Viagens na Minha Terra

Viagens na Minha Terra Almeida Garrett




Resenhas - Viagens na Minha Terra


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Isabella Pina 01/10/2015

Mais um clássico vencido
CLÁSSICOS! OH! CLÁSSICOS!

Gente, aproveitem que estou animada pra resenhar um livro que nem curti tanto assim. Ah, vou fazer uma pequena introdução também, porque, como já ouvi um professor dizendo, “é sempre bom saber o contexto em que as coisas aconteceram/foram escritas/foram compostas/etc”. Eu sou uma aluna do ~ENSINO MÉDIO~, portanto em breve estarei prestando o tão temido ~VESTIBULAR~. E, caso vocês não saibam (por diversos motivos, como ser mais novo, não se importar, ser desligado, ter esquecido), Viagens na minha terra é uma das leituras “obrigatórias” do vestibular da FUVEST e da UNICAMP. Obrigatórias em parênteses porque, cá entre nós, pouquíssima gente lê de fato todos os livros da lista, que, claro, só contém clássicos. Então, como eu não sou nenhum superdotado que já garantiu a vaga, eu tenho que ler os clássicos. Além disso, minha escola me obrigou a fazer uma prova sobre esse livro e odeio fazer provas cujo conteúdo eu desconheço. E foi assim que Viagens e eu nos conhecemos. Uma relação conturbada, meio bipolar (amor/ódio) e que no final das contas me fez bem.

Pra vocês que não conhecem a história, é mais ou menos assim: o autor, que se acha um máximo em relação a sua escrita, resolve fazer uma viagem de Lisboa a Santarém. Conforme ele faz essa viagem, ele comenta sobre as paisagens, seus pensamentos e acaba tendo as famosas “digressões”, que é quando ele começa a falar de um assunto e se desvia totalmente (somos dois, Garrett!). Posso ser daquelas que não consegue ver a “beleza de um clássico”, mas as descrições do Garrett eram intermináveis e sua narração, cansativa. O vocabulário também afetou a minha leitura, mas, depois de um tempo, você acaba se acostumando com isso. Eu até gostei de umas digressões que ele fez, principalmente sobre uma em que ele comenta “quantos pobres foram necessários para fazer um rico”.

O mais legal é que há uma história dentro de outra história! Garrett, quando está chegando a Santarém, começa a comentar sobre uma janela em mais uma de suas divagações e acaba nos contando a história de Joaninha, a menina dos rouxinóis, e Carlos, seu primo e um soldado que serviu na Guerra Civil de Portugal. Essa história é bem interessante e, apesar de não ter gostado nem um pouco da conclusão, não dá negar que eu acabei me envolvendo com a história por causa da Joaninha e do Carlos.

Outra coisa boa do livro é que o Garrett usa a história para expressar sua opinião sobre a Guerra Civil que, ele ainda comenta, não gerou vencedores porque, no final das contas, ambos os lados (liberais e conversadores) saíram feridos da guerra. Além disso, os próprios personagens do romance contado por ele representam isso. Eu gostei disso e foi uma das coisas que me motivou a ler (além de que eu querer saber o que acontecia com a Joaninha e o Carlos).

Num geral, não é um livro que eu gostei, mas também não odiei. Foi algo necessário, mas quando digo isso, não quero dizer que foi ruim. Eu aprendi com Viagens, além de que, se eu enfrentei um clássico complicado assim, isso me dá motivação para ler os outros.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2013/02/resenha-viagens-na-minha-terra-de.html
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Washington.Santos 05/01/2016

excelente livro
ótimo livro, além de ser pedido em inúmeros vestibulares nos faz perpassar por um momento histórico que marcou nossa realidade.
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Lista de Livros 24/01/2016

