Resenhas - Perfeito para o Papel

Mari Siqueira 12/01/2021

Perfeito para quem gosta de romances clichês abusivos, o livro de Jewel E. Ann traz uma ideia que precisa ser desconstruída: a de que uma mulher tem o poder de ser redentora do homem. Esse pensamento é responsável por grande parte dos relacionamentos abusivos a que nos submetemos, por nos fazer acreditar que amor é o bastante para curar uma pessoa.

Não costumo problematizar os romances que tragam a temática de abuso quando isto fica claro e é bem abordado, mas em Perfeito Para O Papel a romantização de um comportamento inaceitável é tão óbvia e absurda que transparece em seu título. Não há nada de perfeito em tratar uma mulher feito lixo, ser grosseiro ou deselegante. Todos temos passado, traumas e motivos para ter a personalidade que temos, mas nada justifica que isso seja visto como um ideal perfeito.

É tão difícil desconstruir a ideia de que todos temos problemas e precisamos de ajuda. É por isso, que é tão problemático taxar de perfeito um homem que humilha, despreza e maltrata uma mulher por querer evitá-la a todo custo. Não é romântico, não é sadio. A mulher que se atrai por esse tipo de comportamento precisa de ajuda - e falo com propriedade, como uma dessas mulheres, em tratamento.

O romance pode ter suas cenas bonitinhas e um apelo interessante, mas o desenvolvimento fraco e problemático tiram o mérito da história. Em outros tempos talvez eu tivesse gostado dessa leitura, mas tendo enfrentado as consequências de um relacionamento abusivo, me preocupa ver esse tipo de relação sendo idealizada. Há abuso na vida real, há dor e tristeza e relacionamentos problemáticos que precisam ser retratados mas não dessa forma. Não como se houvesse alguma perfeição em ser tratada feito lixo.

site: http://instagram.com/sobreamorelivros

Jessica A 24/09/2020

Complemente apaixonada!
Que livro lindo. Que mensagem linda. Que personagens incríveis. Que história! ♥

Nem sei por onde começar a escrever esse comentário...

Sabe aquela história que vc tá vendo todo mundo ler e dá aquela vontade danada de ler tbm, pq quem lê comenta que é ótimo? Então, é essa aqui. Comecei com a expectativa lá em cima.

Comecei a ler o livro, precisei parar na metade e fiquei mais de uma semana para retomar a leitura por falta de tempo e com aquela maré chata de sem a mínima vontade de ler, tem dias que vc ta meio "sei lá" e não quer forçar a leitura. Alguém tá tendo isso? Tô tendo direto essa merda :(

Mas se arrependimento matasse...

Ahhhh, quando eu peguei de fato a leitura, eu chorei, eu ri, eu me apaixonei, eu fiquei totalmente rendida por esses dois personagens. ♥

Flint, vc é definitivamente perfeito para o papel por ser um dos melhores mocinhos que eu já li. Entrou no meu top 5 com toda a certeza (essa lista não tem fim :P)

Já sei que enfrentarei aquelas ressacas desgraceiras, junto com aquele sentimento de: “Será que não tem um homenzinho por aí que seja uns 80% parecido com o Flint na vida real não?” Olhaa... tá foda! Só tem boy lixo, deus me free!

Recomendo? CLAROOO!!!!
Nota: 5 ♡♡♡♡♡ FAVORITAÇO!
Lido em: 08/09/2020 a 20/09/2020.

Thaise66 01/07/2020

NÃO ESPERAVA POR ISSO....
" Eu vou te amar muito, o tempo não importará. Distância não importa. Tudo o que sentirá quando tomar cada respiração... É o meu amor".

Me impressionei com o título, com a capa, com a nota e com o livro em geral.
Ellen é Musicoterapeuta, e ama o que faz, e então acha o lugar perfeito para iniciar suas sessões, e o dono desse prédio é Flint Hopkins.
Flint perdeu sua mulher em um acidente de carro, e ele estava dirigindo, e também estava bêbado. Depois de 10 anos ele cuida do seu filho Harrison, um menino muito inteligente que tem autismo e síndrome de Aspenger e sendo assim necessita de toda a sua atenção.
Os dois personagens mostram suas dificuldades em se relacionar, além de sua falta de confiança em se achar capaz de ser amado, o foco aqui não é um menino que é autista (ele é simplesmente maravilhoso), o foco são duas pessoas tentando se reconectar com o mundo.
Flint e Ellen aos poucos tecem uma amizade baseada em toques ausentes, suspiros compartilhados, e um passado difícil de esquecer. Teimosos, orgulhosos, e acima de tudo apaixonados por pequenos momentos que mudam o dia.
É tocante, sensível, decisivo, e detalhado, é um livro muito bom, é incrível ?

