A Batalha do Apocalipse

A Batalha do Apocalipse Eduardo Spohr




Resenhas - A Batalha do Apocalipse


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marypaixao 15/10/2010

Ablon é um anjo renegado. Ele foi expulso dos Céus por se opor ao Arcanjo Miguel e seu ódio pelos humanos da Terra. Desde então Ablon vive enclausurado no seu avatar – corpo humano usado pelos anjos e demônios no plano material – contendo sua aura angélica e aprendendo os segredos do mundo. Mas o dia do Apocalipse está chegando, e o soar das sete trombetas trarão muitas mudanças na vida pacata que Ablon "tenta" – sem sucesso, diga-se de passagem – ter.

O livro é uma viagem fantástica. Ele é dividido em três partes: na primeira, chamada Vingadora Sagrada, conhecemos Ablon nos dias atuais (dele, que seria um futuro próximo para nós) e depois começamos a viajar. Nessa primeira parte conhecemos a Babilônia e a Feiticeira de En-Dor, Shamira. É uma história incrível, e fiquei imaginando o quanto de tudo é realidade e ficção. Tudo é tão coeso e faz tão mais sentido do que o que a gente vê nos livros de História do colégio!

Na segunda parte, chamada Ira de Deus, viajamos junto com Ablon pelos desertos até chegar em Roma e até Jerusalém. A partir dessa parte as coisas começam a ficar BEM tensas porque começam a soar as trombetas do céu (a criança aqui pensava que o som era REALMENTE de trombetas -.-) e aos poucos Ablon vai percebendo que tem uma missão pra completar no Apocalipse. Mas o que eu achei mais interessante mesmo nessa parte é a viagem até chegar Roma. Adoro os personagens dessa parte!

E na última parte, chamada Flagelo de Fogo… o Apocalipse segue ao seu ápice! O mais interessante dessa parte é que tudo parece se encaixar de uma maneira tão simples.Em todo o livro você acompanha o que os fatos do passado acarretaram para o futuro, e nesse “fim de tudo” tudo parece se encaixar ainda mais. Até essa parte eu tive a sensação que o inimigo não era totalmente revelado, parecia que sempre tinha algo misterioso. Muito legal. No final eu fiquei completamente tensa, louca pra saber o que iria acontecer!

Além da História (com H maiúsculo, relacionada aos fatos do mundo) que é abordada no livro, o mundo que o Sphor criou é magnífico (e, como eu disse anteriormente, a junção das duas histórias (real e ficção) é mais coesa do que a História). O livro é grande (quase 600 páginas), com vários detalhes (requer uma leitura lenta), mas flui muito bem. Gostei muito das cenas de ação, mais ainda das “descobertas” do mundo… Imagina viver desde antes da criação? E as partes de romance… sou uma romântica exagerada, vocês já devem ter notado. Mas sinceramente, o romance é tão singelo e tão lindo e tão bem colocado. Acho que foi o único livro que eu realmente gostei do fato do romance ter ficado em segundo plano.

Resenha enorme, e mesmo assim não sei se faz jus ao livro. Recomendo fortemente. Excelente qualidade. 5 estrelas bem dadas.

http://muitopoucocritica.com
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Marcus Stutz 06/09/2010

Tô louco para ler este livro...
Ainda não o encontrei, mas assim que eu ler vou fazer o meu comentário e postar aqui para vcs, ok?
Abçs!!!
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Déborah 28/12/2010

É uma estória incrível, muito criativa e muito bem trabalhada.

Tem vários detalhes importantes, várias partes em que a estória é parada para narrar um fato do passado. Mas nenhuma dessas coisas atrapalha o ritmo do livro ou atrapalha a leitura.

Os personagens mais importantes são bem delineados e apresentam caracteristicas que os distinguem bastante.

O Glossário no final do livro foi muito útil e uma excelente ideia. Teve várias vezes que eu o consultei quando minha mémoria falhou e eu não sabia o que aquele personagem já tinha feito antes. A Linha do tempo também foi ótima e me ajudou a organizar meus pensamentos.

