A Deusa em Chamas

A Deusa em Chamas R.F. Kuang
R.F. Kuang
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Resenhas - A deusa em chamas


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Queria Estar Lendo 03/11/2023

Resenha: A deusa em chamas
Essa vai ser uma resenha difícil. Eu amei A Guerra da Papoula, fiquei em surto com A República do Dragão. E aí chegou A Deusa em Chamas, volume final da trilogia. Que eu gostei, mas não amei tanto quanto esperava amar.

Esta resenha vai conter spoilers dos outros volumes da trilogia: A Guerra da Papoula e A República do Dragão.

Rin foi traída. Depois da fuga milagrosa que custou a ela não apenas sua mão, mas seu orgulho e sua confiança na República, ela agora sobrevive com a ajuda dos poucos com quem pode contar. E está fugindo e se escondendo enquanto busca forças e aliados para erguer e proteger o Sul.

A guerra continua devastando o país que agora está dividido. Não apenas pela batalha entre a República e os sulistas, mas pela intervenção colonial dos Hesperians, que buscam expurgar Nikara de tudo que é impuro aos olhos do Arquiteto (seu deus todo poderoso).

Rin tem um deus ao seu lado. Um que quer colocar fogo no mundo e buscar vingança acima de tudo. E é com ele que ela pretende travar sua guerra.

A Deusa em Chamas foi definitivamente uma leitura intensa. R.F. Kuang colocou muita tensão e adrenalina desde o primeiro capítulo, e conduziu - pelo menos até a metade - uma história desesperadora sobre os confins de uma guerra tão duradoura.

Mas onde ela acertou na primeira metade do livro, ao meu ver, ela errou feio na segunda. Mas errou rude mesmo.

Sabe quando o livro se perde? Quando parece que a trama não sabe mais para onde está indo? Mesmo com a guerra e com as batalhas, a sensação que eu tive nessas mais de 600 páginas foi de perdição. Onde os dois primeiros da trilogia eram organizados, esse foi o puro caos.

E não o caos da guerra que deveria ter elucidado, mas um caos de falta de cuidado ao construir a trama mesmo. Porque ela deu voltas e voltas e reviveu conflitos internos e mais conflitos internos e colocou personagens para se confrontar e então se confrontar de novo e de novo. Sem nunca sair do lugar.

"Os deuses não querem guerreiros."
"Então o que eles querem?"
"Dor."

Ela só saiu do lugar, realmente, nas últimas 50 páginas. E aí foi um descarrilhamento de trem por completo.

A Deusa em Chamas não cumpriu o que os seus antecessores prometeram. Eu esperava ver uma Rin muito mais decidida, uma anti-heroína (quase vilã) que entendeu seu papel nessa guerra terrível. Que se viu como a arma que foi criada para ser, e que tomou controle da situação até então movendo as cordas da sua marionete.

Mas ela não faz nada disso. Nunca. Até a metade do livro, eu estava aceitando a confusão e incerteza dela porque era a primeira vez que ela liderava. Era a primeira vez que a Rin estava no comando das suas próprias batalhas, que não dependia do aval ou da decisão de alguém. Mas isso passa, e o livro se repete, e de repente os conflitos internos dela só enchem a paciência.

O quanto isso me frustrou não dá para explicar. A partir da metade, A Deusa em Chamas foi uma decepção completa.

A autora construiu plots que não serviram para nada. Deu voz a criaturas ultra-poderosas que perdem batalha para uma ou duas explosões. Apresentou os xamãs aos 45 do segundo tempo só para não fazer nada de útil com eles, mesmo as estratégias e cuidados em batalha prometendo grandes acontecimentos.

Pra quê, então? Se a gente deu voltas e mais voltas e acabou num lugar óbvio? Nem mesmo o plot de vingança da Rin fez sentido. O tempo todo ela ia de um receptáculo poderoso de uma deusa furiosa para uma criança chorona indecisa do que fazer. A gente já viu isso! Por dois livros! Coloca a sua personagem em um lugar e desenvolve ela a partir dali, não fica voltando para os conflitos que já foram mostrados!

