A senhora de Wildfell Hall

A senhora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Rodrigo719 12/06/2023

"Até o mais forte de caráter pode escolher errado"
A profunda reflexão do romance de Anne, é sobre a imprudência nas escolhas, a arrogância de confiar em si mesmo e o amadurecimento de mente e fé.

De início, Helen (heroína) nos repassa o quanto é difícil lidar com as escolhas erradas: ao se casar com um homem de caráter duvidoso; pela complexidade de emoções, ela se deixa levar pelos sentimentos, apesar de zelar pela própria retidão (visível pelas inúmeras referências bíblicas) e dos bons conselhos da tia. Ele acaba se revelando, então, um alcoólatra, adultero, violento e narcisista, refém dos vícios, que ela pensou que o livraria pela sua pureza e força. E então foge e se esconde em Wildfell Hall (casa do seu irmão).
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A vida da heroína, repleta de frustração e dor, a tornaram áspera e fria com os outros, a fecharam pra novas esperanças, especialmente por estar fugindo do marido acusador. O fato de ter confiado na própria dignidade para salvá-lo, não a eximiu do mau caráter dele, mas a feriu. A ilusão de uma vida romântica foi quebrada quando ela encarou a realidade da maldade humana.
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A maturidade mental e espiritual de Helen é acentuada quando ela DECIDE cuidar do seu malfeitor que jazia doente, apesar da mágoa e do receio, ela não recuou e se dispôs a cuidar das feridas e o medo dele de morrer. Ao mesmo tempo em que ela mesma estava sendo sarada do rancor. O diálogo teológico que Helen aborda para ele sobre a esperança de uma vida no céu, me faz entender que ela passou por cima da justiça própria e cedeu a compaixão e a misericórdia, vivendo o verso que diz: "...FAZEI BEM AOS QUE VOS ODEIAM, E ORAI PELOS QUE VOS MALTRATAM.." (Mateus 5:43-44).
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Outro ponto interessante, é que o narrador, Gilbert (herói), não tem influência direta sobre a jornada da Helen, a não ser o conflito do próprio personagem com seus sentimentos e da verdade que procura saber sobre "Quem é a Helen?". Em meio a fofocas e impiedade sobre o passado dela, ele supera as mentiras dos amigos para buscar a real identidade da sua amada. A jornada do Gilbert é sobre coragem de buscar a verdade, e não se deixar levar pelas mentiras.

Por fim, esperança se renova quando Gilbert sai em busca de Helen, mais uma vez tendo que superar uma notícia que poderia lhe comprometer para sempre. O fim de cada personagem não poderia ser mais real, especialmente o do marido de Helen, pois seus próprios vícios o condenaram, mas apesar de toda maldade dele, a graça de Deus lhe foi revelada através daquela que ele sempre desprezou.
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Nelson 20/03/2021

Resenha
Esse livro é excelente, com toda ctz o melhor das Brontë na minha opinião, lembra um pouco Jane Eyre, mas consegue ser melhor que o livro da irmã.
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Débora Castro Alves 21/04/2021

318 páginas que me maçaram como se fossem 900 ?

Mas eu segui firme no propósito a fim de ter as minhas próprias conclusões...

O começo foi muito confuso para mim, talvez por não estar habituada à narrativa masculina, talvez pela linguagem usada nessa tradução (um pouco truncada) dificultando o reconhecimento de termos simples como bolsos (algibeiras), entre outros.

Achei o 'diário de Helen' muuuiitoo arrastado, com descrição exagerada de fatos e casos que não eram tão essenciais à própria estória, e fiquei muito ansiosa pelo retorno à narrativa de Gilbert.

Sobre os temas abordados, sim, posso dizer da importância (e do escândalo atribuídos ao livro na época de sua publicação) ao tratar tão livremente das destemperadas consequências de uma vida leviana e desrespeitosa vivida por alguns senhores. Consequências que afetavam todos ao redor, de familiares a criados e vizinhos.

