Resenhas - Os pecados de West Heart

A.Paula.Sz 13/02/2024

Eu não acredito que o autor teve a cara de pau de terminar o livro assim!!!
Aliás, que grande desperdício de tempo, tinta e papel!!!
Não leiam essa porcaria, não é um thriller, não é uma história de mistério, é uma palhaçada que me deixa em choque por ter sido publicada e ainda por cima traduzida para outros países.
Uma bela b*sta! ????

Jenni 22/01/2024

"Todo leitor, um detetive..."
Eu não li a sinopse direito e só percebi que o final seria "aberto" quando apareceu o último capítulo. Nele, alguém confessa seus crimes e um pouco dos motivos, mas não revela sua identidade, deixando essa peça chave para ser descoberta por quem está lendo após montar todo o quebra-cabeça com as pistas. Eu diria que tenho meu suspeito mais provável, mas como o livro deixou claro, sem provas concretas, é fácil atribuir uma motivação para todos ali.
Fiquei um pouco confusa em relação a qual nota dar. Há partes muito arrastadas, já que o livro interrompe o enredo para explicar algo do gênero "suspense". Às vezes, eu gostava, outras achava desnecessário.
A trama gira em torno do nosso protagonista, o detetive Adam McAnnis, que, a convite de um amigo, vai passar um feriado em West Heart, um clube exclusivo no meio de uma floresta. Ao longo da obra, percebemos que nada é por acaso. Menos de vinte e quatro horas após a chegada do detetive, um corpo é encontrado no lago, e uma grande tempestade isola todos ali. Um lugar onde todos têm segredos a esconder, envolvendo política, corrupção, adultério, assassinatos? Não pode ser um lugar seguro para um detetive intrometido, principalmente quando a contagem de corpos começa a aumentar.
Particularmente, não gostei dos personagens; não tenho certeza se essa era a intenção, mas é provável. O que torna o livro único é a forma como é narrado, em terceira pessoa. É como se você estivesse lá e, ao mesmo tempo, alguém estivesse contando a história para você. Excluindo alguns diálogos, pedindo para você prestar atenção em outros, recapitulando pistas e histórias passadas dos envolvidos, te lembrando de grandes nomes e obras do gênero para você tentar fazer alguma conexão. É muito divertido.
No geral, eu não diria que é perfeito, mas também não é ruim. Tudo depende do seu envolvimento com a história e com os crimes. Às reviravoltas são ótimas também, mudavam tudo que eu pensava ter certeza até o final.
?"pois todo escritor é um assassino e todo leitor, um detetive."

Jaque - Achei o Livro 26/01/2024

Quero minhas horas de volta!
West Heart é um clube de caça para famílias abastadas passarem as férias.
Num final de semana de festividades, o detetive Adam McAnnis é convidado por um amigo a se juntar à eles. Enquanto observa e avalia cada um, ocorre um suposto suicídio. Logo depois um acidente e então um assassinato.
Adam se empenhará em resolver esses enigmas enquanto ficam isolados sem comunicação.

Aqui há vários personagens (maridos, esposas, filhos, funcionários) que uma hora se referem à eles pelo nome, outras pelo sobrenome. Em vários momentos eu precisei parar pra olhar minha "colinha" de nomes por quê não conseguia identificar quem era, e isso também prejudicou a leitura.
A narrativa do livro é em segunda pessoa - quando o narrador insere o leitor dentro da trama, colocando-o como um dos personagens - e às vezes ele narra em terceira, o que deixa meio confuso às vezes. Parece roteiro para uma peça de teatro.
Quem gostou de "Todo mundo da minha família já matou alguém" poderá gostar desse aqui, é a mesma estrutura de narrativa, o que pra mim é um problema.
Não consegui me conectar com a estória por causas das pausas que o autor dá para inserir seus próprios comentários, dizer como o leitor deve pensar naquele momento, como ele deve reagir, o que funciona ou não num livro de mistério.
A sensação é que ele quer mostrar o quanto ele é inteligente e que o leitor precisa de ajuda para poder desvendar o crime. Não consegui nem tirar minhas próprias conclusões por que o narrador sempre me direcionava.
Há também várias referências à outros livros e autores, - que pouco pode até ser interessante - mas aqui foi em excesso e irrelevantes para o crime em si.
Mas o pior de tudo foi o desfecho, eu detestei. Não é possível que o autor fez isso.
Esse livro você vai adorar ou odiar. Pra mim definitivamente não deu.

site: https://acheiolivroperdiosono.blogspot.com/

nanaths 28/01/2024

Experimental na medida certa
Fazia um bom tempo que eu não ficava encantada com a escrita de um livro muito menos embasbacada com o parágrafo final. Realmente, esse aqui é bem diferente da maioria das coisas que já li, e valeu muito a pena, além de ser divertido e reconfortante em termos do gênero clássico de histórias de detetive.

rafaa 29/01/2024

??????????
Nunca fiquei com tanta cara de palhaçada na vida
vou ter q viver sabendo q nunca vou descobrir quem matou o querido
que bom né!