A Rin me encheu o saco. Pronto, falei. Eu tinha me apaixonado pela personagem, e aqui ela drenou todo esse amor. As atitudes não condiziam com o que foi prometido no fim do dois, e mais e mais ela se aproximava de uma criança birrenta. Até o ponto final.

A Deusa em Chamas, como eu disse, soa em partes como uma bagunça. Esse vai e volta fica cansativo e o que antes era tensão e adrenalina acaba se esvaindo em tédio. As batalhas do fim foram qualquer coisa; uma em específico, que envolveu uma criatura mítica, pareceu escrita pelo chatGPT. Por quê? Por que você introduz aquilo para se livrar dele na página seguinte? Pra que fazer alarde sobre um grande poder para esculhambar com o que tinha apresentado? PRA QUÊ?

Agora, para não dizer que o livro todo foi uma perdição - até porque eu não dei nota baixa! - A Deusa em Chamas teve sim seus bons momentos. A primeira metade do livro, como eu mencionei, é ótima.

Toda a construção do medo, dos horrores dessa guerra prolongada, do que civis e soldados confrontam no decorrer dos dias e semanas e meses. É tudo muito bem feito e construído para chocar; para mostrar de maneira nua e crua o peso do terror que é um mundo em conflito.

A questão com a colonização também é um horror à parte. Um país dividido pela guerra ainda ter que lidar com um inimigo estrangeiro, um que quer oprimir pela raça e pela religião, é um terror absoluto. Os Hesperians aparecem bem menos nesse volume, mas perturbam da mesma maneira. Seja com ideologias xenofóbicas, seja com a grandiosidade bélica.

"O universo era um sonho desperto."

Um ponto que muito me interessou e foi bem explorado - até a metade - foi o dos três poderes que governavam aquele país. O que foi explorado e o que foi explicado, e o mistério que se manteve em outros pontos, eu gostei muito de tudo. Deu humanidade e ao mesmo tempo construiu ainda mais monstruosidade na questão dos deuses e dos xamãs.

Toda a conversa sobre poder excessivo - seja ele político, bélico ou divino - se desenrolou de maneira brilhante. É uma pena que ela tenha se perdido tanto com a Rin, porque até então a gente teve ótimos conflitos sobre a grandiosidade do que era a Fênix e o custo de carregar tamanha força dentro de si. Uma força capaz de exterminar e também de salvar a guerra.

Só que o lenga lenga da Rin atrapalhou toda essa parte.

A Deusa em Chamas usou seus personagens de maneira satisfatória, mas eu queria ter visto mais de alguns deles. Em específico Nezha e Kitay; como a gente tá presa ao POV que acompanha a Rin, acaba perdendo muito do que os outros podiam oferecer.

"Não é apenas sobre o inimigo. É sobre como o mundo vai se parecer quando tudo acabar."

O que oferecem, no entanto, são contrapontos ao extremismo e à birra da Rin. Kitay, principalmente, foi luz nesse livro. De longe o meu favorito, não apenas pela racionalidade e perspicácia, mas também pelo coração grandioso.

A Deusa em Chamas teve altos muito magníficos, mas baixos igualmente decepcionantes. Eu queria muito que o tom do livro tivesse ficado à altura dos outros volumes da trilogia, mas acabou num blasé. Teve um excelente capítulo final, com um epílogo desolador, mas que não emocionou tanto quanto poderia ter emocionado se o meio pro fim não tivesse sido tão... Blé.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/08/resenha-burning-god-rf-kuang.html
Rogersique 06/12/2023minha estante
Gostei do seu ponto, eu gostei do final, apesar de parecer que se a Tin tivesse se matado no final do segundo livro, o final seria o mesmo.
Sempre soube que ela morreria, no final e que não saberia governar. Isso foi o que a autora quis mostrar na segunda parte. Simplesmente não deu e o terceiro livro foi uma esperança, que não aconteceu.
Pra mim o final da trindade, a luta contra o Dragão e a invasão de Arlog, foram muito mal escritas. O que antes eram batalhas que duravam páginas e páginas, tiveram um final de duas páginas, e eram batalhas que poderiam ser muito bem desenvolvidas.


