A Escrava Isaura e o Vampiro

A Escrava Isaura e o Vampiro Bernardo Guimarães
Jovane Nunes




Resenhas - A Escrava Isaura e o Vampiro


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Fabiolab 26/06/2011

A escrava Isaura e o vampiro.
Mantendo os elementos do romantismo. A escrava Isaura e o vampiro é um romance engraçado que fala da época da escravatura, onde Leôncio nada mais é que um Vampiro que foi estudar em Coimbra, pois o Leôncio pai queria que além de Leôncio filho, fosse Leôncio fdp. Leôncio casa com Malvina para poder monopolizar o mercado do sangue. Eles quando conhecem Isaura começam a investir.É uma estória divertida.
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Paulo Sutto 21/06/2011

Muito bom
Show de bola. È muito hilário. JOvane Nunes bateu bem. Ri muito com o texto.
Vale a pena.

O Autor Bernardo Guimarães deve estar se revirando no túmulo. Mas dever ser de tanto rir.

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Juny K. 28/04/2011

RESENHA: “A Escrava Isaura e o Vampiro ” (Jovane Nunes)
Disponivel em: http://www.dear-book.net/2010/12/resenha-escrava-isaura-e-o-vampiro.html

Vocês já devem ter ouvido falar do clássico da literatura brasileira “A Escrava Isaura” do autor Bernardo Guimarães que até virou novela de sucesso na Globo. Agora esqueça todo o bom senso da história, insira elementos bizarros, vampiros e muito ironia por parte do autor.

Antes de conhecer essa versão é necessário saber mais sobre o clássico:

Sinopse do Clássico: Isaura é uma escrava branca, filha de um branco, ex-feitor da fazenda, e de uma escrava negra. Foi criada como se fosse uma filha abastada da senhora a quem servia. Há Leôncio, o único filho do Comendador Almeida, de caráter mesquinho e cruel. Acreditando que Isaura seja uma presa fácil para os seus caprichos, ele a persegue insistentemente. Isaura tenta superar a dor da perda de seu primeiro amor (Tobias) e, com a ajuda de amigos, foge da fazenda assumindo outra identidade, Elvira. Longe da maldade de Leôncio, ela se estabelece em outra região e conhece o abolicionista Álvaro.

Jovane Nunes utiliza apenas o básico da obra original, inserindo muito humor e mudando alguns fatos, dando outros rumos a estória.

Isaura é a escrava querida da mãe de Leôncio, que a trata como filha e lhe da uma carta de alforria, alguns dias depois ela morre e Isaura descobre que a carta ainda não tinha sido registrada em cartório, por isso não tem validade.

Leôncio é um vampiro (transformado pelo próprio Drácula em sua viagem pela Europa) bissexual, que sonha em montar um banco de sangue no Brasil. Ele mata um senador, que tem o projeto desse banco de sangue, no navio de volta para o Brasil e casa com a sua filha (para poder seguir os projetos do Senador), Malvina, grande fã de MPB e mulheres em geral.

Estava tudo preparado para a partida quando chegou a bancada do Partido Liberal. Os políticos queriam saber de Leôncio com quanto ele iria contribuir para a próxima campanha eleitoral e se podiam levar logo o dinheiro. O presidente do partido aumentou ainda mais a raiva de Leôncio quando lhe entregou um lindo bordado.

– Minha esposa ficou encantadissíma com a sua esposa. Outro dia, as duas foram passear de charrete no bosque e, para retribuir, a minha Helena pediu que entregasse esse bordado para a sua dona Malvina.

Quando o casal chega à fazenda de Leôncio, ambos se apaixonam por Isaura, a escrava branca que tem uma beleza que ninguém consegue resistir. A partir daí Isaura é assediada por ambos, o tempo todo, passa por diversas situações até que foge para Recife.

Em sua nova vida, na “Veneza Brasileira” escolhe um nome falso (Carolina Dieckmann) e conhece seu grande amor, Alváro, o “Rambo brasileiro”, dono da empresa de alhos “Alvaralho”.

Há também Belchior, o corcunda feioso, a principio amigo de Isaura, que depois se torna comparsa de Leôncio e o ajuda na busca pela escrava fugitiva. Tem até o presidente Abraham Lincoln, que também é um ser sobrenatural e aparece do nada, em uma cerimônia, junto com Imperador. Tem várias piadas, o comportamento de Leôncio e Malvina muitas vezes é bizarro.

