Mickey7

Mickey7 Andy Weir




Resenhas - Mickey7


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Ana Gouvêa 09/03/2024

Primeiro que o livro é divertidíssimo!
Adorei a escrita do autor, as sacadas que mesclam contexto religioso, científico e filosófico foram sensacionais. Eu já daria ponto extra por citar o gato de Schrodinger, mas ele foi bem além disso.
Inclusive já comecei o segundo :)
clacsssssss 09/03/2024minha estante
pq 4 estrelas?


Ana Gouvêa 09/03/2024minha estante
Porque eu quis, ué.
O skoob não me paga pra escrever tcc na resenha dos livros ?????




Gramatura Alta 19/05/2024

O VALOR DA MORTALIDADE
Mickey Barnes é um prescindível, agora em sua sétima iteração, vivendo – e morrendo – entre seus companheiros na colônia especial gelada e praticamente inabitável de Niflheim. Alguns o consideram imortal. Outros acreditam que ele é um monstro sem alma. Nos últimos nove anos, tem sido enviado a missões praticamente suicidas, sujeito a experimentos que testam os limites da resistência humana, tudo pelo bem maior da espécie.


Durante uma missão de reconhecimento, Mickey7 acaba ferido e é largado para morrer. No entanto, contra todas as possibilidades, ele consegue sobreviver e retornar à base. O problema é que, dado como morto, Mickey7 já havia sido substituído pela próxima geração: Mickey8. Nenhum dos clones está disposto a se reciclar, mas, se alguém descobrir que existem múltiplos Mickeys, ambos serão executados – e não haverá um Mickey9.

E esse não é o único segredo guardado por Mickey7: por um mês, ele não fez o upload de suas memórias, deixando seu clone no escuro sobre sua “quase morte” e um encontro com os habitantes do planeta gelado, supostamente irracionais. Mickey7 também não sabe como todas as suas versões anteriores morreram, e as mortes que ele consegue recordar deixaram marcas profundas… o que o faz desconfiar das reais intenções da colônia.

A história de MICKEY7 gira em torno do Mickey e seu esforço para viver num planeta estranho e perigoso. Ao mesmo tempo, ele precisa pensar nas questões morais de poder voltar à vida várias vezes. O livro está cheio de surpresas, mostrando não só como é difícil para ele se manter vivo, mas também os problemas éticos que ele enfrenta. Mickey precisa se perguntar até onde pode ir aceitando morrer várias vezes para continuar existindo e o que realmente o faz ser ele mesmo, comparado ao primeiro Mickey.

O livro foca no lado científico e na natureza humana, sem entrar em temas de alma ou religião. Ele trata as pessoas como seres biológicos e racionais, evitando qualquer aspecto religioso. Acho que isso foi uma boa escolha. Evitar esses temas ajuda a manter a história clara e direta, sem complicar com questões profundas de existência. Isso permite que a história se desenvolva sem se perder em debates sobre o renascimento do corpo e da alma, o que poderia afastar a atenção da aventura principal.

MICKEY7 é uma história sobre encontrar quem você é e perceber o valor de ser único. Mas o livro vai além e questiona o que significa ser um ser vivo e consciente. Será que só os humanos se encaixam nessa descrição? Ou será que um ser que parece agir só por instinto também pode ter inteligência, sentimentos e emoções? O livro nos faz pensar sobre essas questões, ampliando a ideia de quem ou o que pode ser considerado verdadeiramente vivo e capaz de sentir.

No livro, o planeta onde Mickey e sua equipe estão trabalhando é lar de criaturas chamadas rastejadores, que são perigosas e misteriosas. Durante um acidente que Mickey enfrenta, que por pouco não o mata, ele descobre algo surpreendente sobre esses seres: eles são capazes de sentir e ter experiências próprias, como nós. Isso quer dizer que eles podem sentir dor e alegria, como os humanos. Ao perceber que os rastejadores são seres sencientes, ou seja, que têm sentimentos, Mickey começa a questionar se os humanos deveriam repensar suas ações no planeta, já que suas atividades afetam a vida e o bem-estar dessas criaturas. Essa revelação desafia as noções anteriores sobre o planeta e suas espécies, levando a uma reflexão sobre como os humanos interagem com outros seres vivos.

A descoberta de que os rastejadores são seres sencientes acontece ao mesmo tempo que Mickey percebe o valor de sua própria vida e como suas mortes repetidas afetaram seu senso de propósito e individualidade. Paralelamente, Mickey enfrenta um dilema sobre o que fazer com o novo clone, Mickey8. Ambos têm o mesmo direito à vida; não é justo escolher entre eles. Mickey8 foi criado pensando-se que Mickey7 estava morto, então não seria justo puni-lo com a morte. Da mesma forma, Mickey7, que sobreviveu contra todas as expectativas, não deve ser descartado. Esta situação não tem uma resposta fácil ou correta, criando um conflito intenso e emocional para ambos.