Queria Estar Lendo 06/12/2023minha estante
Eu achei essa parte toda com a tríade muito preguiçosa, sim. Parece que ela não sabia o que fazer com personagens overpower então lidou com eles do jeito mais esdrúxulo possível. E as barrigas que esse livro tem não compensavam quando chegava a hora do vamos ver, porque a ação em si foi muito esquisita. O final da Rin eu achei condizente, mas acabei não sentindo tanto porque achei o livro todo... estranho.


cathi 16/01/2024minha estante
cara, terminei o livro agora e compartilho totalmente da tua opinião! eu engoli a república do dragao em coisa de 3 dias enquanto a deusa em chamas eu me arrastava horrores pra ler e nao entendia o porque, mas, agora olhando em retrospecto, o livro realmente de tornou entediante depois de uma altura! as batalhas deixam de fazer sentido, a rin deixa de fazer sentido, é aquele constante ciclo de que tudo vai dar errado e todas as piores decisões vão ter tomadas sem nenhuma evolução da personagem. tive a mesma sensação de que o livro foi apontado em certo ponto e aquela protagonista absurda que tínhamos no primeiro livro se perdeu para das espaço a uma rin totalmente perdida que já deveria estar muito mais para frente do que no livro anterior, sem contar no desfecho de ela ter passado 3 livros batendo na tecla de que era uma soldada para, no final, abrir mão disso depois de uma briga com o kitay que, pra mim, foi algo muito sem sentido


copaluna 28/01/2024minha estante
Tu definiu maravilhosamente bem tudo que eu pensei sobre esse livro. Me trouxe paz, muito obrigada!!!!


Danny 26/02/2024minha estante
concordo com cada palavra dita nessa resenha... não farei uma porque acho que vc conseguiu completar bem o se passou. o final é bom, mas não é emocionante e isso deve ao fato de o livro no geral ter sido enrolado, preguiçoso... infelizmente. concordo com todos os pontos negativos que vc retratou! conseguiu pôr em palavras exatamente o que eu queria, obrigada.


mariana 27/02/2024minha estante
exatamenteeeee!!!! a rin é insuportável, descuidada, impulsiva, egoísta e no final do terceiro livro
PIROU, ela ficou completamente irracional. sempre esperei que ela fosse morrer, mas esse final jogou tudo pro alto, parece que jogou toda a trama no lixo, fez tudo oq a rin fez pra nao ser esquecida da história parecer inutil e sem sentido...


Lia 04/04/2024minha estante
Terminei agora esse livro, e tô chocada em ler sua resenha. Pois é a mesma coisa que eu vinha pensando durante toda a leitura. A segunda metade desse livro é uma tristeza só, essa personagem é uma das mais cansativas que eu já li. E me arrependo profundamente de ter pagado 74 reais nesse livro.




Rainy Girl 28/05/2024

O final foi bem difícil de aceitar, mas depois que você realmente pensa sobre o assunto e pondera todas as opções possíveis, a que a autora seguiu foi a mais real possível. Essa trilogia foi épica!
Nesse último livro achei o ritmo da escrita um pouco mais arrastado em comparação aos anteriores que eu devorei cada palavra.
Cris 28/05/2024minha estante
Entendi da mesma forma, Amanda. Tb não gostei do final mas compreendi q não poderia ser diferente.


Rainy Girl 28/05/2024minha estante
Exatamente. Eu queria outro final? Sim.