Karla Regina 04/05/2021

Coração quentinho...
Teve momentos que tive problemas com a narrativa, muita rápida... e tive vontade de estapear o Flint também... mas no geral gostei bastante... a Ellen é louquinha mas muito fofa...

Livia.Hilario 18/08/2021

Cara, que sensacional!
Tinha esquecido o quanto é bom quando o livro tem criança e vó e/ou vô. Esse livro tem cão e gato, algumas pimentinhas, traumas, perdão... Tudo isso escrito com leveza. Ah e surpresas. Gente, quando o personagem faz "Quê?" vc vai estar do mesmo jeito. Li muito rapido e sem vontade nenhuma de parar.
Duas partes q achei muito legal é sobre Asperger e músicoterapia, pontos q não se vê em livros.
Gente, eu ri tanto com o diálogo de pai pra filho kkk e o Harry dedurando tudo a toda hora... Quis abraçar o Flint várias vezes e a Ellen. Deve ser doído quando uma pessoa te mantem longe mesmo com a promessa de "até q a morte nos separe". É isso. Leiam.

joana 01/05/2022

PERDI AMIZADES DEPOIS DESTE LIVRO
Vai ter spoiler. Leia sabendo disso.

"Perfeito para o papel" foi muito indicado por amigas literárias que confio opinião ( ainda vos adoro mesmo depois desta leitura). Fui com imensas expetativas para a leitura. Apesar de raramente ler resenhas antes da leitura, li das amigas e ainda fiquei com mais vontade em ler o livro. Depois de tudo que falaram, só pensava: Vem aí romance arrebatador. Vem aí ressaca.
A verdade: NÃO GOSTEI.
Quando iniciei pensei que, assim como em outros livros, iria gostar depois do desenvolvimento. Nunca aconteceu. Fui lendo e lendo sem conseguir sentir ligação com os protagonistas. Na realidade gostei da criança e dos bichinhos, mais nada.
Flint tem pontos positivos, mas jeito como tratou mocinha no começo incomodou, assim como em um minuto é rude e de repente fala que a ama.
Já a mocinha é espírito livre e é típica mocinha que costumo gostar, mas aqui não aconteceu porque em muitos momentos parecia muito infantil.
Fora que tudo acontece neste livro: homem viúvo, filho autista, mãe da mocinha que morreu, ex da mocinha que é abusador e perdeu mãos, pai da mocinha que fica muito doente, gravidez não planejada. Uma canseira de acontecimentos que depois não levou a aprofundamento em nenhum tópico, embora descrição de autismo do Harry ter sido boa e devia ter sido aí o foco
Ele no centro do casal e não tudo e mais alguma coisa que acontecia.

Queria muito ter gostado. E não quero que quem queira ler não o faça por esta resenha visto 90% serem postivas e com muitas leitoras encantadas, mas leitura é isto: às vezes a gente lê no momento errado, às vezes aquilo que outros amam nós não e, muitas vezes, o livro simplesmente não é para nós. E foi o que aconteceu aqui. Este livro não foi escrito para mim e para aquilo que gosto.

Eu e as minhas amigas continuaremos amigas, mas Flint não entrou para crush literário.

Leituras.Nanda 31/01/2022

Simplesmente Perfeito!
"E você é o primeiro sopro de oxigênio que entra em meus pulmões em dez anos."

Esse livro tem o equilíbrio perfeito entre o drama e o humor. Nessa história a autora trata de temas como alcoolismo, luto, asperger, relacionamento abusivo e outras questões. Mas ela faz isso de maneira tão suave que a escrita chega a parecer poética muitas vezes, de tão gostosa e envolvente. Eu não esperava me divertir tanto e me apaixonar perdidamente por essa história, mas foi isso que aconteceu.

"Flint Hopkins, você é perfeito para o papel."

