Não há mais sapatilhas de balé na Síria

Não há mais sapatilhas de balé na Síria Catherine Bruton




Resenhas - Não há mais sapatilhas de balé na Síria


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Diogenes Ternero 03/06/2024

EMOCIONANTE. LEIAM ESSE LIVRO.
Eis aqui um livro que desperta um turbilhão de emoções, em uma narrativa comovente que oscila entre a alegria e a tristeza.

A narrativa é totalmente fictícia, porém enraizada em eventos reais, como os conflitos persistentes na Síria. Com sensibilidade, a autora entrelaça sua trama fictícia com as complexidades da realidade.

A trama acompanha uma família síria em situação de requerente de asilo na Inglaterra, imersa na incerteza de sua condição. Sob a perspectiva sensível de Aya, uma criança de 11 anos, somos conduzidos através das suas responsabilidades ao cuidar do irmão mais novo e da mãe.

Diante do peso que carrega, Aya recorre à sua paixão pelo balé como um refúgio das dificuldades da vida. A narrativa se torna triste pelo fato de envolver uma criança, já que se espera que crianças desfrutem de sua infância.

Por outro lado, essa perspectiva através dos olhos de uma criança confere uma sensibilidade, especialmente quando Aya interage com as crianças britânicas. A curiosidade resulta em diálogos divertidos, evidenciando o contraste entre a inocência de uma infância preservada e a vivência de uma infância roubada.

Enquanto enfrenta a complexa burocracia, Aya descobre uma escola de balé e com o apoio de Dotty e da professora Helena, ela se junta ao grupo, dando um novo rumo à narrativa. É nesse ponto que a história enriquece, destacando os conflitos culturais e explorando as profundezas dos sentimentos de Aya.

No decorrer da trama, a autora habilmente revela fragmentos do passado de Aya, enriquecendo ainda mais a narrativa. Esses pequenos trechos do passado de Aya são evocados por objetos, palavras ou mesmo situações cotidianas, tecendo um paralelo poderoso que intensifica a profundidade emocional da história.

Uma história comovente que retrata uma realidade triste vivida por muitos, capaz de dilacerar nossos corações em pedaços. No entanto, é também uma narrativa que nos enche de esperança, reconstruindo nossos corações em seguida. Aborda, ainda, a importância da amizade e como ajudar ao próximo pode desencadear uma sensação indescritível de conexão e solidariedade.

site: https://www.instagram.com/vagalumenerd/
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Marcia.Santos 03/06/2024

Para pensar
Um livro que me cativou do início ao fim. Fiquei chocada com a maneira que a autora descreveu as cenas, até parecia que ela realmente vivenciou tudo aquilo. Um tema muito importante e que traz muita reflexão.
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MykaaMoon 03/06/2024

Para ler este livro prepara um lencinho e um café quentinho, pois assim como são as apresentações de balé, esse livro vai te mostrar a intensidade de sentimentos, e o virar de páginas vai nos levando até findar o espetáculo que é essa obra.

No livro é narrada a vida de Aya, uma refugiada da Síria, que no caso aprendemos outro nome para isso, "requerente de asilo". Acontecem duas histórias distintas, os flashbacks do passado de Aya e sua família enquanto tentavam sair da Síria para chegar até a Inglaterra e o presente da personagem.

Com uma chuva de emoções, vamos sentindo a dor de uma criança que precisa se responsabilizar pela família, já que no meio desse escape, perderam o pai, mas com esperanças de que irão se reencontrar na Inglaterra, assim como prometeu.

Logo tão nova e com tantas responsabilidades, a mãe dela que não falava a língua da outra região, e um irmão novinho que vamos nos apegando com suas brincadeiras enquanto está com Aya. Vamos nos compadecer dos sentimentos pueris e densos da protagonista.

No meio de todo o caos que ela precisa enfrentar para conseguir uma habitação, vamos acompanhando a jornada dela ao entrar no balé dessa nova região e uma nova cultura, mas pessoas que firmam uma amizade verdadeira com Aya, e que são cruciais para que tudo se estabilize na vida dela de alguma forma. Um adendo, a personagem Dotty que se torna amiga de Aya, é uma das personagens mais belas desse livro.

