A Revolta de Atlas

A Revolta de Atlas Ayn Rand




Resenhas - A Revolta de Atlas


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Lys Coimbra 01/09/2021

Fantástico
Quando li o primeiro volume, oscilei entre trechos de tédio e outros de uma avidez imensa por ler cada vez mais aquele conteúdo.
Ao terminar de ler, já estava ?enlaçada? pela obra, mas ainda não me sentia convicta sobre o porquê de o livro ser co siderado por tantos anos o segundo mais influente nos EUA.
O segundo volume não me deixou nenhuma dúvida e abriu os meus olhos para uma perspectiva que ainda não era tão clara para mim.
Nunca me voltei contra o capitalismo, muito pelo contrário, mas sempre achei que o mundo seria mais justo se houvesse uma redistribuição de renda.
Hoje, após a leitura dessa obra, me questiono se isso seria justo. Se é justo expropriar toda renda gerada pelo trabalho, esforço e inteligência daqueles que produzem para beneficiar os improdutivos.
Confesso que tenho me feito muitos questionamentos, muito embora acredite que uma posição mitigada seria a mais justa, já que nem sempre aqueles que geram mais riqueza o fazem unicamente por seu trabalho ou potencial e muitos daqueles que são ?improdutivos? o são por falta de escolha e de oportunidade.
Enfim, estou grata por essa leitura e por todos os debates mentais a que ela tem me forçado; por todos os contrapontos que ela tem me proporcionado.
Ao fazer essa resenha, já engrenei a leitura do terceiro volume e tenho aproveitado cada sobrinha de tempo para ler.
Seria incrível se o livro passasse a constar nas grades curriculares.
(lidos só 2021 em diante) 04/10/2021minha estante
Tinha que ser obrigatório ler isso e não Cortiço.




AlanaF 26/06/2021

Impossível parar de ler, até para fazer retórico de leitura não consigo parar ?
Sun Rand consegue mostrar a força da mulher de uma maneira totalmente diferente. Uma mulher forte e feminina, que luta por seu lugar sem nem pensar que é uma luta e sim seu direito estar ali. Que ama sem poréns e não se importa de ser julgada por isso. A verdadeira feminista.
Simplesmente perfeito.
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Isabela 27/04/2021minha estante
Nossa, simm, o Francisco é o melhor personagem!! Os outros dois tenho vontade de sacudir e dizer "Digam pros outros que eles estão errados mesmo que eles não escutem", mas eles nem tentam rebater nada ?


Erick Simões 27/04/2021minha estante
Kkkk me define, vontade de sacudir pelos ombros e dar três tapas na cara. Mas... Quem é John Galt, né? Vamos ver como acaba a história agora no terceiro kkk


Isabela 27/04/2021minha estante
Simm hahaha




Letícia 10/10/2020

Quem é John Galt?
Ouvi dizer que o libertarianismo é perigoso como o nazismo. Eu entendo o que querem dizer. Mas estão errados. O nazismo, assim como o comunismo, se apossou da máquina pública, utilizou-se dos sistemas já conhecidos, educou os intelectuais e foi nacionalista, matando os “traidores” no caminho. O libertarianismo, por sua vez, é a ideia plena de liberdade, não aceita usar esta máquina pública e tem premissas éticas ao invés das morais. Isso significa que a ideia de um coletivo perfeito não poderá ser usada para dissuadi-los. E homens egoístas são muito mais perigosos ao sistema do que um bando de nacionalistas.
Mas quando crianças se alfabetizam e educam-se dentro de uma lógica, pode ser difícil fazê-las entender outra. Aqueles que estão no sistema não sairão espontaneamente, e aqueles que não gostariam de tê-lo não sabem disso, não se importam ou acham que não farão diferença. Atlas, para esta narrativa, é aquele que carrega o mundo nos ombros, não é reconhecido e parece já tem se acostumado com a situação. É impressionante saber que isso foi escrito há mais de sessenta anos, em uma defesa exuberante da lógica e da ética. Pois quando Any Rand chegou aos Estados Unidos, viu que o poço de capitalismo estava seguindo em muito os passos soviéticos.
Por isso, este romance é mais filosofia do que ficção. Tudo o que acontece poderia ser perfeitamente possível e, quando se vive no Brasil, encontram-se mais do apenas semelhanças assustadoras. Ao final da primeira parte, pessoas – empreendedores e mentes brilhantes – começam a sumir, deixando tudo para traz e nenhuma pista. “Esta é a verdadeira pena que lhe foi imposta, descobrir qual é a ideia, uma ideia simples, acessível ao mais simples dos homens, que fez a humanidade aceitar as doutrinas que a levam à autodestruição”. Apesar de algumas falhas, a tese é muito explicativa, e chega aos níveis de leitura obrigatória.
“John Galt é o Prometeu que mudou de ideia. Depois de séculos sendo bicado por abutres por ter trazido para os homens o fogo dos deuses, ele quebrou as correntes que o prendiam e tomou de volta o fogo que tinha dado aos homens – até o dia em que os homens levem embora os seus abutres.”
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Marcia.Faria 02/10/2020

