MarcinhaLeitora 10/02/2024
Controle
Emoções fortes são indícios de sentimentos intensos, o problema é quando não se tem o controle sobre as formas mais básicas de extravasar os sentimentos, tudo tem que ser seguro, para nós e para os outros. Jogar raivas e mágoas sobre outros ou coisas para desabafar não é certo e nem justo.
Acima de ter quem te conheça bem, saber a verdade dentro de si mesma é primordial. O mundo pode te mentir, as pessoas mais próximas podem te enganar, a única que sempre vai ser (e precisa ser) real é você mesma.
Quanta confusão foi criada ao redor de Helena por histórias que afetaram seu emocional, algumas egoístas e falsas, algumas para sua proteção, outras por medo, e vieram de todos os lados: de seus pais, suas amigas, mesmo Michael, até seu irmão Humberto, todos guardavam segredos.
Algo bom nisso tudo?
Sim. A terapia.
Procurar a cura de dentro pra fora. Foi o passo mais lindo que a Lê tomou, para, e por si mesma.
Os personagens secundários me fazem desejar, e muito, mais livros, mais histórias, todas elas. Por favor!
O envolvimento romântico entre o Mike e a Helena foi intenso, dramático e com altos e baixos que me deixaram aflita diversas vezes. Esses dois me deram taquicardia.
Adorei a forma detetivesca criada para o desenrolar do enredo. Gostoso participar do passo a passo da descoberta sobre o passado da família.
Michael me surpreendeu e fiquei agradavelmente rendida pelo seu charme.
Helena foi fraca, foi forte, foi fiel a ela em ir no seu passo, no seu tempo em viver e aceitar as coisas como elas são.
O resto da gangue espero reencontrar em um futuro próximo.
Recomendo.