Gostei de ter sido apresentado o final a cada um dos personagens, alguns com justiça outros com branda punição, mas reconheço que se fosse escrito hoje, a submissão de Helen jamais poderia ser confundida com devoção ou prática dos ensinos cristãos de amor ao próximo e perdão aos pecadores, e sim como a síndrome de Estolcomo.

O mais evidente pra mim foi: casal que não conversa, paga o preço do silêncio e das suposições #ficadica. Tudo poderia ter sido menos sofrido se Gilbert e Helen conversassem um pouco mais. Perderam muito tempo e boas oportunidades.

De fato, número de páginas não dita ritmo de leitura.?
Lia Trajano 06/05/2021minha estante
Nossa, pensei que era só eu que tinha pensado isso, maçante e não gostei da protagonista e a parte do diário dela foi chatíssima. Achei Agnes Grey, da mesma autora, muito melhor.


Débora Castro Alves 06/05/2021minha estante
Lia, tbm gostei muito mais do Agnes Grey ?




ElaineMartins 18/07/2023

Irmãs Brontë nunca decepcionam
Sempre que leio um livro das irmãs Brontë fico impressionada no quanto elas pensavam muito além do que era imposto pela sociedade à época.
Neste livro, Anne Brontë fala muito sobre a forma como fofoca e suposições podem arruinar a vida de uma pessoa, principalmente uma mulher que encontra-se sozinha no mundo.
A escrita da mais jovem das Brontë é tão fluída e encantadora quanto das irmãs mais velhas. Gostei muito da narrativa e dos personagens, principalmente da força e resiliência com a qual a protagonista, Helen Graham, é retratada. Mesmo mostrando-se um pouco mais reservada, devido aos problemas e injustiças que enfrentou, Helen logo demonstra não ter medo de expor suas opiniões, sempre muito afiadas e certeiras.

"... o senhor confunde a submissão tranquila dela com afeto."

Excelente livro. Vale muito a pena.

site: https://www.youtube.com/watch?v=W_02L6DQ4-c
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bella 30/04/2021

A história da mulher-comum, por Anne
insta: @atocadaraposa

Antes de tudo, já devo informar que este livro ganhou meu coração e se tornou um dos meus preferidos da vida. Uma incrível história sobre amor, mulher e machismo, assustadoramente atual, "A Senhora de Wildfell Hall", de Anne Brontë, merece tanto reconhecimento quanto qualquer outro livro de suas irmãs, ​Charlotte e Emily Brontë.

A narrativa é doce e a escrita em cartas te prende no primeiro instante. Lançado em 1848, o livro recebeu muitas críticas por tratar, sem escrúpulos, de relacionamentos abusivos e machismo em uma época ainda muito conservadora. Anne recebe tantas injúrias que, na segunda publicação da obra, fez um prefácio no qual ela comentava que o livro foi escrito não apenas para entreter, mas para fazer o leitor pensar: "Meu desejo era relatar a verdade, pois a verdade sempre comunica sua própria moral para quem é capaz de absorvê-la". ​​

A história criada por Anne, era uma pura e completa crítica a sociedade, e a situação da mulher nesta.

O livro consiste em cartas do senhor Gilbert Markham para seu amigo Jack Halford, datadas de 1847, mas a história que ele contará se inicia mais de 20 anos antes, no pequeno condado de Linden-Car. Nas cartas ele conta sobre a aparição de uma moça nova na cidade, ela se tornara inquilina de uma bela mansão chamada Wildfell Hall, a qual era, apesar de antiga, muito bela e imponente. Markham conta como sua chegada repentina havia causado grande alvoroço na pequena cidade, a mulher, sra. Graham, era recém viúva e parecia não querer ter muitas relações com os outros habitantes da cidade, permecendo com seu filho, Arthur, na grande mansão todo o tempo.

