Kleverson 03/06/2024
Então, esperei muito tempo pra ler o quarto livro do Clube do Livro dos Homens. O óbvio absolutamente romântico. E eu tô com uma emoção de sentimentos. Eu não sei se eu começo a falar o que eu gostei, ou começo a falar com que eu não gostei. Tô bem em dúvida. Mas vamos pra parte que eu gostei. Vai! O Vlad é um fofo. O Vlad é incrível. É muito bom ler um livro de um protagonista homem no qual ele não tem vergonha de ser quem ele é. No sentido de demonstrar os seus sentimentos. Pela Helena, pelos seus amigos. A complicidade deles é incrível. A amizade deles, a união deles. A forma que eles se tratam como família é perfeita. O Vlad, ele foi... Como eu tinha comentado anteriormente. Que o Vlad, nos outros livros, ele tem um papel muito de bobo, né? Um papel muito cômico. Com algumas piadinhas bem blé, assim. Porém, aqui você vê uma outra faceta do Vlad. Você vê um Vlad romântico, mais do que você já vê nos outros livros. Você conhece a história dele mais a fundo. E aí que tá o ponto. De todos os livros, esse, pra mim, foi o que eu menos gostei. Eu menos gostei dele. Por quê? Eu achei a história muito rasa, eu achei que... A autora, ela... Enrolou e enrolou em alguns momentos que não tinha necessidade. E daí, o ápice do livro foi as últimas páginas. No qual acontece tudo muito rápido, tudo muito imediatista. E vem o acontecimento, e enfim. Então eu achei muito, muito corrido. Porque eles demoraram. Ah, também a parte da comunicação. É algo que eu aprendi muito nos livros, é algo que eu me orgulho muito de... Estar com isso até hoje, é a parte da comunicação, né. Desde o início, o Vlad e a Helena têm aquele problema de... Ela escutou o Vlad falando uma coisa... Na verdade, a Helena escutou a mãe do pai do Vlad falando alguma coisa. Falando que, ai, você fez certo. Fazer o que sua mãe falou de casar com a Helena. E a Helena, ao ouvir isso, automaticamente deduziu que o Vlad tava casando com ela à força. Tava casando com ela porque a mãe dele pediu. E se eles tivessem sentado e conversado sobre todos esses anos que eles passaram desta forma, não teria acontecido. Então é algo que eu aprendi nos livros e eu sigo até hoje. Até no meu relacionamento é a parte do diálogo, sempre conversar. Por mais que tenha algumas coisas que você pode achar que seja banal, não é banal, é o que você tá sentindo. Então você precisa respeitar esse momento, sabe. Só que aí que entra a parte que eu não gostei. Que é exatamente sobre essa forçação de drama. Eu achei muito forçado o drama, sabe. Eu achei que... aí tem a cena que ela fica com ele, aí a cena que ela vai embora. Ele fica e vai embora. E daí ele... Ai, você quer ir embora? Então vá! Aí depois você arrepende. Aí na hora que vai falar, fala merda de novo. Sabe? Esse vai e volta, vai e volta. Eu achei muito complicado. Outra coisa também. As amigas do Vlad, lá do início, né, que meio que trata a Helena com gelo e tudo mais. Elas foram... nem se diz o que elas foram aqui. Porque na metade do livro, elas simplesmente somem. Tipo, somem. Gastar uma lista pra criar uma intriga, sabe, entre a Helene e a mãe da outra lá, a Claude, sei lá o nome da mulher. E depois que, tipo, ela resolveu ficar, acabou. Sabe, eu achei muito rasa. Rasa, rápido. É bom você ver o outro lado do personagem, ver a história do Vlad. Só que eu me senti, literalmente, sinceramente... Eu me senti frustrado, porque era um personagem que eu queria muito ver. E assim, muito, sabe, muito banal a história. A história que ele começou a escrever também, eu achei interessante. Ter um livro dentro do livro, uma outra história do Vlad escrevendo. Raso também. Porque é que tem um final, um final super confuso, do próprio livro do Vlad. Nossa, agora aqui eu vi. Enfim, é sobre isso. Gostei, gostei. Mas de todos, pra mim é o mais fraco.