Esse livro não é para ser lido rápido, eu gostei de acompanhar a história da Aya no decorrer da semana, os sentimentos dela são tão profundos, que valem a pena ser sentidos vagarosamente.

Imagina você levar sua vida normal e passar por uma guerra e precisar mudar toda sua vida???

Nesse livro tem tantas reflexões e frases que vão nos marcar de alguma forma. Mas também têm palavras que confortam nosso coração e assim como é citado no posfácio pela autora, uma frase do escritor favorito dela; "Nunca entro em um quarto escuro se não puder iluminar a saída" Alan Gibbons, e a autora conseguiu transmitir isso com o seu livro.


Quote
"Acredito que há uma maneira de viver sem dar as costas àqueles que se foram ou àqueles que continuam sofrendo. E há mais maneiras de cumprir uma promessa do que pode parecer à primeira vista."
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Angélica Carvalho 02/06/2024

Um livro gostosinho de ser lido, você vai se envolvendo com a história de Aya que quando percebe já está no final.
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juliocmofc 30/05/2024

REFUGIADA, CASO DE CARIDADE, CRIANÇA DA GUERRA, A VÍTIMA?
A guerra em Alepo, na Síria, deixou marcas visíveis, tanto emocionais quanto físicas em Aya. E o meu coração mais uma vez se aperta enquanto escrevo esta resenha relembrando o que Aya viveu e ainda vive no decorrer da narrativa.

Aya vivia na Síria com sua família, tinha amigos especiais e amava dançar. O balé era sua paixão, até que a guerra avançou pelos limites de sua cidade e eles tiveram que fugir.

Em alguns flahbacks, acompanhamos a trajetória de Aya e sua família em busca de um novo lar. O quão difícil e doloroso é a realidade dos refugiados de guerra.

Atualmente Aya, sua mãe e seu irmão mais novo estão na Inglaterra na situação de requerentes de asilo. Aya ainda é uma criança, por volta dos 12 anos de idade, mas assumiu todas as responsabilidades quanto a família desde que seu pai desapareceu no trajeto entre a Síria e a Inglaterra.

A possibilidade de deportação é iminente e deixa Aya aflita. Até que uma chama de esperança nasce em seu coraçãozinho.

Enquanto lida com toda a burocracia, Aya descobre uma escola de balé. ?

A professora, senhorita Helena teve um passado semelhante ao de Aya e se compadece da situação da menina e toma partido, auxiliando a criança com toda a situação.

?? | a escrita da autora é fluida e envolvente, provocando uma experiência de imersão capaz de tocar até o coração mais endurecido.

? | uma história emocionante que quebra o coração do leitor em caquinhos pra ir juntando aos poucos no decorrer da história.

??? | as relações de amizade que permeiam as páginas são muito marcantes e uma personagem em específico, Dotty, traz um alívio cômico especial para a narrativa.

? | uma obra que desperta a empatia em quem se propõe a se aventurar nessa trama, levando o leitor a reflexão e provocando um misto de sentimentos.
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Gabrielle.Quinlan 28/05/2024

Dança e solidariedade
Pelo título, eu esperava uma Anne Frank fictícia síria.
Mas é um livro sobre como a arte, nesse caso, a dança, pode ser uma ferramenta de união entre as pessoas.

Apesar da quebra de expectativa, eu adorei.
Mostra todo o trâmite dos refugiados, a fuga do conflito, a chegada a um lugar com cultura e língua diferente, as dificuldades que isso traz.

Muito interessante, é envolvente, a protagonista é uma fofa talentosa e eu amei o arco de todos os personagens.
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@quoteslidos 19/05/2024

Um livro pequeno, mas tão cheio de significado, afeto e ensinamentos. A história fala sobre a família de Aya que estava fugindo da guerra na Síria, e nesse cenário de suas vidas eles vão ter que enfrentar um novo desafio de viver em um outro local, que é a Inglaterra, com um idioma, cultura e histórias diferentes. No meio de todo esse caos e entre a luta por se salvar, o pai de Aya acaba se perdendo da sua família.

