A Moradora de Wildfell Hall

A Moradora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Leticia 21/11/2021

Meu primeiro contato com a escrita de Anne Brontë, e terceira obra das irmãs Brontë que leio, e duvido que exista algo ruim escrito por uma delas. A única coisa que me questiono é o porquê ela, Anne Brontë, é menos conhecida .

Foi uma leitura que gostei bastante, principalmente a protagonista, uma mulher forte, destemida e que toma atitudes bem ousadas para o seu tempo, a Era Vitoriana. Uma leitura que se propõe a pensar o casamento, o papel da mulher e o amor.

"[...] Você vai logo se cansar de mimar e agradar sua esposa, por mais encantadora que ela seja, e então começará a provação [...] Então, cada um exercerá o papel que lhe cabe. Você cumprirá suas funções, e ela, se for digna de você, cumprirá as dela; mas a sua função é agradar a si mesmo e a dela é agradá-lo [...] Seu pai, ele era sereno e pontual, raras vezes botava defeito sem motivo, sempre comia bastante meus bons jantares e dificilmente estragava minha comida com atrasos - e isso é o máximo que uma mulher pode esperar de um homem."

O romance também apresenta um tom cristão, fazendo fortes críticas ao que a autora acreditava como indecência e imoralidade, a uma "vida desregrada", pecados, céu e inferno. Esse tom não foi algo que chegou a me incomodar, mas as vezes eram cansativas. E além disso, como todo romance, existe um encontro romântico idílico, com uma dose cavalar de sentimentalismo, no qual acho a figura masculina patética.
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andreiaflores 18/11/2021

Me admirou a escrita da autora. A leitura seguiu fluida e a história teve uma boa estrutura durante o livro inteiro.
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Marjory.Vargas 16/11/2021

“Sorrisos e lágrimas são tão parecidos para mim, nenhum dos dois é limitado a quaisquer sentimentos específicos: eu com frequência choro quando estou feliz e sorrio quando estou triste.”

Que obra leitores e leitoras! Bem diferente de Agnes Grey, que eu particularmente achei bem arrastada. Aqui, temos um pouco de mistério no início, um mocinho que vai pagar com a língua e uma mocinha que teve uma grande jornada de vida (e sofrimento).

O livro é um romance epistolar, onde conhecemos a história de Gilbert e Helen. Achei a obra ser narrada do ponto de vista de um homem bem original para um romance do século XIX.

Gilbert, em correspondência com seu amigo, conta como conheceu Helen, suas primeiras emoções sobre a mulher fria e arrogante que se mudou para o condado onde reside.

Depois, nós acompanhamos a vida de Helen antes de se mudar para Wildfell Hall por meio do seu diário. E somos então apresentados a um dos personagens mais repugnantes da literatura. Por favor, que criatura asquerosa. O capítulo XXXIII quase me fez passar mal de tanta raiva e ódio. Acho que nunca detestei tanto um “vilão”. Ainda bem que ele teve o final merecido.

E Helen é um anjo. Suportar tudo aquilo, em nome do filho... olha, não é pra qualquer um não.
Eu particularmente achei a narrativa do Gilbert mais fluída, mas acho que por ser uma carta de um homem para outro homem kkkkk o diário de Helen tem uma carga dramática maior, e mais pensamentos e divagações, ficando um pouco monótono em alguns momentos.

A inquilina de Wildfell Hall é a segunda obra da Anne, e acho que uma das menos conhecidas, apesar de eu achar a história bem melhor do que a de Agnes Grey, que também é dela. Das irmãs Brontë, ainda falta ler Shirley e Villette, ambas de Charlotte. Espero que sejam tão boas quanto Jane Eyre.
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Marina 11/11/2021

Meu romance de época preferido, LEIAM
Que livro absolutamente incrível. Anne Brontë tem o meu coração todinho.

Feminista antes do tempo, ela construiu personagens complexos e intrigantes que nos deixam grudados no livro.

Metade da história é contada do ponto de Gilbert e a outra metade do de Helen Graham, a nova inquilina de Wildfell.

Viúva, ela causa comoção na cidade ao ir morar sozinha com seu filho, que ela cria de forma pouco convencional, e por sua vida independente.

