O lobo da estepe

O lobo da estepe Hermann Hesse




Resenhas - O Lobo da Estepe


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Talita.Lobo 02/11/2021

O poder da (des)razão
Somos feitos de quantas partes? Somos divididos entre razão e instinto? O que nos move por dentro? Quais são as guerras que travamos dentro de nós?
O livro trás questões muito existenciais. O personagem principal passa pelos seus 50 anos, tentando se reconhecer em um mundo que ele já não acha tanta resposta. Se em um instante Harry Haller reconhece sua personalidade ambígua entre homem e Lobo, entre ser social e animal individualista, em um segundo momento ele é apresentado à condição de ser polivalente. Herminia o apresenta a um mundo de novidade, de transcendência. Transcendência do seu próprio ser, transcendência de suas ações e interpretações. É sob esse guia que Harry penetra no Teatro Mágico. Somente a partir do riso é possível vencer a si mesmo, tantas barreiras colocadas pelo próprio indivíduo, tantos freios exigidos por nós mesmos. É a capacidade de rir, afinal, que faz o homem conhecer as circunstâncias que o cercam, trocar de ambiente, analisar situações e manter a ?fé? no que pode vir a acontecer.
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Igor.Gomes 31/12/2018

O lobo presente em cada um de nós
Tenho 18 anos. Aos 16 anos, ainda no 2° ano do Ensino Médio, me vi com os mesmos sintomas, sentimentos e angústias que o personagem sente e detalha nos primeiros trechos do livro. Consegui o entender perfeitamente e, sobretudo, me via no personagem ora fictício, ora eu.
Como o próprio autor sugere e avisa com antecedência, é impossível saber distinguir o momento que o livro para de falar a realidade e entra em um mundo fictício ou até mesmo quando se entra de maneira íntima aos pensamentos do personagem principal, e, discordando um pouco da maioria dos leitores, não há nada fictício nisso. É possível saboearmos o mundo fictício presente neste e a críticas que ele faz seja a ciência, a humanidade, ou seja até a nós mesmos de maneira tão pessoal que parece que o autor escreve sobre mim ou sobre ti, como preferir!
Me sinto orgulhoso por ter 18 anos e ter conseguido extrair o que o livro quis passar. (Ou posso ter entendido e extraído exatamente o oposto do que o autor tentou retratar, mas, não faz mal! Essa é uma das belezas da literatura) Lembrei de meus três e únicos professores de filosofia: Ângel que me ensinou a psicanálise de Freud e podemos observá-la através do desfecho final; Fábio e Rodolfo me fizeram achar incríveis coincidências das suas aulas com as críticas que o personagem principal faz sobre as guerras, a ciência e dentre várias outras coisas!
Por fim, deixo minha indicação: o livro é delicioso para aqueles que, assim como Harry Haller, tem múltiplas facetas e personalidades. E, digo mais: ao ver o livro, chame-o o que há de mais obscuro e inquietante em ti para lê-lo contigo: chame o seu lobo.
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luisfelipe.monteiro2 05/03/2021

Quando li pela primeira vez O lobo da estepe, não havia tido contado com as obra de Hermann Hesse. Na época, não possuía uma grande bagagem literária, nem contato com romances "filosóficos". Havia um certo receio em não conseguir entender a complexidade que algumas obras se propõe a causar ao leitor.
Porém, agora, cerca de dois anos da leitura dessa grande obra, posso dizer que 70% dos livros que tenho acesso, são, de alguma forma, influenciados pelo gosto que adquiri ao apreciar essa obra de Hesse. Foi uma excepcional porta de entrada para ficções psicanalíticas.