AliJu 28/05/2024minha estante
Quero ler essa série, mas não sei se faz meu tipo...


Rainy Girl 28/05/2024minha estante
Não fazia o meu tbm. Mas eu adorei! Ela é bem pesada pois as mortes são bem descritivas. Esquece romance, pois o foco é guerra e política.


AliJu 28/05/2024minha estante
Ah simm, eu nem espero isso não, amiga... tenho alguém próximo que leu então eu meio que sei por cima como é mas sem spoilers ?




liaentrelivros 19/01/2024

Grande Tartaruga
Sério, depois de dois livros perfeitos, encerrar essa história com esse livro foi uma patifaria.
Não é um livro curto, mas o que era importante ? o desfecho da Tríade e o novo Cike ? se resolveu em poucas páginas e o resto foi muito repetitivo. Se eu pudesse, teria ido embora com o Chaghan!
Tirando a minha revolta, todo meu amor e respeito a Kitay, que sempre tentou ser a razão na cabeça da Rin. Os embates entre eles foram a melhor parte!
O final foi cruel como toda a trilogia, e, apesar de não esperar outra coisa, imaginei que houvesse algo mais simbólico.
Enfim, amei esse universo da Guerra da Papoula, Rin é aquela anti-heroína que você vai amar e odiar na mesma intensidade, e sempre vale aquela máxima: quer conhecer uma pessoa? Dê poder a ela.

"Eles se encararam. Rin sentiu um choque de horror. E reconheceu o jeito como Kitay a olhava, da mesma maneira que ela olhava para Altan. Era a maneira como vira Daji olhar para Riga ? aquele olhar de lealdade miserável, desesperada e reprovadora." ?
Jenni 19/01/2024minha estante
Eu levei um bom tempo para digerir esse final


liaentrelivros 19/01/2024minha estante
Eu to p da vida pq eu senti um certo apagamento da importância do folclore no final. Entendi? Entendi. Mas não aceitei! Hahahahahaha.


Jenni 19/01/2024minha estante
Exatamente, ao mesmo tempo que eu entendi, não podia aceitar. Mas lá no fundo dá para pegar a crítica que a autora queria fazer, uma nova civilização querendo apagar outra com uma desculpa religiosa? Já vi isso antes


Fabio 24/01/2024minha estante
Belíssima resenha, LIa!??




Maria 15/01/2024

Essa trilogia
Eu amo essa trilogia!!!
Confesso que em alguns momentos me frustrei com a Rin pq ela é chata com borra tem hora kkkkkk
O KItay é meu cristal, apesar dos pesares não odeio o Nezah e o final surpreendentemente me agradou muito.
Só recomendo!!
Giovana.kuns 15/01/2024minha estante
Vale mesmo o investimento ? To cagada de medo de não gostar por ter expectativas demais, mas ao mesmo tempo tô louca para ler?


Maria 16/01/2024minha estante
Giovana, vale demais! É uma das melhores fantasias que eu já li, extremamente bem escrita, a história é toda amarradinha, os personagens são bem imperfeitos (oq p mim é fantástico pq humaniza eles). Gostei muito da conclusão, mas entendo que não é todo mundo que vai gostar. No mais, recomendo sim que você dê uma chance :)


Giovana.kuns 16/01/2024minha estante
Muito obrigado pelo o seu tempo! Me convenceu a ler o livro KKKKK já vou colocar no meu carrinho de novo ????




Juh Estrela 04/01/2024

Bom
Confesso que da trilogia, o melhor é o segundo livro, sem sombra de dúvida. O primeiro é muuito bom, agora o terceiro, hm, tenho minhas dúvidas.