Thaís @thanoslivros 30/01/2024

Diferente
Pode ser que muita gente desista no meio da leitura, mas é inegável que se trata de uma proposta interessante e não tão comum.

clara 06/02/2024

Vei?
Livro diferenciado, com tanto potencial mas infelizmente um final que deixou a desejar
essa onda do autor divagar tanto sobre obras de detetives, e autores do gênero foi bom até certo ponto, teve horas que deu canseira
não sei nem dizer o que eu achei do livro, estou com um sentimento tão apático, sinceramente
e eu jurava que seria um livrão favoritado pela proposta apresentada mas pqp não quero que você seja a 🤬 #$%!& do assassino, quero que vc seja a 🤬 #$%!& do detetive e me diga quem matou

Duda 24/01/2024

Elementar, meu caro Watson.
Confesso que quando comecei a ler esse livro eu não gostei, mas eu estava esperando outra coisa, um mistério simples e previsível. E esse livro poderia ser isso só que não é, na verdade não é nem um livro de mistério na verdade é um jogo, um jogo para leitores detetives, crianças enxeridas e Watson's. Acho que posso considerar esse livro 50/50 metade um jogo e metade um estudo sobre o gênero mistério, a narrativa é bem diferente, é em terceira pessoa e intercalada com textos não ficção de estudo sobre os temas. Foi uma experiência interessante ler, mas acho que teria gostado mais se soubesse como seria.

?pois todo escritor é um assassino e todo leitor, um detetive.?

bru241 27/01/2024

Tenho tantas coisas pra falar sobre esse livro. Ele não estava me prendendo em grande parte da leitura, somente no finalzinho que eu comecei a realmente ficar presa no enredo. Não consegui me conectar com os personagens, a razão provavelmente se dá pela narração em terceira pessoa e os comentários sobre o gênero suspense. Sim, o autor explica as facetas diversas desse gênero e menciona grandes nomes da literatura investigativa, como Aghata Christie e Sherlock Homes, durante a narrativa da história - umas fazendo sentido a história, outras nem tanto. Achei interessante a narrativa em terceira pessoa, de uma forma que você parece um dos personagens. Você não estar na cabeça do detetive faz as coisas parecem mais amplas, mas, com esse livro, você aprende que não são menos tendenciosas.

O autor é chave do livro. Ele é quem dita o ritmo e te faz dançar conforme a música. Achei extremamente inteligente a sacada do autor. Uma coisa que me incomodou foi a forma que o Dann introduziu praticamente todos os personagens de uma vez, achei essa forma extremamente confusa e abrupta, principalmente, pela quantidade de personagens. Não estava dando nada para o livro, mas foi incrível entender o plot final. Eu acertei alguma das minhas teorias, outras nem passou pela minha cabeça. No final, todo leitor é um detetive, mas a pista quem nos dá é o autor da história.

Luisa 27/01/2024

O livro tem um plot legal, e personagens com bastante potencial, mas o autor tem essa necessidade de ficar o tempo todo pagando de cult e chega um momento do livro que isso se torna irritante. não cheguei a simpatizar com os personagens e houveram momentos que simplesmente esqueci quem era quem, sendo assim não poderia me importar menos com o final.

leaoliterario 27/01/2024

?O autor de livros de mistério, como todos os demais, precisa ser sovina, ceder as informações pedacinho por pedacinho, pois todo romance é um quebra-cabeça e todo leitor, um detetive.?

Alice808 28/01/2024

Desisti do livro quando detetive morreu. eu só quis ler pq achei a capa bonita e o nome de West me lembrou a No Body No Crime ?

Caio847 31/01/2024

Tinha tanto potencial
É incrível a forma que o autor consegue escrever um livro de mistério e ao mesmo tempo criar as próprias ramificações que enaltecem autores que vieram antes dele e alimentar os fãs de mistério. É realmente inédita a forma que ele consegue te ensinar padrões a seguir durante o livro, entregar tudo em sua mão para você desvendar o mistério e você ainda se pega com uma pulga atrás da orelha.

Porém o querido resolveu desperdiçar isso num final aberto.

A trama em si é massa, gera curiosidade por mais que a leitura demore para te prender, porém é injusto que em muitas dessas ramificações ele critica autores de mistério que traem os próprios leitores colocando soluções com pistas que não foram entregues ao decorrer do livro e no final decide simplesmente não dar solução.

Entendo que ele falou sobre como Sir Arthur Conan Doyle matou Sherlock Holmes por 10 anos e isso fez história em Londres para justificar matar o próprio protagonista... Porém, quando Arthur fez isso ele não avisou nos contos que estava tentando fazer história, ele cativou os leitores com suas histórias e personagens e aí sim fez história.

O autor apenas nos entrega um livro claramente vindo direto de umas anotações aqui e uns tragos em alguns baseados ali, e também é claro como o protagonista é baseado nele. Parece simplesmente que ele queria juntar tantos elementos de livros clássicos de mistério que no final ele não sabia como solucionar o crime que ele mesmo inventou.

Kah 03/02/2024

Chatãooo!
30% do livro é a história, os outros 70% são divagações de outros livros e filmes. Achei extremamente chato, só não abandonei porque umas das minhas metas esse ano é não abandonar nenhum livro. Custoso!

Pê Reck 05/02/2024

Sei lá....
Li em outra resenha aqui a melhor definição desse livro: 50% é a história de mistério, detetive + quem matou + porquê. Outros 50% é um ensaio sobre a literatura detetivesca. Muita citação a outros autores e seus títulos, mas tudo meio professoral.
Ainda estou digerindo, tentando ver e "pegadinha" do autor, mas sei lá, achei chato.