Na história, além de Mickey7, há personagens marcantes como Berto, o piloto. Apesar de ter deixado Mickey7 para trás, surpreendentemente, ele é seu grande amigo. Temos também Nasha, por quem Mickey tem sentimentos românticos, e que se destaca pela sua lealdade extrema, até mesmo acima de sua própria vida. Outro personagem importante é Marshall, o líder da colônia, que se foca em manter a produção funcionando perfeitamente. Ele não gosta dos rastejadores e quer se livrar deles a qualquer custo, e por razões pessoais, têm uma aversão especial por Mickey.

O livro aborda esses temas de forma leve e até engraçada. É interessante ver como Mickey7 e Mickey8 se esforçam para agir como se fossem uma única pessoa, evitando que os outros descubram a verdade para que nenhum dos dois seja eliminado. Eles têm que lidar com como manter um romance e amizades, ao mesmo tempo em que dividem as tarefas do dia a dia sem despertar suspeitas. Além disso, surge a questão crítica: quando a próxima missão perigosa vier, qual dos dois Mickey terá que enfrentá-la?

O único ponto que me incomoda no livro é como Mickey7 e Mickey8, apesar de serem clones, não agem de forma similar. Se ambos são clones com as mesmas memórias e experiências até certo ponto, espera-se uma maior semelhança em suas ações e decisões. Mas Mickey8 pensa e age de modo diferente em diversas situações, inclusive moralmente. Parece que isso não foi uma escolha intencional do autor, mas sim um deslize na forma de contar a história. Mickey7 é claramente o herói, o que não seria um problema se Mickey8 também mostrasse essas mesmas qualidades heróicas. No entanto, Mickey8 tem um comportamento distinto, tomando decisões que muitas vezes contradizem o que Mickey7 faria.

Assim, o leitor acaba tendo mais facilidade para decidir por quem torcer. Mesmo que pareça um erro não intencional, podemos ver uma lição importante aqui: mesmo que alguém seja biologicamente idêntico a outro, como um clone, seu modo de pensar e agir será diferente. Isso acontece porque características como personalidade, valores e moral, que fazem alguém ser único, não são simplesmente copiados. Eles são formados pelas experiências e vivências de cada um. Então, mesmo que Mickey7 e Mickey8 sejam fisicamente iguais, suas escolhas e comportamentos refletem suas jornadas individuais e a essência de quem eles realmente são.

MICKEY7 é uma aventura leve que não entra em debates religiosos ou espirituais, o que eu acho que foi uma boa escolha. No entanto, às vezes penso como seria uma versão alternativa do livro. Nessa outra versão, poderíamos explorar a fundo a ideia de clonagem e suas implicações espirituais: o que acontece com a alma e a essência de uma pessoa quando ela é clonada várias vezes? Será que cada clone teria sua própria alma? E se for assim, como isso afetaria as crenças religiosas e espirituais no contexto da história? Essas questões adicionariam uma camada profunda e complexa à narrativa, desafiando as noções tradicionais de identidade, consciência e fé.

No livro, a trama vai além das aventuras de Mickey7. Conforme a história avança, especialmente perto do clímax, os rastejadores passam a ser o foco principal. Mickey percebe que esses seres são inteligentes e merecem viver, não devendo ser eliminados apenas para beneficiar a colônia. Proteger essas criaturas se torna sua principal missão, mesmo que isso signifique arriscar sua própria vida, algo que ele aprendeu a valorizar. Assim, a história destaca a importância de respeitar e preservar outras formas de vida, além das questões de sobrevivência individual.

Estão fazendo um filme baseado no livro, com Robert Pattinson como ator principal. Pelo que vi, vão mudar algumas coisas na história, incluindo o título para MICKEY17, indicando que o personagem morreu mais vezes nessa versão. Parece que o filme vai explorar não só as questões filosóficas, mas também tocar em temas espirituais e religiosos. Essa é uma observação minha, baseada nos cartazes e imagens divulgadas, que parecem sugerir um enfoque mais psicológico do que uma simples história de aventura e ação.

site: https://gramaturaalta.com.br/2024/05/19/mickey7-o-valor-da-mortalidade/
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daisy's 13/02/2024

Esse livro tem tudo o que eu gosto no gênero, mas o seu maior erro é não se aprofundar em nenhum deles. Tudo fica na superfície, é obvio demais. Se a história também tivesse sido narrada pelo múltiplo do Mickey, talvez os acontecimentos fossem mais dinâmicos. Do jeito que o ator construiu, ele nem chega a ser um coadjuvante relevante. Ele só está ali para reagir ao que acontece e cumprir funções narrativas pontuais. Apesar disso, considero o saldo final positivo. A escrita do autor é fluída, o protagonista é cativante e engraçado nos momentos certos. Acho difícil eu engajar a ler o resto da franquia (o final meia boca deixou a continuação tão na cara...) mas estarei assistindo ao filme com o Robert Pattinson à espera de uma experiência mais emersiva.
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Patrícia | @lendocomapaaty 29/11/2023

