iamlucaz 11/01/2023
?and you can?t fight what?s in your nature
?and you can?t fight what?s in you nature?? Aqui Elizabeth Grant deixa bem claro que não adiantou resistir, ele tinha de ser Lana del Rey. Tudo em sua natureza lhe impelia a isso, seus amores, desamores, suas tristezas, seus fatídicos encontros, suas fugas, suas muitas dores, seus sonhos selvagens, suas esperanças doces, sua própria alma. Essa poeta, essa Lana, tinha de existir.
Em todos os poemas, esbarramos numa mulher que figurou em muitas cenas, viveu intensamente cada instante, e transformou tudo isso, toda essa experiência, todos esses instante em frases, em escrita, em poemas. E tão habilmente ela faz isso. Nunca parece que podemos extrair inoência e decepção de um mesmo momento que seja bom e ruim, mas ela consegue. E como consegue!
E acho que por isso, todas essas partes, que são a Lana por inteiro, transformadas em versos, parecem tão reais. Sua fragilidade, sua busca por um paraíso, sua própria sombra e a existência num mundo f*dido, remontam um caminho de vida. Um caminho que nos leva até a poeta. E valeu muito a pena poder ver tudo isso alcançado por ela.