Volume II
Todo intervencionismo ingênuo do governo começa a ter consequências. A maioria das pessoas não sente a menor vontade de fazer algo para melhorar a situação. Todos só querem que alguém faça alguma coisa. Enquanto isso, todas as pessoas que de fato produzem e fazem o país prosperar, estão desaparecendo (literalmente)
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Claudinha 20/06/2020

Super recomendo para todas as pessoas ! Acho que esse livro deveria ser leitura obrigatória em escolas para poder alertar as pessoas sobre o maléfico adotar ideias comunistas que só trazem decadência para uma nação !
Andressa Menezes 20/06/2020minha estante
Vou ler este ano! :)




Thais 19/05/2020

Divisor de águas
Lembro quando, despretensiosamente, olhando alguns livros importantes aos olhos do mundo me deparei com a seguinte descrição deste: "o segundo livro mais lido dos EUA".
Fiquei surpresa de não conhecer até então.
Comprei e comecei a leitura.
Acho que nunca devorei mais de mil páginas em tamanha velocidade.
Fica complexo expressar sobre o real significado de "A Revolta de Atlas" até que ele seja lido e, automaticamente, incorporado a sua base de valores sociais.
Arrisco dizer que é um dos melhores livros que já li, senão o melhor.
Praticamente uma leitura ESSENCIAL.
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Sabrina 15/04/2020

O peso do altruismo
Experiência de emersão no mundo do objetivismo, ver fundamentos morais que estamos habituados a serem o certo, aqui apresentados de forma contrária, e mais que isso com clareza a autora nós faz pensar honestamente em muitos dos nossos princípios. A trama do livro consiste em dois grupos de pessoas os improdutivos que usam de artifícios do coletivismo e altruísmo com a base que o indivíduo deve trabalhar para o bem de todos, e os produtivos ,pessoas que gostam de trabalhar pelo dinheiro, são orgulhosos de conseguirem seus bens pelo seu único esforço e medem o caracter de um homem pela sua forma de trabalhar. No desenrolar das páginas desse segundo livro da série, o primeiro grupo com o auxílio do poder e manipulação do público criam leias para usurpar do trabalho e dos bens dos demais, porém tais trabalhadores se revoltam e o país colapsa. Ansiosa para ir ao terceiro livro e acompanhar esse desfecho.
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Jeniffer 02/03/2020

Eita atrás de eita.
Tudo começa a desmoronar no segundo volume do livro, as empresas começam a falir, os empresários são coagidos a assinar contratos com o governo, as pessoas começam a perder seus empregos, ou seja, gritaria e confusão real.
Apesar de achar a estória forçada, sei que a autora se inspirou na sua própria história de vida, assim não critico tanto esse quesito e deixo passar. Mas simplesmente não consigo ganhar simpatia por nenhum personagem do livro. Para mim Ayn Rand deixou totalmente os personagens mecânicos, bem sem graça.
Nem mesmo Dagny ( a personagem principal do livro e a própria Ayn Rand, pois é nítido que ela escreve sobre ela mesma) me passa com um personagem concreto.
A estória é boa ( mesmo não concordando com muita coisa sobre essa distopia), contudo fica massante por causa dos personagens.
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Mark 29/12/2019