Resenha completa em @lendocomapaaty
A história retrata a sétima interação de Mickey Barnes, membro de uma expedição humana enviada para colonizar o mundo brutalmente gelado de Niflheim. Mickey é um ?Dispensável?, o que significa que sempre que ele morre em uma missão perigosa, ele é regenerado com a maior parte de suas memórias intactas para continuar fazendo o trabalho sujo da colônia.

Depois de morrer e ser regenerado seis vezes, Mickey se acostumou a esse perigoso ciclo de descartabilidade. No entanto, quando Mickey 7 desaparece numa missão de reconhecimento de rotina e é dado como morto, um novo clone, Mickey 8, é criado para ocupar o seu lugar.

Isso gera uma envolvente disputa de gato e rato, recheada de questões éticas sobre identidade, mortalidade e a expansão da fronteira da colonização espacial. Mickey 7 deve se manter escondido do resto da colônia, deixando o clima ainda mais tenso, pois a duplicação de mercenários é proibida. Enquanto isso, à medida que Niflheim se torna cada vez mais inóspito para a vida humana, Mickey 7 começa a questionar a moralidade dereplicar incessantemente trabalhadores como ele para o ganho da colônia.

Quando as espécies exóticas nativas se tornam curiosas e hostis para com os colonos humanos, Mickey7 é forçado a decidir se a sua lealdade reside na preservação das espécies em vez da autopreservação, sempre temendo que o encontrem, pois se alguém descobrir que existem múltiplos Mickeys, ambos serão executados, e não haverá um Mickey 9.

Ashton teceu uma aventura imaginativa e emocionante que combina elementos de ficção científica com um toque de humor, gírias coloridas do futuro e uma tensão clássica entre individualismo e coletivismo. Mickey 7 é um protagonista pelo qual os leitores torcerão enquanto ele tenta resolver os problemas da colônia e ao mesmo tempo evita a morte permanente. A cada inquietante fuga, Ashton aumenta o interesse dos leitores, e os cativa a teorizar e fazer suas apostas até a conclusão da trama.
Brujo 05/12/2023minha estante
Estou interessado neste livro porque sou fã de sci-fi e porque fiquei sabendo que vai sair uma adaptação PARA os cinemas dirigida por ninguém menos do que Bong Joon-Ho, o diretor de "Parasita". Adorei a resenha!!




spoiler visualizar
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bardo 28/03/2024

Mickey 7 de Edward Ashton é um divertido romance de sci-fi que por trás de seu texto aparentemente leve e engraçado explora questões bastante complexas e espinhosas. A narrativa leve e um tanto debochada do protagonista por vezes faz com que o leitor esqueça o real peso que está implícito na trama.
Tendo isso em vista Mickey 7 pode ser lido de duas formas: somente seguindo a ágil narrativa e contratempos pelos quais passa o protagonista ou atentando-se para os diversos dilemas filosóficos e éticos que estão ali diluídos.
Temas como precarização e exploração do trabalho, assédio moral, tabus religiosos e sexuais, relações sociais, entre outros estão presentes. Porém, por mais que a obra não discuta diretamente com o leitor, o tema está implícito, sugerido, mas não exatamente declarado; a principal questão do livro seja a pergunta: O quê realmente somos nós?
Se o nosso corpo puder ser replicado e nossos pensamentos implantados, nos ainda seremos os mesmos, ou seríamos alguma outra coisa? O autor vai utilizar algumas respostas filosóficas clássicas para tentar dar cabo dessa questão, se é que isso é possível.
Em suma Mickey7 é uma obra divertida, leve, despretensiosa, mas ao mesmo tempo propõe ao leitor questões bastante profundas que extrapolam o texto: O que realmente somos? O que define o que somos? Onde de fato reside nossa individualidade?
Brujo 29/03/2024minha estante
Muito interessante! Ótima análise!


bardo 29/03/2024minha estante
Estou bem curioso para o que vão fazer no filme e para a continuação da história ;-) (Em tempo dá pra ler tranquilo, tem continuação, mas a história é fechada)




Pedro.Henrique 02/12/2023

Mickey7
Premissa interessante, mas a execução foi decepcionante. Personagens fracos com relacionamentos tênues, história que é esquelética de magra, mas com uma narração suficientemente cômica para não se um completo desperdício. Parte do desenvolvimento do mundo fictício também é interessante. Mas em geral, medíocre.
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Elvis23 06/02/2024

