Hibisco roxo

Hibisco roxo Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas -


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Fabio.Nunes 28/03/2022

O portal de Chimamanda
Este livro criou um portal através do qual eu passei para ser sugado por essa história. Li essa obra em 3 dias e em todas as noites eu sonhava com algo relacionado a ela.
Toda a ambientação é muito bem feita, as personagens são profundas e a gente aprende um pouco da rica cultura da Nigéria.
O livro é narrado em primeira pessoa por Kambili, que vive num lar rico com um pai claramente neurótico com o cristianismo. Não vou falar muito desses relacionamentos, por que isso pode ser um spoiler, mas é importante eu dizer algo que muito me marcou: a sensibilidade de Chimamanda na construção do personagem Papa (pai de Kambili).
Ele é o tipo de personagem que fará você ter sentimentos diversos e algumas vezes conflitantes. Foi criado com profundidade pelos olhos de uma filha.
Neste livro você encontrará: o conflito entre a cultura ocidental e a cultura tradicional na Nigéria; o fanatismo religioso como causa de abusos diversos e como criador de neuroses em alguns personagens; a fragilidade política e econômica de um país que sofre um golpe militar; a resiliência de um povo; e a beleza dos relacionamentos humanos como bálsamo contra as intempéries.
E o final desse livro é surpreendente também.
Sem dúvida uma das melhores leituras desse ano magnífico de 2022.
Recomendo fortemente.
Mari.Santos 28/03/2022minha estante
Perfeito??


Carolina 28/03/2022minha estante
Bacana. Pretendo ler um livro dessa autora, vou começar por esse.




Anaju 24/09/2021

Fascinante
Apesar de eu ter demorado horrores pra ler, pode ser considerado um livro de leitura rápida.
Não sei se foi ele que me deu mau estar ou situações pessoais mesmo.
A Chimamanda tem uma escrita muito boa e faz um aprofundamento psicológico da Kambili muito bom; mostrando como ela e as outras personagens estão completamente afundadas nessa teia criada pelo insuportável (pra não falar palavrão) do Eugene.

Eu gostei do desfecho dado a personagem do Eugene, e da mãe também (principalmente por mostrar que o processo de cura é lento e doloroso e talvez nunca aconteça). Não gostei do que aconteceu com o Jaja, e acho que ela poderia ter trazido a perspectiva dele também, porque eu fiquei com vontade de saber e não porque isso figura um defeito da narrativa.

A melhor e pior parte desse livro é ele ser dolorosamente real.

ATENÇÃO GATILHOS: violência doméstica pesada
ma.sabbaga 25/09/2021minha estante
?FASCINANTE??? amei a resenha




Step 17/11/2020

SURPREENDENTEMENTE BOM!
Comecei lendo sem muita expectativa e acabei achando um dos meus livros favoritos ??
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Thais Crispim 23/11/2020

Difícil falar desse livro. Um misto de sentimentos. Com certeza, um dos melhores livros da vida.
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Rebs - back4thebooks 24/11/2020

História envolvente
Estou sem palavras para dizer o quanto eu amei essa história.
Pude sentir as vivências de Kambili ao ler, senti cheiros, angústias e o crescimento.
Amei conhecer mais sobre a cultura da Nigéria. Já quero ler mais da Chimamanda.

Virou um favorito!
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Éfi 26/11/2020

Um livro bonito.
3º livro de 2020 e 1ª leitura em par desse ano.

O maior prazer nessa leitura foi a companhia. Iniciamos esse livro ainda em dezembro, creio eu, e ele e? fruto de um presente de amigo oculto (sim, trabalhamos juntas e, no sorteio entre os colaboradores, tive a grata surpresa de tira?-la ? e o mais surpreendente disso tudo e? que ela tambe?m me tirou, rs).
Assenti com um sorriso e agradeci ao destino pela generosidade.

Eu ja? ouvira falar muito dessa obra durante todo o ano passado, especialmente em grupos de leituras.
@camilabliima sempre expressou interesse na cultura africana e tudo que envolve esse povo. Resolvi unir o u?til ao agrada?vel e escolhi essa lembranc?a para marcar o momento.

Eu gostei da narrativa.
Gostei da forma em que os lugares, cheiros, objetos e intenc?o?es foram descritos, sobretudo quando sublinhado pelo olhar de Kambili, uma adolescente cheia de privac?o?es, mas que na?o reconhece isso ate? ter acesso a? vida e rotina dos primos.

Num enredo familiar que envolve religia?o - e a distorc?a?o dela, posic?a?o da mulher na sociedade - submissa?o e liberdade, viole?ncia dome?stica, mi?dia, educac?a?o, senso cri?tico, forc?as e fraquezas governamentais, choques de gerac?o?es, rebeldias, etc, Hibisco Roxo e? uma doce leitura que faz a gente rir, chorar (me segurei para ela na?o ver, mas como era eu quem lia em voz alta na maioria das vezes, ela pode ter notado alguma entonac?a?o diferente, rs), se indignar, se surpreender, se deslumbrar, e reconhecer lutas que jamais deixara?o de ser lutadas. Elas sa?o lutas reias e imortais.

E? certo que ha? valor nas pessoas, ate? nas mais vis. Um personagem que comete excessos (talvez essa palavra na?o seja adequada para o que ele faz - ?atrocidades? se aproxima melhor) pratica tambe?m, genuinamente, ao que parece, boas obras, e isso na?o o isenta, claro, de toda culpa que tem, dicotomicamente, por todo mal que provoca a? fami?lia.

E? um livro bonito, por fim.
Eu gosto quando a gente olha ao redor, depois de ler um livro como esse, e percebe de uma maneira mais apurada e sensi?vel o que nos cerca: o sol, o ce?u, o sorriso, o suor, o prato de comida, a a?gua limpa do banho, a boa sau?de, a educac?a?o, a esperanc?a. CONTINUA NOS COMENTA?RIOS.
#hibiscoroxo
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Adriana1161 27/11/2020

Sobre a Nigéria ( parte 2)
Para mim foi uma releitura, uma leitura conjunta do canal @literature-se da Mell Ferraz.
Eu já havia gostado do livro, porém não amado, mas dessa vez acho que gostei mais!
A leitura conjunta propicia uma vasta troca de experiências, opiniões, e informações e detalhes sobre o livro.
O livro tem uma narrativa limpa, sob a perspectiva de Kambili, uma jovem de 15 anos, controlada por convenções familiares e sociais. Trata de uma opressão velada, enraizada, dentro do próprio núcleo familiar.
É uma leitura sensorial, mostra vários costumes da Nigéria, a língua igbo, a culinária.
O livro ;e escrito "in media res", começa do meio e volta ao passado, até chegar na parte que iniciou, e aí a história prossegue. O livro começa com uma transgressão de Jaja, irmão de Kambili.
O Papa é um personagem muito contraditótio, que provoca raiva, mas tb um pouco de pena.
O livro todo trata de muitas contradições, fanatismo religioso, política, intolerância, transgressões.
É um livro muito forte, escrito de uma maneira muito sensível. Impressiona a falta de liberdade de expressão de alguns personagens. "Eu não sabia o que ser, nem como ser".
Primeiro romance da autora.
Personagens: Kambili, Jaja, Beatrice (Mama), Eugene (Papa), Tia Ifeoma, Amaka, Obiora, Chima, Sissi, Kevin, Ade Coker, padre Amadi, padre Benedict, Papa Nnukwu
Local: Nigéria (Enugu/Nsukka) - final século XX
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Gabi 28/11/2020

Difícil falar sobre essa obra incrível de Chimamanda, a leitura trouxe um misto de sentimentos. Eu já tinha me encantado com a escrita da autora desde o meu primeiro contato com ela, mas nesse livro em específico eu conseguia sentir o que a protagonista sentia, principalmente sua dor. O livro aborda vários temas interessantes: fanatismo, liberdade de expressão, abuso familiar, entre outras coisas. Muito bem escrito, como tudo que já vi da Chimamanda, gostei muito.
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Andy76 29/01/2021

Apaixonada!
Eu simplesmente amei ler Hibisco roxo, esse foi o meu primeiro contato com a Chimamanda e não poderia ter gostado mais. A história é pesada e impactante, trabalhando questões sociais, políticas e religiosas de uma forma muito bem escrita e rica. Em certos momentos você sente que está vivendo tudo aquilo que a Kambili está vivendo, você consegue sentir todas as emoções, angústias e felicidades da menina.
Adorei ver o amadurecimento dos personagens, em especial da Kambili. Esse é o tipo de livro que sempre vou recomendar para alguém, se tornou um dos meus livros favoritos use 2021.
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VerAnica.Cardoso 07/04/2021

Uma história envolvente, que trata do fanatismo religioso, da violência doméstica, do apagamento das tradições.Mas não é só sobre isso, é sobre o riso, a esperança o amor, a luta diária, o papel da mulher na sociedade e muito mais.
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Ingrid 15/06/2021

Um livro agoniante, desesperador e que nos deixa querendo agarrar qualquer possibilidade de felicidade para a família da Kambili. Desenvolve com a fluidez de sempre de Chimamanda, apesar de ter achado o início um pouco mais lento que os demais livros dela.
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Zus 03/06/2024

Profundidade! Dualidade!
Hibisco Roxo é uma leitura importante que desperta muitas emoções. Faz com que o leitor sinta raiva, medo, tristeza e pequenos lapsos de calmaria. No entanto, ao mesmo tempo, é tão melancólica que às vezes não se quer terminar. Essa dualidade, na minha percepção, é um traço muito relevante e interessante para a construção da história, mostrando atenção aos detalhes.
O livro é desenvolvido de uma forma que consegue abordar muitos aspectos complexos simultaneamente, mesmo tendo um tema central claro. Entretanto, ele exige muito da capacidade de interpretação do leitor para que se possa captar as diversas críticas presentes, sem se limitar apenas à principal. Essa característica me agrada muito. Embora possa ser argumentado que esse estilo de escrita faz com que as intenções completas da autora não sejam necessariamente alcançadas devido ao seu caminho mais indireto, isso me faz admirar e identificar uma profundidade que deixa a leitura mais realista e rica.
Além disso, um fator que explora a capacidade de complexidade do livro é a protagonista ter uma ingenuidade extremamente aguçada. Ela consome muita da energia do leitor ao longo da obra por não ter noção de muitas coisas que acontecem, e a falta de dimensão dela te faz refletir ainda mais sobre os acontecimentos, já que você precisa identificá-los e julgá-los por conta própria. São poucas as vezes em que as pautas são explicitamente abordadas.
Os personagens são bem desenvolvidos, mas, se fosse para adicionar uma crítica, diria que algumas personagens e algumas relações entre eles poderiam ser melhor trabalhadas.
Por fim, esta leitura foi relevante para mim. É interessante navegar pela história e realmente emociona, mas acredito que não a leria novamente. É uma obra para absorver o conteúdo e seguir em frente.
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Rayssa 29/06/2021

Livro de leitura simples, mas com uma história muito complexa a tratar. Nele conseguimos adentrar no universo de Kambili e entender as consequências que o imperialismo trouxe ao seu país e sua cultura.

É um livro forte, mas considero uma leitura necessária para todos.
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Maria 23/08/2021

Leitura obrigatória... que eu leria por vontade
Esse livro eu só descobri/li pois era uma leitura obrigatória da minha escola. Porém, depois que eu li eu tive certeza de que leria ele por prazer se não fosse pela escola.
A escrita é muito fluida, ela te prende ao livro de uma forma que não vais querer largar até ter praticamente terminado. Alguns assuntos bem pesados são tratados, e eu amei a forma como a autora o fez.
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Caetano.Bezerra 03/09/2021

O livro é um drama familiar que se entrelaça com a história da Nigéria e com a descoberta da protagonista em relação a si e a sociedade. A escrita é fluida e tranquila, porém achei que o final ficou um pouco corrido.
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