Todos da cidadela acham a sra. Graham muito estranha, extremamente reservada, ela não interagia com seus vizinhos, não gostava de comparecer à festas e até mesmo a igreja era evitada pela moça. Apesar disso, conforme os meses passavam, sr. Markham construiu uma afeição por ela e pelo seu filho, após ver que eram pessoas boas e que a sra. Graham, além de muito bonita, era encantadora. Ele lhe admite a paixão que sentia, admite que a amava profundamente mas a sra. Graham dissera que não o concederia esta paixão por motivos religiosos, Markham aceita e eles permanecem apenas grandes amigos.

Até o dia em que sra. Graham "cai na boca do povo", as pessoas dizem que há algo de estranho nela e suspeitam que ela tenha um caso amoroso com o dono da mansão em que é inquilina, o sr. Lawrence. Desacreditado e cheio de amor, Markham vai até Wildfell Hall para conversar com a sra. Graham sobre os absurdos que estão sendo espalhados. Após uma conversa ele sai e fica aos arbustos da mansão admirando a moça, quando a vê conversando com ninguém mais ninguém menos que o sr. Lawrence. Em um súbito de ódio, admitindo que a moça o enganara, sr. Markham para de vê-la, e assim permanece por semanas. A situação muda quando, não aguentando mais o sumiço do amigo-amante, sra. Graham lhe confia seu diário pessoal, lhe afirmando que todas as explicações que precisa estarão dentro dele.

Nesse ponto tudo muda, começa a segunda história do livro, o diário de Helen, a menina que viria a ser a sra. Graham. Ela conta toda sua trajetória romântica em busca de um casamento, mais que isso, um homem que a amasse. Ao viver com os tios foi recomendada, diversas vezes, pela tia que se casasse quando tivesse certeza do pretendente, não que corresse ao primeiro que lhe fizesse juras ao pé do ouvido. Helen tinha certeza de que honraria sua tia.

Até o dia em que ela conhece sr. Huntingdon, um rapaz esperto e apaixonante que rouba o coração da jovem moça, ela segue seu coração e não ouve ninguém, nem mesmo a tia que acreditava que o sr. Huntingdon não era tão bom quanto parecia. Mas não havia nada que pudesse impedí-la, Helen se casa com Arthur (sr. Huntingdon), apesar desses que pareciam ser pequenos problemas.

Logo no primeiro ano de casamento do sr. e da sra. Huntingdon, Helen percebe que não foi uma escolha tão boa assim, Arthur tinha dois vícios, bebida e algazarras. E, mesmo sendo o primeiro ano deles juntos, seu marido a deixa por meses a fio, enquanto está em Londres, "resolvendo negócios", com seus amigos. Com o passar do tempo, Helen percebe que se afundou num relacionamento sem saída, com um marido mulherengo, bebedor e pecador, logo para ela, tão devota a Deus. O tempo passa e Helen não sabe como resolver a situação, e nada melhora após do nascimento do filho, o pequeno Arthur.

O relacionamento dos dois se deterioriza, o marido abusa dela física e mentalmente, ao ponto de a humilhar publicamente e a proibir de ir embora e deixar o lar dos infernos em que os dois viviam. Helen faz de tudo para tirar os vícios de Arthur e ​reconstruir laços amorosos, sem grande sucesso.

A situação se complica cada dia mais, Arthur se torna violento e indiferente com a esposa, além de se esforçar para criar um filho tão porco quanto ele dando-lhe, inclusive, bebidas alcoólicas precocemente, para que se tornasse o machão que ele era e a mãe tanto repudiava. Helen não vê saída, não vê esperança, não sabe mais o que recorrer para salvar ela e, principalmente, o filho desse caos.

O livro é simplesmente incrível, é quase impossível parar de ler, cada página é um choque, parece ser impossível que a situação de Helen piore. O diário toma a maior parte do livro, ao ponto que o leitor pode até chegar a esquecer a historinha inicial do sr. Markham. É um livro extremamente atual e trata de temas muito interessantes, entre eles, abuso psicológico entre marido e mulher, a questão da mulher naquela sociedade, questões matrimoniais, de criação de crianças, etc.

Este causou muito rebuliço quando saiu e com razão, mostra como nós mulheres estamos presas a muitos padrões sociais e como é difícil se desvencilhar deles, mostra a posição feminina, a diversos aspectos, em uma sociedade machista e opressora para com elas.