A autora não mediu esforços ao detalhar toda a história, o que torna ainda mais fácil compreender a dor que os mesmos estão enfrentando. Um livro difícil, mas importante, por tratar de cuidados e direitos que as pessoas refugiados merecem ter ao saírem dos países durante conflitos, guerras, catástrofes etc, um livro que faz a gente trabalhar a humanidade e olhar mais carinhosamente para os detalhes.
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@estantederomance 16/05/2024

Pensei que ia amar? e amei mesmo!
Que história emocionante e impactante, apesar de uma ficção, a autora soube trabalhar mto bem as emoções e o desenvolvimento do livro, me senti mto próxima da Aya, o que gera empatia durante a leitura. amei que tem ballet envolvido pq me identifiquei mto e acho que a dança é isso mesmo, um refúgio em tempos difíceis, em demonstrar através dos movimentos aquilo que está sentindo. lindo, emocionante e delicado. super indico!
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Vanessa.Liandro 15/05/2024

Amizade e Balé
Um dos meus primeiros recebidos da parceria com a Editora Principis só poderia começar com o pé direito! Desde o seu lançamento "Não há mais sapatilhas de balé na Síria" chamou minha atenção. Sempre tento diversificar minhas leituras conhecendo novas culturas e que fogem da minha zona de conforto. Espero conseguir fazer isso nesse ano.

Aya é uma jovem que juntamente com sua mãe e irmãos são refugiados da Síria e estão tentando permanecer na Inglaterra. Os dias nessa nova realidade são muito difíceis, pois após o desaparecimento do seu pai durante a fuga para a Inglaterra, sua mãe parece ter perdido a vontade de viver. Aya acaba assumindo uma responsabilidade muito grande sendo tão nova. Ela tenta resolver questões que muitas vezes fogem do seu controle.

Em paralelo com a presente situação da personagem, temos alguns flashbacks da saída de sua família da Síria. São momentos de muito sofrimento, incertezas, medo e sobrevivência. É inimaginável o quanto tantas pessoas passam por isso, deixam seus lares e sua história para trás. Reconstruir sua vida em um lugar totalmente diferente da sua cultura é algo difícil, mas que muitos precisam fazer.

Aya tem uma paixão pelo balé que toca nossas almas. Ela consegue se desligar dos seus problemas através da dança e é com ela que encontra pessoas maravilhosas que ajudarão a acreditar que tudo pode melhorar. As relações de amizade construídas são a rede de apoio que sua família precisa em meio a tantas incertezas. É possível ter esperança.
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Raiane.moraes 14/05/2024

Sensível, envolvente e reflexivo
"As memórias invadiam sua mente... os guardas da fronteira... o campo de refugiados... o contêiner abafado... o barco atravessando o mar... a tempestade."

Não há mais sapatilhas de balé na Síria

Aya e sua família são refugiados, tentando refazer suas vidas em um novo país. Possuindo somente documentos e roupas e a esperança que tudo dê certo, e que não sejam deportados novamente para Alepo - Síria.

Nossa protagonista é uma menina apaixonada por balé, só que a guerra muda sua vida de uma forma tão brusca que ela pensa, que nunca mais poderá se tornar uma bailarina. Agora vivendo na Inglaterra e tendo a incerteza da sobrevivência de seu pai. Pois ele se perdeu na travessia e não foi encontrado. Aya faz tudo por seu irmão e sua mãe, que encontra-se doente.

E mesmo com tanta preocupação, e sofrimento por presenciar tantas perdas em seu pais. Aya descobre no mesmo prédio da associação onde ela tenta conseguir o visto para sua família. Uma escola de Balé, e ao ver as meninas dançando, a sua paixão pela dança aflora seus sentimentos e a faz querer voltar a dançar como antes.

É uma história comovente, sensível e bastante reflexiva. E essa paixão pela dança é real, só quem já fez algum tipo de dança, sabe como é libertador.
Esse livro tem uma escrita fluida, personagens bem escritos e um enredo bem detalhado que faz com que consigamos nos conectar com a história. Leeiam!
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Mary - @mundo_literario.mary 11/05/2024

Uma obra emocionante
A obra conta a história de Aya, uma jovem apaixonada por balé, que acaba vendo a sua vida mudar do dia para a noite por conta de um conflito na Síria. A guerra chega de forma repentina na cidade onde a menina e sua família moram e a única alternativa que eles têm é fugir e deixar tudo para traz.

