Akira #06

Akira #06 Katsuhiro Otomo




Resenhas - Akira 6


64 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Tinovsky 17/01/2024

Maravilhoso
Gostei muito da série. Queria ler faz tempo e consegui comprar os volumes que faltavam.
Akira é um mangá de ficção científica que tem muita história para contar. Sugiro ver o anime também para complementar a história.
comentários(0)comente



Catarino 13/01/2022

Clássico
Um dos melhores mangás! Tem todas as qualidades que eu gosto de ler.

A maneira que o autor consegue desenrolar o enredo ao decorrer dos volumes é magistral.

Apesar do título ser Akira, quem rouba toda a cena é o Tetsuo. Basicamente a história gira em torno dele... suas ações desde o começo afetam todos ao seu redor e isso serve de enredo do começo ao fim do mangá. Considero ele um dos melhores vilões dos mangás que já li.

Os desenhos são impecáveis, e é umas das artes mais detalhistas.
comentários(0)comente



Arlan 11/03/2020

Excelente!!!!
comentários(0)comente



Matheus 09/08/2020

Magnífico, uma obra de arte
Finalmente terminei de ler "Akira", todas as 6 edições.
Gostei muitíssimo, mas não sei como explicar essa obra. São vários sentimentos. É estranho eu me sentir assim, porque é apenas um mangá.
Mas não é uma história simples e boba, acredite. O trabalho de arte é simplesmente impecável, acho que "Akira" nem precisava de um bom roteiro, porque os desenhos já valem por tudo.
Demorei um tempão pra começar esses mangás, e agora eu finalmente li todos eles.
Gostei demais, de verdade.
comentários(0)comente



Matheus 24/12/2020

História com pouco desenvolvimento
Finalmente li Akira, volumes 1 ao 6 numa tacada só e não tenho como dizer outra coisa a não ser que esperava muito mais.

Primeiro vou falar a única qualidade que achei de primeira na obra, a arte, o Otomo manda muito bem. Destaque pros quadros com destruição nas cidades, efeito do SOL, de ondas ou explosões, são ilustrações excelentes de cair o queixo. A única queixa quanto a arte é uma falta de distinção maior entre alguns personagens, nos primeiros volumes alguns personagens vestem roupas muito similares, todas extremamente simples, e em alguns quadros me confundi entre a Kei e o Kaneda à primeira vista. Mas ocorreu bem pouco. Já confundir o Kai e o Kaneda aconteceu bastante, a única distinção do Kai é o penteado, e quando desenhado sendo observado pela direita, o Otomo desenha o cabelo do Kai igual ao do Kaneda (claro que é só ler os balões que você identifica quem é quem).

Agora o que me incomodou mesmo, a história, ou melhor a falta de história. E tem MUITA coisa errada aqui, ao passo que tudo também é incrivelmente raso. Exemplos de carência de desenvolvimento na obra são vários, o projeto do governo que é porcamente detalhado, o Japão que parece se resumir a Tóquio durante toda a obra, o Império de Tóquio surgido do nada e que parece ser só composto de moleques adolescentes (adultos, idosos, mulheres, crianças, onde estão?), personagens sem objetivos claros (o Kaneda e a Kei atiram pra todo lado, mas nunca explicam porque no princípio a Kei estava junto do Nezu)... E tem uma passagem infantilóide e simplória com o Joker pegando sucatas de seu veículo pra fazer uma arma na hora de improviso. Mano...
Os erros, os primeiros volumes repetem a exaustão o quanto o Akira é perigoso, mas ele nunca faz nada por iniciativa própria, toda vez que o Akira causa algum estrago a culpa foi de outro personagem que o incitou, e no fim da história o grande perigo a ser parado foi o Tetsuo, criado pelo governo pra que exatamente? Porque o Comandante tinha um cagaço enorme do Akira, mas não tinha nenhum pudor de continuar o experimento que criou o "monstro", e que poderia, claro, criar outro (como criou). Tem uns personagens sobrando na obra, como o Ryu.

Ao longo dos 6 volumes temos uma quantidade enorme de cenas de perseguição/infiltração que por mais que sejam dinâmicas, são em excessiva quantidade, devem compor algo entre uns 25%-30% da obra. E numa obra que desenvolve tão pouco sua história isso se torna discrepante. Temos também um roteirismo preguiçoso em alguns desses momentos, onde os protagonistas podem se infiltrar e fugir de exércitos e bandos sem problema algum, nem precisando bolar um plano. Ser impulsivo num mundo "perigoso", acaba não sendo realmente perigoso.
Polyanne 27/03/2021minha estante
Achei que o mangá se estendeu demais. Podia ter tido 4 volumes pra encerrar a história. Ficou cansativo. Por isso só dei 5 estrelas mesmo pra o primeiro volume.




