Infocracia

Infocracia Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Infocracia


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Luis Felipe S. Correa 04/06/2024

Poucas páginas, grandes impactos
112 páginas e eu levei quase duas semas para ler, não por falta de tempo ou preguiça, mas pelo fato de o livro te dar pancadas gigantes sobre a vida moderna. Então eu lia algumas páginas e precisava de um dia ou dois para assimilar o conteúdo. São incriveis as comparações entre o panoptismo de foucault em um contexto de biopolítica e o panoptismo do regime de informação e psicopolítica. Uma aula gigante e conteúdo para uma vida. Já encomendei mais livros do autor. Preciso ler todos.
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Rafa 15/05/2024

LEITURA EXTREMAMENTE NECESSÁRIA!
Uma leitura crítica e esclarecedora.
Compreender a complexidade da realidade atual é difícil, ainda mais somando-se ao dinamismo tecnológico-digital no qual estamos inseridos!

Byung-Chul Han fez uma obra densa, que coloca o dedo na ferida social, mas em 112 páginas, a leitura flui muito bem, mesmo não sendo aparentemente uma leitura fácil, pois exige além da leitura, uma real reflexão.

Resumo:
Vivemos em uma sociedade dinâmica, inseridos em uma época denominada de multirreferencial, completamente submersa dentro de uma densidade tecnológica que atinge nossa rotina do dia a dia, em todas suas estâncias, passando por nossas cases, passando pelos nossos deslocamentos urbanos e chegando até mesmo nos nossos empregos. Essa tecnologia, é alimentada por dados. Ou seja, constantemente somos “bombardeados” por uma enxurrada de dados diversificados e volumosos.

O capítulo 1 do livro “Infografia”, escrito pelo aclamado filósofo Byung-Chul Han, trata justamente dessa mudança de paradigma social, onde “em oposição ao regime disciplinar, não são corpos e energias que são explorados, mas informações e dados”.

A vigilância desse regime, está pautada sobre a geração de novos dados, na qual alimentamos através de inputs em nossas redes sociais ou aplicativos de utilização frequente, tais como: bancos, mídias audiovisuais, lazer e entre outros. Essa “comunicação”, faz com que fiquemos mais presentes digitalmente, porém mais isolados socialmente, conforme o autor afirma: “A visibilidade é, então, produzida de toda outra maneira, não pelo isolamento, mas pela conexão.”

Diferentemente dos regimes disciplinares retrógrados, no regime de informação, não somos coagidos  ou forçados para agir conforme a exigência de alguma demanda externa, mas nós mesmos nos submetemos voluntariamente às condições desse regime tecnológico, onde nos fazemos transparentes e visíveis.

Esse regime está intimamente relacionado com nossas atividades mais básicas e usuais da nossa: “A dominação do regime de informação é ocultada, na medida em que se funde completamente com o cotidiano”, por isso que em muitas ocasiões não percebemos o quão inseridos estamos nessa nova realidade.

O Big Data, a Quarta Revolução Industrial, a Internet das Coisas (IoT), as Inteligências Artificiais (IA), toda essas frentes do regime da informação possui no cerne analisar padrões conhecidos, para que os próximos passos possam ser elaborados de modo preditivo, pautados em dados, onde as relações e interações serão automatizadas via algoritmos.
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Lulu 07/05/2024

O regime da informação
Os livros do Han não são simples de ler, mas trazem reflexões sempre muito interessantes sobre questões atuais.
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Maria.anamariaprof 30/04/2024

Um excelente livro..
Diferentemente de 'Sociedade do cansaço', esse livro é realmente bom. A escrita é fluída e os pensamentos bem articulados. As temáticas são atuais e as reflexões são necessárias para nós que vivemos nessa sociedade cruel e digital.
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Killer.Queen 29/04/2024

Mudou toda minha percepção e abriu meus horizontes
Eu não acreditava nessa história de "Livros que todos devem ler" até o momento em que li esse livro. Extremamente necessário para entender os efeitos do capitalismo informacional, e principalmente a nossa realidade, a chamada Era da Informação, uma era pós-factualidade em que a verdade deixou de existir. Eu acho que terei que reler esse livro pelos menos mais 2 vezes para absorver de fato o texto que li, tamanha a obesidade de informação de texto.
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AndrA65 12/04/2024

Infocracia
Na infocracia, a democracia e a verdade são substituídas pela informação. Porém, a informação carece de um atributo narrativo. O atributo narrativo da verdade promove Orientação à factualidade, ou seja, ela exibe os fatos ao mesmo tempo que exibe o discurso decorrente da narração. A informação, ou melhor, a guerra de informação, produz uma desorientação contínua ao tratar a verdade como decorrente de uma expressão puramente numérica e virtual. Essa "verdade" é controlada pela big data, que utiliza suas técnicas psicométricas e seus dados para captar perfis de consumidores, resultando na expansão do do seu capital e do seu poder. O antídoto para a infocracia é a coragem de verdade, a parrhesia. A sustentação da democracia se dá pela vontade incessante de se proferir a verdade.
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Deskvice 30/03/2024