"E é o homem – E toda Sociedade – Quem irá pagar"
Neste segundo livro, há uma evolução muito grande dos personagens, especialmente dos protagonistas, Dagny e Rearden, que cada vez mais refletem o ideal de ser humano da autora, que claro, nessa ficção são o único ideal realmente honesto e que prevê liberdade pessoal. Ela criou os antagonistas sendo incrivelmente consistentes em sua desonestidade, hipocrisia e afins.
Há uma transição de governo nos Estados Unidos para um extremamente controlador, que não permite demissões, regulação da economia, nem contratações extras, nem um monopólio de tecnologia que gere um “prejuízo para o bem comum”, gerando um caos total e um país prestes a quebrar. Ao mesmo tempo, todos os “homens” que fazem o país, o mundo, andar, estão sumindo misteriosamente, de um dia para o outro, e Dagny tenta entender o porquê, em todos os casos, eles recebem antes a visita de um homem, que fuma cigarros que tem o símbolo de um cifrão (sua única pista) e para ela não faz sentido nenhum, por mais que um argumento seja incrível, que eles deixem de lado aquilo que significa a vida para eles.
É um bom livro, onde a escritora manteve a qualidade nesse segundo livro, porém com mais romance, mas de um jeito bem Ayn Rand, que sabe dosar a revolta dela, as relações super bem dosadas de um feminismo da época, e sobre o papel da mulher na visão dela.
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Marcelo.Almeida 19/10/2018

Libertarianismo
Segundo volume da trilogia, temos a segunda etapa de construção de narrativa: no primeiro livro, vemos a constatação de um problema social, aqui, Dagny Taggart, a protagonista, após descobrir o problema, deve se envolver com o aprofundamento do caos social que é causado pela privação de direitos individuais.
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Tracinhas 23/03/2018

por Lídia Rayanne
O segundo volume de “A Revolta de Atlas” (denominado “Isso ou aquilo”) inicia alguns meses depois do término do primeiro. O governo ainda está tentando lidar com o incêndio provocado por Wyatt em sua petrolífera – que ganha o emblemático nome de “A Tocha de Wyatt”. Depois desse episódio, que desencadeia num verdadeiro racionamento de energia a fim de economizar petróleo, os burocratas de Washington começam a trabalhar na aprovação de uma série de leis a fim de proibir que mais e mais empresários sigam o exemplo de Wyatt e dos outros desertores.

Dagny também sofre seus dilemas. Enquanto assiste o país e a ferrovia da Taggert se deteriorar, ela se recusa a aceitar que o “destruidor” (como chama o sujeito que tenta cooptar os produtores a largarem todo o seu trabalho) faça mais vítimas. A cada dia se torna mais difícil encontrar pessoas competentes para o trabalho ou dispostas a assumir responsabilidades, mesmo assim ela procura desesperadamente alguém que a ajude a reconstruir o motor que encontrou no livro anterior.

Rearden também vê tudo o que construiu ameaçado quando sua ousadia o transforma num exemplo que o governo quer dar aos outros produtores, que fará de tudo para lhe tomar os direitos sobre o precioso metal que levou dez anos para criar.

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”

Resumindo, máxima desse livro é: “quando as coisas estão ruins, lembre-se que elas podem ficar piores”. E põe piores nisso. O caos aqui é instalado e conflitos morais vão colocar os personagens em cada situação que você vai querer gritar de tanta frustração. Uma, em particular, na minha opinião, lá para o final do livro, serviu como ponto de virada para aumentar a determinação da Dagny contra o destruidor.

E, falando de Dagny, tenho que dizer que ela entrou na minha lista de protagonistas favoritas. Ela NUNCA deu a mínima para o fato de que poderiam duvidar de sua capacidade de ser vice-presidente de uma ferrovia, ela simplesmente sacudiu os ombros e foi lá e fez. Ela é um dos "atlas” que não só suportam o peso da companhia, mas do país em suas costas. Ela tem seus momentos falhos? Tem. Detestáveis? Também. Mas isso apenas mostra o quanto é humana, mostrando camadas e mais camadas de uma personagem tão bem trabalhada.

Posso não concordar com toda a filosofia da Ayn Rand, ou, em alguns momentos, achar sua escrita densa demais e por vezes cansativa, mas não posso negar o fato de que seu tom irônico exprime fatos desconfortáveis sobre a realidade como ninguém. Ela tem uma mania polida de jogar coisas mal cheirosas no ventilador, nos fazendo questionar sobre a política que aprendemos desde tão cedo como a melhor para o povo. Será que destruir o poder dos produtores ajuda realmente a melhorar a qualidade de vida dos mais pobres? Será que dar tanto poder a burocratas do governo para nos controlar economicamente é o caminho para a igualdade? Ou apenas um artifício para nos tornarmos completamente reféns de um governo vampírico, que se alimenta do sangue e suor de suas vítimas?