Na crise neurótica de um homem de meia idade, a história se propõe a refletir sobre questões existenciais, o desespero, a solidão, o isolamento, e sobre todas as coisas que a vida oferece. Essencial na literatura alemã, assim como na literatura mundial.
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Drubzy 02/02/2022

Já quero ler novamente
Realmente gostei muito desse livro, tanto da forma como ele é escrito quanto da história. Foi interessante ver os diferentes lados do protagonista, lados que muitas vezes se contradiziam e o tornavam um pouco incoerente, mas que pra mim foram bem verdadeiros. Já fazia um tempo que não lia um livro que me trouxesse tantas questões e me fizesse pensar tanto.
Por depois de certa parte ser escrito apenas na visão do protagonista, os outros personagens acabam sendo um pouco misteriosos, e descobrimos sobre eles apenas o que eles quiseram mostrar mas achei eles muito bem estruturados, todos tendo sua devida importância para a construção da jornada do protagonista.
É muito fácil se identificar com o protagonista e se ver nas mesmas dores que ele passa, compartilhar dos mesmos pensamentos, porém ele desenvolve seus questionamentos de forma própria, o que faz o leitor pensar e se questionar.
As metáforas são muito bem feitas e mesmo nos menores detalhes, se tu se atentar um pouco, vai ver que há um significado por trás disso.
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Gian Paolo 18/03/2021

Hermann Hesse
Segundo livro do rapaz mas é notável o amadurecimento entre Demian e Lobo da Estepe, principalmente no que tange as questões do idealismo, felicidade, propósito e redenção. Que venha Siddartha!
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FlaviosParanhos 05/03/2021

Difícil mas necessário.
O LOBO DA ESTEPE:

Termino este clássico,começo dizendo que é curto porém muito difícil. É uma leitura pesada e apesar de ser um personagem ficcional tem parte autobiográficas. O livro segundo o autor se trata de redenção,de recuperar a fé e a esperança,mas a trajetória é pesada. O protagonista é um homem de 50 anos, desiludido com a vida, extremamente inteligente porém depressivo,vive de forma melancólica, procurando um propósito,um destino, algum motivo para viver. Eu me vi muito nesse protagonista,mesmo em algumas questões polêmicas,quando ele diz que existe um tipo de ser humano que usa suicídio como "esperança" que sabe que tem controle sobre o quanto vive e até onde vive,e usa isso para continuar vivendo. Pode parecer contraditório mas entendi perfeitamente. Usar a morte como instrumento de vida é muito mais comum do que as pessoas pensam. Mas até isso é um auto engano,e que as vezes a melhor forma de viver a vida é só aprender a não se levar tão a sério... Eu comendo o livro mesmo sabendo que ele não é um livro para todos,e que pode gerar opiniões controversas.
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Gabriel Castro 05/05/2020

Já fez as pazes com seu lobo??
Uma crítica forte a burguesia da época, mas uma crítica ou reflexão para o leitor, o lobo que vive em cada um, ou as mil almas que temos dentro de nós, estamos em paz ou em conflito com elas?? Como resolver??

Além desde questionamentos a história é gostosa em envolvente, com um final com um toque de "psicodélico"
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MaAra.Kirovsky 03/05/2021

Amo demais esse livro
Muito bom redescobrir minhas preferências por esse livro. Reaprendi muita coisa, de um jeito diferente. Quero reler aos 50 anos.
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Tony 18/06/2020

Livro muito doido, filosofico e arrastaaaaadoo
De fato, o começo do livro é beeeeem lento, da um sono do caralho, mas aí na metade, mais precisamente quando aparece Hermínia o livro da uma melhorada. O livro tem um contexto politico, filosofico, louco, psicodelico, enfim, acho que é um livro pra poucos (e eu faço parte DOS MUITOS). Terminei de ler esse livro na força do odio, porque eu queria entender o pq do meu amigo ter indicado e ter dito que era tããão bom. Assim como eu disse pra ele, eu entendi que efetivamente, o livro nao é ruim, mas é realmente para poucos (para loucos hahahuahau). É um livro bem intrigante. Aliás, acho q nem é recomendado pra quem tem inteçoes suicidas, depressivas e coisas do tipo. Nos proximos dias vou assistir a adaptaçao pro cinema dos anos 70 pra ver se mudo de opiniao, pq vai q eu perdi alguma coisa, vai q algo nao ficou muito claro e q eu passe a entender assistindo o filme rs
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Caroliny 23/03/2023