É um romance de ficção científica que nos leva a Niflheim, um planeta gelado e inóspito colonizado por humanos. A história gira em torno de Mickey Barnes, a sétima iteração de um "expendable", um clone humano descartável usado para tarefas perigosas e de alto risco.
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Camilla240 23/02/2024

Não via a hora de terminar
Não gostei do livro, não me prendeu, não me cativou e achei super chato de ler. Mas quero muito assistir o filme, talvez eu consiga gostar mais do que a leitura
oguiqueiroz 26/02/2024minha estante
direta e reta


Camilla240 10/03/2024minha estante
Kkkkkkkkkkkkkk poucas ideias




MateusJanu 30/12/2023

Uma história divertida
Achei que seria uma história meio tensa com reflexões sobre o indivíduo, mas é bem divertida, o autor nos faz refletir sobre algumas coisas, porém, eu diria que nada muito aprofundado.
A história é boa, me fez rir e me envolver com ela, não diria que é espetacular, provavelmente algumas pessoas podem não curtir, mas com certeza é uma boa história.
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helenabonamigo 16/05/2024

É uma ficção científica mediana. Tanto os personagens como a narrativa começam interessantes, mas o final não me agradou.
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Mateus.fariadc 09/01/2024

Mickey 7 é um bom livro de ficção científica que toca diversos assuntos a cerca da imortalidade, clonagem, dentre outros, usando como base o paradoxo do navio de Teseu. Infelizmente, o autor não consegue explorar esses assuntos que poderiam render muitas discussões e torná-lo um livro ainda mais interessante. Porém, a escrita se sai muito bem quando envolve tensão e mistério a cerca do que está por vir.
O livro será adaptado para o cinema pelo diretor Bong Joon-ho, e acredito que ele tem um prato cheio para corrigir alguns erros do livro, e explorar melhor alguns dilemas, mas algo interessante que eu suspeito é de que ele vai mudar um pouco, ou talvez, muito da história original, afinal, é o que o próprio título nos diz, no filme terá existido outros 16 mickeys? Apenas aguardando o filme sair para descobrir.
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Roberta 10/01/2024

Esperava muito mais
Que enrolação. Final ruim pro meu gosto. Que pena, tinha potencial para uma boa história. Tempo perdido.
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Thiago Martins 21/01/2024

Talvez eu tenha criado grandes expectativas no livro, principalmente por conta da adaptação cinematográfica. E talvez isso tenha atrapalhado um pouco a minha experiência.
Bem, o livro flui muito bem, é convincente e o protagonista é cativante. Temos algumas questões filosóficas que são trazidas a tona, mas de forma totalmente superficial. A leitura é curta, rápida e nada maçante.
Bacana para quem gosta do gênero, mas não é nenhuma obra prima. Penso que o filme tem muita capacidade para ser superior.
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AventureiroLiterário 29/01/2024

Adorei e espero que o filme consiga fazer um bom trabalho
Gostei da premissa desse livro desde que a li pela primeira vez, e ele acabou por ser ainda melhor do que eu esperava. Achei que a história ia se resumir a um thriller de perseguição entre o Mickey7 e o Mickey8, mas, na verdade, o livro inteiro tem esse tom bem-humorado, com um senso de humor que me lembrou tanto John Scalzi quanto O Guia do Mochileiro das Galáxias.

O personagem principal é super carismático, e o fato desse livro ser escrito em primeira pessoa favoreceu muito a narrativa, já que quando a história começa, ele já passou por 6 outras vidas anteriores e uma infinidade de experiências. Como já era esperado, existe toda uma conversa filosófica e religiosa sobre essa questão da "imortalidade" dele, e o debate sobre ele ser a mesma pessoa desde o princípio ou se cada "vida" dele é um ser humano diferente. O autor consegue equilibrar bem os momentos sérios, com um humor na medida que deixa o livro leve e fácil de ler para qualquer um.

A estrutura narrativa também é muito boa, com o personagem principal passando pela situação no presente, mas contando mais sobre a história desse universo e curiosidades que aconteceram com outras colônias no passado, para inserir elementos que vão ser apresentados na história principal. Apesar de ser um livro de sci-fi ambientado em uma colônia espacial com a missão de popular um planeta e tornar ele um assentamento humano viável, vemos que existem elementos originais e obstáculos específicos que enriquecem esse universo, ao invés de se encostar apenas em conceitos genéricos de outras sci-fis. No final, temos um livro "curto", mas que consegue ser bem conciso e apresentar tudo que se propõe a entregar, sem ficar inchado e nem ser corrido demais. O autor fecha o livro com uma conclusão, mas deixa a possibilidade em aberto para que receba uma continuação.

Espero apenas que o filme consiga captar a essência da obra e faça sucesso, para que mais pessoas venham a conhecer o livro. Um ator principal e um diretor de peso a produção já têm, então estou esperançoso.
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