A senhora de Wildfell Hall

A senhora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Mmads 28/12/2022

Escolhas
Um livro que me levou a pensar nas escolhas que fazemos durante nossa vida, e a autora não hesitou em mostrar a face do autoritarismo que a mulher vivia, na sociedade... da era vitoriana.
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Eliza.Beth 19/02/2024

Fascinante
Muito mais do que uma história de romance, esse livro fala sobre seres humanos em uma época diversa e distante. Distante?

No livro acompanhamos basicamente a história de Helen comendo o pão que o diabo (vulgo marido dela) amassou.
Olha, que cara insuportável, manipulador, mentiroso, péssimo pai e péssimo ser humano.
É agonizante acompanhar as atitudes desse otario e as tentativas insistentes e sem sucesso de sua esposa para tentar manter firme sua família.

A história muda de pontos de vista. Uma parte é narrada por um sujeito que se interessa por Helen e outra parte narrada via diário pela própria Helen.
Não existem personagens bons e perfeitos nesse livro. Achei todos falhos, o que tornou o livro sensacional.

A história me prendeu muito e cheguei a ler 120 páginas em apenas um dia.

Uma pena que em cada esquina ainda exista uma Helen e um Arthur (seu esposo).
E quase sempre entre eles, uma criança.

Um livro mais atual, impossível. Esse tem final feliz. Na vida, dificilmente.
Natália Carolina 20/02/2024minha estante
Já fiquei doida pra ler!


Carolina.Gomes 21/02/2024minha estante
Amamos ??




Joice 08/07/2023

Impressionante como um livro publicado em 1848 fala sobre assuntos tão atuais.
Não só a Anne,mas todas as irmãs Brontë estavam muito à frente de seu tempo.
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Bah 09/07/2021

Gênios Brontë ??
Quando eu acho que sei muito sobre algo vem o brilhantismo dessa mulher e me desconcerta ! Ela era conservadora , porém sensata. Sua mente estava acima das convenções sociais de sua época, sabia o seu lugar sem cometer nenhuma descrepância. Difícil resenhar sem me confundir com a personagem e a autora . De todos os livros que eu li das três autoras esse sem dúvidas foi o que mais me chamou a atenção , a Senhora de Wildfell Hall não perde em qualidade para O Morro dos ventos uivantes, e nem mesmo para o aclamado Jane Eyre. Excelente, recomendo ??
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Malu 25/05/2021

A Inquilina de Wildfell Hall
Anne Brontë era genial... a construção da história em um formato tão peculiar, faz com que vc mantenha a curiosidade até o final... e o final, não importa... o que importa é todo o desenrolar.
Perfeito.. sofrido.. passei muita raiva.. mas a personagem principal é maravilhosa.
Recomendo...
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Lela Tiemi 01/04/2009

Um caminho sem volta
Anne Brontë (1820 - 1849), a caçula da família, escreveu "A moradora de Wildfell Hall" pouco antes de sua morte por tuberculose em 1848 (também o ano de sua publicação), sobre o pseudônimo de Acton Bell. Em uma época que escrever era inopropriado para uma mulher, Anne e suas irmãs escreveram verdadeiros clássicos da literatura inglesa.
Após recusar alguns pretendes, Helen - uma mulher de grande senso moral e religioso - decide se casar com aquele que se sua tia, por quem foi criada, se opõe. Depois de casada com Arthur Huntingdon, aos poucos Helen enxerga o erro cometido por sua cega paixão. Arthur é um egoísta pois só visa o próprio prazer e o prazer momentâneo sem se preocupar com as consequências de seus atos. Uma pessoa que não possui o mínimo de empatia para com os outros, sejam eles familiares ou "amigos". Nunca assume seus erros, ao contrário, culpa sua esposa por toda sua bebedeira e infidelidade.
Helen entra em desespero ao ver o marido ensinar ao filho toda essa sua má conduta e resolve fugir.
Este livro foi considerado um dos primeiros exemplares feminista. Realmente uma mulher naquela época não podia errar na hora de escolher o marido, pois só havia duas alternativas, fugir e ser assim difamada pela sociedade da época, ou esperar pela morte do marido para reconstruir sua vida. Era um caminho sem volta.
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Nayara 22/01/2022

Em a inquilina de Wildfell Hall acompanhamos uma série de cartas escritas por Gilbert a seu amigo J. Halford, descrevendo os eventos mais importantes de sua vida. O início da narrativa começa quando uma misteriosa mulher aluga a velha casa há muito abandonada, conhecida como Wildfell Hall. Helen, mora com seu filho e a governanta e é considerada uma mulher reservada e reclusa, embora por questões de educação faça visitas e as receba. Os vizinhos enxergam Helen com desconfiança, uma vez que mantém seu passado longe das discussões e por apresentar opiniões fortes e não ter medo de expressá-las. Com o tempo, nasce uma amizade forte entre Helen e Gilbert, e além disso, com todo o mistério que envolvem a vida pregressa de Helen começam a ser difundidas na vizinhança histórias imorais a seu respeito.