Nesse volume também temos muitos questionamentos sendo respondidos, mas outros são lançados. Afinal, quem é MESMO John Galt? Seria ele um vilão que destrói o mundo ou um herói que fará renascer a determinação de uma nação a partir de suas cinzas?

"– Sr. Rearden – disse Francisco, com voz subitamente calma –, se o senhor visse Atlas, o gigante que sustenta o mundo todo em seus ombros, se o senhor visse o sangue escorrendo pelo peito dele, os joelhos tremendo, os braços estremecendo, porém ainda tentando sustentar o mundo com suas últimas forças, e se quanto mais ele se esforçasse, mais o mundo lhe pesasse nos ombros, o que o senhor lhe diria que fizesse?
– Eu… não sei. O que… ele poderia fazer? O que o senhor lhe diria para fazer?
– Eu diria: sacuda os ombros."

Ansiosa pelo terceiro volume.



site: http://jatracei.com/post/172169594917/resenha-296-a-revolta-de-atlas-volume-2
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Edméia 26/01/2018

*E tudo está se desfazendo !!!
*Resenha : “A Revolta deAtlas “ .
*Autora : Ayn Rand.
*Editora : Arqueiro.
*Volume : 02.

Neste volume, acredito que ocorre o momento máximo da distopia porque tudo começa a
cair , ruir , se desmanchar !!!
Wesley Mouch baixa um decreto ( de nº 10.289) e por causa do mesmo , as pessoas são escravizadas , ludibriadas e algumas se tolhem – de propósito ! – fazendo por onde trabalhar de forma menos competente ... as pessoas começam a sumir , desaparecer ... as fábricas ficam abandonadas , as casas ... vazias ... um cenário de destruição , abandono , morte e Dagny e Rearden tentam sobreviver a tudo isso de uma forma magistral !!!
Sinto-me cada vez mais fã da Dagny !!! Mulher inteligente , ousada, porreta !!! Ela encara algumas situações de desamparo que não é brincadeira e o mais bonito nela é o amor que ela tem pelo seu trabalho e pelas pessoas que precisam dele !!!
A leitura deste livro está mexendo muito comigo ! Com certeza , não serei a mesma pessoa ao término do mesmo e ... daqui um ano, mais ou menos , pretendo relê-lo !!!

Guaratinguetá , 26 de janeiro de 2018.


site: www.mesadeestudo.blogspot.com
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Conchego das Letras 16/12/2015

Resenha Completa
Esse é o segundo livro da trilogia (ver a resenha do primeiro aqui) e assim como o volume 01, achei esse maravilhoso. Um pouco mais lento e massante em algumas partes, mas em outras, como o discurso do Francisco no casamento, já valeram a pena todo o livro.

Essa resenha será um pouquinho diferente das outras, preciso avisar: muito mais opinativa. A história continua a mesma e se eu falar muito dela acabarei tirando a graça e dando spoiler, então falarei sobre a sensação que despertou em mim e o porquê. Vamos lá?

Basicamente todos os momentos em que Francisco aparecia tornavam-se meus favoritos do livro por serem os únicos em que não me provocavam raiva, porque Dagny me é completamente irritante.

Neste volume encontraremos ainda mais críticas veladas e diretas ao estilo de vida perseguido por aquela sociedade, à hipocrisia e discrepância entre o que era dito e o que era praticado e a importância da valorização do... Bem, do que realmente é importante.

"A riqueza é produto da capacidade humana de pensar."

Aquelas "cenas" em que Rearden fala que comprou coisa da D'Anconia e em que Dagny (a mula mor) faz aquilo que eu, infelizmente, já esperava quando vindo dela me enervaram em demasia. Foram os momentos em que mais quis bater em Rearden e esganar Dagny durante toda a obra.

A parte dos três na casa de Dagny e toda a situação que "meu querido Chico" teve que suportar ali me partiu o coração. Foi muita injustiça com ele, tadinho!

Amei saber as teorias sobre "quem é John Galt"... "O homem que disse que iria parar o motor do mundo" (a que achei a melhor)! Não havia sido essa a explicação que eu havia encontrado na internet, posso garantir e apenas não colocarei qual foi ainda porque... Bem... Vai que o site estava certo e ela será revelada no três, não é?rs

Vou dizer que essa obra tem, literalmente, mudado a minha vida. Estou uma pessoa mais "sem paciência para desculpas esfarradas" e que dá menos desculpas para justificar minhas próprias falhas, erros e preguiças também. Assumo mais as minhas culpas até para mim mesma e não me culpo, nem me desculpo, por coisas que não acredito realmente serem erradas.