Realmente gostei muito do livro. Só foi uma pena que, não sei porque, eu não me prendi nele. Não senti uma forte curiosidade para saber o final ou aquela ânsia para terminar logo e a tristeza quando termina. E também não gostei muito do final, já que nada do que eu queria que acontecesse, aconteceu.
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Bruna.Mateus 27/01/2011

Divino!
Hello people... hoje o post não terá "beleza"... resolvi postar a resenha primeiro. Alias já falei um pouco sobre o livro aqui!

Não será fácil fazer uma resenha deste livro, pois da vontade de contar tudinho. Bom mas vamos lá.
A batalha do Apocalipse é um livro com uma narrativa envolvente. O livro é divido em 3 partes. Portanto farei minha resenha em partes também.

Parte 1 - Vingadora Sagrada

Neste primeiro momento, o anjo Ablon é um renegado, e que está nos dias atuais vivendo no Rio de Janeiro. O Anjo recebe a visita de dois "demônios", no qual um é seu inimigo Apollyon e outro é o anjo cáido e amigo de Ablon, Orion. O motivo da visita dava-se sobre ao ínicio ao Apocalipse. No qual Orion veio propor a Ablon, uma aliança com Lúcifer, e que dali a quatro dias, viria se encontrar com o anjo renegado para saber de sua resposta.

Mas o livro não pode começar assim, logo de cara no final não é!?

Então vamos voltar um pouco no tempo para entender melhor a história.

2334 a.C - A torre de Babel

Uma feiticeira, Shamira a Feiticeira de En-Dor, é capturada pelos guerreiros do rei da Babilônia com o íntuito de fazer com que a "necromante" como é chamada, resgate o espírito do pai de Nimrod, o rei da Babilônia. A Feiticeira não consegue fazer o que lhe pediram, então é condenada a ficar em um calabouço.
Tendo esta oportunidade, a feiticeira, que já havia feito amizade com uma escrava, por vias espirituais, conseguiu um mapa com a menina, e com isso memorizou a saída do prédio.
Nimrod se auto denomina imortal, e possui um conselheiro chamado Zamir, que também é um feiticeiro.
Enquanto isso, Shamira faz um feitiço que pode mover-se através de um rato, enquanto está presa. Através da visão do rato, visualiza sua estratégia de fuga, sem saber muito. Porém, num momento ela ouve passos, e vê que o Rei e o seu conselheiro estão indo a alguma cela. Com muita curiosidade, Shamira através do rato, segue-os e quando se depara com uma entidade celestial presa, praticamente morta, começa a entender porque o Rei era invensível. O rei e seu conselheiro, bebiam do sangue de Ishitar, também um anjo renegado.
A Feiticeira consegue fujir, porém os guardas da grande Babel, estão atrás da necromante. Quando Shamira viu que não tinha mais saída, e que seria novamente capturada, eis que surge um andarilho, e ordena que deixe a moça em paz. Claro, ouve briga, e o andarilho derrota a todos inclusive deixa o conselheiro Zamir perturbado, e acaba fugindo.
Ablon resgata Shamira, e os dois se escondem por muito tempo em uma caverna. Neste tempo, os dois passaram a se conhecer melhor, e acabaram se tornando amigos.
Ablon, estava na Babilônia para encontrar sua amiga Ishitar, até que houve um dia em que ele resolveu ir a encontro da guerreira, na torre, enfrentar o Rei. Shamira iria tomar seu rumo, mas antes disso ela contactou sua amiga escrava, e pediu ajuda, dizendo para a menina gerar o caos juntamente com os outros escravos. Enquanto isso, Ablon se dirigia a babel, e shamira appos alguns minutos depois, resolve ir atrás. Durante o duelo, o renegado quase sendo derrotado, resolveu utilizar a Vingadora Sagrada, foi ai que a feiticeira chegou, e pediu a ele que não fizesse isso, pois se tornaria um dele. E avisou o renegado que sua amiga estava morta. Ablon ouviu as palavras da amiga feiticeira, e não matou o rei, porém feriu ele, e este ferimento nunca mais voltaria ao normal.

Ablon agradeceu Shamira por lembrá-lo dos seus princípios e os dois tomaram o rumo da vida, longe um do outro.

Parte 2 - Ira de Deus


Após o renegado ter recusado a aliança com Lúcifer na batalha do Armagedon, enquanto ele voltava, Shamira foi sequestrada pelos anjos. Ablon recebe ajuda de celestiais enviados por Gabriel. Eles precisam viajar até a cidade sagrada, Jerusálem.