– Boa Noite! Quem?
– Choupana velha, quem está?
– Não tem ninguém aqui não. Mister M desapareceu com as pessoas. Ah, Mister M, senhor de todos sortilégios. Você aí, volte mais tarde. – Malvina fazendo voz de Cid Moreira.
(...) Malvina respondeu jogando uma panela que acertou a cabeça de Leôncio.
– O que é isso? – Esbravejou Leôncio
– Jabulaaaaaaannnnnniiii

O autor faz muita piada com o excesso de descrições e demais características da obra, que pertence ao período do Romantismo, que exalta a natureza, a sensibilidade e a beleza.

Se você quer um livro descontraído, engraçado e despretensioso, para passar o tempo, tenho certeza que vai gostar (e rir muito) com essa obra!
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Vanessa Vieira 06/03/2011

A Escrava Isaura e o Vampiro_Jovane Nunes
O livro A Escrava Isaura e o Vampiro, de Jovane Nunes, é uma versão repaginada do clássico da literatura brasileira A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães, totalmente irônica e repleta de vampiros e elementos bizarros. Isaura é uma escrava branca, filha de um ex-feitor e de uma escrava negra e foi criada pela dona da fazenda a que seus pais serviam. O filho do patrão, Leôncio, é um sujeito cruel e mesquinho. Ele se apaixona por Isaura e a persegue de todas as formas, mesmo sabendo que o coração da moça não é seu e sim de Álvaro.

Jovane Nunes soube acrescentar detalhes hilários nessa obra. Leôncio, o vilão da trama, é um vampiro transformado por Conde Drácula em pessoa, e o seu maior sonho é construir um banco de sangue no Brasil. Sua esposa, Malvina, ama MPB e tem uma forte atração por mulheres, inclusive por Isaura. Álvaro é um empresário dono de uma fábrica de alhos intitulada "Alvaralho". Belchior é algo parecido com um "Corcunda de Notre Dame" e muito bizarro.

Jovane Nunes soube dar uma nova roupagem ao clássico de Bernardo Guimarães envolvendo muitas descrições e piadas super engraçadas. O livro é hilário, divertido e descontraído. Ri muito lendo esse livro e com certeza, entrou na lista dos meus favoritos. Recomendo a todos e tenho certeza que boas gargalhadas serão dadas...Rs
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Jaqueline 06/02/2011

Um fenômeno que chamou a atenção no mercado editorial no ano passado foi a enorme safra de livros clássicos reescritos com a adição de elementos fantásticos e cômicos. A reescrita destas obras fez sucesso não apenas no exterior, com livros como “Orgulho e Preconceito e Monstros Marinhos”, mas também no Brasil, com a publicação da “Coleção Clássicos Fantásticos” pelo selo Lua de Papel, da editora LeYa.

Escrito pelo roteirista de tevê Jovane Nunes, "A Escrava Isaura e o Vampiro" é um ode à sátira e ao humor rasgado. O narrador onisciente é um bárbaro do humor negro, fazendo piadas com tudo e com todos enquanto constrói essa trama para lá de debochada, hilariante e politicamente incorreta. É o tipo que na seqüência da alforria de Isaura, cita Stalonne em “Rambo” e faz piadas com o sistema de côas nas universidades brasileiras.

Fome, religião, morte...nada escapa ao nosso narrador trocista, que mistura Ronaldinho Fenômeno, o Superior Tribunal de Justiça (STF), João do Pulo, dom Pedro II, a bola de futebol Jabulani, o falecido estilista Clodovil Hernandez, o Partido Democrata (DEM) e os ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Lula com personagens fictícios como o lendário conde Drácula, que em um encontro com o vilão Leôncio em Lisboa, acaba por vampirizá-lo. Trata-se de uma mistura bem brasileira, entrelaçando todas as aspirações do Romantismo nacional com a característica malandragem do povo brasileiro. Após de transformar em um vampiro, Leôncio (ou melhor, “Leôncio fdp”, como o narrador anuncia com nosso antagonista) retorna ao Brasil com a intenção de abrir um verdadeiro banco de sangue extraído à custa da população local. Em sua viagem de retorno ao país natal, ele mata um senador, original criador desta estapafúrdia idéia, e seguidamente se casa com a filha do político, Malvina, uma grosseira lésbica fã de Ana Carolina e outras tantas cantoras de sexualidade duvidosa da nossa MPB.