Democracia ou infocracia?
Um livro de suma importância para atualidade. Explora a infocracia e a digitalização da nova era, da contemporaneidade, e como esse mundo digital de nova era afeta a democracia e o discurso. Sem medo, Byung fala como a sociedade é persuadida pelo desejo de liberdade, acreditando ser livre, só porque o meio de dominação não é mais a agressão. Acreditam ser livres por conseguirem consumir o que querem e falar sobre o que querem, quando justamente essas informações, a informação é o novo modo de dominação. É criado corpos dóceis para serem modelados e consumirem e se comportarem como o mundo infocratico deseja que seja. Não so perdendo sua autenticidade como perdendo o livre arbítrio do discurso democrático. A dominação só vem disfarçada de um novo jeito, um jeitinho mais confortável.

Ser humano! Ser humano? Quem foi que criou tal qual ser humano, será que foi quem? Ser humano.
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Cristiano 28/03/2024

Confuso
A leitura é confusa e, por vezes, faz com que o leitor se perca na informação que o autor deseja passar. Possui fatos interessantes, mas estes poderiam ser relatados de forma mais clara.
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Thais 13/03/2024

Leiam byung chul han
Um filósofo dos nossos tempos pra nós explicar o que já intuímos e até o que nem imaginávamos. Leituras sempre enriquecedoras!
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Felipe1503 12/02/2024

Muito bom
Para quem busca entender a sociedade pos moderna e o impacto do meio digital em nossas vidas, esse livro é o seu ponto de partida
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William 11/02/2024

Um livro que recomendo a todos, principalmente aqueles que vivem numa bolha de informações.
Em um período que tudo se resumo em dados onde o ser humano desaparece nessas ondas de dados, precisamos aprender novamente a nossa capacidade de dialogar, de compreender a posição do outro, a conquistar a nossa identidade, para que possamos viver de forma digna e respeitosa com os demais. Mesmo sendo um livro curto é bem escrito com uma análise bem precisa e pertinente da nossa sociedade atual. Um livro que recomendo a todos, principalmente aqueles que vivem numa bolha de informações.
Julia 11/02/2024minha estante
Ja quero ler pra ontem. Essencial mesmo.




Gustavo.Martins 23/01/2024

Sociedade da informação
Byung-Chul Han é um filósofo contemporâneo muito atento para os problemas do nosso século. Nesse livro, Infocracia, ele descreve como a sociedade moderna tem perdido seus fundamentos e a democracia tem desmoronado digitalmente. O regime disciplinar foucaultiano, opressivo, não é suficiente para adestrar o ser humano na nova ordem liberal de produção e reprodução do capital, que precisa de um homem livre, ou que o pensa assim ser. O meio digital, como meio de livre circulação da informação digital, proporciona o meio de reprodução desse homem moderno, dominando seu campo cognitivo, sua gramática, sua estética, e seus desejos. Na esfera pública, o homem político foi se alterando com as mudanças dos meios de comunicação. A era livresca estimulou o debate público complexo. A televisão e o rádio criaram um ser político performático. E as mídias digitais criam memes. As redes sociais não estimulam o debate e a ação discursiva, mas antes geram informações, toneladas de informações, que inundam o feed dos usuários como estímulos, potencialmente comercializáveis, e de pequena duração. Não narram o mundo. Não tem tempo de vida. Não se estabilizam enquanto ideias duráveis. Esse é o papel da verdade, que fundamenta o mundo social, e a informação toma lugar da verdade sem ser capaz de narrar a realidade. A informação de hoje não conversa com a informação de ontem, não tem passado, futuro ou história. Só o que existe é o momento presente. As informações comandam na era da pós-verdade. Mas a democracia precisa do embate de ideias na esfera pública para sobreviver, precisa do compromisso com a verdade. Na pós-verdade não se é possível existir verdadeira democracia, só sobra o governo da informação, a infocracia.
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MaurAcio.Garrido 20/01/2024

A verdade não tem mais validade
Byung sendo sempre mto interessante.

Aqui ele joga um poder de argumentação sobre verdade, realidade e fake news, de maneira bem clara, ao menos, na minha interpretação.

Eu temo pela nossa sociedade que está hoje colapsando por conta de guerra de narrativas, onde a verdade não tem valor. É um show de discursos rasos, sem conteúdo confiável, que só procura ganância e poder.

Não precisamos mais de fatos para viver quando as mentiras são mais saborosas. Só que se alimentar com base nesta dieta, morreremos de inanição.

Nusssss eu tento parecer enigmático e inteligente, mas é só fingimento mesmo...
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