Começou bem, mas teve uma parte que pensei "não, sério? Sem sentido". Indo pro final deu uma alavancada e o desfecho eu aceitei. Não senti muitas coisas, nem chorei com as páginas finais. O final em si faz sentido e é muito bem pensado e escrito. Finaliza a série da sua maneira.
Eu só fiquei chateada com certos momentos do desenrolar desse livro, mas não irei negar que a serie como um todo é muito boa de acompanhar. Enredo e personagens bem desenvolvidos.
grazisapienza 04/01/2024minha estante
Será que a maldição passou do segundo pro terceiro livro agora? Haha


Aline.Silva 04/01/2024minha estante
Não consegui acompanhar essa série, larguei no primeiro ?


Helena193 04/01/2024minha estante
Esse terceiro livro me decepcionou tanto, parecia que autora não sabia como terminar ?




Geovana348 09/12/2023

Ainda digerindo tudo?
Fatos:
1- Rin sempre foi uma soldada, não uma governante
2- Os hisperianos levarão crescimento, tecnologia e medicina, mas tem um custo, custo esse que a Rin não estava disposta a pagar, porém o Nezha sim.
3- Rin sempre foi mimada e inconsequente, tendo o poder da Deusa isso ficou um zilhão de vezes pior, ela nunca soube lidar com o fracasso, com ideias contrárias as suas.
4- Sim, tudo poderia ser diferente se ela fosse menos irredutível, se ela fizesse concessões.
5- Sim, tudo foi em vão pra mim. A autora tentou justificar umas coisas e outras, mas se ela tivesse ficado ao lado de Nezha desde o princípio muitas coisas seriam evitadas.
6- Entendo que não seria justo pedir para Rin abrir mão da própria história, vida, personalidade e de sua deusa, por isso ela fez a escolha que fez, não julgo, ela somente achou que seria melhor assim que ser subjugada
7- As coisas são como são. Deuses querem coisas e Rin também.
Adriana.Stramantin 10/12/2023minha estante
Concordo com tudo.
E acrescentando.. ela devia ter tocado fogo em tudo!


Geovana348 10/12/2023minha estante
Me lembra muito a Daenerys


Alvaro.PessAa 29/02/2024minha estante
o custo que se paga aos hesperianos é perder toda a identidade de um local, da mesma forma que os europeus fizeram quando colonizaram o mundo. vale mesmo a pena? a gente não saberia como nikan se desenvolveria se não estivesse em tanta guerra. eles não tiveram chance de mostrar seu potencial porque ou estavam lutando para sobreviver em uma guerra sem fim, ou estavam sendo ocupados por um povo que quer acabar com a sua cultura, fé, e os vê como inferiores




iDoraa 17/01/2024

Uma trilogia impecável
Eu não consigo nem pensar em como descrever o que eu to sentindo com o encerramento dessa trilogia.

Parece uma loucura ter sentido todas as coisas que eu senti enquanto lia os três livro + o conto (the drowning faith). Me fez rir, chorar, me horrorizou, ne encantou e tudo em apenas três livros.

Eu amei muito todos os personagens e ao mesmo tempo eu consegui odiar muito eles. É um livro que me despertou todas as sensações em conjunto. E nossa, que história TRISTE e maravilhosa!!!

Não consigo pensar em nada pra escrever sobre uma trilogia sobre a qual eu sinto que poderia e deveria escrever mil textos, porque acredito que nada chega a altura do que realmente foi encerrar a guerra da papoula.

Deixo os meus parabéns a autora, porque é a primeira vez que encerro um livro sem palavras para descrever ele.