Ela acaba conquistando a atenção de Gilbert, que se vê envolvido em sua história e nos segredos que parecem rodeá-la.
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Bia Kurgonas 03/11/2021

O Melhor é o Final
Diferente de muitos livros romancistas de sua época, "A Senhora de Wildfell Hall", escrito por Anne Brontë conta a história de uma jovem mulher, que tomada por uma grande paixão e ignorando os conselhos de sua tia, se casou com um homem controlado por seus vícios e desejos, o que fez com que sua vida em matrimônio fosse um verdadeiro pesadelo.

Embora a obra contenha a maioria das características do romantismo, nessa história Anne Brontë causa polêmica por desconstruir a inocente imagem aparente, desse período da história literária, principalmente no que diz respeito aos casamentos, e mostra o que as mulheres realmente passavam, criticando de forma sutil alguns valores de sua sociedade.
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Fê_Sato 30/10/2021

Com uma escrita que prende logo nas primeiras páginas, A moradora de Wildfell Hall vai apresentar a história de Hellen, uma mulher dentro de um relacionamento abusivo.
Anne Bronte, tal qual suas irmãs, foi genial na escrita desse romance.
Apesar de longo (e em determinado ponto um tanto cansativo), o livro é excelente e cheio de ensinamentos.
A mensagem que esse livro deixou é de devoção, misericórdia e fé.
A imoralidade do outro não justifica os erros que se possa cometer.
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Fernanda2477 24/10/2021

"A Inquilina de Wildfell Hall" conta a história da jovem Helen Graham, uma mulher que se muda de maneira repentina e discreta para o casarão abandonado de Wildfell Hall, despertando o interesse e a curiosidade da comunidade ao redor. O livro é inicialmente narrado por Gilbert Markham através de cartas destinadas a um amigo, a partir das quais o leitor passa a conhecer um pouco mais da protagonista do livro, mergulhando cada vez mais profundamente na história de Helen e descobrindo, posteriormente, o que a levou até Wildfell Hall.
Este é o primeiro livro da Anne Brontë que leio, mas gostaria de ter lido antes. A escrita é maravilhosa, prendendo o leitor a cada página. O livro desperta diversos sentimentos, desde a curiosidade no início, até sentimentos de raiva, revolta e indignação, por todo o sofrimento que Helen enfrenta ao longo de seus anos de casada. As críticas presentes no livro são bem fortes, e é possível entender porque foi considerado polêmico à época de seu lançamento, inclusive pela própria irmã de Anne. Descrever com tanta “crueza” o comportamento devasso e abusivo que Helen é obrigada a enfrentar em sua própria casa foi muito corajoso por parte de Anne, ainda mais pensando na época em que o livro foi escrito. Infelizmente ainda encontramos com frequência mulheres que vivenciam as mesmas situações da protagonista, de modo que as críticas presentes no livro são atemporais, o que torna a leitura ainda mais necessária.
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Flávia Martins 21/10/2021

Já conhecia a escrita da Anne Brontë, das três irmãs ela é a minha favorita, ela foi muito corajosa em escrever um livro com tantas críticas em uma época onde a sociedade era tão machista, é um livro atemporal as críticas vão até hoje. A Inquilina de Wildfell Hall  deveria estar no mesmo patamar que os livros O Morro dos Ventos Uivantes e Jane Eyre de suas irmãs.
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Dani 17/10/2021

The best of the Brontes
Eis aqui minha história favorita das irmãs Bronte.
Esse ano vou reler ?o morro dos ventos uivantes? que acredito ser o mais favoritado.
A inquilina é, acredito, o menos lido mas - olha!!! - é muito bom!
Pra mim temos aqui uma grande protagonista, muitos escândalos pra época fazendo até D Charlote o censurá-lo.
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Mih 11/10/2021

Para todo mal há cura.
Helen, na flor de sua mocidade se casa com um homem cuja primeira vista parece encantador. Logo após o casamento, o marido se mostra irreparável e irrepreensível. Cansada de toda amargura e dor, Helen se muda em busca de uma nova vida. Ao chegar, é questionada sobre sua antiga vida por todos os lados. Nesse novo lugar, Helen conhecerá alguém cujo comportamento será parecido com o seu, levando-a a se questionar se novamente seu coração poderá pulsar com vigor.
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Stefania 03/10/2021

Há tempos queria ler todos os livros das Irmãs Brontë e, ao longo deste ano, tive a oportunidade de participar de uma leitura coletiva, onde conheci os livros de Anne Brontë.