Na segunda parte na narrativa nos é apresentada as particularidades da vida de Helen desde jovem, em que temos diversos relatos dos anos vividos anotados em seu diário pessoal. Sua juventude, seu amor e casamento até chegar aos dias atuais narrados, vivendo em Wildfell Hall. Após as difamações e alguns acontecimentos, Helen decide voltar a sua residência Grassdale Manor, e da prosseguimento à sua vida. O motivo desta volta e o restante seriam spoiler, mas, antecipo que após muitos dias de dor e sofrimento enfim Helen consegue sua merecida alegria.

A inquilina de Wildfell Hall foi escrito em 1848 e a própria Anne Brontë acrescenta um prefácio a segunda edição, onde aborda sobre a censura que seu livro sofreu e sua opinião a respeito, assim como a motivação da sua história. " Sei que tais personagens existem e, se adverti um jovem precipitado sobre seguir seus passos ou evitei que uma garota irrefletida caísse no erro natural de minha heroína, o livro não foi escrito em vão". Ao ler o prefácio já gostei da autora e com poucas páginas o livro já me ganhou.

Não é de se admirar a censura, considerando a época em que o livro foi escrito, onde denunciar a realidade de um casamento onde o cônjuge é manipulador, possessivo e com vícios era motivo de escândalo. Anne fala de forma direta e aberta a respeito do casamento, sem floreios, expondo a fragilidade de tal associação quando os cônjuges não possuem o mesmo objetivo ou caráter, pode-se dizer também com jugo desigual. Outro tema abordado é infidelidade e o relacionamento abusivo, onde a mulher é tratada como inferior, como se não tivesse voz, tendo suas posses confiscadas e é menosprezada e humilhada por suas virtudes e crenças, sendo uma prisioneira da sociedade.

Helen é um personagem excepcional, tem uma personalidade forte, com um caráter firme e possui uma esperança e virtude inabalável. Ela é guiada por suas crenças e é sensata e extremamente racional, com convicções fortes e defende seu ponto de vista sem medo. Foi uma personagem que sofreu demais em sua vida após uma escolha ruim, mas que era até natural como revela Anne no prefácio. Inclusive a esse respeito a autora tece críticas ao comparar a diferença dada entre a educação de meninas e meninos, e que consequentemente a visão de mundo destes também é muito diferente, e como resultado as mulheres estariam a mercê de uma visão única e idílica a respeito da vida e do casamento.

Outro ponto importante de destacar é do julgamento errado dos vizinhos de Helen em Wildfell Hall, essas pessoas que se dizem cristãs e acreditam nas fofocas criadas, e pior ainda, a difundem, além de julgar e criticar uma pessoa sem saber um terço da vida dela. Pois é, parece que a humanidade permanece a mesma.

Apesar de ser um livro escrito em 1848, é de fácil compreensão, com diálogos interessantes e bem escritos. A narrativa de Gilbert é muito bem realizada e o final é satisfatório. O enredo é bom, e como já mencionado, aborda temas importantes e que geram discussão até os dias atuais, como machismo, relacionamento abusivo, falso julgamento e educação.

Imagino como estes temas foram recebidos naquela época, onde não se falava abertamente sobre estes temas polêmicos, e deixo registrado minha admiração a Anne Brontë por sua coragem em trazer essas críticas e denunciar à realidade das mulheres de sua época. Da mesma forma ela trouxe uma heroína corajosa, que fugiu de sua situação em favor do futuro de seu filho, pra que este não seguisse o mau exemplo e os passos insensatos de seu pai.

Não pretendia escrever tanto, então, pra concluir: recomendo a leitura! Principalmente de uma tradução com texto integral onde não houve censura.
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Dri 13/02/2022

A obra-prima de Anne Bronte
Após essa leitura tenho certeza que foi uma injustiça Anne Bronte ter sido eclipsada pelas irmãs Charlotte e Emily. As três são talentosas na mesma medida. Anne usou a convivência com os vícios em álcool e ópio do irmão Branwell para criar os personagens mais odiosos de A inquilina de Wildfell Hall. Infelizmente como é um clássico, peguei alguns spoilers antes de fazer a leitura. Mas, se você pegar para ler sem nenhum spoiler, será surpreendido pela sagacidade da escritora e pelos desfechos coerentes das tramas. Em resumo, o fazendeiro Gilbert aproxima-se da misteriosa viúva Sra. Graham e de seu filho pequeno, que se mudaram a pouco tempo para a mansão Wildfell Hall. Sem entender a reserva extrema da viúva, Gilbert recebe seu diário para leitura, e lá descobriremos com ele toda a vida pregressa dela. A leitura é extremamente fluida, a tradução e a revisão estão impecáveis, e é muito difícil interromper a leitura. Vale muito a pena comprovar o talento da caçula Bronte e aplaudir a coragem dessa jovem escritora que narrou detalhadamente os horrores que mulheres de seu tempo precisavam suportar em casamentos infelizes.
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Oliver9 31/01/2023

