Castro57 30/10/2023
Vamos falar sobre o livro do ano!
Introdução: Começamos em 1.100 a.C. Somos apresentados ao Sasaki, o protagonista da história. Logo no começo, ele era uma criança que levava uma vida sofrida devido à arrogância do rei e à sua criação, já que era filho único de uma mãe solteira e tinha que sobreviver no reino de Harappa.
Isso ocorre na primeira parte, e na segunda parte, temos o próprio rei Artaxerxes falando com os três sábios magos sobre o futuro de seu reino. Claro que as coisas não iam dar certo. O velho rei fica sabendo que ele vai morrer após uma festa, e isso foi profetizado por um dos magos. Detalhe interessante, o mago só revelou a data de sua morte porque o rei pediu.
Então, há um salto de anos, com Sasaki já adulto se tornando capitão e descobrindo aos poucos sobre uma guerra na Macedônia. Ele fica sabendo que o sistema em que vive está condenado e será destruído por uma força divina, ou melhor, por uma força conhecida como Behemoth, que desceu dos céus para destruir e criar o Éden na Terra.
A partir desse ponto, deixamos Harappa para trás e embarcamos em diversos reinos, como a Pérsia, os Incas, e o próprio Éden, que aparentemente já estava sendo moldado por Behemoth e outros seres. Vale mencionar que nessa jornada encontramos espartanos, Atenas e, embora eu não tenha certeza, dado o contexto geográfico do capítulo 5, talvez a Babilônia ou o próprio santuário, onde a Arca de Deus pode estar. No entanto, é importante ressaltar que essa é apenas uma teoria pessoal, e posso estar equivocado. Mas, devido à minha habilidade em geografia e às pistas fornecidas no livro sobre as localizações, acredito que não seja uma ideia descabida.
Este livro merece ser adaptado para o cinema. Acredito que o final surpreendente conquistou o meu 2023, e o livro como um todo é uma obra quase perfeita. No entanto, há um ponto que me incomoda: o personagem Daphne. Apesar de sua popularidade entre os leitores, sinto que ela poderia ser mais falível e menos uma lutadora e braço forte. Essa implementação poderia dar à obra um diferencial em relação aos livros atuais. No geral, merece 5 estrelas sem discussão.