Surrealista e brutalmente realista
Que livro BOM! Niilismo e surrealismo nunca foram um casal tão perfeito. Tô embasbacada com as imagens e cenários tão vívidos que mais parecem com assistir a um filme. Mais uma leitura que te faz questionar, entender, pesquisar sobre si mesmo enquanto encara o espelho do outro.
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Rodrigo 11/04/2023

Leitura interessante
O livro conta a história de Harry Haller, amargo cinquentão que não encontra na vida sentido e felicidade. Num momento em que pensa suicidar-se, conhece Hermínia que o apresenta a outras facetas da vida que, até então ele desprezava. Inicia-se então uma nova etapa da vida dele onde descobre coisas nova e se confronta com velhos valores e visões de vida ultrapassados. É um bom livro.
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Samanta.Fiordomo 08/05/2023

Sem palavras
Muito denso e muito lúdico ao mesmo tempo. Talvez eu deva reler ao meus 50 anos, tenho certeza que terei uma experiência completamente diferente.
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Marquim 21/12/2020

O lobo da estepe
O livro conta a história de Harry Haller, um outsider, um misantropo de cinquenta anos, alcoólatra e intelectualizado, angustiado e que não vê saída para sua tormentosa condição, autodenominando-se ?lobo da estepe?. Mas alguns incidentes inesperados e fantásticos o conduzem lenta, porém decisivamente, ao despertar de seu longo sono: conhece Hermínia, Maria e o músico Pablo. E então a história se desenvolve de forma surpreendente.
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Flavia.Santana 23/12/2020

O lobo da estepe Herman Hesse
Uma história incrível de um escritor sobre um escritor. Imagina o grau de imaginação que vem por aí né?
Esse romance, publicado em 1927, é um dos mais representativos da literatura alemã.
Hesse nos dá as ferramentas necessárias para que, junto com o livro, consigamos desvendar também nossos lobos.
Harry Haller, personagem principal dessa história, é um coroa de meia idade que decide dar cabo da própria vida até os 50 anos, que se aproxima.
Porém, um dia em suas voltas pela cidade, acaba em frente a um muro com a seguinte inscrição: TEATRO MAGICO
ISSO É SÓ PARA LOUCOS
SÓ PARA OS RAROS - entrada a custo de sua razão. Essa cena o perturba e curioso com o que seria, encontra o responsável pela propaganda e este lhe entrega um livreto: O tratado do lobo da estepe.
Com a chegada do Tratado ele se depara com personas como Hermínia, uma moça da vida que o faz lembrar de seu amigo de infância e Pablo, um homem misterioso que o faz trilhar rumo ao autoconhecimento.
Harry vive triste e desmotivado até conhecer Hermínia que o faz ter experiências de uma vida boêmia a qual ele nunca havia se dado o direito, por viver uma vida burguesa, com cultura clássica e fechado para o novo, mesmo tendo aversão à burguesia. Ela o faz reconhecer seu lobo interior e ir além deste, desbravando os diversos que nele habitam. O insere em seu mundo, se de fato houver um a qual pertença, e o faz conhecer os prazeres da vida e elevando sua alma para algo maior.
Harry tal qual o atleta se prepara por dias para o grande baile. Logo ele que nunca dançou, se aprontava para uma noite de farra. Não só festejando, mas também em busca de enfim conseguir no Teatro adentrar. Harry se vê, nos vê, nós nos vemos e tudo vai acontecendo.
Uma obra que serve de alimento para várias outras posteriores devido as referências nela contidas e como diria o Ventania: isso é só para loucos, caretas não!
Fazer uma resenha sem falar seu conteúdo já não é tarefa fácil, O lobo da estepe consegue ir além. Uma obra referencial como esta deve ser lida, experimentada e sobretudo vivida. Unindo as ações saberemos o quão raro és.
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aibnh 26/12/2020

uma loucura
é crítica e é a fragmentação do eu e da personalidade. excelentes diálogos, ambientação gostosa, grandes ideias nas entrelinhas, muitas coisas nas entrelinhas mesmo, densidade de conceitos, quase um ensaio filosófico com toques de misticismo, bom demais.
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