Lista de Livros: Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett
“- A misericórdia de Deus cansou-se; a da terra não sei onde está nem onde esteve nunca.”
*
“- Não sei o que é, mas quando não trabalho eu, trabalha não sei o que em mim que me cansa ainda mais. Bem dizem que a ociosidade é o pior lavor.”
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“Quem tem uma ideia fixa, em tudo a mete.”
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“Formou Deus o homem, e o pôs num paraíso de delícias; tornou a formá-lo a sociedade, e o pôs num inferno de tolices.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/07/viagens-na-minha-terra-almeida-garret.html
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Mirelle.Oller 14/02/2016

Adorei - me julguem
O livro é antigo, possui muitas digressões sim, palavras em latim, inglês e alemão. As referências incríveis que Garret faz só chegam ao leitor se ele souber do que se trata. Obra prima. História linda de Joaninha. Me apaixonei por Carlos e pelo seu modo de descrever como são os homens. Chorei com a história de amor incompreensível. Para quem gosta de literatura, vale a pena.
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Camis 19/04/2014

Viagens na Minha Terra
Achei esse livro muito maçante, por causa das longas descrições que o autor faz e das digressões. As digressões fazem com que a estória fique confusa e você tenha que ficar voltando no texto para entender o que ele estava falando anteriormente e isso fez eu ficar um pouco dispersa durante a leitura. Fora que esse não é o estilo de livro que geralmente leio, então isso colaborou um pouco para que eu gostasse menos ainda do livro.
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Mary D. 07/01/2014

O livro foi o mais difícil que li até hoje, a história é confusa e em alguns casos chega a não ter nexo, não em uma leitura rasa.É preciso analisar todas as partes da história, o período histórico e os problemas da sociedade da época, porque o autor não deixa esses assuntos muito claros no texto.
Acho que nessa primeira leitura a única coisa que entendi foi 90% da história de Carlos, D. Francisca, Joana, Georgina e Frei Dinis, percebi que não entendi 100% da história, quando li análises da obra.
Sobre a viagem do narrador, pouco compreendi, ele faz referência a acontecimentos políticos e a autores literários, aí é necessário pesquisar sobre o acontecimento e sobre a obra dos autores, o que acabou me confundindo ainda mais. Futuramente pretendo reler ele, e quem sabe compreender melhor o enredo.
Recomendo esse livro para quem deseja um desafio literário, porque se for iniciante no mundo literário ou não tiver muita afinidade com livros antigos, corre o risco de desanimar e desistir da leitura do livro e talvez de outros.
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Kvvvnn 24/03/2024

Zzzzzzzzzzz
Ser um classico não implica qualidade, apenas a importancia para um dado periodo, esse livro demonstra muito bem isso.
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Filipe 21/04/2013

Maçante, porém, bom
Realmente é triste ver professores dizendo que o livro é péssimo ou chato demais para ler, é escusado dizer que o livro é sem dúvidas maçante na maioria da leitura, exige atenção do leitor e alguma das vezes de um dicionário do lado, porém, Almeida Garrett foi genial usando o romance de Carlos e Joaninha para criticar algumas coisas da época como por exemplo o Frade e a Guerra, é uma ótima leitura para quem realmente quer transcender, vivenciar a viagem de Garrett, o romance entre Carlos e Joaninha, vivenciar aquele paroxismo amoroso de Joaninha, enfim, uma boa leitura.
Não está na minha lista de melhores livros, porém vale a penar ler.
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Isabela 13/02/2013

