spoiler visualizarAlessandra 17/11/2023
Arrebatador
Este livro mexeu comigo de tantas formas que foi difícil sentar-se para fazer uma resenha sobre ele.
Preciso confessar que não gostei tanto dos primeiros 2 livros e que demorei muito a pegar esse terceiro. Levei quase 20 dias de leitura e acho que isso que fez toda diferença nos sentimentos. Eu degustei a história pouco a pouca e ela foi aflorando todos os meus sentidos.
Vamos por partes:
1- Eu amei o Sieh e acho que isso fez toda a diferença, me apaixonei por ele no livro 01 e o amor só aumentou nesse livro. Que personagem lindo, complexo e completo. Acompanhar a trajetória dele foi incrível, desde o momento que ele deixa de ser Deus, vira mortal e começa a envelhecer. Sieh se entregou ao autoconhecimento, procurou entender quem era ele, se permitiu a ter todas as sensações dos mortais, amou verdadeiramente, apaixonou-se, ficou raiva, perdoou e encontrou com todas as pessoas que foram importantes em sua vida. Uma jornada sensacional, de muito amor e coragem para enfrentar a morte.
2- Achei lindo o amor incondicional de Deka e Sieh, vibrei por cada momentos dos dois juntos, as cebas de amor, de cuidado e carinho, morri de amores por Deka esperar 10 anos pelo seu grande amor e entendê-lo como ninguém, de cuidar dele em todas as etapas até o envelhecimento. De morrer por ele e ficarem juntos por toda eternidade. Que final foi essa minha gente?
3- A reconciliação dos Deuses somente por Sieh foi de arrepiar, o diálogo com Naha, com Yenie e o mais lindo de todos com Brilhante. Chorei em todos eles. Diálogos sensíveis, verdadeiros e validos por tudo que viveram, O perdão de Sieh com o pai da Luz foi lindo.
4- Os plots twists foram sensacionais, Glee ser filha de Brilhante, o auto ego de Naha, a paternidade dos gêmeos, a família Arameri entregar seu poder e o melhor de todos: Oree viva e pronta para viver com seu grande amor. O conto no final de Oree e Brilhante foi o mais emocionante, chorei do começo ao fim.
5- No decorrer da história entendi que ninguém e de ninguém , que eles vivem em um mundo fluido e que os deuses precisam se conectar para serem um só e que a maior conexão deles sempre foi e será o Sieh.