A idéia central da história de “A Escrava Isaura” - uma escrava branca que sofre as maiores auguras nas mãos de seu apaixonado “senhor” - se mantém, mas torna-se completamente risível: nossa protagonista é uma linda e faceira jovem que tem como hobby tocar Rachmaninoff ao berimbau, enquanto nosso vilão tem todos os seus planos frustrados, caindo em uma aberta comédia de erros e exageros. As descrições físicas dos personagens são baseadas nos atores que interpretaram a adaptação da trama de Bernardo Guimarães para a tevê, os lendários Rubens de Falco e Lucélia Santos, e o grande mocinho da história, Álvaro (apelidado como o “Rambo do mangue”), é dono da empresa processadora de alhos Alvaralho.

Como já ficou claro por esta resenha, há uma verdadeira bagunça no espaço-tempo do livro: existem táxis, lutadores de jiu-jítsu e mendigos dormindo sobre papelões em uma história que se passa em pleno Brasil colonial. A desconstrução e construção da história ficam às claras, com o narrador brincando o tempo todo com o leitor, seja chamando-o ao texto por diversas vezes ou adiantando acontecimentos da história. Sim, spoilers dentro do próprio livro: O MÁXIMO!

Como vampiro, Leôncio é uma negação: para começo de conversa, ele não possui nenhum talento ou habilidade individual de vampiro. Cismado de deter algum poder especial, ele acredita poder transformar-se em qualquer animal que deseje - coisa que obviamente não acontece e acaba por criar as situações mais hilariantes possíveis!

Jovane Nunes usa de um humor ácido e extremamente irônico para criticar o país, sua cultura e a dita “malandragem” do povo brasileiro sem poupar ninguém, e é aí que entram as infames piadas sobre os “vampiros” do nosso Senado Federal, como os bandidos políticos Edson Lobão e José Sarney. Quando acreditamos que a história se bastou se surpresas e loucuras, surgem reviravoltas e mais reviravoltas. Não se espante se você começar a rir sozinho em meio a uma multidão: a diversão que “A Escrava Isaura e o Vampiro” proporciona é assustadora!


>> Resenha originalmente postada no site www.up-brasil.com
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Zambe 22/01/2011

A escrava Isaura e o Vampiro
Um livro engraçadíssimo, do começo ao fim. Assim como "O Alienista caçador de mutantes" pareçe não ter pé nem cabeça, uma loucura atras da outra, mas muito engraçado. Sem dúvidas!

Confesso que esperava um pouco mais daquele fim.
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Danilo Barbosa Escritor 29/09/2010

Aproveitar a história de um clássico da nossa literatura, mesclando humor e uma roupagem nova, sem cair nos modismos... Este foi o tema proposto para esta coleção de Clássicos Fantásticos da Lua de Papel. Para integrar este projeto, eles pegaram 4 experientes comediantes e autores para "pintar e bordar" encima dos livros que muito estudante já achou chato, lendo ás vésperas do vestibular. O primeiro que eu peguei para ler foi esta nova versão da Escrava Isaura, história mais conhecida pelo público em geral (principalmente porquê já fizeram duas novelas baseadas no livro - quem nunca ouviu alguém cantar o "Lerê, lerê" da primeira versão?!). Jovane Nunes, um dos membros da Trupe dos Melhores do Mundo e que participa do Zorra Total, foi convocado para redigir esta festa.
Festa?! Isso mesmo, uma festa! Li este livro como se estivesse em um carro desembestado, na ladeira e sem freios. Além das pessoas que estavam a minha volta estarem achando que estava sofrendo de insanidade temporária (imaginem eu sentado no ônibus, rindo alto, com um monte de pessoas na minha volta sem entender NADA), eu não queria parar de relembrar as cenas hilárias deste "romance de risos".

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.blogspot.com/2010/09/escrava-isaura-e-o-vampiro.html
Karine Coelho 03/12/2010minha estante
Rsrsrs. Também dei uma de louca com esse livro. A muito tempo que eu não lia algo tão hilariante! Ri muito sozinha! Boa resenha.


Zambe 22/01/2011minha estante
Extamente como você ri "desembestadamente" do livro todo. Muito boa a sua resenha.


Fernanda Samie 02/02/2012minha estante
Isso é a mais pura verdade! É uma comédia que desce ladeira abaixo sem freios!!!!




sabrina sexton 24/09/2010

http://www.leiturasedevaneios.com.br/2010/09/escrava-isaura-e-o-vampiro-jovane-nunes.html
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