Enfim, um prato cheio, ele se tornou sim um dos meus queridinhos da vida e, para mim, este é um livro importantíssimo, eu nem sei como não tem filme, também, não sei como a Anne é a irmã menos conhecida das irmãs Brontë.

Caso estivesse com dúvida em relação ao livro, espero que não reste nenhuma, ESPETACULAR. Nada que escrevi aqui se compara com a importância e a magnitude deste. Indico a leitura, não vai se arrepender! (prometo)

site: https://www.instagram.com/atocadaraposa/
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Giordano.Sereno 06/05/2021

Que livro maravilhoso!
Uma história convincente e cheia de reviravoltas que prende o leitor até o final. Você simplesmente não consegue largar o livro até terminar. A única coisa que conseguir antecipar foi o parentesco da protagonista com Frederick. Mas isso não estragou em nada a experiência de leitura.
Sem falar no final que aquece o coração. Gosto de finais felizes!
Minha única reclamação é a péssima qualidade dessa edição digital. Parece que não passou por revisão alguma. Cheia de erros de português.
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Kemi 10/05/2021

Anne Brontë
A Senhora de Wildfell Hall vai contar a história da Helen, uma moça que ao se casar com o homem que ela amava e achava ser possível ajudá-lo no propósito de melhorar em personalidade e espírito acaba descobrindo que tem muita coisa que ela estava enganada. E no processo de resistir a um casamento que cada vez mais se deteriora, presa com nada além do filho e suas convicções tudo que Helen pode fazer é resistir e lutar pela criação que ela acredita ser correta para seu filho, a todo custo.

Apesar do livro não ser narrado pela própria Helen, embora uma parte seja contada através dos escritos dela, é interessante ver como a história é conduzida através do ponto de vista de outro personagem. Gilbert Markham é um proprietário de terras sem grandes perspectivas na vida e com uma forma superficial de lidar com as outras pessoas. Ao conhecer a viúva Graham, cada vez mas Gilbert desperta para as as questões mais profundas e com relação aos seus relacionamentos pessoais e forma de ver o mundo.

O livro aborda questões muito sérias e traz uma visão crítica de Anne Brontë ainda no século dezenove sobre como a forma de criação beneficiava homens e prejudicava mulheres uma vez que era preferível que essas vivessem na ignorância e acabavam caindo em armadilhas das quais elas dificilmente conseguiriam sair, tal como a jovem Helen. Essa falta de uma visão realista deixava todas essas mulheres a mercê do sistema patriarcal, que colocavam as mulheres como propriedade e não como pessoas.
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Marcia.Santos 28/06/2022

Escolhas
Um livro que me levou a pensar nas escolhas que fazemos durante nossa vida e a autora não hesitou em mostrar a face do autoritarismo que a mulher vivia, na familia, na sociedade... da era vitoriana.
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Tina 05/07/2022

Refúgio em Wildfell Hall
Helen é uma jovem bela, determinada, com um certo toque de teimosia e com um coração que se deixa cair de amores por Arthur Huntingdon, homem charmoso, mas de péssimo caráter. Sempre na pândega com os amigos, em jantares regados a muito vinho, ele se mostra um marido horrível. Não quer ser controlado por sua esposa, mas quer ter o controle sobre ela e não suporta as suas tentativas de corrigi-lo. Fruto desse relacionamento é o pequeno Arthur, cujo caráter e educação a mãe não quer, sob hipótese alguma, que sofra influência do pai. Após cerca de seis anos nesse relacionamento conturbado, Helen deixa o marido e busca um refúgio no interior para viver com seu filho e tentar recomeçar a vida. Entretanto, a sua chegada no novo vilarejo dá o que falar?uma viúva tão jovem, com um filho, vivendo em uma casa praticamente abandonada? É o que todos pensam. Neste contexto, conhecemos Gilbert e sua família, e acompanhamos o surgimento de laços que dificilmente serão apagados. Escrito em forma de diário, tanto por Gilbert quanto por Helen, ?A inquilina de Wildfell Hall? é um romance maravilhoso, que causou burburinho nos anos 1800 por trazer uma discussão tão importante como o relacionamento matrimonial abusivo e a liberdade das mulheres.
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ELCi 22/08/2021