Flint Hopkins é um personagem quebrado. Aquele típico mocinho do passado traumático que cria uma barreira em volta de si. O que eu achei interessante na construção desse personagem é que ele se culpa por um acontecimento (que você já descobre no primeiro parágrafo do livro) do qual ele realmente tem culpa. E os demais personagens e até a narrativa não tentam amenizar isso, romantizando seu problema ou passando a mão em sua cabeça. Ele fez algo ruim, mas foi lhe dada a chance de uma redenção e o crescimento do personagem é incrível.
A Ellen também é uma personagem notável. Divertida, irreverente e direta. Me irritou em alguns momentos com suas atitudes infantis e um pouco egocêntricas, mas eu gostei muito dela.
Também temos um destaque especial para o Harrison que é um personagem maravilhoso. As cenas com ele eram simplesmente perfeitas!
Esse livro entrega um romance intenso e envolvente e uma linda história sobre recomeço e novas chances. Vale a pena ser lido!

Anna 21/08/2021

Amor da minha vida todinha ?
Eu sou completamente apaixonada por esse livro, apesar de não tem nada de "diferente" nele, o livro é um conjunto tão maravilhoso que ganhou meu coração.
- Os personagens são maravilhosos: Flint, o rabugento mais lindo de todos; Ellen, mulher forte, engraçada, sedutora, única; Amanda, a melhor secretária de toda, dona dos sarcasmos que foram tudo nesse livro ?; Harry maior "merdinha" de todos ? (apaixonada por ele).
- A química do casal é surreal: eles são engraçados, são irônicos, são apaixonados, são tudo que AMO numa comédia romântica. ?
- O livro não é somente mais uma história de amor, é a história de um homem quebrado que carrega um erro que ele considera imperdoável, de redenção, de recomeços, de duas almas machucadas que encontraram cura uma na outra.
- A história é muito gostosa de se acompanhar e eu não queria que o livro terminasse nunca.
"Céus e terra..." ?
"Você é perfeito para o papel Flint Hopkins"
Enfim, esse livro foi uma surpresa muuito boa! Valeu cada página lida! ?

Carolina 21/08/2022

Perfeito para o papel
Quando li a sinopse e as resenhas esperava muito mais do livro. Não é ruim, mas também achei que não foi lá essa perfeição.
O final melhorou e o personagem Flint ficou mais aceitavel....mas o inicio? Serio. Ficou um negocio de colocar a mulher como um objeto onde apenas era exaltado suas qualidades sexuais....
Não rolou tudo isso nao. É bem ok com um final melhorzinho. Consegui terminar mas confesso que quase abandonei.

Ludmila 08/09/2020

Impossível não amar esse livro. Uma ruiva maravilhosa, um advogado competente, ambos com passado complicado. Para somar, uma criança que é incrível e alguns ratos.

Luiza Helena (@balaiodebabados) 10/07/2020

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
Decidi ler Perfeito Para o Papel por conta de indicações. Pelos comentários, seria mais um romance que muito me agradaria. Tivemos alguns percalços no caminho da leitura, mas no fim ele conseguiu entregar o que pretendia.

Em Perfeito Para o Papel, vamos acompanhar a história de amor entre Ellen e Flint, duas pessoas completamente opostas e que não poderiam melhor se complementar. Ambos já passaram por situações na vida que os marcaram e seguiram em frente, cada um à sua maneira.

Flint é um homem amargurado e carrega a culpa da morte da sua esposa. O que lhe move nessa vida é criar o filho gerado do casamento, que tem 12 anos e síndrome de Asperger. De princípio, o advogado é a própria personificação do "antes sofria, agora sou fria", mas o simples fato de não utilizar da sua dor para destratar as pessoas ao seu redor, principalmente aquela que viria ser seu interesse amoroso, o fez ganhar alguns pontos comigo. Fora o fato de sua dor ser algo de dar pena, visto que ele não se acha digno de encontrar novamente a felicidade.

Já Ellen é uma mulher alto astral e cheia de vida. A musicoterapeuta também passou por situações difíceis em seu último casamento e, apesar das feridas ainda abertas, ela é decidida a curtir sempre o melhor lado da vida. Provocar Flint virou um passatempo favorito de Ellen, até que ela se viu bastante envolvida com o advogado e em uma amizade inusitada com o filho dele, Harrison.

A narração em primeira pessoa alternada entre Elle e Flint faz com que você sinta a gama de sentimentos que existe entre os dois. Ao mesmo tempo que Flint que tentar com Ellen, ele se retrai justamente pela culpa que sente. E Ellen, mesmo com seus sentimentos pelo advogado, sabe que enquanto ele não se liberar dessa culpa, nada poderá funcionar.

Como a própria autora comenta no início do livro, não é uma história focada em Harrison e sua síndrome de Asperger. O pré-adolescente de 12 anos é protagonista de cenas um tanto engraçadas, principalmente nas suas conversas com seu pai. Apesar de Flint não parecer a pessoa mais paciente no mundo quando seu filho lhe dá nos nervos, vemos o quanto o advogado o ama e só quer o seu bem. Ele também se tortura pelo medo de perder o amor do filho caso ele venha a saber a verdade da morte da sua mãe.

A vida também não ajuda muito entre o casal. Quando a gente pensa que agora vai entre os dois, acontecimentos fora do curso se passam, o que causa alguns encontros e desencontros. Por mais que tentem ficar longe, de alguma forma eles acabam voltando um para o outro. E são nesses encontros e desencontros que o sentimento acaba fortalecendo.

Esse foi meu primeiro com a autora e não foi uma experiência ruim. Confesso que até metade do livro, eu não estava tão envolvida na história, porém da metade em diante a história fluiu bem. Infelizmente isso influenciou na nota, já que demorei um pouco a me conectar com os personagens, mas quando isso aconteceu só pude torcer para que os tropeços da vida parassem e os dois terminassem juntos.

Perfeito Para o Papel vai fazer você sorrir, se emocionar, chorar, se frustar.. tudo em um espaço pequeno de páginas. Então, se você gosta de uma história sobre segundas chances feat. encontros e desencontros na vida, esse livro foi feito para você.

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2020/07/resenha-546-perfeito-para-o-papel.html

lua 06/01/2022

? Flint Hopkins, você é perfeito para o papel.
meu deus o que foi esse livro??? eu pedi umas indicações de livros em um grupo literário e me indicaram ele, sem nenhuma expectativa eu fui lê-lo. e eu simplesmente amei demais e recomendo à leitura !! super divertido e engraçado. eu amei o epílogo eu amei tudo !!!.

so nao dei 5 estrelas por que algumas coisas me incomodaram, mas nada que eu odiasse.

Mariana Sousa 06/07/2021

Perfeito para ler
Iniciei esse livro sem a menor pretensão, uma conversa entre amigas uma sugestão e eu resolvi ler para dar uma chance, a sinopse me prometia uma boa comédia romântica no maior estilo cão e gato, uma daquelas leituras despretensiosas para relaxar. Contudo, que bela surpresa! O livro é sim uma comédia romântica, mas a leitura é tudo, menos despretensiosa.
Como o resumo nos revela o romance é entre Flint, advogado, pai solteiro, bem sucedido e turrão e Ellen uma linda musicoterapeuta, cheia de vida e de sorrisos. O que a sinopse não nos diz é que ambos possuem mágoas, e que precisam lidar com suas histórias cheias de danos e perdas, o interessante é que cada um aborda de um jeito diferente os problemas que tem. Ellen não quer mais se enterrar em vida, cansou de se negar o direito de sentir emoções e prazer, já Flint se enterrou em vida, não se acha merecedor de viver qualquer felicidade, pois cometeu um erro imperdoável e que o modificou para sempre.
Até então nós temos os ingredientes de um grande clichê, mais uma história com potencial para ser boa e nada mais. No entanto, Perfeito para o papel trabalha de maneira primorosa as vulnerabilidades de seus protagonistas, tecendo uma narrativa envolvente, engraçada, comovente e realista. Nós vemos o lado bom e o lado ruim dos dois personagens, a história não faz com que tudo se resolva magicamente, pelo contrário a todo instante somos lembrados que aqueles dois estão lutando muito para serem as pessoas que são, nada vem de graça, a vida pode ser injusta, você vai se magoar e magoar as pessoas, mas o que define o fracasso da vitória é o esforço colocado para melhorar o que temos de ruim, mudar aquilo que nos incomoda e reparar os erros que cometemos.
A presença de Harrison é outro ponto chave, o menino de 12 anos filho de Flint é autista, inteligente e extremamente sincero, ele é o elo que promove a aproximação entre os adultos, o protagonista das cenas mais engraçadas, e suas interações nos revelam as muitas facetas de seu pai como um homem penitente, cuidadoso, paciente e dedicado e o lado brilhante de Ellen, como uma profissional sensível as necessidades daqueles que a cercam, acolhedora, perspicaz e intuitiva.
A inimizade entre Flint e Ellen não ocupa muito do enredo, seus desentendimentos estavam mais para pequenas provocações bem-humoradas, e em pé de igualdade. O que eu mais gostei foi justamente que a história não ficou focada no clima de ódio e atração, mas a aproximação deles que primeiramente se inicia por causa da atração se concretiza pela amizade, pela sinceridade com que cada um expõe ao outro as suas cicatrizes, que não são amenizadas ou tratadas como irrelevantes, mas que mostram que um tem, justamente o que o outro precisa. Flint se mostrou um dos melhores protagonistas, pois ao mesmo tempo que ele racionaliza muito o que vai fazer, as consequências e a culpa, ele também é um homem de ação, consciente de suas falhas e disposto a lutar pelo que quer ou pagar pelo seu erro.
A Ellen é o par perfeito, uma representação de delicadeza e força, uma mulher que foi castigada sem merecer e que ainda assim se manteve integra e esperançosa, ela é boa, mas não é boba, compreensiva e não santa. É impressionante como ela é vívida dentro da história por meio de gestos, sons e toques. São dela, as melhores palavras e as reflexões que mais nos tocam “às vezes...esquecemos que as maiores experiências que temos como humanos acontecem uns com os outros”.
Por tudo isso, só leiam esse livro, ele é muito mais do que o título entrega, e por falar nisso a explicação para o título e o uso da frase nas cenas são adoráveis. Se você quer uma leitura que equilibra o engraçado e o comovente, o sexy e o romântico, leia!

Bianca | @estanteliiteraria 22/04/2021

Não tenho palavras
Acho que nunca me senti tão perdida pra escrever uma resenha. Devo estar extasiada ou simplesmente apaixonada. Mas vou tentar o meu máximo para expor o que foi essa maravilha.

A escrita da autora é bem objetiva, ela só trás cenas que são importantes e sem muita descrição. Eu sou apaixonada por descrições, mas não senti necessidade alguma nesse livro. Ele tem um enredo cativante que te prende e você não sente que falta narração para a história ficar mais completa. A história é muito rica e quando você pensa que está acabando vem mais acontecimentos que te mostram que você está errado.

Estou impressionada com a capacidade da autora de cativar, não só com o enredo, mas com os personagens que você se afeiçoa sem dificuldades. Não consegui largar o livro um só instante e surtei loucamente com cada acontecimento, nem lembro a última vez que passei por isso lendo um livro. Os personagens têm características fortes que te faz amá-los ainda mais e são tão bem desenvolvidos que torna toda a leitura ainda melhor do que já estava.

A tensão construída entre o casal protagonista quase me deixou louca. Eu, que não gosto de livros hot fiquei implorando por um desses dois em 20% do livro. Sim, em 20% eu já estava cadelando pelo livro e pelos personagens. Mas infelizmente não tem um hotzinho hahah. Juro que apesar disso não faz falta, mesmo que você queira um migalha. A história por si só já é incrível, mas não reclamaria se tivesse hahaha

Há um plot twist que juro para vocês que fiquei chocada. Em momento algum passou pela minha cabeça o que aconteceu e isso é bem raro. Ainda estou desacreditada como fui engabelada, mas adorei, porque essa é uma das melhores sensações numa leitura.

Por fim, afirma que vejo zero defeitos nesse livro. De verdade, amei tudo. O desfecho foi incrível, todas as pontas foram fechados e tudo foi resolvido no seu devido tempo. Agora me resta sentir saudades dos personagens e não dúvida de fazer uma releitura ano que vem.

Ingrid.Oliveira 08/09/2020

É um livro extremamente clichê e com umas frases bonitinhas pelo caminho. Contudo, a velocidade que esse amor surge é tipo miojo, 3 minutos e pá. No mais o Mocinho é completamente machista no início do livro e fala um monte de besteiras. Mas é legalzinho de ler quando não se tem algo melhor p fazer. Mas se vc quer algo novo e impactante, não é o caso.