Resenhas - Spare

isadmaia 21/01/2023

compreendo esse menino ser todo problemático porém pqp o homem não sabe assumir um b.o e acha que Deus e o mundo são culpados da desgraça dele
nota: dó

Julihma 21/01/2023

Nada que uma terapia não resolva.Será?
Trechos desnecessários sobre a guerra
Floreamentos
E muitas consultas ao Google.
Só serviu pra detestar mais a família Real em seu todo,incluindo o Harry.Que em muitas passagens não passa de um homem infantil, mimado,numa eterna procura de uma figura materna.Ah e a cereja do bolo é que apesar de tudo o que ele passou,ele ainda defende a monarquia.O livro vale pela fofoca,mas vá vê um resumão no YouTube com as mentiras esclarecidas que é melhor.

clara 21/01/2023

????????
?and to you, reader: thank you for wanting to know my story in my words. i am so grateful to be able to share it thus far.?

Gabrielle162 20/01/2023

Fofoca divertida sobre um bando de desajustados
Se eu não me engano, existe uma cena em The Crown em que o Príncipe Philip, inrerpretado pelo Tobias Menzies, diz para a Rainha Elizabeth (papel da brilhante Olivia Colman) que, para cada membro comum e sem graça da família real, existe um muito mais interessante em contraste: o criminoso ex rei Edward para George VI, a extravagante Princesa Margaret para a Rainha Elizabeth, etc, etc.

Há algum tempo, essa lista ganhou oficialmente mais alguns membros: Harry, Megan e a onipresença de Diana são muito mais interessantes e atraentes do que a família real formada por William, Kate, Charles e Camilla.

A biografia de Harry é a prova disso, porém, (e, se tratando da família real, existem muitos poréns), também é a prova dos muitos problemas que envolvem seu autor e a instituição da qual ele faz parte.

Primeiramente, é preciso comentar que todo o livro foi obviamente escrito por um ghost writer. Mas, muito bem escrito: é uma leitura rápida, envolvente, que tem pedaços muito bonitos - ainda mais se tratando de episódios que Harry teve com a mãe, com a avó, a esposa e os filhos.

Dito isso, uma das coisas que mais me impressionou foi a incapacidade que Harry tem em admitir os próprios erros: ele tem uma desculpa para tudo. Roupa nazista em festa? Culpa do irmão e da cunhada. Festança em Las Vegas e vazamento de fotos sem roupa? Culpa das convidadas. Chega até a ser engraçado como um homem de quase 40 anos não consegue revisitar o passado e simplesmente assumir que errou sozinho.

Ele também não consegue impor suas próprias vontades ou parece ter o mínimo interesse de criar alguma autonomia e sair do controle do pai. Ele nunca se interessa em pesquisar o que pode fazer para mudar sua situação e prefere só fugir. É impossível não achar ridículo algumas histórias que ele conta aqui. Com exceção do momento da morte de Diana, Harry nunca consegue nos fazer sentir pena do pobre menino rico.

O ponto mais interessante do livro é o fato de que Harry reconhece os problemas da família real, mas não reconhece os problemas da instituição família real. Ele reclama da falta de atenção e amor nas gerações da família, reclama de como é relação com a imprensa e o público, reclama de tudo, mas nunca reconhece como a instituição da qual ele faz parte é problemática. Não reconhec em momento algum que tudo o que ele faz parte foi construído em cima de colonização, escravidão, exploração e muitas, mas muitas mortes. Não reconhece que todo o racismo que a esposa passou (e os filhos também) e ainda passa é fruto disso.
Enquanto isso não acontecer, ele será para sempre o menino rebelde que fugiu da família.

Além disso, é muito fácil perceber como Megan foi uma vítima nessa história toda, arrastada para um universo que ela não conhecia sem ensinamento algum, com um marido que não tinha ideia do que estava fazendo.

De resto, boas fofocas da família real e é muito interessante ver como a presença da Diana ainda existe naquela família e incomoda a todos. Ou incentiva, no caso de Harry.

Nathalia 16/01/2023

boa hora pra tatuar botswana na sola do pé
O jeito que eu normalmente dou nota pros livros/filmes que eu assisto é o seguinte: todo livro/filme que eu consumo começa com 2.5 e vai perdendo ou ganhando pontos de acordo com as coisas que eu gosto ou desgosto. Tô explicando isso porque eu fiquei muito dividida em dar 3 ou 2 estrelas pra esse livro.

