E O Vento Levou

E O Vento Levou Margaret Mitchell




Resenhas - E o Vento Levou


38 encontrados | exibindo 31 a 38
1 | 2 | 3


Fafá 18/01/2022

Gone with the wind
Livro maravilhoso, dentro do contexto histórico da Guerra de Secessão entre e Norte e Sul dos Eua, acompanhamos a vida de Scarlert O'hara, garota arrogante, dona de uma cintura super fina e lindos olhos esmeralda. Ao longo da trama, vemos o egocentrismo da protagonista. Ao final do livro, ela percebe que todas as suas perdas a fizeram ver que seu amor sempre foi Reth Butler e não Ashley. Muito sofrimento,as mesmo assim, scarlet sempre continuou resiliente e egoista. Por fim, ela acaba sem a familia e sem seu amor. Lição de moral: Às vezes a arrogância nos cega e nos faz perder momentos incríveis.
comentários(0)comente



Túlio 03/01/2021

Decifrando
Literatura monumental. Exige um bocado do leitor e de sua interpretação mais acertiva.

Sua protagonista, uma jovem herdeira de uma fazenda sulista e escravocrata durante a Guerra da Secessão Americana, denota o caráter e espírito da época. Scarlett O'Hara é mimada, extremamente vaidosa, egoísta, que impõem seus caprichos a tudo e a todos. Enquanto a Guerra é travada em seus momentos mais dramáticos, Scarlett quer apenas gozar a vida, vestir, dançar, divertir-se e amar.

Em minha humilde opinião, este é o ponto alto do livro 1 (estou lendo a edição da Nova Fronteira em 2 volumes). O modo como a autora construiu uma personagem tão pouco comum na literatura universal: Scarlett não tem escrúpulos em expor seu ponto de vista sobre a inutilidade da guerra, o desperdício de recursos, vidas, etc. Seu egoísmo é brilhantemente contrastado o tempo todo por outros personagens ingênuos que se sacrificam pela Causa dos Confederados. Exceto é claro, pelo seu "duplo masculino", Rhet Butler, com quem constantemente está em atrito.

Em contrapartida, Scarlett, por inciativa própria, ou por um série de eventos não planejados demonstra ser uma mulher a frente de seu tempo, autêntica, leal, cheia de fibra e coragem, ao contrário do feminismo de gaveta vigente na sociedade de Atlanta, cidade em que vive por algum tempo.

Essa dualidade da protagonista é a maior riqueza deste livro. Alguém que nutre ideais tão mesquinhos, que na maior parte do tempo enxerga apenas a si mesma. Mas, que em contrapartida, pela força da sua vontade e de seu caráter irredutível, é a única capaz de enfrentar situações adversas com determinação ferrenha e cuidar dos outros.

Scarlett é uma identidade cuja personalidade facilmente será reprovada por muitos leitores. No entanto, é preciso admitir que há um amadurecimento do início para o fim da trama, o que nos faz, de certa forma, sermos indulgentes.

Se estou tendo dificuldade em expor essa personagem, é exatamente por isso. Foi tão bem escrita, e tão bem pensado, que é difícil decifrá-la. Scarlett exibe o mais humano de cada um de nós, virtudes, malefícios, egoísmo, paixão, protecionismo, etc...

Como enredo, aprendi horrores sobre história americana lendo este livro de ficção(!). Acredito que assim como eu, durante e depois da leitura, muitos leitores irão se debruçar para pesquisar detalhes que são mencionados na trama. Margaret Mitchell conseguiu tecer uma personagem tão "perfeita", e que incorpora tão bem o espírito da época, que seus traços, e eventos que é obrigada a atravessar me fez ter a impressão de que em alguns momentos estava lendo uma biografia, e não uma obra de ficção.

Uma última ressalva importante, é que o enredo oferece diversas cenas de abuso e autoritarismo contra os escravos. Como leitores modernos, isso naturalmente nos causa repulsa (esse é o meu sentimento). Mas é preciso ponderação para compreender o personagem e seu tempo. Não estou justificando os abusos. Sou a favor da liberdade da vida independente de qualquer origem. No entanto, é preciso compreender a sociedade que está sendo exposta, e até por isso, existe uma guerra se desenrolando dentro da trama, exatamente por esse ideal libertário! Este livro foi publicado pela primeira vez em 1936. E a sociedade daquele tempo ainda guardava muitos vestígios da escravidão. Mais uma vez repito, não sou a favor disso, mas compreendo porque elementos assim surgem na trama.

Esse constante atrito entre egoísmo e altruísmo, e o modo como o enredo foi tão bem costurado a história americana são, na minha humilde opinião, o que faz esse livro habitar o cânone da literatura norte americana.
comentários(0)comente



Lays 08/10/2021

Terminado a primeira parte dessa história imensa
Terminei a primeira parte da história, a guerra acabou, Scarlet esta em Tara junto com sua familia, Melanie e seu filho.
Muitas coisas aconteceram na história ate o momento, não posso negar que a escrita da autora é muito boa e explicativa mas em vários momentos me vi querendo largar a leitura por conta do racismo absurdo que tem aqui. Quando comprei o livro e até antes quando assiste o filme eu não tinha conhecimento de que era uma autora racista, ate porque, espero que seja de conhecimento geral que, pode existir sim obras escritas no tempo da escravidão sem o autor precisar ser racista, mostrar um acontecimento histórico sem ser racista. Mas a Magareth Mitchell era sim racista, e quando descobri isso ja na metade do livro fiquei totalmente decepcionada e bastante incomodada em muitas partes por ser uma pessoa negra lendo tantas mentiras e uma romantização da escravidão totalmente descabida e escancarada na minha cara. (não costumo ler o prologo de algum escritor convidado nos livros por razoes de spoiler).
Outra situação que me incomodou bastante durante a leitura do primeiro livro foi a ideia das pessoas do sul serem tão inocentes em relação a guerra, ela coloca eles em uma posição de injustiça social, o que não foi verdade em nenhum momento, eles sabiam sim porque estavam lutando, e sabiam que não eram os mocinhos da história, estudem a guerra da sucessão e verão o quão absurdo é a visão de um sulista em relação a guerra. ?Pra que ter uma guerra?, nos deixem escravizar pessoas negras em paz, não façam tanto estardalhaço em relação a isso?. Totalmente absurdo pra não dizer criminoso.
Não consegui gostar de nenhum personagem dessa história, achei todos insuportáveis o único que posso ter chegado a ter algum tipo de simpatia no início foi o Rett mas enfim um egoista total que so liga para o dinheiro, o que é muito preocupante.
Por fim, concordo com o que o Christian Assunção diz sobre a avaliação desse livro, mesmo sendo bem escrito (não da pra negar) não chega a ser 5 estrelas, no máximo 3/4 por conta dessas razões que citei a cima, serio gente dói demais ver o jeito que ela enxergava pessoas negras e ate as tratava na história.
comentários(0)comente



Cris 31/01/2021

Apaixonante
Simplesmente amei. Mostra toda a garra e força de Scarlet Ohara para superar todos os desafios do pos guerra, como a fome e a pobreza, sem se importar com o que a sociedade da época pensava a seu respeito por ser considerada fora do padrão do que se esperava de uma mulher.
comentários(0)comente



Cris 24/01/2021

Emocionante...
A maior parte do romance se passa entre 1863 e 1877 que se seguiu à derrota confederada na Guerra da Secessão e vai até a Era da Reconstrução. Relata a sociedade do Sul dos EUA , as preocupações da época, as festas, a fartura até a chegada da guerra quando tudo muda. A visão de padrões pós guerra muda, cidades são destruídas e com a morte de muitos homens, as mulheres se mostram fortes, pois além de lidar com esse sentimento de perda, tem que reconstruir a casa, cuidar do plantio que foi devastado e continuar a viver. Esse cenário de Reconstrução é onde Tara está inserido nesse primeiro livro. Simplesmente emocionante.
comentários(0)comente



Lays 24/01/2023

Um dos livros mais racistas (se nao o maior) que ja li em toda minha vida, informações totalmente distorcidas sobre a guerra da secessão, a autora foi uma pessoa racista o que explica vários pontos absurdos durante a leitura desse livro.
Não consegui me apegar a nenhum personagem todos muito detestáveis e é isso, não indico mesmo sendo um classico existem leituras melhores
comentários(0)comente



Lili 14/09/2021

??Não fique aí falando bobagens quando nós é que vamos ser levados pelo vento!? (p.16)?

E O Vento Levou (Volume 2) ? 574p.
Margaret Mitchell
Editora Nova Fronteira

Há dias estou pensando nas palavras certas para escrever sobre esta obra tão grandiosa! Sinto que, seja o que for que eu escreva, ainda será difícil de expressar o verdadeiro significado deste livro dentro de mim!

A Editora dividiu o livro no momento certo de mudança de vida em que os personagens estavam enfrentando. Aqui vemos sobre as consequências da guerra, especialmente pelo ponto de vista da parte que perdera. Com uma escrita mais fluida que o primeiro volume, lemos sobre a reconstrução, a capacidade (ou não) dos personagens de se reerguerem depois de uma derrota tão avassaladora.

Scarlet se encontra em posição de responsabilidades frente à família, aos negócios e as suas terras. Ela precisa lutar e se reinventar. Para isso, passa por cima de todos e quaisquer modos de vida ?adequados? às mulheres, se mostrando muito a frente de seu tempo, uma mulher de garra, força e por vezes sem escrúpulos para alcançar o que necessita e almeja.

Partindo da premissa: ?Pensarei nessas coisas amanhã, quando conseguir suportá-las melhor?(p.192), prosseguia tomando decisões e agindo como entendia ser benéfico para seus interesses, mesmo que para isso, precisasse velar seus verdadeiros sentimentos diante das pessoas. Menos para Rhett! Ele era o único capaz de "ler" Scarlett perfeitamente! Mesmo não gostando a princípio, Scarlet sente que pode ser verdadeira com Rhett Butler. Por serem tão parecidos, Rhett se sente atraído por ela e seriam como ?feitos um para o outro? se não tivessem vivido uma das mais ilustres, famigeradas e conturbadas histórias de amor da literatura!

Margaret Mitchell construiu protagonistas e personagens secundários fortes, daqueles que passam a ser como que ?reais? para nós, o que nos faz apaixonar por todos - menos Ashley ?. Melanie e Mammy, ganharam meu coração. Que mulheres incríveis! Amo Scarlet por sua força e perspicácia, mas amo mais ainda Rhett por tudo o que ele foi e representou.

??Fardos eram feitos para ombros fortes o suficiente para carregá-los." (p. 551)?
comentários(0)comente



Maria Caroline Rocha 15/08/2021

Nesta primeira metade da história, a leitura do livro é incrível e prende o leitor desde a primeira página.
Acompanhar o crescimento dos personagens, especialmente da Scarlett, é cativante e ao mesmo tempo desesperador, já que nos vemos diante dos percalços e misérias que eles enfrentam, numa colisão direta com o ego e futilidades quase inabaláveis que carregam.
Por vezes, a leitura é carregada de expressões de machismo, racismo e várias outras formas de preconceito, algo que já era esperado, já que a obra tem como cenário as terras escravocratas durante a Guerra da Secessão (Guerra Civil dos EUA), sendo necessário, portanto, um olhar crítico sob esse aspecto.
No mais, a trama desenvolvida me deixou muito ansiosa pelo restante da história.
comentários(0)comente



38 encontrados | exibindo 31 a 38
1 | 2 | 3