Se vocês tem a oportunidade e o tempo, leiam a trilogia e se apaixonem pelos personagens (e não esqueçam do conto do Nezha) ??
Taylor33 17/01/2024minha estante
SIM! É tudo tão incrível que eu não me sinto capaz de fazer uma resenha, pq eu poderia escrever HORRORES e ainda não seria suficiente. Eu ainda não acredito q não tem mais livros sabe? Eu ainda não aceitei que acabou


iDoraa 18/01/2024minha estante
To assim até agora. Vou entrar numa ressaca literária braba




Iza 21/05/2024

Final difícil de aceitar
De fato a história do Império Nikan não é algo para ser agradável de ler, mas dos 3 livros da trilogia este foi o que menos me agradou. Achei o livro arrastado, tanta coisa que poderia ter sido abordada e não foi. Mas o livro não é ruim, nem de longe.
Algumas coisas me incomodaram: não gostei da evolução de Rin, de heróina a louca para no fim se render? E Nezha então? Ele poderia ter sido muito mais. A Trindade que prometeu tudo e não entregou nada. Algumas personagens que ficaram perdidas pelo caminho e não tiveram desfecho. Como a magia e os deuses foram desaparecendo no decorrer da história, eu esperava muito mais sobre os xamãs, deuses e o panteão.
Já o final, foi o mais óbvio e parece até que já tinha ouvido essa história k k k.
Enfim, A história é muito emocionante, a amizade de Rin e Kitay foi a coisa mais preciosa, o romance que nunca aconteceu entre Rin e Nezha será insuperável, todos os momentos de alívio cômico que deixaram a leitura mais leve tem meu coração.
A Guerra da Papoula se tornou minha trilogia de fantasia favorita, vou ignorar o final tal qual o final de Game of thrones.
Mateus.fariadc 21/05/2024minha estante
entendo a tristeza de Game of thrones tbm, um final decepcionante de uma obra que a gente ama é top piores dores da vida


Iza 22/05/2024minha estante
Simm, difícil superar o que podeira ter sido e não foi




Maiara.Nannini 31/12/2023

O final não poderia ter sido diferente e não vai sair da sua cabeça
Que livro meus amigos!!
Esqueci de respirar nesse final!
Como já era de se esperar, nesse livro a Rin ficou pior, muito prepotente, arrogante e extremamente egoístaaaa!!!
Meu Deus, se situa mulher, não aprende nem com os próprios erros.
Há motivos de ela ter se juntado a Vaisra, e apoiado a República, entendo a frustração dela com tamanha trairagem que fizeram, mas ela só quer guerra, ela não sabe fazer outra coisa a não ser lutar e isso a deixa cega.
Rin queria poder, e quando o tem, não sabe o que fazer com ele, não sabe gorvernar.
Fez o que fez, e não pensou em ninguém além de si mesma. Esqueceu de seu povo e do que era melhor para ele.
o personagem de Nezra me irritou um pouco também, que dificuldade de comunicação viu.
E falta de desenvolvimento também, seu dragão entra em cena e sai de cena muito rápido, não explica direito o que é, como funciona, fiquei um pouco perdida, ele coleta almas? tipo do seu irmãozinho e fica com suas memórias? tem coisa nesse livro que é explicada pormenorizadamente (não precisava tanto) e esse rolê fica tipo: oi, querida, explica melhor isso aqui, por gentileza. Fiquei sem entender, infelizmente.
A Trindade, toda poderosa, por anos!!! E.....que piada!
A Rin gosta de pegar toda a Glória de tudo para ela, mesmo sabendo que sozinha, ainda que com sua Deusa, ela não teria conseguido
Mas gente, que história viu,
Muita guerra, muito jogo político, muita emoção!!
Com algumas ressalvas, certas partes foram prolongadas demasiadamente e outras simplesmente foram rápidas demais.
O final é de tirar o fôlego, e você vai ficar com ele na cabeça por muito tempo!
Não foi o melhor dos três livros, mas ainda assim gostei bastante
Kitay maravilhoso!!!!
Amanda3913 02/01/2024minha estante
A parte da trindade eu pensei a mesma coisa kkkk, eram super poderosos, ninguém conseguia derrotá-los e etc, para simplesmente sucumbirem com bombas?