Perfeito
Esse livro é incrível, apesar de que em algumas partes se torna arrastado. Creio que a escrita da Anne é bem mais afiada em comparação a de suas irmãs, o que torna essa obra um espetáculo de leitura.
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Mari Doroteu 13/01/2022

Minha primeira experiência lendo um livro da terceira irmã Brönte, Anne. É inegável que essa família tinha muito talento, porém algumas coisas nesse livro me incomodaram.

O livro é considerado por muitos como o primeiro romance feminista da história e, de fato, se levarmos em consideração que foi escrito no século XIX, há muitas discussões e situações abordadas que são muito à frente de seu tempo, como por exemplo a situação das mulheres em relacionamentos abusivos, os debates sobre a forma de educar filhos (e as diferenças quando eram meninos ou meninas), o fato de as mulheres não terem direitos aos seus próprios bens e propriedades após casadas, de ficarem presas à casamentos infelizes e sem sentido por não poderem se divorciar, a preocupação constante com a imagem na sociedade e as fofocas e escândalos, etc.

Basicamente o livro narra a história de Helen Graham, a nova inquilina de Wildfell Hall, uma mulher que vive sozinha com o filho e que ninguém sabe de sua história ou de onde veio, até que Gilbert Markham se aproxima dela e acaba tendo acesso ao seu diário. Por meio dele, descobrimos o que aconteceu no passado e como ela veio parar ali em Wildfell Hall.

O enredo é muito bem escrito e realmente me prendeu, pois fiquei curiosa para descobrir tudo o que tinha se passado com Helen. Ela, como muitas mulheres na era vitoriana, casou-se muito jovem com Arthur Huntington, um homem bonito e encantador que acabou a conquistando.
Apesar de todos os avisos de sua tia, que vivia lhe dizendo que ele não era uma boa escolha, que tinha fama de ser um libertino, festeiro, mulherengo, beberrão, etc, Helen ignora tudo, confiando que sua superioridade moral fará com que ela possa mudá-lo e torná-lo um homem melhor e direito.

E é aí que eu já comecei a ficar incomodada. Detesto plots em que a mulher acredita que pode magicamente transformar o homem, como se fosse uma reabilitação ou a psicóloga dele. Todos sabemos que isso não vai acontecer, porque o desejo de mudança tem que partir da própria pessoa. Então já comecei a ficar revirando um pouco os olhos nesse momento.

Daí em diante, passamos a conhecer melhor Arthur, que é completamente detestável e babaca, e Helen, que acaba se mostrando como um perfeito exemplo de mulher da época, moralista ao extremo, e muito religiosa.

Sei que era característica da época, mas esse moralismo exacerbado o tempo todo e os discursos religiosos da Helen faziam com que muitas vezes eu sentisse que estava lendo um livro religioso, que tentava me converter e impor aquelas crenças de qualquer jeito. Acabei ficando bastante irritada e entediada com as lições de moral e visão de mundo de Helen.

Ela é uma pessoa muito radical, convencida de que está sempre certa em tudo, e está constantemente tentando melhorar e corrigir os outros, o que acaba ficando um pouco maçante.

(Pode conter leves spoilers abaixo)

Após tudo que ela passou com Arthur, que era um homem desprezível e nojento, que a tratava feito lixo, a Helen ainda tem a pachorra de voltar pra ele no final, quando ele estava doente e morrendo, para cuidar dele e servir como a perfeita esposa e beata santíssima. Nossa, nessa hora eu fiquei com vontade de sacudir essa mulher e gritar. Era inacreditável que ela iria fazer esse papel de palhaça e ainda tendo que ouvir o homem debochando dela o tempo todo.

Por fim, o final do livro também foi um pouco tosco, pois todos os personagens maus/incorretos/pecadores terminaram com finais horríveis e tristes, enquanto que os bonzinhos/ moralmente certos terminaram com um felizes para sempre, tudo muito conveniente.

Enfim, o livro no geral não é ruim, pois a escrita realmente é muito boa e prende o leitor. Além disso, o enredo todo é um grande novelão, com muitas fofocas e situações que ora te deixam indignado e ora exultante de alegria. Mas os personagens em si não me agradaram tanto, e várias vezes tinha vontade de xingar essa bondade e paciência infinita da Helen.
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nathalie54 16/11/2023

Anne e sua mestria
Mais um finalizado desse trio de irmãs que sou completamente apaixonada!