Manezera 02/12/2020

Uma grande força foi liberada...
E se tornou um imenso fluxo do universo à procura de seu estado de plenitude suprema...

Aqui, vemos o clímax dos acontecimentos, e a conclusão dos destinos de Kaneda, Tetsuo, kei. Qual mundo pode surgir a partir desses acontecimentos.

Esperei 20 anos ou mais pra ter essa obra completa em minhas mãos. Valeu cada segundo.
comentários(0)comente



sobral 24/10/2020

Se não por uma interpretação datada da Teoria da Evolução, parece ter sido lançado ontem. A narrativa, o traço e, principalmente, a _destruição_. Faz **Os Supremos** e **The Authority** parecerem um passeio no parque.
comentários(0)comente



Samuel Simões 05/01/2021

LEIA LEIA LEIA LEIA LEIA
Simplesmente entrou de vez no meu top 03 quadrinhos. Incrível o que o autor fez aqui. Já a animação, ACHEI BEM MERDA. Não representa 10% da obra como um todo. ( eu sei que seria impossível, mas eu peço o MINIMO, pois nem isso tem)

LEIA ESSE MANGÁ E MUDE SEU CONCEITO DE MANGÁS COMO UM TODO! GENIAL!
comentários(0)comente



bardo 02/12/2021

Num ritmo frenético onde a tensão atinge patamares ainda mais altos temos a conclusão do mangá. E mesmo em seu capítulo final a história ainda dá mais uma volta sobre si mesma, adquirindo um caráter mais filosófico e espiritual, num pano de fundo que influenciou e influencia diversas outras obras. Meio um alerta e meio um manifesto para um quase além homem, além de uma mensagem sobre amizade e fraternidade um tanto inesperadas no fim. Em meio a tudo isso esse capítulo final remete diretamente aos acontecimentos da 2ª Guerra e a uma certa catarse do trauma de Hiroshima e Nagasaki.
comentários(0)comente



Emerson 18/06/2021

A guerra final
E assim, conhecemos todo o potencial de poder existente nas crianças paranormais e entendemos porque as nações os temem tanto. Também tenta-se explicar a origem desse poder descomunal.

A guerra final entra as forças envolvidas finalmente ocorre. Apesar de grandes potências, como os Estados Unidos, estarem envolvidas, tudo vai depender das ações de apenas um pequeno grupo de pessoas como Kaneda e Kei. E quais serão as consequências?

Final filosófico e satisfatório para uma das maiores sagas de ficção científica de todos os tempos.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Edu 01/09/2023

Incomparável
Akira é sem dúvida um dos maiores mangás já feitos, Katsuhiro Otomo é um mestre e sua obra é inigualável.
comentários(0)comente



Jessé 16/08/2020

Prefiro o filme.
Finalmente terminei de ler Akira, que é considerado uma das obras primas da nona arte. Mas achei num todo, uma obra bem superestimada.

Eu entendo a influência de conceitos de Akira, e sua contribuição para o gênero Cyberpunk, mas ao longo desses 6 volumes, achei que a história tem muitos altos e baixos, e não consegue manter o nível excelente do seu início.

O primeiro volume é espetacular em nos mostrar os personagens, contexto da história, e nos introduzir naquele mundo ficcional de Akira.

O segundo e terceiro volume, na minha opinião, não mostram nada de mais. Sem eles a história poderia ter continuado sem problema algum.

O quarto e quinto volume, retoma o roteiro forte do primeiro da primeira edição, e a história ganha força novamente, nos apresentando uma nova fase do Manga.

O sexto volume tem a missão de encerrar toda a trama imposta até aqui, e pelo menos ao meu ver ficou devendo, pois sobrou ação, e careceu de uma explicação mais convincente. Fiquei com a impressão que o autor pegou o caminho mais fácil, e acredito que a maioria dos leitores já imaginavam esse final.

Alguns personagens desse manga, também me incomodaram pelo seu excesso de imaturidade, e muitos deles são mal explorados, seja na história ou na construção de personalidade.Na verdade ainda estou me perguntando, qual o propósito de alguns deles na trama?!