A inquilina
Um livro com temas importantes, como educação, família, resiliência, amizade e diferenças nas relações de classes. Papel feminino forte para época. Uma história maravilhosa.??
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Clara.Gusman 10/04/2023

A Inquilina de Wildfell Hall
Descobri esse livro por acaso aqui no Skoob e por ser da irmã da Emily Brontë,decidi dar uma chance.

Comecei o livro com bastante expectativa.A história foi diferente do que eu tinha imaginado,porém não me decepcionou.Gostei bastante!

A Inquilina de Wildfell Hall é livro que retrata um casamento frustrado em um tempo que as mulheres eram reprimidas.Porém,a protagonista Helen é uma mulher a frente de seu tempo.No livro tem várias frases que me fizeram questionar se livro foi mesmo escrito em 1800 e pouco.

Minha única crítica é que talvez o livro pudesse ser menor.Teve muitas partes ?repetidas?,mas que serviram para mostrar o quão deplorável era o Arthur.

A leitura vale muito a pena,porém se você espera um livro igual Wuthering Hights,esse livro não é para você!
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Larissa Guedes de Souza 24/09/2021

A Senhora de Wildfell Hall, da Anne Brontë é simplesmente INCRÍVEL!
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No texto de introdução escrito pela tradutora, ela fala de algumas curiosidades, como o fato de uma das responsáveis pelo livro e por Anne não ser tão aclamada quanto as outras Brontë, é a Charlotte! O livro era tão revolucionário para a época, que, após a morte de Anne, Charlotte impediu a reimpressão do romance, pois o considerava um erro da irmã. Por isso, o livro só foi redescoberto e relançado bem depois e mesmo assim muitas edições tinham partes cortadas.
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O livro é considerado como o primeiro romance feminista. Não é que a protagonista fale sobre o feminismo, ou fique militando explicitamente. É porque a temática do livro e o desenrolar do enredo mostram a personificação da mulher feminista: forte, decidida, que toma as rédeas da sua vida e que não acha que merece menos da vida por ser mulher, ou que deva tratar seu filho de certa maneira apenas porque ele é homem.
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A história começa com a viúva Sra. Helen Graham morando sozinha com seu filho em uma casa velha em uma cidadezinha, o que, claro, vai gerar muita fofoca na cidade. Principalmente por suas atitudes e convicções diferentes, além de seu passado misterioso. Gilbert, um vizinho, se dá muito bem com o filho de Helen e eles se tornam amigos, mas ela não deixa que passe disso. Nós percebemos que ela tem traumas, temos indícios sobre o que é e depois Helen entrega seu diário a Gilbert para que ele lhe entenda. E aí vamos saber a profundidade das feridas dela com o passado em um relacionamento abusivo e vamos ter noção do quanto esta mulher é incrível. Ela aguentou tanto sofrimento, mas conseguiu sair da situação e construir uma nova vida.
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O livro é maravilhoso, porque é tão real e, infelizmente, tão atual. E a linguagem é simples e direta, a leitura flui facilmente. Tenho muito mais para falar e, ao mesmo tempo, não tenho mais palavras para tentar convencer vocês a lerem esse livro. Só leiam!
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Se quiser ler uma resenha mais completa, acesse o blog Bibliomaníacas!


site: https://bit.ly/Bibliomaniacas
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Flávia Martins 21/10/2021

Já conhecia a escrita da Anne Brontë, das três irmãs ela é a minha favorita, ela foi muito corajosa em escrever um livro com tantas críticas em uma época onde a sociedade era tão machista, é um livro atemporal as críticas vão até hoje. A Inquilina de Wildfell Hall  deveria estar no mesmo patamar que os livros O Morro dos Ventos Uivantes e Jane Eyre de suas irmãs.
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