Sua família foge então para a Inglaterra, onde tentam entrar como refugiados, em meio ao caos de sua travessia, seu pai acaba se perdendo do resto de sua família e agora só resta Aya, sua mãe e seu irmãozinho pequeno.

Em meio a todo sofrimento, Aya descore uma escola de balé que fica no prédio da associiação que ela vai para tentar conseguir o visto de sua família, ao olhar outras meninas dançarem felizes pela janela da escola, uma sensação boa percorre seu coração, e o amor que ela tinha pelo balé resurge em sua vida. Mas será que ela terá alguma oportunidade de voltar a dançar de fato? Sua vida atual lhe permitiria isso?

O livro é uma obra emocionante, que conta de forma profunda e detalhada toda a experiência de Aya, mostrando como ela lida com tudo o que aconteceu em sua vida e tudo que ainda irá acontecer. Mesmo com tantos medos e anseios, ela ainda quer manter vivo em sua vida a sua paixão pela dança, mesmo que isso seja bem difícil.

A narrativa é bem fluida e possui capítulos curtos capazes de prender o leitor até o fim da história, o modo como a autora relata a história de Aya nos faz refletir que no mundo existe diversas Ayas por aí, que por conta das guerras que acontecem em nosso mundo, acabam deixando seus sonhos de lado.

Eu amei a leitura, me emocionou muito e vê a vontade de Aya de superar todos os obstáculos e vencer não só por ela, mas por sua família também, é algo lindo demais, enfim recomendo muito a leitura, pois a mesma é repleta de reflexões e aprendizados para todos nós.
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Keila230 07/05/2024

Realmente, um novo tipo de livro para amar. Livros que ampliam nossos horizontes. A escrita fantástica de uma história incrível, chorei bastante, logo, 5 ? + favoritado, amei cada segundo de choro intenso me imaginando na pela da Aya, Dotty e até mesmo da senhorita Helena
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@1livro_1sonho 07/05/2024

Terminei a leitura desse livro à alguns dias e precisei de um tempo para assimilar a história, toda a carga emocional que o livro trás, todos os ensinamentos, é um livro pequeno (menos de 200 páginas), porém carregado de sentimentos, de esperança, amor, perdas, de recomeços, de conseguir acreditar novamente nas pessoas e em um mundo melhor.
Aqui acompanhamos a vida de uma família fugindo da gu3rra e tentando com todas as forças se estabelecer em um novo lugar, com idioma diferente, com cultura diferente, mas todas unidas por uma única causa: ter um lugar seguro para morar.
Os capítulos são curtos e sempre no final temos um trecho de como começou os conflitos na Síria e a jornada árdua que nossa protagonista passou ao sair de Alepo até chegar a Inglaterra.
Não é uma história leve, a autora descreve minuciosamente como tudo acontece, é uma obra que impacta, choca, comove, arranca lágrimas, mas também te ensina muito sobre a vida, o enredo trás uma mensagem importante sobre os direitos dos refugiados, sobre esperança, sobre o poder da amizade e o quanto é importante seguirmos nossos sonhos.
Eu amei o livro, é daquele tipo de história difícil de esquecer.
Recomendo a leitura!
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eupoetizo 05/05/2024

?Nunca entro em um quarto escuro se não puder iluminar a saída?.

Estava procurando a forma ideal de descrever essa obra. ?Não há mais sapatilhas de balé na Síria" é um livro tocante que narra a jornada de Aya, uma criança refugiada síria que, junto com sua família, foge da guerra devastadora em seu país e estão em busca de segurança na Inglaterra. A história é uma representação de milhões de refugiados ao redor do mundo, especialmente crianças, que são forçadas a abandonar suas casas e enfrentar o desconhecido.

A narrativa é contada através dos olhos de Aya, a autora Catherine Bruton nos leva por uma história emocionante que destaca não apenas as dificuldades e desafios enfrentados pelos refugiados, mas também a resiliência e a esperança. Aya, que amava dançar balé, agora se vê em um novo ambiente, onde o simples desejo de recomeçar tem sido sua luta diária.

É uma narrativa comovente; estive com os olhos marejando em tantas partes que precisei fechá-lo para respirar. É um livro educativo que traz uma mensagem para que os jovens aprendam a ter empatia, a enxergar as vítimas de atrocidades humanas como pessoas, e não como rótulos.
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