Viagens no meu ópio
"Viagens na minha terra" conseguiu ser o livro mais desagradável que eu li, perto dele Iracema se torna Capitães de Areia, só para inícip de conversa.
O grande problema do livro é a indecisão do autor (proposital ou não), o fato é que ele não se decide sobre o que quer escrever, se é contar a viagem, desecrever (excessivamente) os locais, divagar sobre as merdas da vida ou se conta a história da Menina dos Rouxinóis.
O livro se torna muito maçante com as divagações, as descrições exageradamente inúteis, a repetição de termos e frases. O maior exemplo vem à seguir:
(Pág 31-Cap 3) "...Vamos à descrição da estalagem. Não pode ser clássica;..."
(Pág 32-Cap 3) "...Vamos à descrição da estalagem e acabemos com tanta digressão. Não pode ser clássica..."
Além disso a tal narrativa dentro da narrativa é fraca e previsível, é muito claro (e clichê) que frei Dinis era pai de Carlos (nem marquei spoiler porque é óbvio), Garret reclama tanto da decadência de Portugal mas piora as coisa escrevendo um livro desses. Tanto para escrever quanto para ler esse livro tem que fumar muito ópio.
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Carol Benazzato 03/01/2013

Almeida Garrett e a grande metáfora para a crise do Império Português
Se há um fato inegável, é que Viagens na Minha Terra representou um grandessíssimo marco para a prosa portuguesa, bem como para um melhor entendimento acerca da crise do Império Português, sendo a obra dividida em dois eixos narrativos bem distintos um do outro.
Em um primeiro momento, é narrado, em primeira pessoa, as impressões de suas viagens (não apenas "físicas", mas também as viagens psicológicas, morais, reflexivas), ao mesmo tempo em que incluía citações de grandes nomes da Literatura e da Filosofia, que iam de Shakespeare à Goethe e Camões. E é a partir daí, quando chega-se ao segundo eixo narrativo, que, dentre as tantas digressões e relatos de viagem, é narrado o romance dramático que envolvia cinco personagens, ambientado pelas lutas entre monarquistas e liberais, com a posterior vitória destes. O próprio Almeida Garrett sempre lutou pelos ideias liberais, e acaba por defender os propósitos desde ideal.
O narrador-protagonista inicia a obra relatando seu desejo de viajar de Lisboa até Santarém, uma outra cidade dentro de Portugal, buscando a verdadeira essência do que é ser, de fato, português em um momento de mudanças tão radicais no país. O destino foi responsável pela emersão da paixão de Carlos por Joaninha, uma moça que vive com a avó, dona Francisca. Com frequência, Joaninha e sua avó recebiam a visita de Frei Dinis, um nobre que resolve abandonar todos os seus bens materiais e sumir, voltando para Santarém, como frei -- atitude criticada pelo narrador. Frei Dinis sempre vinha com notícias do filho de dona Francisca, Carlos, ausente há anos da cidade por fazer parte do grupo de Dom Pedro. Aqui percebe-se claramente que há algum segredo sobre Carlos existente entre dona Francisca e Frei Dinis.
A guerra civil entre liberais e monarquistas atinge, então, Santarém, e Carlos, que havia ido para a Inglaterra após uma briga com Frei Dinis, volta à cidade. É quando ele reencontra Joaninha e com ela vive um breve romance, apreensivo quanto a contar à Joaninha sobre sua esposa, Georgina, que havia ficado na Inglaterra.
Carlos fora ferido durante a guerra, e, durante sua recuperação, hospedou-se nas proximidades do lar de Joaninha, sua prima. Restabelecido, conta a dona Francisca que é ciente do fato de que ela guarda algum segredo com Frei Dinis, e pede para que ela o esclareça. É quando ela conta a Carlos que Frei Dinis é o seu pai, e que sua verdadeira mãe já havia falecido.
Incrédulo, Carlos novamente parte para a Inglaterra, onde tenta se esquecer de toda essa história e restabelecer sua vida com sua esposa Georgina, que o surpreende ao dizer ter conhecimento de seu romance com Joaninha graças ao Frei Dinis, que a alertou. Carlos pede seu perdão, mas Georgina não mais o deseja.
No final da história, Frei Dinis é quem nos esclarece o destino das personagens. Por ele sabemos que Carlos, não mais amado por Georgina, resolve largar Joaninha e adentrar na carreira política, sem sucesso, desaparecendo pouco tempo depois. Joaninha sente a ausência de seu grande amor e, assim como dona Francisca, morre. Georgina, ex-esposa de Carlos, parte para Lisboa, e Frei Dinis termina o livro relatando que "Santarém também morre; e morre Portugal".
Cabe aqui a importância de esclarecer que Carlos simboliza o embate entre esses ideais liberais e monarquistas; daí a dúvida entre o amor de sua prima Joaninha (que representa o velho Portugal monarquista), e sua (ex-)esposa Georgina (representante dos ideais liberais). Ao desistir de ambas, Carlos termina como uma metáfora de uma sociedade alienada e desonrosa, em uma tentativa de despertar a atenção do povo português para o que seria mais sensato e coerente com os rumos que tomava aquela nação, ainda que com um tom fortemente pessimista.
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Flávio 02/08/2012