Maiara.Nannini 08/01/2024minha estante
pois é kkkkkk




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Ana@anapwatrin 28/01/2024minha estante
Vc esqueceu de mencionar que sua resenha tem spoilers


Renata 28/01/2024minha estante
Editei




Mariiebomfim 29/04/2024

O fim de um legado
Li a trilogia seguida porque a história é muito boa. Vemos a ascensão e queda de várias ideologias e políticas.
Esse último livro é uma lição sobre o que a guerra faz com uma cidade, uma população e com as pessoas.
Pessoas morrem na guerra, ninguém vence!
Não existe o lado bom, o lado certo.
De todos, esse foi o livro que eu menos gostei, mas pq os outros são espetaculares. Mas é um final "justo" porém inquietante.
Emily 29/04/2024minha estante
Li soluçando o final desse, depressão, amei 5 estrelas


Mariiebomfim 30/04/2024minha estante
Siim! Muito triste! ? Eu tinha feito tantos planos pra eles, tinha imaginado tantos finais! Simplesmente Kuang é uma escritora muuuuito boa!!




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Nathalia1007 14/12/2023minha estante
tbm senti dms isso, eu senti q no final ela só queria deixar o livro grande msm e começou a colocar informações desnecessárias


Alvaro.PessAa 29/02/2024minha estante
eu acho que encerrou desse jeito porque é baseado na segunda guerra sino japonesa, e ela quis colocar como no final a "europa" acabasse ganhando, sabe? uma forma de crítica mesmo, já que na realidade foi isso que aconteceu com os países que eles tentaram colonizar.




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Renata 31/01/2024minha estante
O final do Vaisra foi horrível
O final do Jun que se gabou durante toda a saga sobre o quão foda ele era, foi horrível
O final da maioria dos líderes das províncias foi precário
Chaghan matando o Bekter que simplesmente derrubou a Sorqan Sira uma das entidades mais poderosas do mundo... risível
O final da trindade a força mais poderosa que já existiu na terra? Uma desgraça, sem emoção, sem ques nem porquês, vazio e sem graça
Nenhum desenvolvimento sobre Hesperia
A irmã do Nezha que se fod@
Final da Venka...podre
Kkkk
Eu só gostei que o Nezha se lascou bonito no final, de resto foi tudo corrido mal feito cheio de batalhas intermináveis e gente ingrata
O final da Rin deixou um gosto de final da Daenerys na boca




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Danny 26/02/2024minha estante
sabe muito




Beatriz.Gandolfi 15/02/2024

Oh but history moves in such vicious cicles
Enrolei para um ? #$%!& para fazer essa resenha, assim como enrolei pra ? #$%!& pra acabar o livro porque simplesmente não quero aceitar que acabou.
Cara essa trilogia é simplesmente incrível, muito diferente de tudo que eu já li. Foi o melhor livro de guerra que eu já li disparado, a ponto que eu sentia o desespero e o cansaço que vinha com tudo que tava acontecendo.
É um livro denso, não vou mentir, e a jornada deles até a província do cachorro foi horrível para mim de ler (o que talvez fosse a intenção da Rebeca, fazer a gente sentir o cansaço que os personagens sentiam). Mas fora isso eu acho que é perfeito. Eu lia o livro com uma dor no coração enorme, eu genuinamente acho que essa trilogia mudou quem eu sou.
E o final é maravilhoso, é preciso ter culhões para fazer aquilo e fico feliz que Kuang teve, porque é um final muito justo para tudo que a gente acompanhou durante a trilogia, é um final que faz muito sentido com a trajetória dos personagens.
E o epílogo é simplesmente devastador.
Assim como os paralelos entre a trindade e a Rin, Nezha e Kitay que são incríveis e desoladores. É tudo tragicamente poético.

Apenas gostaria que algumas batalhas tivessem sido mais trabalhadas, sinto que no primeiro e o segundo livro os conflitos eram mais agonizantes pois duravam mais e pareciam realmente mais difíceis.
nanda:) 15/02/2024minha estante
estou enrolando pra ler esse




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