Veja bem, não achei o manga ruim. Longe disso. Ele tem seus pontos positivos, como a arte, cenas de ação, teorias, e outras coisas que mencionei logo acima. Mas ao meu ver, não é tudo isso que dizem ser. O filme só reforça ainda mais minha opinião. Pois se vc pegar o filme, ele conta a mesma história, e chega no mesmo lugar com apenas 2 horas de duração. Ou seja, o longa descarta todo o excesso desnecessário do manga, e nos entrega algo mais concreto. Talvez isso explique porque o filme fez mais sucesso que o manga não é mesmo?

Mas foi uma experiência agradável ler Akira, e lógico que eu aconselho vc a ler, pois minha avaliação, trata-se apenas da minha visão pessoal, e de repente a sua pode ser totalmente diferente. Por isso não sinta desestimulado, caso vc esteja lendo isso. E mais pra frente pretendo ler Akira novamente sim. É sempre bom revisitar certas obras, e acredito que Akira tenha algo mais a acrescentar numa releitura.
comentários(0)comente



Silvio 27/03/2020

O "Star Wars" dos mangás
Em primeiro lugar obrigado a Editora JBC por lançar Akira no Brasil, um dos mais icônicos mangás da história, em edições com acabamento impecável. Em segundo lugar, parabéns por finalizar todos os volumes, cujo sexto e último acabei de adquirir. Em um mercado editorial cheio de altos e baixos como é o brasileiro, trata-se de um grande feito que nem grandes editoras conseguiram.

Só para se ter uma ideia do que estou falando, a série Akira foi lançada com grande pompa pela primeira vez no Brasil em 90 (na estréia da divisão de quadrinhos da Editora Globo) e até agora, quase 30 anos depois, nunca havia sido concluída.

Muito já foi falado sobre a história de amizade e rivalidade entre os delinquentes Tetsuo e Kaneda e o segredo que envolve o misterioso menino Akira, então não preciso entrar em detalhes. O que quero destacar é seu impacto na cultura pop. Sem medo de exagerar, Akira representa para os mangás e quadrinhos o que Star Wars representa para o cinema.

Assim como os destroyers imperiais cruzando o espaço, a Milleniun Falcon desviando de asteróides e a batalha dos sabres de luz entre Luke Skywalker e Darth Vader, o cenário distópico de Neo Tokyo com suas brigas de gangues adolescentes e motos como a Honda vermelha de Kaneda se tornaram icônicos e influenciaram uma geração de artistas que vieram a seguir, tanto no oriente quando no ocidente. Ridley Scott (Blade Runner), Willian Gibson (Neuromancer) e Masamune Shirow (Ghost In The Shell) entre eles.

Ao unir a "ação visual" com poucos diálogos do estilo mangá com os traços ocidentalizados dos quadrinhos norte-americanos e europeus, o Akira de Otomo conseguiu mais uma proeza: popularizou a cultura japonesa no mundo e contribuiu para popularizar a cultura pop ocidental no Japão. Concorda que não é pouca coisa?

O ponto fraco da obra e talvez o motivo de não ser tão cultuado quanto Batman Cavaleiro das Trevas ou Watchmen, outros dois clássicos dos anos 80, seja o roteiro. Embora original e bem elaborado, não consegue empolgar.

Pesa também a superficialidade dos personagens. Com exceção de Kaneda e Tetsuo, ficamos sabendo muito pouco sobre Key, Kay, Kyoko, Ryu, Takashi, Masaru, Kaori e coronel Shikijima para nos envolvermos mais.
comentários(0)comente