Não é fácil de ler, Mas vale a pena
Dei 3 estrelas principalmente pelos 12 primeiros capítulos (apenas uma introdução filosófica em que se comparam burguesia e igreja com Dom quixote e Sancho Pança e descreve inumeras coisas). Eles são maçantes e não tem relação direta com a história. A partir dai, a historia inicia-se, e é um belo enredo. Em um periodo de muitos conflitos em Portugal, quando D Pedro I volta para Portugal e disputa o trono com seu irmão, a história leva o leitor ao romance entre Carlos e Joaninha, as intrigas entre o frei Dinis e a avó de Joaninha e toda uma relacao de famílias. Um belo livro.
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Camila 15/06/2012

Confuso e entediante
O livro conta a viagem de Almeida Garrett juntamente com um romance impossível que ocorre durante uma guerra civil ( marca o romantismo no livro), a história é confusa em muitas partes e de difícil entendimento, em parte porque o livro está escrito em português de Portugal o que dificulta, além da linguagem antiga. Outro fator são as longas descrições, que acabem tornando o livro entediante, as partes mais "interessantes" são as do romance. Apesar do autor conseguir fazer o leitor entender o que ele desejava ao escrever o livro, não recomendo.
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Danilo 06/06/2012

É uma história portuguesa,de difícil linguagem,pois além de estar escrito em português de Portugal,as palavras são antigas(claro) e tem algumas gírias da época.
Tive que ler com um dicionário ao lado. Os três primeiros capítulos são bem difíceis,mas a partir do quarto capítulo a linguagem fica mais simples(é claro,até ai você saberá o significado de algumas palavras que virão pela frente).
Mas o foco, a mensagem que ele nos quer transmitir fica bem claro durante a leitura.
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Mrgmoretto 29/04/2012

No ínicio o livro parece que vai tratar apenas sobre a viagem de Almeida Garret, meio realista e ao longo dessa primeira parte ele faz digressões sobre diversos assuntos. Depois o autor e narrador começa a nos contar uma história romântica que tem como cenário uma guerra civil portuguesa e aí sim parece pertencer ao romantismo. Bom, as digressões fazem o livro se tornar muito cansativo e chato, pela excessão de algumas três, nas quais ele faz observações legais, especialmente quando fala sobre frades e barões, Dom quixote e Sancho relacionando-os com a sociedade e quando fala sobre fé. Quanto a história romântica,é como um alívio por tornar o livro mais fácil de ler, mas tem um desfecho muito brusco e mesmo fugindo do comum final feliz do romantismo, eu acho previsível. Enfim, é cansativo, a metalinguagem que lembra Machado de Assis seria um recurso que daria brilho à obra se não fosse usada juntamente à tanta enrolação. O que salva são as passagens citadas, que são bem interessantes e a histórinha que torna o livro menos cansativo. Recomendo a quem for ler, a edição com rodapés e uma pesquisa rápida sobre a guerra civil portuguesa que pode deixar o leitor que não conhece esse contexto perdido, na leitura e na análise das caracteristicas do conflito principal do livro e das personagens.
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