Resenhas - Na praia

Andréia Michels 23/03/2024

Ficou bom da metade pro final
Achei o início bem entediante. Muitos detalhes, discussão de diversos assuntos diferentes sem focar no tema central do livro. Da metade pro final, começa a ficar interessante. Mas, ainda assim, achei o assunto meio supérfluo.

Josana.Baltazar 23/03/2024

A escrita dispensa comentários, a história nos mostra o quanto perdemos por medo de comunicar de verdade o que sentimos, e o quanto ficar na defensiva pode estragar tudo. Pensa em uma verdade, não falar e não ouvir pode mudar tudo em um passe de mágica, indico muito

Luciana Leitora 07/04/2024

Desinteressante
A premissa é boa: Um casal recém casado e suas incertezas e inseguranças em relação a nova condição. Mas a maneira como o livro é escrito através de um longo fluxo de pensamento de tudo que um não diz ao outro deixa o livro extremamente arrastado. Faz sentido visto o momento em que a história se passa e o sexo era um grande tabu mas não deixa de ser cansativo ao ler.
O autor escreve muito bem mas os dilemas dos personagens não convencem nem me causaram profundo interesse eu só li rápido pq queria que acabasse logo.

Lucy 07/04/2024

A descrição que o autor desenvolve neste livro, alternando a visão de um e de outro parece uma dança muito fluida.
A imaturidade constrói o desenlace da história onde tudo poderia ser diferente?

Gilmar 03/04/2024

Mais de 100 páginas chatas
Esse livro teve um ótimo, último capítulo, mas foram mais de 100 páginas completamente entediantes pra mim. Um livro com 136 páginas ter 108 páginas chatas é minimamente frustrante, ainda que tenha tido um bom desfecho.

O livro trás a vida de um casal preste a se casar, e que enfrentam dificuldades no relacionamento, ainda enquanto namoro/noivado, com uma mulher que tem muita dificuldade em ser tocada e um homem que tem a intenção de fazer a coisa certa e não ir além do que ela o permite ir, e nisso se vão 100 páginas, até q se casam e encontram um novo desafio que coloca em cheque o matrimônio.

E aí entramos no último capítulo que de fato trás um pouco de vontade de continuar lendo e tem uma conclusão razoável para o todo.

Não é um livro que indico e acho que foi o pior que já li da TAG.

Uiny 25/03/2024

De forma muito bem colocada o tradutor escreveu: ?uma história de amor. E ainda assim era um livro terrível a sua maneira?

Rafael 07/04/2024

"Uma história de amor. E ainda assim um livro terrível, a sua maneira"
Extremamente trágico e bem construído. Em termos de escrita o livro é realmente uma aula de descrição e narração. A história se passa em um curto espaço de tempo, com poucos personagens e cenários. Mas cada passo é descrito de uma forma tão real em sua insegurança e constrangimento.
Em vários momentos da leitura fico agradecido por não ser mais tão constrangido e inseguro como os protagonistas. Conhecer a si mesmo não é antídoto para tudo, de forma alguma, mas contribui na construção de relações. Acho esse um ótimo livro para indicar para alguém que poderia se beneficiar de passar mais tempo se conhecendo.

day t 02/04/2024

Uma boa história sobre diálogo (ou a falta dele).
Ainda não tinha lido nada do Ian McEwan e gostei bastante da escrita, da narrativa, das camadas. Parece ser uma história banal (no sentido de ordinário), e é. Mas a banalidade da vida, do cotidiano, das conversas que temos ou que jogamos debaixo do tapete... isso tudo é muito precioso também. Me trouxe inúmeras reflexões sobre a importância do diálogo, da honestidade/sinceridade (principalmente com nós mesmas e com o que desejamos), sobre a necessidade da construção de intimidade com quem escolhemos dividir o dia a dia.
Um bom livro! Recomendo.

kkkkkaren 15/03/2024

Leitura rápida e leve, apesar de um tema central profundo. Um relacionamento se perde ao se escolher omitir sentimentos.

valmir 13/03/2024

Na praia
" Eram jovens, educados e ambos virgens nessa noite de núpcias, e viviam num tempo em que conversar sobre as dificuldades sexuais era completamente impossível "

Me encantei com o estilo de Ian, fabuloso!
Um pequeno grande livro!
Fala das dificuldades de conversarmos sobre o que seriam importantes, nossos medos, incertezas, sentimentos...
Fala de ausência, arrependimento.
E outras encrencas!

Cristian Monteiro 08/04/2024

Bastante fluido e envolvente, mas acho que perde impacto por não desenvolver com mais cuidado as questões sexuais da protagonista, era um tema muito interessante que acaba soando abrupto e superficial pq o foco está em outro ponto de vista.

Ramon 07/04/2024

Sério e sereno.
Adorei esse livro! Das interpretações comicamente opostas um do outro, foi muito interessante ler sobre esse casal tão jovem e inseguro. Adorei as passagens que expuseram um pouco de seus passados, especialmente o da família do Edward, e o encontro do casal. A narrativa trouxe personagens complexíssimos, uma discussão sobre assexualidade e as demandas do prazer, a angústia da Florence, uma personagem tão autêntica, possibilitando reflexões, as promessas entre eles emocionando o leitor e, claro, o embate final como o ponto de virada até a conclusão, muito belamente alcançada.
Relendo alguns trechos, acredito que a causa dessa característica da Florence está na sua infância, o que ao longo do livro foi se embaçando pois conhecemos mais o pai dela pela perspectiva de Edward, que, afinal, interpretava tudo errado...
A adoração que tive pelo livro com certeza se deu pela escrita do autor (e a tradução do tradutor), super fluida e serena. Com certeza foi uma porta de entrada para procurar outras obras do Ian.

"É assim que todo o curso de uma vida pode ser desviado ? por não se fazer nada."

@eleeoslivros 04/03/2024

Gostei muito do livro, no começo achei bem chato, mas o desenrolar me surpreendeu.
o final tbm é bem incrível!

Fernanda Sleiman 03/03/2024

A praia
O que deixamos passar quando não fazemos nada?
Gostei, um mergulho na vida de um casal de de 8 horas

Giovana 13/03/2024

Fiquei meio impressionada com como o autor conseguiu descrever com tantos detalhes a sensação de tentar ficar com alguém que você não quer, quando algum outro motivo além da própria vontade faz a gente consentir com algo que não deveria.
Eu gostaria que fosse só retratando que ela não se atraia por ele fisicamente, como algo normal e que apesar de não ser falado e entendido na época não pracisa de nenhuma justificativa. Mas vi discussão sobre um possível plot de abuso na infância dela, e por isso agora ela sente tanto asco do toque do edward.
No mais, adorei o final e a percepção dele mais maduro de que deveria ter ficado e apoiado ela, particularmente que ele queria ter conhecido o amor e a paciência juntos. Mas não gostei da suposição dele de que ela só precisava de tempo, se fosse pra ficar tinha que ter sido só com o que ela ofereceu, não supondo que eventualmente teria mais