Em seguida começa o flashback de Ablon, pois o renagado tinha uma missão na cidade sagrada, na qual foi designado por Nathanael, porém ele falhou. Falhou pois neste momento da história, Ablon estava protegendo Shamira. Porém naquela época o meio de locomoção era muito mais slow. Ablon passou por muitas coisas enquanto viajava para salvar Shamira, inclusive passou pela morte algumas vezes. Nesta época Ablon fez amizades, e acabou perdendo algumas e outras ficaram guardadas. Após salvar Shamira do feiticeiro que estava ao encalce dela, novamente os dois se afastam.

Depois de voltar deste flashback, a história era de Ablon, Sieme e Aziel se dirigindo à Jerusalém, passando por alguma dificuldades e que tiveram que abrir mão de mais uma amiga celestial para poderem tomar o rumo certo.

Parte 3 - Flagelo de Fogo

Ao conseguirem chegar ao monte de Sion, onde o tecido da realidade é fino, Ablon se encontra com o arcanjo Gabriel. Os dois tiveram uma conversa definitiva, a qual Gabriel revela o que aconteceu com Yahweh. Gabriel esta do lado de Ablon na guerra do Armagedon, na qual recrutou soldados celestiais para combater seu inimigo, Miguel, que agora havia raptado a feiticeira de En-Dor. Isso deixou Ablon bem irritado.
Gabriel dá sua espada a Ablon para lutar nesta guerra. E em seguida transforma sua aura em "pedaços". Ablon tornou-se novamente o General, e comandou a guerra. Muitas lutas foram travadas, e mais revelações foram desvendadas nesta guerra.

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Esta é a minha humilde resenha, infelizmente não posso falar mais, se não posso tirar a "magia" da história.

O que eu achei do livro?

Fiquei de cara. #FATO. Não sou uma leitora de autores brasileiros assídua, e mesmo se fosse, provavelmente minha opinião continuaria a mesma.
O livro consegue reunir desde pequenos fatos históricos até a grandes acontecimentos e grandes histórias que já conhecemos. O livro me trouxe muita cultura, e posso dizer que aprendi coisas com ele que talvez nem sequer iria saber que existiam.

Deixo aqui minha mensagem ao autor:

Obrigada por essa fantástica aventura, e que o próximo seja assim ou muito melhor!
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Mandy Carol 28/02/2011

Surpreendente, impressionante e irresistível! A Batalha do Apocalipse é um livro fictício, mas que vem em muito demonstrar como o conhecimento atrelado a criatividade por trazer bons frutos. Não é sensacionalista e desrespeitoso, apesar da escolha ateísta de seu autor, muito pelo contrário, este é um livro sem religião e de todas. É emocionante, quando começar não irá querer que a leitura termine!
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augustohp 17/01/2011

Uma surpresa inesperada
A narrativa do autor é algo ímpar. Parar de ler o livro é sempre um desafio. Os cenários atuais utilizados e a história fantástica dão uma pitada especial ao livro.
Uma excelente leitura de um autor estreante. Leitura indispensável pra qualquer pessoa.
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Bolota 30/01/2011

Anime Cristão
Um amigo meu perguntou como eu descreveria o livro "A Batalha do Apocalipse", sabendo que ele é nerd como eu, decidi falar assim: "Imagina um cristão fazendo um anime sobre anjos."
Acho que ficou bem claro como é o livro.
O livro pra mim começou bem, gostei bastante das partes que acontecem em tempos antigos, misturando história real com histórias bíblicas, mas acho que com tempo foi piorando, sendo que pra mim, no final, não fiquei empolgado pra ler.
É pra mim um livro mediano, com uma parte nerd interessante lembrando bem animes e rpgs, mas não sou muito fan das partes mais cristãs que pregam algumas coisas.
Abracos
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Luan Poppe 08/01/2011

O final compensa as partes sem graça
Sinceramente, eu esperava um final bom, pq todos diziam que o final era, mas nunca iria imaginar que aconteceu o que aconteceu, sinceramente, o final é MUITO FODA!!

