Paulo 12/07/2023
Nevermind (deixa para lá)
Narrando em tom de testemunha ocular, nos deparamos (em demasiados momentos) com o autor se colocando como protagonista da história. Desnecessário as biografias pormenorizadas de bandas e pessoas coadjuvantes nesta trajetória.
Martelado á exaustão a busca incessante pelo sucesso e a total falta de preparo para ele, adquirindo repugnância pela exposição.
Nosso “narrador protagonista”, que odeia passagens romanceadas, caracteriza aquele que deveria ter sido o personagem principal como uma figura patética e infantilizada.
O que se propôs a ser um relato biográfico sobre uma banda, á vida em grupo, estúdio na estrada, verte-se ao romance vivido pelo casal Kurt e Courtney (seria porque o autor declara ter sido ele á apresentá-los?).
Fica a sensação de não termos recebido “a verdadeira história” (do título), com exceção do “autor protagonista”, a grande maioria dos fatos narrados, já foram relatadas em outras publicações.