlas lhe propôs participar da vida de Josh. Mesmo assim, ela não compareceu aos encontros combinados por ele. Então, deixando ela de lado, que realmente não merece, e sim falar da admiração que Atlas me causou. Apesar de passar por tudo que passou, ele nunca perdeu sua humildade e sua essência.
"pois nem ter o pior passado do mundo justifica alguém agredir a pessoa que deveria proteger."
Portanto, Josh, é isso mesmo: "É assim que começa". Família é aquela que nos faz sentir amados e protegidos, não a árvore genealógica. Não tenhamos medo de começar e recomeçar quantas vezes forem necessárias.
Desse modo, a chegada de uma criança em nossa vida pode sim ser o "É assim que acaba" com os abusos de um relacionamento tóxico, e a família que reconstruímos pode sim ser o ?É assim que começa" nossa árvore genealógica.