Esse livro me arrancou diversas emoções, desde de raiva até alegria, o que mais gosto nas histórias que leio.

Constantemente fiquei surpresa com a atualidade dessa obra os diálogos fortíssimos e situações delicadas que expressam claramente a complexidade das relações da época que eu me delicio estudando.

Gostaria de ter palavras para expressar como me sinto quando leio algo das Brontës, mas me encontro sem essa capacidade no momento kkkkkk

Só leiam, não irão se arrepender!
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null 30/03/2020

Parece ser um romance Vitoriano, mas vai muito além...Trata de questões como relacionamento abusivo, alienação parental, a condição humilhante das mulheres da época etc. Uma narrativa (que embora mto detalhada..são 504 págs rsrs) é autêntica e corajosa! Um clássico da literatura inglesa, assustadoramente ATUAL!! Recomendo!!!
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Tati.Tatiana 13/11/2023

Continua meu favorito
Li esse livro tem uns 3 anos e nesse releitura só confirma q ele é meu favorito da Vida.
A maneira como Anne descreve os Absusos do Arthur e a maneira como o amor da Hellen vai morrendo.
E pensar que até hj tantas e tantas mulheres passam pela msm situação.

Embora muitas vezes imaturo, o amor do Gilbert é sincero e vemos isso até o final do livro. E pra mim, era exatamente o que Helen precisava para conseguir se curar de toda dor
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Renata.Badaro 11/03/2021

Maravilhoso
Livro menos conhecido das irmãs Bronte, mas maravilhoso! Vale a leitura! Denso, interessante, instigante! Incrível como a Anne Bronte conseguiu escrever um romance desse porte ainda tão jovem.
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Vai Lendo 15/12/2020

A Inquilina de Wildfell Hall, segundo romance lançado pela escritora Anne Brontë, em junho de 1848, foi um grande sucesso desde o início, tendo esgotado logo nas primeiras seis semanas de lançamento. O livro chegou ao mercado editorial brasileiro, a princípio, pela editora Record, em abril de 2017, e ganhou uma versão de luxo, que acompanha toda a coleção das famosas irmãs, pela editora Martin Claret.

A Inquilina de Wildfell Hall começa com a correspondência entre dois grandes amigos: Gilbert, que é quem nos narra a história, e Halford, que se encontra frustrado depois que o amigo não quis lhe contar uma anedota de seus tempos de juventude, após o mesmo ter contado uma de sua própria. Gilbert, então, começa a lhe falar sobre uma senhora que, durante um tempo, morou em uma casa semi abandonada perto da sua fazenda. Ele, inclusive, transcrevia o diário dela nas cartas, de modo que o amigo pudesse ter todos os detalhes sem a parcialidade do narrador. O diário de Helen nos traz uma inicial ingenuidade e vai amadurecendo quanto mais sofrimentos lhe são impostos pela vida e pelas escolhas que ela precipitadamente fez.

Consigo entender perfeitamente o porquê de A Inqulina de Wildfell Hall ter alcançado tanto sucesso na época em que foi lançado, visto que ele é extremamente transgressor em seu enredo. Trata de assuntos como alcoolismo e depravação de maneira extremamente gráfica, coisa que feria de forma bem profunda as sensibilidades da sociedade em que a autora vivia. Há ainda a caracterização da personagem principal, que vai além de qualquer preceito social existente em meados do século XIX.

Helen é uma daquelas personagens com uma força de caráter sem igual e com um conjunto de princípios claros, aos quais segue fortemente apesar de todas as adversidades a ela impostas. Mantém seus deveres, mesmo sofrendo terrivelmente com eles e só os quebra quando percebe que isso pode prejudicar outrem. A Inquilina de Wildfell Hall, assim como todos os romances escritos na mesma época, faz com que nossa querida personagem passe por uma miríade de sofrimentos, os quais ela estoicamente aguenta sem reclamar com ninguém.

A Inquilina de Wildfell Hall me deu alguns desesperos. Em diversos momentos, eu tinha grande vontade de entrar no livro e dar uma meia dúzia, melhor dizendo, uma dúzia inteira de tapas em vários de seus personagens masculinos. Personagens esses extremamente tóxicos e nojentos. Algumas personagens femininas também não são flor que se cheire, mas não tem nem comparação.

Contudo, esse se tornou o meu livro favorito entre o de todas as irmãs Brontë!!

Por @encalhadosnaestante

site: https://www.vailendo.com.br/2020/10/19/a-inquilina-de-wildfell-hall-de-anne-bronte-resenha/
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