Neste livro, conhecemos Helen, em cada fase do livro e da vida , com um sobrenome.

Por meio de cartas escritas por Gilbert, acompanhamos a chegada da senhora Graham, vestida de luto, assustada, crítica, diferente da sociedade local e acompanhada pelo pequeno filho Arthur.

Depois, conhecemos a história de Helen pela leitura de seu diário. Sua juventude, debute, noivado, casamento, decepções, arrependimentos e luta.

Em todos os livros das Irmãs Brontë, somos presenteados com personagens fortes e fiéis a si mesmas.

Helen é um modelo para as mulheres, seguindo o que acredita, aprendendo com os erros e tendo coragem para lutar e mudar.

Helen é um modelo para os cristãos, com vasto e sólido conhecimento da Palavra e de como viver o que as Escrituras ensinam.

Certamente lerei novamente!
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Pâm Possani 02/10/2021

Eu gostei demais!
Vou contar pra vocês: quando vi o livro disponível no netgalley, não pensei duas vezes! Irmã Brontë, clássico e que eu sempre ouvi falar e estava ouvindo ainda mais? Não podia deixar de conferir. Mas aí eu me peguei pensando e puf! Comecei a ler. As leituras de clássicos confesso, nunca são leituras rápidas pra mim: linguagem um pouco mais rebuscada que o comum, tento entender um pouco da época e sempre me traz palavras novas. E ao mesmo tempo? Sempre são histórias que me trazem lições e eu aprendo muito com a época, os costumes... Analiso como algumas coisas se foram e outras continuam bem aqui. E levo pra vida, sabe? Sempre são leituras que me marcam de alguma forma.
Com a inquilina isso não aconteceu de forma diferente. Em uma narrativa epistolar, isto é, em formato de cartas, vamos conhecer a nova inquilina da mansão Wildfell Hall através de Gilbert Markham: uma mulher misteriosa, que chegou com seu filho, mas sem um marido. Todo mundo está curioso sobre essa nova inquilina da mansão e talvez ela não seja o que todo mundo imaginou de início. Gilbert se vê cada vez mais curioso e interessado nessa mulher e a sua curiosidade, o leva se aproximar, aos poucos, e talvez descobrir coisas das quais não estava esperando.

A inquilina de Wildfell Hall é uma obra primorosa e mostra a escrita da Anne Brontë em uma ótima fase. Eu nunca tinha lido nada da autora e só ouvido falar bastante de Charlotte e Emily, porém devo dizer que foi CADA TAPA NA CARA! Gosto como ela diz que um livro é bem escrito e considerado bom independente do sexo do autor ou autora, acusa o casamento e como a mulher era diminuída (e ainda é, né? muitas vezes) dentro desse relacionamento. Gostei muito das construções, dos tapas que a Helen dá nos egos das pessoas e como ela é uma mulher forte em meio a uma sociedade tão retrógrada, muitas vezes.

Essa edição da Penguin está um verdadeiro capricho: tem um texto de apoio no início do livro, assim como todo livro da editora, o que ajuda a ambientar e entender um pouco da história e também do momento da escrita e como impactou a vida da autora e dos personagens. De uma forma magistral, Anne deveria sim ser mais lembrada nas indicações porque trouxe aqui temas que poderiam ser considerados polêmicos para a época como divórcio, importância do casamento e do papel da mulher na sociedade.

Aquele clássico que vale muito ter!
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Tatiana Beck 01/10/2021

Tóxico
Leitura chocante do início ao fim!
Percebemos como o machismo está impregnado na sociedade desde sempre, e através da história dá pra notar o quanto as mulheres sofrem com isso, e o quanto é chato, tao chato e bárbaro, que vai parar nos livros!
Anne Brontë foi muito criticada e após sua morte, sua irmã autorizou até o corte de alguns trechos do livro por considerar muito polêmico.
Mas eu amei as respostas que a personagem deu para os curiosos que se metem na vida dela e na criação do menino!
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