Luciano Luíz 12/07/2020

Na década de 1990 as publicações de quadrinhos mais comuns de encontrar nas bancas era Marvel, DC, Turma da Mônica e Disney. Havia outras de editoras desconhecidas tanto de material brasileiro quanto estrangeiro. Porém, eram estas as mais fáceis de encontrar aonde quer que você fosse.
Lá por 1996 ou 97, a editora Globo lançou uma revista sobre quadrinhos. Wizard. Era nada mais nada menos que a versão traduzida da original estadunidense. Então praticamente tudo ali, era voltado para Marvel e DC, apesar de que a Globo só colocou algo da Marvel na capa no número 4, pois queria promover a vendagem dos títulos da Image.
Mas o que isso tem a ver com AKIRA? Nada. Ou quase nada. Foi nas páginas da Wizard que vi algumas poucas informações sobre um dos raros mangás publicados no Brasil nos anos 90. O que eu sabia era: formato americano. Edições fininhas e páginas coloridas e que a publicação estava suspensa no ocidente por motivos meio que desconhecidos, mas algo apontava que o autor, KATSUHIRO OTOMO queria produzir um final diferente para o pessoal do lado de cá o mundo. Após alguns anos de hiato, as últimas edições foram publicadas e o final era exatamente o mesmo. Portanto, era isso que eu tinha conhecimento de Akira.
Os anos 90 apesar de terem sido pobres com relação aos quadrinhos japoneses no Brasil, teve um ponto positivo que foi a transmissão de animês. O canal Manchete batia recordes de títulos e provavelmente o mais famoso era Cavaleiros do Zodíaco. SBT e Band também passaram a ter interesse e a Globo mais tímida tentava engatinhar. Só que mesmo a Manchete estando entupida de séries (a minha favorita era Sailor Moon), foi a Band que numa noite de sábado (se bem me lembro) passou um longa-metragem intitulado Akira. Não consigo lembrar se vi a animação antes ou aquelas poucas informações nas páginas da Wizard.
Aliás, havia um monte de revistas sobre animação japonesa, mas não tenho na memória qualquer uma que tivesse trazido Akira na capa.
Bem, na Band assisti e achei interessante a história de ficção científica que trazia um montante de perguntas e não revelava respostas. Por que se chamava Akira? Falava-se dele, mas não aparecia. Tinha um adolescente que adquirira poderes paranormais impressionantes capaz de destruir o mundo. Outras crianças com rosto envelhecido tinham poderes semelhantes. Um jovem de moto vermelha chefe duma gangue em Neo Tokyo em 2020, palco das Olimpíadas (que por ventura iam mesmo ocorrer no mundo real, mas fora cancelada por causa da pandemia) e era isso. Gostei, mas era um tanto incompreensível.
O tempo passou e teve uma reprise. Reassisti, mas na minha mente continuava tudo a mesmíssima coisa. Em 2015 senti necessidade de dar mais uma olhada e quem sabe dessa vez o cérebro finalmente ia captar o essencial da trama. Nada de novo.
A qualidade da animação é absurda. Um trabalho espetacular. Só que isso não poderia ser o que de fato transformara Akira num fenômeno da cultura pop.
Em 2017 a editora JBC trouxe para o Brasil o primeiro volume. Depois a cada ano mais dois e então concluiu no sexto.
Akira tem formato grande. Maior que o padrão americano. As primeiras páginas são coloridas. Vem com sobrecapa e guarda em cores. A guarda é a primeira página e a capa dois e a última página e a capa três. Ali vemos quadrinhos aleatórios que na história estão em preto e branco e tons de cinza. Tanto na primeira quanto na segunda guarda é o mesmo apresentado.
O primeiro volume saiu em 1982, o segundo em 1983, o terceiro em 84 e o quarto em 85. O quinto devia ter saído em 86, mas devido a problemas de produção, ocorreu um atraso e foi divulgado que sairia em 1988... porém, somente em 1990 a edição cinco apareceu e o volume seis em 1993.
O longa-metragem cyberpunk foi lançado em 1988 e pode ser que tenha sido por causa dele o atraso dos mangás. Vale lembrar que o próprio Katsuhiro Otomo foi o diretor da produção. Há diversas mudanças entre o mangá e o animê. Porém, dá a impressão de que o animê é mais uma espécie de chamariz para o quadrinho. Afinal, nos anos 80 as animações japonesas tinham um alcance maior que os mangás. Nos Estados Unidos o sucesso de Akira (não no cinema, apesar de ter passado em algumas salas, mas nas locadoras de fitas VHS) fez com que editoras se interessassem em publicar mangás, e claro que a obra original de Otomo também.
Porém, ao invés de sair em volumes encadernados, o mercado ocidental teve a versão espelhada das páginas, a troca de onomatopeias, e claro, colorido. Isso tudo foi aprovado por Otomo, pois era uma forma de aumentar a legião de fãs e posteriormente Akira seria lançado no formato original. Curiosamente Akira é um dos raros mangás que só podem ser publicados no formato original, pois o autor só topa a publicação dessa maneira, caso contrário nada feito.
