Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Bruno 25/08/2023

O ser humano tem a capacidade única de se unir na adversidade. Nem sempre o desfecho disso será positivo, porém.
Senhor das Moscas é a cruel história do surgimento da selvageria em um grupo de jovens pré-escolares. Publicado em meio ao período mais sombrio da história recente, é quase um estudo pavloviano do que acontece quando as pessoas se desapegam das poucas regras essenciais a uma comunidade.
Manter a fogueira acesa e esperar a sua vez de falar foram duas únicas normas escolhidas para a manutenção da unidade do grupo.
É comum a ideia atual de que são impensáveis os motivos que levaram as pessoas a seguir um cidadão como Adolf Hitler. Estamos mais próximos disso do que aceitamos. Muitas vezes, tudo o que precisamos para a barbárie é um inimigo em comum.
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fabio.orlandini 21/08/2023

O lado selvagem
Eu adorei o livro, achei cheio de metáforas e sentidos, mas não me conectei com ele. Acho que é o momento meu. Mas, voltando à historia, temos uma grande reflexão sobre a natureza do ser humano e até ode ele pode chegar quando exposto à situações adversas.
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Natali 21/08/2023

O Senhor das Moscas
O livro começa bem morno, e os acontecimentos começam a escalar de forma bem rápida. A história é sobre um grupo de garotos que estão em um avião que cai em uma ilha e sem nenhum adulto perto precisam aprender a viver até um possível resgaste. É muito interessante observar o comprtamento desses garotes (algumas crianças) diante dessa ilha com acontecimentos inesperados.
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Alice 20/08/2023

Clássico
Um clássico e referência de várias obras contemporâneas, um livro sútil sobre o poder da amizade e dos laços
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Jptc 19/08/2023

Ótimo livro sobre a natureza humana, porém, muito enrolado
Uma leitura ótima para entender a natureza selvagem da humanidade, mas também uma leitura que se tivesse 130 páginas teria passado os mesmos detalhes e acontecimentos. Uma leitura necessária, porém cansativa.
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ViCaramalack 19/08/2023

Eu tô passada, chocada
Eu demorei muito tempo para entender o que pensava sobre o livro. O começo é muito maçante, larguei algumas vezes o livro ainda nessa parte porque foi difícil mesmo. E por isso, e só por isso, eu cogitei dar 4 estrelas, mas eu me adentrei tanto na leitura que cheguei a chorar em certo acontecimento que ocorrem mais para o final, e antes mesmo eu já tinha levado vários baques durante a leitura. Isso aconteceu porque eu me apeguei tanto a alguns personagens, e quem leu provavelmente sabe de quem estou falando.
Com certeza é um livro bem profundo. Você consegue traçar paralelos sobre muita coisa. Sistemas políticos, machismo, qual a real natureza humana? O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe? E por aí vai. Durante a leitura, pode-se até pensar em uma dicotomia entre os dois “líderes” que surgem, mas realmente eu não acho que dá para ver os personagens apenas como "bom ou mau" porque até o próprio Ralph tem comportamentos questionáveis, mas sinceramente você não precisa aderir essa visão profunda do livro para aproveitá-lo, até porque durante a leitura tem muitas situações que, acredito eu, te farão, invariavelmente, levantar questionamentos em relação a relacionamentos, amizades, respeito. Ou questionamento nenhum. É um livro bem completinho. Apesar disso, o livro mostra muito da crueldade humana, do quão frágil os laços se tornam e quão facilmente corrompidas as pessoas são. E Golding deixa muito claro o que ele pensa sobre natureza humana.
Infelizmente na primeira vez que eu li, já estava bombardeada de informações e críticas sobre o livro, então pode ser que isso afetou diretamente minha perspectiva também (definitivamente isso aconteceu kkk), mas eu não sei se sou uma pessoa que quando leio uma obra de pós segunda guerra, vou caçar traços nela que demonstre isso. Tem que funcionar individualmente. Para mim, óbvio. Claro, a data em que foi escrita interfere, e muito, nela. E eu costumo levar isso em consideração porque obras mais antigas podem ter certas polêmicas, e vai de cada um o que fazer sobre isso. Mas nesse livro, isso é claro como o dia. Indiscutível. É muito, muito obvio como tudo o que aconteceu favoreceu para que o autor tivesse uma visão muito negativa sobre a sociedade (muito bem refletida na obra). Pesquisando um pouco sobre sua vida particular, isso tudo fica mais compreensível.
Pra mim, um dos favoritos da vida. Imersivo demais. Eu sinto que posso me sentar e conversar por horas sobre esse livro. Esse livro é exatamente o tipo que a cada releitura, você abre um leque de diferentes perspectivas.
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Amanda Aranttes 17/08/2023

Gosto de pegar um livro, sabendo que possivelmente vou gostar mas sem ter nenhuma noção do que se trata. Fiz isso com "O senhor das moscas". Achei bem chato e arrastado até a metade. O fim salvou o livro pra mim. A descrição do "Senhor das moscas" em si, foi incrível e aterrorizadora. Um livro chocante, mostra como usamos "máscaras" pra nos esconder de nossa humanidade e como essa humanidade é frágil fora de uma sociedade modeladora. O autor foi bem certeiro com a crítica social e com a descrição das personagens. Simon, Porquinho e Ralph foram meus favoritos. A cena final com a reação do Ralph me comoveu, achei emocionante.
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stelmanu 16/08/2023

O livro é muito bom, fiquei completamente em choque em alguns momentos kkkkk. Não entendo as pessoas que não gostaram do final
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Jessica 15/08/2023

"A gente precisa de regras, e precisa obedecer as regras. Afinal, não somos selvagens. Somos ingleses; e os ingleses são os melhores do mundo em tudo".
Além de mostrar a experiência antropológica que a gente jamais poderia fazer (e eu espero que ninguém queira, porque a ética ainda é importante), resolvi encarar esse livro como uma sátira.
Espera-se que meninos ingleses se comportem como meninos ingleses. E é isso que eles fazem.
Afinal, meninos ingleses durante a segunda guerra mundial eram cercados pelo desejo de controle e pela violência.
A constante referência à necessidade do banho e do cabelo penteado, como sinais de civilidade, do lado que queria manter a fogueira acesa e as regras funcionando, mas foi caçado pela maioria, uma maioria "selvagem" e violenta, é o retrato de uma Inglaterra marcada pelo colonialismo e pela guerra.
É, no final das contas, um livro genial.
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Adriana1161 14/08/2023

Impactante
É um livro impactante, muito bem escrito, apesar de ter algumas cenas um pouco difíceis de imaginar, outras são de uma beleza profunda.
Representa o fim da inocência, as trevas do coração humano.
Complexidades descritivas. Às vezes avança no tempo, pra depois voltar novamente.
Descritivo e um pouco repetitivo, tem algumas lacunas nas ações dos meninos.
Inexperiência infantil, Imperialismo britânico, ilusão coletiva, ironia, amizade, aventura.
Violência humana e violência da natureza.
"Ralph a essa altura estava se tornando um especialista em matéria de pensamento, e tinha aprendido a reconhecer o pensamento nos outros."
"qualquer um se sentia oprimido, desamparado, condenado"
Personagens: Ralph, Porquinho, Sam e Eric, Merridew Jack, Simon, Maurice, Percival, Roger
Local: uma ilha - provavelmente durante a Segunda Guerra
@driperini
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Caroliny 14/08/2023

Perturbador
Essa leitura me deixou com uma sensação muito ruim por vários dias? totalmente perturbador e aterrador perceber como o autogoverno transformou essas crianças em seres horríveis e completamente desprovidos de humanidade. Vale a pena ler, mas se você tem alguma sensibilidade vai se sentir bem mal.
Euborgesleticia 16/08/2023minha estante
Já faz mais de 1 ano que eu li. E até hoje me pego refletindo sobre.... bizarro!!


Caroliny 16/08/2023minha estante
Como pode tanta ruindade né




Vharel 14/08/2023

Os primórdios da barbárie humana
"Agente precisa de regras, e precisa obedecer as regras. Afinal, não somos selvagens. Somos ingleses; e os ingleses são os melhores do mundo em tudo".
???
Senhor das Moscas é uma obra clássica de William Golding originalmente publicada em 1954, e que mais tarde viria a ganhar o Prêmio Nobel de literatura em 1983. O livro com seu título curioso contará a história de um grupo de garotos que aparentemente estavam em avião e que de alguma maneira, por circunstâncias não explicadas, pousaram em uma ilha desabitada. Sozinhos e livres de qualquer autoridade adulta, os meninos terão que buscar meios para sobreviver naquele local deserto e desprovido de toda e qualquer moral e razão antes impostas a eles na sociedade em que viviam.
??
Nas palavras de E. M. Foster, este livro é "trágico e provocante", e não seria tão épico se não fosse assim. O pequeno diálogo transcrito acima é uma provocação bem elaborada de William Golding a aparente "superioridade inglesa" e mostra ao leitor o tipo de pensamento que uns e outros cultivavam, e por sua vez passavam para sua prole como ideal. É possível também ver está obra como uma resposta ácida a um livro chamado "A Ilha do Coral", onde jovens ingleses vão parar em uma ilha e lá demonstram suas altas capacidades em conquistar e dominar da forma mais superior possível; algo que dificilmente aconteceria em uma situação real, seja qual for o local de onde você venha.
??
Apesar de pessimista, cruel, e realista em alguns pontos, este livro é muito bom e tem as amarras certas para prender quem o lê. Ralf, Jack e Porquinho são personagens alegóricos e tem suas representações bem elaboradas em cada ponto. É possível discernir a linha de pensamento do autor em todo o contexto da história e fica mais claro quando o leitor salta para fora das páginas e descobre que Golding participou da Segunda Guerra Mundial, fato esse que influenciou os pilares de sua escrita para criar uma obra onde a natureza da barbárie humana é explorada na sua mais cruel forma.

Se a história tem um final feliz? Acredito que
Thomas Hobbes tenha a resposta.
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ferbrito__ 13/08/2023

É um livro simplesmente sensacional e que te prende. Você consegue analisar o comportamento dos meninos mudando com o tempo. Incrível
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cristian_yuri 13/08/2023

O senhor das moscas.
Conforme a ausência de regras e estrutura hierárquica passa a imperar entre o grupo de jovens perdidos, os impulsos primordiais desses indivíduos emergem progressivamente, desnudando uma faceta sombria e brutal da natureza humana.

Golding explora a dinâmica psicológica dos personagens para revelar a fragilidade do verniz civilizatório que encobre nossa psique. A liberdade recém-adquirida em meio ao isolamento os leva a um território inexplorado de poder e controle, onde a ausência de supervisão e regras expõe as verdadeiras motivações de cada um. A ascensão de líderes carismáticos e a manifestação de comportamentos agressivos evidenciam a profundidade de impulsos reprimidos.

A jornada dos jovens perdidos encarna a luta entre os instintos básicos e a moralidade internizada. O medo, como um catalisador, intensifica as respostas de luta ou fuga, destacando a natureza primal do ser humano quando confrontado com a incerteza. A rivalidade pelo controle e a exploração do poder revelam a dualidade constante entre o bem e o mal, sugerindo que essas forças são mais interconectadas do que aparentam.

Este enredo sombrio e perturbador é um espelho para as profundezas obscuras da psicologia social. Ao acompanhar a evolução perturbadora dos personagens, somos compelidos a contemplar nossos próprios instintos e escolhas, e a reconsiderar os alicerces de nossas crenças sobre a interação humana. Através da lente ficcional, somos desafiados a examinar a natureza do controle social, a influência do ambiente e a delicada linha que separa a civilização da anarquia psicológica.

Algo que não gostei nesse livro foi o excesso de descrição do ambiente, o que torna a leitura cansativa.
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