O Homem Bicentenário

O Homem Bicentenário Isaac Asimov




Resenhas - O Homem Bicentenário


26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


gabriel 30/04/2024

Virou meu conto favorito
O homem bicentenário é um conto que merece a atenção de todos, ele debate muiiiitas pautas filosóficas importantes, como a liberdade e o preconceito, ele mostra um estudo foda sobre o futuro da robótica, por mais que tenha sido escrito a muito tempo atrás, a luta de Andrew para ser declarado humano é algo lindo e sonhador, e abre diversas pautas que descorri ao longo de minha leitura aqui no skoob, e isso, chorei demais e me empatizei com um robô, obrigado azimov por essa obra de arte, não só de arte mas obra intelectual e filosófica, sociológica, esse livro é um estudo! Um estudo!
comentários(0)comente



Marcus Oliver 23/04/2024

Um clássico bem conhecido
Uma novela que é uma das primeiras que brinca com a especulação mais clichê dos dias de hoje: e se um robô criasse consciência.
Acompanhamos a saga de Andrew Martin, um dos primeiros robôs que atuam nas casas das pessoas, neste caso como um mordomo.
Andrew não tem nome como todo robô padrão, mas, neste caso, uma criança dá nome a ele.
Será a partir das interações com a família Martin que Andrew desenvolve suas capacidades, sendo a primeira a artística e artesanal com madeira.
Andrew é um robô generalista, então ele vai aprendendo com os estímulos ofertados a ele e a sua consciência é despertada quase que ?do nada?.
Andrew então começa a subir nas etapas da consciência e a buscar elementos inerentes a humanidade: liberdade, direitos e a ser considerado humano.
No diálogo mais inicial que podemos fazer com a obra é ver as mudanças da sociedade e da tecnologia com o avanço de Andrew e sua consciência. Então temos uma história que busca especular como seria a jornada de um robô que adquire consciência.
Mas podemos ir por outro caminho: Andrew poderia servir de representante para qualquer grupo que já fora explorado na humanidade e que querem o mesmo que o robô: se toma consciência de si, busca liberdade, depois de direitos e por fim serem considerados humanos.
A literatura pode até dialogar com coisas que façam previsões de aspectos futuros; mas também sempre fala da humanidade em si e é possível traçar paralelos entre os elementos fantásticos e aspectos reais.
Lembre-se que essa possibilidade que trago não é uma única maneira de se pensar a leitura, porém pode ser início de mais um entre tantos diálogos que esta novela faz e continuará fazendo no futuro.
comentários(0)comente



Karol 17/04/2024

O HOMEM BICENTENÁRIO
INCRÍVEL

Minha primeira leitura do Asimov e eu achei perfeita, já amei a escrita, a história, por mais que eu só tenha lido 2 contos até agora é muito bem escrito, ambientando, o ritmo da história é bom e fluido. A evolução de Andrew é bem legal de acompanhar e ver até onde ele conseguiu chegar, sempre buscando ser livre e ser um pouco mais humano e contribuir para a sociedade.

Asimov é tão bom, e suas histórias também, que durante a leitura, a história de Andrew me lembrou de vários outros personagens que são usados e representados em animes, filmes e novelas. Muito bom, já virou favorito.
comentários(0)comente



alinedeoliva 13/04/2024

De leitura fácil e fluida, a história é cativante.
A cada avanço do Andrew em busca da sua humanidade, nos sentimos mais humanos e nos questionamos sobre o que toda essa humanidade significa. Terminei o livro em lágrimas!
comentários(0)comente



Cauê 08/04/2024

Uma Luta de 200 Anos.
O Homem Bicentenário é um livro publicado por Isaac Asimov que explora de forma perfeita e emocionante o embate pela liberdade de um robô doméstico.

Ok, só esse primeiro parágrafo te convence perfeitamente do por que você deve ler esse livro correto? Claro, amamos o já falecido Robert William e nos lembramos com exatidão de sua excelente atuação no filme que adapta e modifica alguns elementos dl filme, e logo nos interessamos por ler o material fonte. Mas por que discutir acerca da liberdade? Somos livres!!! Somos né?

A liberdade é um assunto antigo, ditado pelos existencialistas franceses, é a capacidade de exercer o que for de sua vontade para se tornar justamente um eterno ser em transformação (para-si) e não um ser interrompido e conformado (em-si). Asimov, demonstra domínio e fascínio ao expor seu robô Andrew, em um período de 200 anos a uma constante catarse acerca de seus direitos em quanto robô.

O Livro apresenta boa escrita, uma escrita que utiliza-se sim de terminologia científica, mas sem muitos elementos que podem prejudicar a experiência. A discussão se desenvolve através de experiências vividas pelo mesmo, em um tempo encurtado (propositalmente acredito eu) que somente é exposto por detalhes de etarismo (idade dos humanos) divididos em pequenos capítulos.

Neste livro o tempo passado é de 200 anos, mas assim como a relatividade, as coisas ocorrem em tempos completamente diferentes.

Recomendo MUITO a literatura do mesmo, até para quem nunca leu Asimov, é uma leitura deliciosa.
comentários(0)comente



Andurin, o calvo 31/03/2024

Um conto sobre a busca pela humanidade
É uma obra individual dentro do universo dos robôs mas certamente pode ser considerada uma das melhores do autor. Ela descreve com paixão o espírito dos robôs de Asimov, com sua mescla entre emoções humanas e racionalidade computacional.
comentários(0)comente



Cica 26/03/2024

Amei a história e me senti emocionada no final. Comprei o Box da Aleph e as capas são lindas, os dois contos são muito legais, mas esse foi o meu preferido.
comentários(0)comente



Leo 26/02/2024

Embora seja a ficção sobre um robô, existe um claro manifesto sobre a tolerância. É uma obra que parece leve, mas a densidade fica clara pelo nível de tensão constante durante a leitura.
Vale cada minuto.
comentários(0)comente



Clarissa 25/02/2024

Que conto tocante, além de bem conduzido. São tantas reflexões pra se fazer sobre o sentido da vida e sobre o que torna um ser humano, que eu gostaria que fosse um romance, pra debater mais a fundo certos aspectos da existencia humana. Sem dúvidas, Andrew viverá para sempre no meu imaginário.
comentários(0)comente



mafê 21/02/2024

O que é um ser humano?
Ao longo deste livro, me peguei lembrando de uma aula de filosofia onde discutíamos Platão e, ao termos sido pedidos para descrevermos um cachorro, não conseguíamos chegar à uma conclusão exata porque, a cada característica dada, nos era rebatida um cachorro que não possuía tal característica, como uma das quatro patas ou as orelhas.
Andrew quer ser homem.
Mas Andrew possui olhos, pés, cabelo e senso crítico... Como pode Andrew não ser homem?
Andrew nasceu robô.
O que caracteriza um humano para além de suas características físicas que Andrew não o tenha feito? O que lhe falta para que possa ser homem?
Muitas são as reflexões que me peguei fazendo ao longo deste livro. Até onde você vai para que o outro te veja e respeite como você é? O quão a decisão do outro te impede de viver?
A arte faz um humano? Música? Ciência? Morte?
Andrew nasceu robô e sacrificou sua existência para que fosse feito humano.
Muito mais que por uma causa, Andrew se permitiu morrer para que, enfim, pudesse ser humano.
comentários(0)comente



Chelsea.Archer 12/02/2024

Asimov é Asimov
Oieee
Hoje terminei a leitura de O Homem Bicentenário de Isaac Asimov.

O livro é bem curtinho, mas detém tantas reflexões como só o Bom Doutor poderia nos trazer.

A evolução de Andrew enquanto robô e suas interações com os humanos de sua convivência. As criações que ele desenvolveu e tudo que ele fez na sua busca de se ?humanizar?, nos fazem pensar em como somos únicos nesse planeta.

Quanta reflexão podemos tirar dessa história!

Um livro que realmente reafirmou a genialidade do autor. Super recomendo.
Giovanni89 19/03/2024minha estante
Vou ler esse conto na coletânea "nós, robos". Imagino que a tradução seja diferente.


Chelsea.Archer 20/03/2024minha estante
Deve ter discrepâncias leves. Mas a essência é a mesma: puro suco de sci-fi do Bom Doutor.




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Malle 01/02/2024

Eu desejo ser livre
O Homem Bicentenário é um daqueles livros que te fazem pensar, e pensar muito.

Narrado em tercera pessoa, acompanhamos resumidamente a experiência de transformação e revolução de Andrew Martin, um indivíduo a princípio caracterizado como um robô que, por razões de seu desenvolvimento neural, se aproxima cada vez mais do cerne do que é ser humano. Andrew começa sua vida a serviço da família Martin, aqueles cujo impacto reverbera por décadas em sua existência; são eles que lhe dão seu nome, que lhe dão sua primeira conta bancária e que estão lá pela sua primeira batalha legal.

Seu relacionamento com a família e, posteriormente, com outros que o rodeam ? apesar que Andrew nunca é próximo de alguém, como é da família Martin ? é reinado pelas Três Leis da Robótica, leis que buscam proteger primeiramente a Humanidade, e em segundo lugar, o robô. Asimov escreve com maestria como cada ação de Andrew é uma insurreição para com as Leis, e é maravilhoso acompanhar cada decisão de tomar providências para ser cada vez mais comparado como humano, até que de fato lute para se tornar um.

Andrew é, por vezes, mais "humano" que as outras pessoas de sua vida, mas sem perder a racionalização comum aos robôs independentes. Ele é um personagem cuja vontade e luta provém diretamente do Ser, e na inevitabilidade de sentir: ele gosta, ele pensa, ele sofre, ele enraivece. Cada obstáculo é superado com sua perseverança e não podemos deixar de torcer para que ele vença.

Talvez o único ponto negativo é que, por ser um conto, não vemos muito além ser desenvolvido além da vontade de Andrew ser humano. Tudo acontece no decorrer de dois séculos, portanto vemos somente os pontos principais da trama. Outros personagens, enquanto que permanecem na memória do protagonista, não são explorados, mas não incomoda por não ser este o propósito da história.

Um conto gostoso e fácil de ler, e altamente indicado.
comentários(0)comente



Regis 01/02/2024

O que nos torna humanos?
O Homem Bicentenário e Outras Histórias é o nome da antologia onde a novela O Homem Bicentenário, de Isaac Asimov, foi publicado pela primeira vez em 1976.
O protagonista é Andrew Martin, um androide inteligente e dotado de criatividade, que clama por liberdade e almeja se tornar humano.

Eu já tinha um grande apego emocional por essa história desde que assisti a adaptação para o cinema, mas foi maravilhoso conhecer a obra original escrita pelo grande escritor de ficção científica que é Asimov. Ele consegue com suas histórias suscitar reflexões profundas nos fazendo refletir sobre o que realmente define a condição humana. Andrew é um robô criado para o trabalho doméstico que começa a demonstrar traços de individualidade, criatividade e emoções mostrando que a humanidade não é definida apenas pela biologia e que, talvez, também não seja um direito restrito apenas ao ser humano.
O que nos torna humanos? É a capacidade de raciocinar e sentir? O que nos faz humanos é um questionamento constante em filmes, livros e séries de ficção cientifica e é uma premissa que sempre consegue mexer muito comigo.

Andrew é um robô que luta pelo direito de "morrer", o direito de fazer parte de um ciclo biológico: onde ele viverá, contribuirá para a sociedade e poderá ser consumido pelo tempo como qualquer outro ser.
A busca de Andrew, pela liberdade, também traça paralelos claros com a luta de homens e mulheres ao longo de toda existência humana pelo direito de existir e não serem considerados inferiores, traça paralelos com a luta de homens e mulheres pelo direito de não serem escravizados e serem tratados como iguais pela sociedade. E essa é uma característica da história que a torna tão marcante e maravilhosa aos meus olhos.

Esse é um livro que vale muito a pena ler e sentar para refletir, pois, embora o texto tenha sido escrito há décadas, as questões levantadas por ele continuam muito atuais: o medo do desconhecido e o receio da inteligência artificial e sua evolução.

A novela O Homem Bicentenário teve uma adaptação para o cinema no ano de 1999 onde a narrativa mais fria de Asimov ganha um pouco mais de emoção com a inserção de romance e uma descrição mais sensivel e emocionante da busca de Andrew por seu direito de ser humano.
Eu adoro o filme e adorei igualmente a obra original. Recomendo para todos.
Max 01/02/2024minha estante
Ótima resenha, Regis!?
Dica anotada! ?


Regis 01/02/2024minha estante
É um ótimo livro, Max, espero que goste. ??


Léo 01/02/2024minha estante
Também adorei ler esse livro.
A resenha está perfeita, Régis. ??


Mariana 01/02/2024minha estante
??????????Amo o filme, agora já quero ler o livro! Parabéns pela resenha??


Aline MSS 01/02/2024minha estante
Não sabia q tinha livro, mortaaaaa. Quero mto! ???Suas resenhas são as melhores do App. Parabéns! ??????


Leo Moura 01/02/2024minha estante
Que resenha perfeita! Deu vontade de ler! Realmente o tema está mas atual que nunca, com a evolução da inteligência artificial.


Regis 01/02/2024minha estante
Obrigada, Léo Moura! ?


Regis 01/02/2024minha estante
Ah, obrigada, Aline! ???


Regis 01/02/2024minha estante
Obrigada, Mariana. Também amo o filme! O livro é menos emotivo, mas traz um clima nostálgico durante a leitura. ??


Regis 01/02/2024minha estante
Obrigada, Léo. ?


AndrAa58 01/02/2024minha estante
???? parabéns pela resenha, Régis. Acabo de aumentar a minha listinha ?


Regis 01/02/2024minha estante
Obrigada, Andréa! ?


Cleber 02/02/2024minha estante
Belíssima resenha, Régis! É um dos meus filmes favoritos com o Robin Williams, no filme conseguiriam deixar a história ainda mais emocionante.


Regis 02/02/2024minha estante
Obrigada, Cleber! ?
Sim, o filme é bem mais emocionante: a introdução do romance com Portia, a amizade com Rupert e sua rusga com Galatea foram mudanças que trouxeram uma gama maior de emoções e profundidade para a história que, no livro, já é maravilhosa.


Bruno Oliveira 02/02/2024minha estante
Boa, amiga Regis! Mandou mó bem na resenha, como sempre. Captou toda a essência da obra. Os humanos poderiam ser bem mais do que são, pena que insistem em ser só isso aí que se vê.


Regis 02/02/2024minha estante
Muito obrigada, Amigo Bruno! Concordo plenamente. ?


CPF1964 02/02/2024minha estante
Que resenha foi essa meu Deus !!! Parabéns. Cada vez que leio uma resenha sua tenho uma vontade desesperada de voltar para o MOBRAL.


Regis 02/02/2024minha estante
Muitíssimo obrigada, Cassius! E continue sempre espirituoso e trazendo alegria em seus comentários. ??


CPF1964 02/02/2024minha estante
Muito Obrigado pelo carinho, amiga Regis.


aartemesalva-nat 02/02/2024minha estante
Regis, que resenha incrível.


aartemesalva-nat 02/02/2024minha estante
Regis, parabéns pela resenha!


mpettrus 02/02/2024minha estante
Eu adoro o filme também, Régis. É um desses raros momentos da minha vida em que eu amo tanto o filme quanto o livro. Acredito que, como você bem colocou, o roteiro insere esse tópico do romance trazendo uma sensibilidade maior ao texto para o audiovisual.

E, também, acredito que pelo próprio carisma do Robin Williams, o filme tem lugar cativo nas minhas memórias cinéfilas.

E sem contar a trilha sonora, a principal delas, cantada na voz incrível de Celine Dion.

Eu adorei ler essa sua resenha (clichê dizer isso, mas: outra resenha muito bem escrita), porque despertou memórias minhas da adolescência, quando assistir o filme.

Descobrir que era uma adaptação de um livro e não descansei até ler o livro.

Ai caramba, Régis, fiquei nostálgico. Obrigado por compartilhar suas impressões conosco mais uma vez!!! ?????


Regis 02/02/2024minha estante
Não têm problema ficar nostálgico, mpettrus, na verdade eu também fiquei muito nostálgica ao ler o livro, a ponto de reassistir ao filme.
Não consegui ver nenhum filme com o Robbie Williams após sua morte: eu gostava muito dele desde que assisti Bom dia Vietnã com meu pai pela primeira vez e me apaixonei por seu carisma. Fiquei de luto por ele e receosa de chorar ao reassistir algum de seus filmes.
Enfim reassisti, me emicionei e acho que o receio foi embora.

Obrigada por ler e gostar de minhas resenhas, também gosto imensamente das suas. ??


Brujo 09/02/2024minha estante
Amei a resenha, Regis !!


Regis 09/02/2024minha estante
Agradeço por ter lido, Natália! ?


Regis 09/02/2024minha estante
Muito obrigada, Sidney! ??


HenryClerval 11/02/2024minha estante
Você consegue impactar qualquer leitor com suas resenhas e despertar o desejo de largar tudo para ler o que você sugere, Régis. É tão bom ler resenhas que descrevem o que se sente durante a leitura, e você faz isso com perfeição.????


Regis 11/02/2024minha estante
Que fofo, Leandro!?
Muito obrigada por pensar assim, adoro escrever sobre o que leio. ??




Daniela Botelho 25/01/2024

Eu amo o autor, então sou mt suspeita para falar de qualquer obra dele. Essa história particularmente dá um só na minha cabeça, principalmente se pensarmos nos limites da vida, em conceitos fixos sobre as coisas e nossa relação com a autonomia dos seres e coisas ao nosso redor. Bugo muito kkk. É uma leitura bem fácil. Por já ter assistido ao filme fico com o pensamento de que esse livro poderia ser, talvez, uma obra de 500 páginas. Mas é aquilo, é um primor pq é como é. Os espaços não preenchidos podem ser ocupados pela nossa imaginação ou mesmo pelo cinema. Leiam, vale a pena.
comentários(0)comente



26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR