Resenhas - Minha Especialidade é Matar

Markarroni 12/07/2020

Extremamente necessário
Esta compilação de artigos é super indicada para quem quer ter o senso comum bombardeado e entender como um cidadão com uma enorme falta de capacidade intelectual e de gestão chegou ao cargo mais importante do país e está se mantendo lá.

Rosangela Max 27/10/2022

Leitura necessária.
Serviu para reforçar o que penso sobre o atual governo. Fato primordial às vésperas do segundo turno das eleições.
O último texto publicado neste livro data de junho de 2020. Muita coisa aconteceu depois disso e tudo ladeira abaixo.
Os textos são claros, diretos e devidamente embasados.
Recomendo a leitura. Ainda dá tempo!

Vinicius 31/03/2022

Se informe!
Gente inteligente não é bolsonarista

Henry Bugalho além de escritor, é filósofo de formação e YouTuber.
O canal conta na data dessa resenha com 700 mil inscritos, acompanho há alguns anos e tem certo tempo que eu vejo todos os vídeos postados, o henry tem excelentes opiniões que normalmente são parecidas com as minhas, contudo por vezes discordo por achá-lo bonzinho demais, temos de ser um pouco exaltados de vez em quando.

Por eu acompanhar tanto a política quanto o canal, as coisas ditas não me surpreendem e algumas soam óbvias, porém, acredito que é o livro ideal para pessoas que entendem pouco de política ou não acompanhou a barbaridade que foi esse governo do pior presidente da história junto com os piores ministros da história, me dá asco dizer o nome dele, mas aqui é preciso o execrável excrementíssimo Jair Bolsonaro.

O Henry tem outro livro publicado: meu pai, o guru do presidente, que fala do principal ideólogo da extrema direita brasileira o atual falecido (ainda bem) astrólogo Olavo de Carvalho. Tem obras de ficção também como: um Cego em Buenos Aires, e vários outros livros tanto em editora como independente na Amazon.

layla 16/08/2021

f*cada mal dada do krl
em meu coração não tem espaço para tristeza, apenas para ódio. foi muito bom alimentá-lo com todos esses artigos.

maria19582 12/09/2021

necessário!
é uma compilação de artigos do autor criticando e mostrando para nós a trajetória e diversos dos erros do bozo. muito bom ler +150 págs falando mal do [*****], alimentou meu ódio e repertório contra pessoas que apoiam ele com sucesso. me interesso muito por política e é ótimo poder tacar o pau nele com propriedade e provas. não entendo até hoje como um cabeça oca desse subiu ao poder mas henry explicou como ocorreu essa manipulação e lavagem cerebral o que é bem interessante. nos faz compreender muitas coisas e meu deus como o povo brasileiro precisa ler isso. a vontade de esfregar na cara de algumas pessoas sério. é essencial para o momento que estamos vivendo, o brasil precisa acordar. leiam e divulguem a palavra do maior, henry bugalho.

Mandretty 11/06/2020

Intenso.
Uma compilação de artigos sobre como o movimento birolirista chegou aí cargo mais alto do poder executivo. Embora não haja nenhuma novidade pra todos os artigos foram publicados anteriormente é intenso lê-los em sequência.
Na minha opinião a surpresa veio com a cara de Dirce Pereira da Silva, um relato surpreendente de uma negra que venceu a tudo e a todos mas não sem pagar um preço alto.
Recomendo.

João 20/03/2022

A desculpa do comunismo
Algo representa no livro e na história do Brasil e do mundo, é a famosa desculpa de uma possível "ditadura comunista" para realizar as mais diversas arbitrariedades e inclusive fuga da constituição, como ocorreu na ditadura no Brasil, na guerra fria, com a Alemanha de Hitler...

O livro mostra muito bem como e por que o atual presidente ganhou tanto apoio na eleição passada, com o uso das redes sociais a seu favor e os discursos de ódio contrário ao comunismo, a esquerda e ao PT, que serviram para alienar os seus atuais apoiadores.

Nicolli.Alves 14/07/2021

Bom
Eu esperava um livro mais fundamentado, com mais conceitos e explicações, mas de qualquer forma é bom. Sendo mais direta: é uma coletânea de merdas que o presidente fez, falou e apoiou, desde a época em que era deputado federal.

Luan 27/06/2021

Como um GENOCIDA chegou ao poder?!
Faz tempo que queria ler este livro. Recomendo para você que gostaria de entender, por meio de um raciocínio histórico e de fatos contextuais, como Bolsonaro chegou no poder. Aborda questões das fakes News (uma das principais práticas deste governo), do seu nepotismo, do negacionismo, dá má gestão, e entre muitos outros aspectos datados.

joaoggur 07/08/2021

A super-politização do Brasil.
[Nota de Cabeçalho: Nessa resenha há críticas (ao meu ver extremamente pertinentes) não só ao governo Bolsonaro, mas no sistema político que assola o nosso país desde os tenros tempos. Então, se vc discorda de mim ou simplesmente acha q estou errado, por favor, não reclame! Vivemos em um país livre, e eu tenho o direito de expor a minha opinião. Quer criticar?, fale construtivamente. Respeito acima de tudo. Obrigado,
João.]

Infelizmente, vivemos tempos ruins em nosso país. Todo pais, em minha opinião, teve um boom político nos últimos tempos.

Ao conversarmos com pessoas mais velhas, percebemos que gerações anteriores não tinham muito apreço pela política. Talvez, imagino, seria por causa da ditadura: aqueles que cresceram nos 21 anos onde o próprio chefe do Executivo não era escolhido pelo próprio povo, seria difícil se interessar por algo tão distante.

Mas isso mudou.

Veio as diretas ja, com o povo clamando por voltarem a votar. Manifestações pelas cidades, o povo unido novamente: Tudo isso, somado a primeira eleição direta em 1985 com a eleição da Tancredo Neves (Bem? ele morreu, mas foi eleito), fez algo que há muito, muito tempo não acontecia no Brasil: o sonho político, o cheiro de democracia e o desejo sobre saber das ciências políticas nasceu no coração do povo. Pela primeira vez, primeira vez daquela geração, eles gostaram da política. Não só gostaram, mas se interessaram por saber, debater e lutar por todos os direitos democráticos. Pela primeira vez eles estavam perto dos grandes governantes.

E isso, é bom ou ruim? Em primeira vista, sempre será bom. Quanto mais conhecimento um povo tiver, mais inteligente ele será e regerá o país muito melhor.
Mas, infelizmente, foi para o lado negativo, muito negativo: nessa super-politização, não contavam que pessoas com ideias absurdas, anti democráticas e quase conspiratórios iriam se expor. Há os que dizem que todos devem ter voz, e compreendo perfeitamente esse ponto, mas há algo a mais desses três tópicos que citei: além disso, transmitem o odio. Não são apenas ideias absurdas, tem ódio no meio: infelizmente, a política brasileira atualmente é constituída no ódio. E nisso não há esquerda, direita, centro? está em todas as ideologias e é um fato: hoje só há ódio.

E infelizmente, a (nova, posso discordar dele mas infelizmente tenho que concordar q ele é influente) ideologia política propagada pelo ignóbil presidente da república (Bolsonarismo, assim como no nome do livro), é constituída no ódio. Faço uma pergunta para aqueles que não o apoiam E para aqueles que o apoiam: Vcs por acaso lembram de alguma Live, coletiva de imprensa, entrevista ou conversa com apoiadores onde a excelência não fez algum comentário com ironia, ou com raiva, ou caçoando/xingando? Pois eu não lembro. Não mesmo.

Aqui, Nesse livro, é um compilado de vários textos de Henry Bugalho de 2019 até o meio de 2020, colocando as suas severas críticas (das quais a maioria eu concordo) sobre esse (des)governo. Os seus comentários são sempre muito precisos e articulados, demonstrando o seu ponto de vista e conseguindo prender o leitor. Ainda mais pois, a maioria das coisas que ditas, não são ?concordáveis ou discordáveis?: são simplesmente fatos. Chegamos ao um ponto onde ver o que está acontecendo no Brasil não é mais ?concordo e discordo?, é fato: o ódio, as fake news e fazer de tudo para o linchamento alheio virou base da política. Quem não vê o que o país está passando ou quer se abster, ou é burro, ou finge que não vê.

?Como o Bolsonarismo dominou o Brasil???
Simples: Não foi o Bolsonarismo em si, e simplesmente uma alta polarização das pessoas. O Brasil esta polarizado aos montes.
E, infelizmente, as pessoas acharam que as coisas mudariam. Acho mto difícil. Sobre política brasileira, eu sou cético: não acho q mudará, infelizmente. Passam-se anos e nada muda. Nada. Tenho pena do Brasil. um país tão lindo, de cultura tão vasto e com tantas belezas naturais, mas que infelizmente é estragado por políticos.

Sarah 20/03/2021

Uma reunião de textos criticando o inominável presidente do Brasil. É triste ver que elegeram um asno para governar o país e o sofrimento do brasileiro está longe de acabar (e a tendência a piorar é real a cada segundo). Algumas histórias eu tinha esquecido que aconteceram porque todo dia é uma raiva nova que este patife nos faz passar. Louco pensar que apesar de ser uma publicação recente, já se tornou absoleta por conta do tanto de absurdos que já ocorreram depois dela. É uma boa leitura, mas recomendo tomar um calmante antes de reviver tantas histórias que sobem o nível de stress.

Danilo Andrade 30/03/2021

Sem dúvidas, a especialidade dele é matar
O conjunto de artigos de Henry Bugalho, lança luz sobre os variados desdobramentos que o atual (des)governo engendrou durante o tempo insondável que se mantém no poder, e quais os indicadores que deixam claros que seus 641 dias restantes serão de um contínuo estertor. E como se deu o processo de eleição? Em qual momento nos entregamos a esse desvario? Por quê?

Me lembro de uma ocasião, num churrasco da universidade, meados de 2016, quando me perguntaram o que eu achava deste tal Bolsonaro, o cara autêntico que falava poucas e boas aos que se opunham ao seu discurso inflamado, que parecia ter "culhões" para levar uma nação com as mãos nas costas, com sua retórica combativa à corrupção e a toda miríade de desvios morais que devem ser combatidos com todo o efeito pedagógico que uma tortura pode oferecer. De forma ingênua, respondi: "Pessoalmente, não compactuo com absolutamente nada que esse indivíduo fala, me parece ser só mais um tiozão que fala as asneiras que os semelhantes dele querem ouvir, com a presunção de serem paramentados da "couraça da justiça e o capacete da salvação", e que no fim será fadado ao esquecimento". Fui um completo tolo, subestimando o potencial devastador de uma campanha onde a desinformação serviu de comburente para a explosão de uma animalidade recalcada durante décadas, e que estavam dando suas caras no cenário político internacional de forma compassada.

Visto de uma perspectiva hodierna aos acontecimentos, esse livro se enquadraria como uma espécie de sessão psicanalítica do recente cenário político brasileiro, como se cada artigo fosse um parecer clínico das patologias que assolaram o ideário bolsonarista, e de todas as consequências deste frenesi coletivo personificado na figura de um suposto herói, aspirante à Luís XIV.

Minha consideração é que o livro reserva um grande potencial como material para futuras análises históricas, quantitativas e qualitativas sobre esse período obscuro ao qual vivenciamos, e que apresenta motivos redundantes para que não se repita, e acredito que numa melhor articulação dos pontos abordados com dados concretos, seria um bom livro de cabeceira para nossa "memória política amnésica".

Kisa 22/01/2021

Necessário(Ponto).
Este é um livro necessário.
A conjuntura atual é tão escandalosa quanto o título deste livro, e qualquer um que der uma chance para estes escritos, com toda certeza ganhará um pingo a mais de indignação e muita informação, além, é claro, de uma qualidade superior de escrita.
Henry tem uma linguagem acessível e consegue comunicar muito em poucas linhas.

Aline ig @escape.abacharel 01/08/2020

"Até agora, todos os ditadores tiveram de trabalhar duro para suprimir a verdade. Nós, através de nossas ações, estamos dizendo que isto não é mais necessário (...) decidimos livremente que queremos viver num mundo pós-verdade". (Steve Tesich, dramaturgo sérvio, 1992.) A verdade está perdendo importância na compreensão do mundo.

"Tenta-se sim reescrever o passado, mas com o olho no futuro, como bem previu George Orwell em seu genial 1984."

"Os mártires não são heróis. Cuida-te" (Pepe Mujica a Jean Wyllys)

Segundo disse o próprio Bolsonaro em entrevista, "violência se combate com violência", portanto, brutalidade policial e execuções extrajudiciais, incluindo aquelas perpetradas por milicianos ou esquadrões da morte, são absolutamente aceitáveis.

Quando vejo propaganda sobre o programa Future-se, proposto pelo MEC para as universidades públicas, eu penso justamente isso que está no livro Minha especialidade é matar: "Quem serão os reais ganhadores com o fim da educação superior pública? Quem lucrará com isto? Quem se beneficiará com este desmonte?"

"Aparentemente a toga de ministro do Supremo ora se desfaz nas mãos do herói do Brasil. Voltou à condição de mortal e precipita-se em direção ao solo porque ousou voar alto demais e suas asas eram de cera, derreteram ao se aproximar do Sol. Ah, os gregos e seus semideuses a nos revelar as coisas humanas! Os gregos tinham uma palavra-conceito para designar esta falha trágica dos heróis: ὕϐρις (hybris), ou desmedida, que é quando o herói desconhece os seus limites e, por causa de sua arrogância e excesso de confiança, confronta a ordem natural do mundo, desafiando até os deuses às vezes. O conjunto de tragédias gregas está repleto de exemplos de heróis que ultrapassam seus limites e por isso se dão mal no final. Sérgio Moro não é um herói, sequer existem heróis ou mitos na política brasileira."

Quando a gente para analisar e percebe esse tanto de trocas ministeriais, aí a gente vê como está tendo uma crise na educação, dentro de uma crise da saúde, dentro de uma crise econômica. "A esta altura, suponho que todos nós já estejamos habituados ao conta-gotas destrutivo do Bolsonaro e de seu governo. Cada dia nos reserva sua cota de indignação e horror. Do baú de sandices do Bolsonaro pode sair qualquer coisa e nada indica que ele pretenda poupar munição ou diminuir a toxidade. Uma crise depois da outra, causadas tanto por assuntos tolos, quanto por questões cruciais; por falas discriminatórias, ou por simples piadas infames, mas reveladoras. É forçoso admitir: antes que tudo esse governo é uma fábrica de crises."

"O câncer que está matando o debate político brasileiro é, em sua essência, ideológico e parte de uma estratégia de que tudo é permitido para destruir seu inimigo."

"Nunca mais" foi um dos slogans repetidos após o Holocausto, uma advertência também explicitada no artigo "Educação após Auschwitz" de Theodor Adorno, que defende a necessidade de jamais nos esquecermos do que ocorreu. Mas nós nos esquecemos. Não estamos observando os alertas. Estamos desprezando os padrões. Somos sempre crianças, e foi justamente o ideal do vigor da juventude um dos nutrientes essenciais do fascismo — lembremo-nos da Juventude Hitlerista, pois os jovens são o futuro da ideologia, são “quadros em branco” nos quais devemos inculcar a grandiosa mensagem do líder incontestável. Devemos resgatar a memória da barbárie e dela extrair suas mais cruciais lições, pois o futuro não precisa ser o passado.

"A relação das pessoas com o mundo se torna cada vez mais estritamente dogmática: é verdade porque creio que seja verdade. Portanto, resgatar o domínio dos fatos e sua conexão com o discurso acabou por se tornar o maior desafio de nossa geração."

"Nós nos acostumamos, infelizmente, a associar o presidente Bolsonaro à ditadura. São décadas de falas elogiosas à arbitrariedade, de apologia ao regime militar no Brasil e a conhecidos torturadores."

"Mas tudo tem seu fim. Em algum momento, conseguiremos, mesmo que tateando nas trevas, encontrar a saída deste labirinto de mentiras e distorções. A noite pode ser escura e assustadora, mas não dura para sempre."