Por um lado, eu me senti envolvida pelas questões de como ele lida (ou não) com o luto, além da interessante percepção da realidade que ele tem e a luta por um ambiente mais saudável pra família dele acima de tudo. Mas do outro… eu não gostei da escrita - achei que fica claro, como ele mesmo diz no livro, que ele não lê muito (ainda que seja muito curioso ver o número de referências a realeza que eu ainda assim tem - falou da victoria, da elizabeth I, principalmente do edward VIII por conta das semelhanças ai, e até do cromwell ele deu um jeito de falar) - , achei que faltou um editor pra falar “Harry querido, ninguém tem interesse nisso meu filho!” (a minha questão é: isso não é nem uma biografia, nem um livro de memórias e se alguém tivesse limpado um pouco a história, deixando só as histórias que realmente fazem sentidos pros pontos que ele se propõe atingir, o livro fluiria melhor).

Ai eu não sabia pra que lado eu deixava a balança pender. Teve momentos em que ele tão deliberadamente queria passar a imagem de humildade e desconstrução (que eu não duvido que ele acredite plenamente), que pra um ser humano “comum” fica até cômico. Mas principalmente a terceira parte do livro é bem consistente.

Só que ao mesmo tempo que tem tudo isso, durante todo o livro eu ficava lembrando do que ele destaca como o objetivo do livro todo: explicar o porque ele “deixou tudo pra trás” pro Charles e pro William. E ainda que ele responda a isso, sem sombra de dúvidas, outros aspectos do livro deixam claro que esse não é o ÚNICO objetivo - 1. até pelo o que ele expõe pra gente fica claro de que eles estão descobrindo maneiras de fazer dinheiro - o que não vou julgar por toda a questão de segurança que eles tem e 2. retomar a posse sobre a narrativa da vida dele. Acho que é o argumento mais fácil que fazem contra os Sussex “se eles queriam que a imprensa deixasse eles em paz porque é que eles continuam na mídia”. Mas a realidade é: não é sobre se esconder, é sobre poder contar sua própria história - e eu acho que ele tem todo o direito de fazer isso. Mas é difícil atingir esse último objetivo sem dificultar a relação com a família, querendo ou não.

Se você quer saber, tudo isso no fim parece uma grande disputa entre um cara que faz terapia e denuncia os traumas pelo o qual ele passou e um mar de gente que ainda não entrou na terapia.

Ah, pro lado negativo preciso adicionar que o papinho patriota do exército desceu com dificuldade, enquanto o drama que ele faz por conta do p!nto congelado foi uma das coisas mais engraçadas que eu li esse ano (lembrando que hoje é dia 16 de janeiro).

Natália 16/01/2023

Achei a leitura incrível! É sempre complicado avaliar biografias, livro de memórias. Mas eu gostei muito dessa, eu sinto muita verdade no Harry e depois de ler é realmente importante que a história seja contada por ele.

Ele conta tudo o que acorreu depois da morte da mãe, como o trauma de sua morte por perseguição da mídia esteve presente em toda a sua vida em diante.

Relata sua vida como parte do exército, que acabei achando pouco arrastado.

Também relata tudo o que rolou até a decisão de deixar os deveres da realeza. Como o constante assédio da mídia, em relação a sua esposa e a falta de apoio de seus familiares.

Sua jornada de altos e baixos até formar sua família e de certa forma se libertar do caos que era viver com os tabloides 24/7 inventando e aumentando situações.

Sarah Warman/ @travelholic_sarah 12/01/2023

Eu comprei o livro e o audiobook. Escutei o audiobook com a narração do próprio Príncipe e amei ele mesmo contando a história da vida dele. O livro é muito bom e forte. Vários momentos tristes desde a morte da mãe dele até os ataques sofridos pela Meghan.
Amei que ele mudou a vida em amor e para proteger a Meghan e os filhos. Que eles sejam felizes e continuem fazendo muito dinheiro e fazendo trabalhos sociais. A Mídia Britânica foi desmascarada e perde a força e credibilidade cada vez mais e isso é muito bom.
Muitas informações sobre ele e Meghan que ele corrigiu e contou a verdade. O livro é super interessante e super recomendo.
Ele doou 1.5 milhões de dólares das vendas para instituição Sentebale, que ajuda pessoas afetadas pelo HIV/AIDS. Ele tb doou 300 mil euros para Wellchild. Cada centavo gasto nesse livro valeu a pena.