Pontos positivos: Todo esse universo que o autor criou(não sei bem se ele criou ou aperfeiçoou), eu achei simplismente fodaaa, e achei que foi um grande ponto positivo para o livro. A história principal, também é muito boa, e te prende quase sempre, pena que duas vezes teve uns flashbacks enormes, que faziam vc querer acabar logo o flashback pra voltar pra história. E além disso, o final foi simplismente perfeitoo, não tinha como ser melhor, e até agora estou pensando no final do livro, de tão bom. Aposto que ninguém imaginou o que aconteceria antes de chegar no final :D.

Pontos Negativos: O que achei pior no livro foi os dois maiores flashbacks, que no final das contas não acrescentou quase nada na história principal. Claro que os flashbacks foram importantes, mas poderiam ter sido muito menores, só para saber como os personagens foram no passado e tudo mais, tanto é que nos flashbacks pequenos, eu li sem nenhum problema. Outro ponto ruim também, foi em que algumas partes, eu achei que o autor usou muitos nomes próprios diferentes para algumas coisas, que no final das contas confunde, e as vezes(não sempre) a leitura tb ficava um pouco massante.

Mas uma coisa é certa, as ultimas 100 paginas do livro compensam todos os lados ruins que eu achei que teve, e como compensam ;D
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Heitor 01/05/2011

A Batalha do Apocalipse leva o leitor aos princípios da civilização, na Mesopotâmia, e depois para a antiga China feudal, e então para o mundo do presente, onde a Terceira Guerra Mundial arrasa-o. O livro traz de volta de um jeito criativo todas as antigas lendas bíblicas (como o Dilúvio e a utópica Atlântida), e reformula-as de uma maneira bastante interessante.
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Gregory.Olegario 11/05/2024

Meu deus (literalmente) o que foi esse livro
Ai que vontade de sapateaaaar

Gente, eu acabei de ler o livro do ano pra mim! Que coisa incrível! Eu não sabia que eu ia gostar tanto desse livro que mistura fantasia com história com anjos com demônios com atlântida com o rio de janeiro?

Não sei se vai ter nada que eu possa falar aqui que vai fazer sentido mas essa literatura é tão épica num nível Senhor dos Anéis?como que pode a gente não falar sobre esse moço???

Como que pode nenhuma netflix da vida não ter comprado ainda os direitos pra fazer uma série incrível com o Vagner Moura de Ablon e a Taís Araujo de Shamira??

Enfim, se tu curte fantasia é OBRIGATÓRIO que você para todas as suas leituras agora mesmo e vá ler A Batalha do Apocalipse!

O melhor que li esse ano disparado!!!!
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May 06/01/2011

Paciência recompensada.
Ganhei esse livro de amigo-secreto, e não esperava muita coisa quando li: 1 - o tema (anjos e demônios; 2 - o autor brasileiro (geralmente, são superficiais e "água com açúcar");3 - a capa meio sombria.
Comecei a ler, e perdi totalmente o encanto nas primeiras páginas; Achei o texto muito denso, pouco próximo do leitor e com muitos termos "técnicos", mas ainda insisti, pois o autor não poderia gastar as outras 500 páginas com uma escrita desinteressante.
Quando a história começa a se desenvolver fora do plano celestial, a história deslancha e o livro merece os elogios feitos pela crítica. Intrigante, instigante e surpreendente, com romance e suspense na medida certa!

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Adrianna 11/03/2011

Impressões
O livro a princípio passa a aura de que será extremamente complexo, cheio de meia explicações e muito mistério, mas com o passar dos capítulos a estrutura do livro mantém se e a história é tão bem explicada (sem perder o ânimo e o mistério) que facilita e pode se ler tranquilamente sem se perder.

A história é envolta do querubim Ablon, um exímio guerreiro que defende os seres humanos e seus ideias até o fim, literalmente. Não é possível falar desse livro sem alguns spoilers, acontece que no final do sexto dia Deus adormeceu e o comandante responsável tornou se Miguel, o primeiro arcanjo, que com tirania e orgulho comanda céus, terra e étereo (o plano dos espíritos) ... fica claro que todas as catástrofes épicas no mundo ocorrem a mando de Miguel e não de Deus ...

Ablon não aceitando as matanças contra os homens rebela se contra seu líder e acaba traído por Lucifer, tendo sido, ele e mais dezessete querubins rebeldes, exilados na Terra. Onde depois de se separar de seus companheiros conhece Shamira a feiticeira de En-Dor, necromante das terras de Canaã.
São muitas aventuras dos dois contadas nas páginas tendo como plano de fundo uma eterna crise entre os anjos e arcanjos e desses contra Lucifer, para culminar no rapto de Shamira por Miguel e Ablon tendo de comandar o excército rebelde contra o tirano.

Fica claro aqui que se eu contar a história toda perde toda a graça logo ficará nisso mesmo!
Porém cabe uma oberservação, o Eduardo conta uma história parelale muitissimo interessante, que é a da explicação das coisas como as conhecemos, desde deuses antigos, fantasmas, Atlântida, feiticeiros, fadas, até os anjos e os mandos de Deus... e foi essa explicação que me cativou completamente. Ele explica a existência de tudo e faz sentido, levando em conta a fantasia só não explica vampiros e lobisomens e eu adorei isso!!

Ablon passeia pelo tempo, mostrando e nos fazendo apaixonar por ele e por Shamira e ao mesmo tempo nos fazendo conhecer todos os grandes mistérios da humanidade!!
Recomendo ao extremo esse livro!!
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Elisângela 25/02/2012

O livro trata da batalha entre o céu e o inferno relacionado ao Apocalipse. Alguns celestiais defendem os seres humanos e outros querem o fim da raça humana para obter poder e tomar o lugar de Yahweh. Tem como personagens principais Ablon, Anjo Renegado que foi expulso do céu e Shamira, uma necromante que ajuda Ablon a cumprir sua missão.
O livro parece meio confuso no início, pois fala das várias hierarquias existentes dos anjos, que, pra quem não tem conhecimento à respeito é meio complicado.. mas no decorrer da leitura, prestando atenção na história, você vai se acostumando com algumas definições. Além disso, há um contexto histórico também com relação a alguns lugares que vale a pena pela história do lugar. Acho que valeria a pena um filme à respeito.
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Kennedy 15/01/2011

O livro quer ser várias coisas ao mesmo tempo. Mas acaba não sendo nada.
Caminhando pelos shoppings e livrarias, um livro de capa azul, grosso e com uma estátua segurando uma espada me chamou bastante a atenção. A segunda vez que vi o livro, li o seu nome: "A Batalha do Apocalipse". Folheando uma certa edição da Revista VEJA, vejo "A Batalha do Apocalipse" entre os livros mais vendidos e pensei: "Mais um best-seller norte-americano...". Meses depois, resolvi dá uma olhada aqui no SKOOB sobre o livro. Li a sinopse. Li diversas resenhas sobre tal (resenhas essas excelentes), e me empolguei ainda mais quando descobri que o autor é brasileiro. Antes de comprar o livro refleti muito se compraria ou não, pois nunca coloquei muita fé em livros escritos atualmente por escritores brasileiros. Mas resolvi dá uma chance, já que não vi sequer uma resenha negativa. Pois bem, comprei o livro e tinha certeza de que o livro seria ótimo, ainda mais quando li a orelha do livro, onde Eduardo Spohr é comparado a J. R. R. Tolkien, o mestre da fantasia. Pronto, mais um motivo para eu conferir essa obra.

Mas, ao começar a ler as primeiras páginas, vejo um livro sem identidade própria. Vejo um livro limitado tanto na narrativa forçada quanto nos capítulos curtos. Só a narrativa que volta atrás não me deixou contente, mas ainda estava mantendo a leitura firme, e isso não me decepcionou. Não vou mais dá arrodeios: não gostei do livro. Fraco, essa é a palavra que define esse livro. O livro tem uma estória interessante, mas o grande problema é que quando as coisas vão ficando interessantes somos transferidos a outro capítulo. Toda a emoção acaba. E quando algo interessante está preste a acontecer, de novo temos uma interrupção. É um livro sem ritmo. Não consegui nem chegar a página duzentos, e a impressão que tenho é que já li oitocentas páginas. A leitura não é difícil, a estória não é entediante. Mas, sim, a estória é mal narrada. Enfim... A literatura fantástica brasileira precisa melhorar. E muito... Vai ver, o livro tenta ser o que não é. Abandonei, mas antes disso pensei muito. Desde a página 80 vinha pensando em abandonar, mas agora na página 180 foi inevitável... Não sou de abandonar livros, mas esse não tive outra alternativa.
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