Mas enfim, do que se trata Akira? Por que se tornou um ícone da indústria tanto da animação quando dos quadrinhos?
Sobre a animação é fácil compreender. O trabalho técnico é absurdamente fantástico. Obra de arte em diversos sentidos. Mas com relação ao enredo, é mais complicado.
O volume 1 do mangá não te dá qualquer resposta. Apenas somos apresentados a vários personagens em Neo Tokyo em 2020. Gangues de adolescentes com motos. E que décadas antes houve um incidente, uma explosão jamais explicada publicamente que devastou grande parte da cidade. E esta continua ali em escombros onde militares trabalham no projeto Akira. Crianças com rostos de idosos, com poderes paranormais como levitar ou teletransporte, conversas em pensamento.
Muito especula-se sobre o ocorrido com Akira e é apenas isso. De resto temos o cotidiano dos jovens e problemas com militares já que as crianças acabam tendo contato com civis.
No volume 2 as coisas começam a fazer sentido. Akira seja lá o quê ou quem for, não deve despertar, pois isso pode gerar o fim da humanidade. Então mais problemas com milicos e um dos adolescentes que andava com a gangue acaba sendo sondado pelos militares, pois aparentemente ele é como as crianças com estranhos poderes.
Na edição 3 há uma das melhores cenas de ação, pois é frenética tendo uma verdadeira guerra entre ruas estreitas com tanques e todo armamento disponível.
O volume 4 dá uma reviravolta e Neo Tokyo mais uma vez sofre um abalo de proporções semelhantes àquele do projeto Akira. Agora além da revelação do que de fato é Akira, há um novo rosto que decide por andar com as próprias pernas. A história aqui dá um salto na questão de qualidade em diversos aspectos.
A edição 5 é meio sonsa, pois a trama não anda e fica tudo repetitivo demais. Só muito depois da metade é que dá uma melhorada.
O volume 6 é praticamente a batalha conclusiva.
Não quis mergulhar demais nos detalhes da história porque estraga as surpresas. O mangá tem um visual rico. Extremamente detalhado, mais precisamente em relação aos cenários, pois os personagens nada trazem de incrível ou diferente. As cenas de ação são espetaculosas e deixa qualquer super produção do cinema no chinelo com relação as sequências e fotografia (ângulos de câmera). São mídias diferentes, claro, mas se percebe que Akira funciona como um filme do mais alto nível. É verdade que isso é comum em muitos mangás, mas em Akira esse nível é ainda mais belo.
A história de uma forma geral tem mais altos que baixos. Mas sendo sincero, não é algo que possa ser considerado como imperdível. É uma ficção científica foda, mas há momentos em que se torna descartável.
Os personagens são esteticamente bem parecidos. Há alguns que se destacam tanto em rosto como corpo. Mas em geral não é algo que se considere imperdível.
Há diversas falhas em máquinas e equipamentos. Que devido talvez a pressa de produção num quadro aparece dum jeito e no quadro seguinte tem detalhes diferentes e então é impossível saber qual é o correto. São coisas aparentemente bobas, mas em se tratando de Akira com todo assombroso nível de detalhes urbano, realmente muitos pontos acabam por ter essas falhas. Uma das mais comuns são o número de janelas em helicópteros...
A edição brasileira segue o novo padrão. Ou seja, em qualquer país, Akira vai ter sempre o mesmo formato, tipo de papel e número de páginas. Ah, falando em páginas, anteriormente mencionei que as primeiras são coloridas. É uma colorização muito bonita porém, a partir do volume 2 há aquele resumo do que acontece no volume anterior. E estas páginas consomem papel couchê e são coloridas. A meu ver, é um verdadeiro desperdício de material. Poderia ser em preto e branco e o mesmo papel pólen do miolo.
Enfim, Akira é um clássico. Entra fácil no top 10 de quase todos os leitores do mundo. Tanto em mangá quanto em qualquer outro segmento de quadrinhos, seja americano ou europeu.
E falando nisso, após ler o mangá, o que se pode analisar sobre o longa-metragem? Além de ser uma espécie de propaganda do mangá? Há diferenças em tudo, e o principal, Akira não é revelado como no mangá. Mas chamar Akira de principal é algo um tanto errôneo, pois é outro personagem que se torna o centro da toda a trama. E isso também no mangá.
É leitura obrigatória, ainda mais agora que temos a história inteira disponível em seu formato original.
Ah, outra coisa: após ler nesse formato grande, ir para mangás em formato menor dá uma agonia. Seria muito interessante se mais títulos fossem lançados com esse tamanho que valoriza muito mais os detalhes visuais, além de um texto maior, afinal, é comum mangás terem caixas de diálogo (balões) com textos longos ou mesmo notas espalhadas pelos cantos de um jeito muito pequenino ou desajustado.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/
comentários(0)comente



64 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR