Resenhas - Pandemônio: Nove narrativas entre São Paulo - Berlim

Thayane Rodrigues 31/07/2021

Leitura rápida, mas bastante reflexiva
É a primeira vez que eu leio um livro onde a história se passa na atualidade: pandemia do Coronavírus. A pandemia serve como pano de fundo para todas as nove narrativas de forma bem diferentes e abordando relações de natureza distintas.
As que eu mais gostei foram as da Aline Bei e do Carsten Regel, mas sempre é interessante conhecer novos autores.
O livro é de fácil assimilação, rápido de ler e faz com que o leitor tenha algumas reflexões sobre como as pessoas se portam diante de um vírus que atingiu o mundo.

Gio 18/05/2021

Narrativas que fazem a gente questionar o que estamos vivendo e por quanto tempo viveremos. Alguns contos, mais apocalípticos e pessimistas, me deixaram um tanto assombrada do que pode vir a acontecer ainda, as menções à segunda, terceira e quarta onda, enquanto ainda se estava na primeira, me deixaram com medo da possibilidade de se concretizar de fato.
O último conto, especificamente, traçando um paralelo entre a 2ª Guerra e os judeus que ficavam escondidos em porões com o isolamento social vivido em casa me tocou bastante.
Uma leitura rápida, mas que mexe bastante com a gente e ao mesmo tempo muito necessária.

Edi 17/09/2020

Muito bom!
Comecei esse livro sem muitas expectativas e tive uma maravilhosa surpresa!
Conhecia apenas um dos escritores (Aline Bei) e fui me apaixonando pelos demais.
A partir do contexto crítico de pandemia ao qual estamos passando, Pandemônio traz perspectivas e vivências diferentes apresentadas sobre esse mesmo ponto comum.
Vale muito a pena a leitura. Destaque para os contos Møns Klint e Corpos a vista.

smachado 15/09/2020

Pandemia = pandemônio
Fiquei impressionadíssima em como esse livro é atual. Eu literalmente caí nele. Por acidente - segundo melhor acidente da semana.

São contos, sabe? Curtinhos, de no máximo 10 páginas. Todos sobre o mundo pós pandemia/durante pandemia.

Contam histórias bem possíveis sobre pessoas de quem nem sempre a gente lembra.

Nil 27/08/2020

Pra ser bem sincero, gostei da ideia, mas não dá execução.
Só gostei mesmo de umas duas narrativas e de partes de outras.

Jessé Lebkuchen 26/07/2020

eu não queria ler nada sobre a pandemia ou coisas do tipo depois de ensaio sobre a cegueira, de josé saramago. sério, esgotei de ler ou assistir os jornais, de ver mil chamadas de publicação de artigos científicos da minha área sobre educação em tempos de coronavírus, fazia o máximo pra fugir de qualquer projeto literário que escrevia sobre a atualidade, porque sei lá, como defesa às vezes parece melhor fingir ou tentar esquecer.⠀
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daí a cristina judar compartilhou comigo esse projeto que ela e outros autores desenvolveram, amei a capa e o design editorial (sim, eu leio livros pela capa com mais vontade) e resolvi ler por ser curtinho. e o resultado foi que eu não sabia que necessitava ler sobre o que estamos vivendo atualmente, ainda mais da forma que os autores que participam propuseram.⠀
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as nove narrativas que compõem o livro trazem perspectivas de escritores brasileiros, em sua maioria, que vivem em são paulo e em berlim. vão desde textos mais introspectivos, como os contos restituição, de carola saavedra, e corpos à vista, de cristina judar, à uma senhora que não tá muito a fim de usar máscaras pra comprar suas garrafas de licor pra acalmar os nervos, em ruth sem medo, de aline bei.⠀
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a obra, mesmo em seu curto tamanho, tem potencial de trazer diferentes vozes com visões plurais sobre os desafios gerados por uma doença, que evidenciam ainda mais a desigualdade social. alguns são só números como a mãe do personagem do conto møns klint, de alexandre ribeiro, ou objetos que servem para a demonstração da “solidariedade”, como no texto a mobília, de raimundo neto. adaptando a famosa frase de george orwell, todos humanos são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros.

site: https://www.instagram.com/literabora/

Carla Verçoza 26/07/2020

Antologia reunindo contos de novos e premiados autores sobre o impacto da pandemia em São Paulo e Berlim. Destaques para os contos "Ruth Sem Medo", de Aline Bei e "Møns Klint", de Alexandre Ribeiro.