spoiler visualizarLuísa =) 25/01/2023
Garçom, me vê uma dose de crise existencial!
Depois de ser um casal de detetives resolvendo uma série de casos e chutando a cara de quem duvidasse de sua perspicácia, um investigador aposentado e espião de comunistas, um "GGG" (guerreiro, grego e gay) e um trabalhador da diversão, não podia esperar por qual seria a próxima aventura de janeiro (mês do meu aniversário, dia 29 está aí, quero "parabéns") e fui agraciada por um romance Aquileano num mundo onde recebemos uma ligação bem mais desagradável do que "telemarketing", fora uma Lily Bloom cujo Atlas se chama Rolando, uma criança sensacional e várias referências ao primeiro livro, tipo, VÁRIAS.
Vamos ignorar essa introdução meia-boca que serviu só para eu não perder o meu estilo de escrita e começar a nossa crítica no próximo parágrafo, então, vem comigo! (Cara, isso foi, incrivelmente, ridículo, não importa, fruto de alguém que queria gravar vídeos, mas a câmera do celular quebrou, enfim...)
O livro retrata, majoritariamente, a vida de Orion (não o de "Os Cavaleiros do Zodíaco Ômega"), um jovem nova-iorquino que possui um grave problema de coração, podendo, basicamente, ter um ataque cardíaco e morrer a qualquer momento, e Valentino, um modelo em ascensão que acabou de se mudar para Nova York. Com essa apresentação, provavelmente, já deu para presumir sobre o que "O Primeiro a Morrer no Final" vai tratar, considerando que um livro de Adam Silvera e uma continuação do queridinho "Os dois Morrem no Final": um romance gay e triste em que alguém morre no final, nesse caso, o primeiro Terminante a receber uma ligação da Central da Morte da história!
Com essa sinopse inspiradora, recebo a pergunta: "Quem?" E eu respondo: "Leia o livro e descubra!" Foi mal, seria um "spoiler" relativamente grande.
Agora, os pontos que merecem ser endeusados: a narração sob várias perspectivas e as narrativas paralelas, que, para mim, representam um ingrediente essencial para a receita de uma obra memorável, traduz-se "Six of Crows" e "Os Heróis do Olimpo", trazendo o ponto de vista tanto de Orion e Valentino, quanto de familiares e pessoas que encontram pelo caminho (minha parte preferido foi da Gloria/"É Assim que Acaba" acelerado), fazendo uma conexão de tirar o fôlego com o seu próprio fim e com o livro anterior, que se passa depois, é confuso, eu sei.
Sendo mais pessoal, possuo uma grande proximidade com o universo criado pelo autor e sempre me pego questionando o que estou fazendo com a minha vida, jogando a tão preciosa juventude no lixo, não tenho nem 15 anos, temendo a entrada no Ensino Médio, os vestibulares e a pressão de ter sido sempre a aluna modelo, lendo enquanto meus amigos vivem. É sempre triste e difícil, como um soco bem dado numa região cuja a dor é prolongada, principalmente, nas férias (saí muito de repente da metáfora, foi mal).
Outro fato é a relação de Valentino com a sua sexualidade, religião e problema com os pais, assunto SUPER necessário hoje em dia e que eu vinha me incomodando no mundão internauta.
Assim, coloco essa obra como uma das minhas favoritas, simplesmente, por ter a oportunidade de ver o desenrolar de um sonho e de amar a escrita leve e fluida, mesmo que venha num calhamaço.
Para não perder o costume, despeço-me e peço desculpas pelo pequeno desabafo, essa rede ajuda um pouco, a leitura ameniza e você, que não sabe nem meu nome completo (tem na "bio") e que, provavelmente, recebeu esse texto como primeiro contato com a minha escrita e nem existe (isso ficou enorme, ninguém vai ler), descarrega as minhas costas da solidão.
Cara, isso foi "deprê". Então, deixa o seu "like", inscreva-se, comenta e tchau (só para terminar com a temática do "YouTube")! Ah, a capa é ótima, vejam com cuidado, cheia de "easter eggs"!