Também tenho "tentado fazer as pessoas ao meu redor pensar mais" quando acho que vale a pena e "me calado" quando noto que o receptor está engessado em um pensamento e que sua abertura ao diálogo e novas ideias é apenas da boca para a fora (sendo que essa parte do "calar" foi, de longe, a mais difícil para mim. Mas estou aprendendo com o Chiquinho a ter mais controle sobre meus atos, pensamentos e palavras).

O que mais posso dizer??? Já sei: LEIAM ESSA TRILOGIA! rs

É isso pessoal. Beijinhos e até semana que vem.

Curiosidade:

01 - Neste livro é mencionado o personagem de Robin Hood por uma visão completamente diferente na que eu sempre ouvi falar a respeito dele. Após o discurso de Ragnar passei a ter ainda mais vontade de ler a obra original. Isso porque pelo pouquíssimo que eu lembrava das histórias resumidas que havia lido o conceito original de RH foi completamente distorcido pela sociedade daquela época; ele passou de um homem que resgatava o valor saqueado por uma elite gananciosa e improdutiva e devolvia ao trabalhador saqueado para a justificativa de bom caráter por tirar dos ricos para dar aos pobre pura e simplesmente (independente daquele rico ser um saqueador ou não, independente do pobre ter sido saqueado ou não). Realmente não lembro de histórias de RH saqueando trabalhadores mais abastados para dar para menos abastados, então não entendo de onde tiraram tal premissa.

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/12/resenha-revolta-de-atlas-vol-2.html#more
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Maísa Andreoli 03/11/2015

A Revolta da Produtividade - 2ª Parte
"A Revolta de Atlas" é um livro de ficção publicado em 1957. Foi lançado no Brasil, a princípio, como "Quem É John Galt?", em 1987, e relançado em 2010 como A" Revolta de Atlas". O título é uma referência a Atlas, o Titã, descrito no livro como "o gigante que mantém o mundo em seus ombros".

"Se eu aceito a superioridade deles no nível material, por que eles não aceitam a minha no plano espiritual? Eles têm cabeça, mas eu tenho coração." - Pág. 61

O segundo volume continua narrando os fatos ocorridos na sociedade decadente e economicamente fracassada apresentada no volume I. Os empresários e políticos corruptos estão controlando cada vez mais a sociedade, moldando as leis conforme seus interesses.

"A sua carteira afirma a esperança de que em algum lugar no mundo ao seu redor existam homens que não traem aquele princípio moral que é a origem do dinheiro. É isso que o senhor considera mau?" - pág. 83

É possível notar uma grande evolução nos personagens, especialmente em Dagny e Rearden, refletindo cada vez mais o ideal de ser humano proposto pela autora. Rand criou os antagonistas de forma consistente, retratando de forma detalhada e realista sua desonestidade, hipocrisia, má-fé, dentre outras características negativas em seus caracteres.

"Você está se tornando uma covarde, pensou Dagny, sentindo um súbito terror sem explicação ao ouvir tais palavras, um terror totalmente desproporcional ao seu significado." - Pág. 115

Neste volume há, ainda, a transição de governo nos Estados Unidos para um extremamente controlador, que não permite demissões, regulação da economia, contratações extras e monopólio de tecnologia, que gera “prejuízo para o bem comum”. Isso acarreta em pandemônio e crise. Em contrapartida, todos os homens que movimentam a economia do país e do mundo estão sumindo misteriosamente, e Dagny, tentando entender o que está acontecendo, "quebra a cabeça" em busca de respostas, descobrindo que todos os que se foram receberam antes a visita de um enigmático homem, que fuma cigarros que tem o símbolo de um cifrão, a única pista da identidade do mesmo.

"Em todo o país imperava o silêncio." - Pág. 237

É importante ressaltar:
I - "A Revolta de Atlas" é considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano.
II - O segundo volume foi adaptado para o cinema americano em 2012, como "A Revolta de Atlas, parte II". O filme foi dirigido por Paul Johansson e apresenta Taylor Schilling como Dagny Taggart e Grant Bowler como Hank Rearden.

site: http://pequenomundodoslivros.blogspot.com.br/2015/11/dica-de-leitura-revolta-de-atlas-volume_1.html
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