Viagens na Minha Terra

Viagens na Minha Terra Almeida Garrett




Resenhas - Viagens na Minha Terra


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André 01/02/2018

10º Livro, 2º ano do Ensino Médio
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Sara Muniz 01/03/2017

Resenha - Viagens na minha terra
Viagens na minha terra, de Almeida Garret, começou a ser publicado como folhetim em 1845 e só depois se tornou um livro. Almeida Garret é conhecido como o pai do romantismo português, e fez parte da 1ª fase do romantismo. Apesar de ser um clássico da literatura portuguesa, e ter sido escrito pelo pai da mesma, eu simplesmente não gostei desse livro, mas vamos por partes:

Primeiramente, o livro narra a viagem de Almeida Garret, de Lisboa até o vale de Santarém. Em uma enrolação sem tamanho, ele descreve como foi a sua "emocionante" viagem. Chegando em Santarém, ele encontra uma bela janela e fica curioso sobre quem poderia ter morado ali, então o guia lhe conta a história da Menina dos Rouxinóis, que é quando o autor insere, no meio do que até então parecia ser um diário de viagem, uma novela.

A Menina dos Rouxinóis é a história de Carlos e Joaninha, dois primos que se apaixonaram. Na realidade, Joaninha é apenas uma criança, quando seu primo Carlos (bem mais velho), vai para a guerra. A avó, que cuidava das duas crianças, fica cega de tanto chorar quando Carlos vai embora. Quando ele volta, ele se depara com uma Joaninha crescida e ambos se apaixonam, mas ele não pode ficar com ela, pois é casado na Inglaterra. Há também um frade, que vive se metendo com a família e que, por conseguinte, Carlos acaba descobrindo que é o pai dele. O final da história é sem graça, triste e você não vê sentido nenhum para aquilo ter sido apresentado no livro.

O livro é cheio de digressões, inclusive não só com elementos de cena, mas nos próprios capítulos. Uma hora estamos lendo a Menina dos Rouxinóis, outra hora, o autor já começa a falar de sua viagem, da guerra civil de Portugal, de como ele pode ser comparado com Dante e Homero...

Não posso dizer que o livro não tenha acrescentado em nada, afinal, o autor faz algumas reflexões bastante interessantes, que vão ser sempre aplicáveis, como essa:

"Não: plantai batatas, ó geração de vapor e de pó de pedra, macadamizai estradas, fazeis caminhos de ferro, construí passarolas de Ícaro, para andar a qual mais depressa, estas horas contadas de uma vida toda material, maçuda e grossa como tendes feito esta que Deus nos deu tão diferente do que a que hoje vivemos. Andai, ganha-pães, andai; reduzi tudo a cifras, todas as considerações deste mundo a equações de interesse corporal, comprai, vendei, agiotai. No fim de tudo isto, o que lucrou a espécie humana? Que há mais umas poucas dúzias de homens ricos. E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar a miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico? — Que lho
digam no Parlamento inglês, onde, depois de tantas comissões de inquérito, já devia andar orçado o número de almas que é preciso vender ao diabo, número de corpos que se tem de entregar antes do tempo ao cemitério para fazer um tecelão rico e fidalgo como Sir Roberto Peel, um mineiro, um banqueiro, um granjeeiro, seja o que for: cada homem rico, abastado, custa centos de infelizes, de miseráveis".
Avaliei Viagens na minha terra como regular, porque apesar das reflexões, esse é um livro feito somente para enrolar, basicamente. O próprio autor diz que é uma obra para divagar, inclusive pede desculpas várias vezes ao longo do livro, referindo-se a nós leitores, dizendo que podemos pular páginas, pois naquele momento ele estava "sonhando". Fazendo uma pesquisa mais a fundo sobre esse livro (já que terei de fazer um trabalho sobre ele), descobri que é o tipo de clássico que ou você ama, ou você odeia. Fico com o segundo caso.


site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/
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Mel 07/09/2016

Na superfície soa como um livro cansativo, que demanda esforço do leitor para ler, no qual o próprio autor percebe e recomenda ao leitor: "Fumemos!". No entanto, nas entrelinhas, há uma crítica política, pesada e que se assemelha a um soco no estômago.
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Luiza 02/09/2016

Fundamental
Poderia ser mais interessante se não fosse pesado
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Mad28 26/08/2016

Opinião completa no site em baixo

O livro tem demasiadas referências literárias e históricas que requerem muito mais que o simples conhecimento geral e que acabam por, mais uma vez, dificultar a leitura.
Entretanto surgiu algo que para mim fez realmente sentido: apareceu uma história de romance, entre o Carlos e a Joaninha, que eu achei que estava a ser mesmo boa e que me deixou a pensar que este era mais um daqueles livros que a ação demora para acontecer mas quando acontece é incrível. Infelizmente, não foi o caso. No entanto, ao fim de alguns capítulos a ação voltou a abrandar e depois o autor volta a perder-se em pormenores desnecessários e aborrecidos. Além disto, eu achei que o Carlos era realmente uma péssima pessoa.

site: http://presa-nas-palavras.blogspot.pt/2016/08/viagens-na-minha-terra-resenha.html
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Ivan Fonseca 14/07/2016

Simplesmente incrível.
"Viagens na Minha Terra" é um dos melhores livros que já tive o prazer de ler. Usa uma linguagem um pouco difícil e no começo é complicado, mas com o costume a leitura fica mais fácil. História envolvente... e maravilhosa. Uma história dentro de um livro... contada de forma magnifica por Almeida Garett. Nunca esqueci da " menina dos rouxinóis".
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Mr. Jonas 09/02/2018

Viagens na minha terra
A narrativa alterna o relato de viagem com a novela sentimental da ?menina dos rouxinóis?. O narrador e seus companheiros de jornada partem de Lisboa com destino à cidade histórica de Santarém. A passagem por outros locais importantes é permeada pelo desenvolvimento de reflexões a respeito dos mais variados temas, sempre pertinentes à sociedade lusa.
O eixo condutor dessas reflexões é a oposição entre o espiritualismo e o materialismo. O primeiro teria sido representado pelo prestígio social da religião durante o absolutismo, enquanto o segundo caracterizaria o governo dos liberais. O narrador não pende explicitamente para nenhuma das duas correntes, considerando-as igualmente nefastas para o povo português, vítima de frades e de barões, que são os exploradores que teriam tomado conta do governo liberal interessados unicamente na obtenção de lucro. Um dos reflexos dessa situação na cultura seria o abandono de monumentos históricos, verificado em toda a viagem.
Inserida no relato de viagem, há a história de Joaninha, a ?menina dos rouxinóis?, cuja ação transcorre no Vale de Santarém. Os primos Carlos e Joaninha se reencontram depois de alguns anos de separação e confessam seu amor mútuo. No entanto, Carlos se recusa a rever D. Francisca, a velha cega mantinha laços de amizade com Frei Dinis, por quem Carlos nutria antipatia desde que o religioso tentara convencê-lo a mudar de partido, argumentando que o liberalismo era anticristão. Por suas convicções políticas, Carlos acabou exilado na Inglaterra.
De volta à pátria durante a guerra civil que opôs liberais e monarquistas, Carlos colabora para a vitória de seu partido. No entanto, ferido em combate, fica sob os cuidados de Frei Dinis e de Georgina, moça inglesa com quem ele manteve um relacionamento durante seu exílio.
Aos poucos, as revelações em torno do passado de Carlos veem à tona. Francisca revela que Carlos é filho de Dinis, que tinha mantido um relacionamento adúltero com a mãe do rapaz. Ao saber da verdade, Carlos parte, abandonando a prima, para não submetê-la ao mesmo sofrimento experimentado por outras mulheres que tinham se apaixonado por ele. Joaninha termina só, enlouquece e morre.
Carlos se torna barão, espécie de explorador, e enriquece. Sua trajetória simboliza a derrota moral do liberalismo.
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Mirelle.Oller 14/02/2016

Adorei - me julguem
O livro é antigo, possui muitas digressões sim, palavras em latim, inglês e alemão. As referências incríveis que Garret faz só chegam ao leitor se ele souber do que se trata. Obra prima. História linda de Joaninha. Me apaixonei por Carlos e pelo seu modo de descrever como são os homens. Chorei com a história de amor incompreensível. Para quem gosta de literatura, vale a pena.
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Lista de Livros 24/01/2016

Lista de Livros: Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett
“- A misericórdia de Deus cansou-se; a da terra não sei onde está nem onde esteve nunca.”
*
“- Não sei o que é, mas quando não trabalho eu, trabalha não sei o que em mim que me cansa ainda mais. Bem dizem que a ociosidade é o pior lavor.”
*
“Quem tem uma ideia fixa, em tudo a mete.”
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“Formou Deus o homem, e o pôs num paraíso de delícias; tornou a formá-lo a sociedade, e o pôs num inferno de tolices.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/07/viagens-na-minha-terra-almeida-garret.html
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Washington.Santos 05/01/2016

excelente livro
ótimo livro, além de ser pedido em inúmeros vestibulares nos faz perpassar por um momento histórico que marcou nossa realidade.
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Isabella Pina 01/10/2015

Mais um clássico vencido
CLÁSSICOS! OH! CLÁSSICOS!

Gente, aproveitem que estou animada pra resenhar um livro que nem curti tanto assim. Ah, vou fazer uma pequena introdução também, porque, como já ouvi um professor dizendo, “é sempre bom saber o contexto em que as coisas aconteceram/foram escritas/foram compostas/etc”. Eu sou uma aluna do ~ENSINO MÉDIO~, portanto em breve estarei prestando o tão temido ~VESTIBULAR~. E, caso vocês não saibam (por diversos motivos, como ser mais novo, não se importar, ser desligado, ter esquecido), Viagens na minha terra é uma das leituras “obrigatórias” do vestibular da FUVEST e da UNICAMP. Obrigatórias em parênteses porque, cá entre nós, pouquíssima gente lê de fato todos os livros da lista, que, claro, só contém clássicos. Então, como eu não sou nenhum superdotado que já garantiu a vaga, eu tenho que ler os clássicos. Além disso, minha escola me obrigou a fazer uma prova sobre esse livro e odeio fazer provas cujo conteúdo eu desconheço. E foi assim que Viagens e eu nos conhecemos. Uma relação conturbada, meio bipolar (amor/ódio) e que no final das contas me fez bem.

Pra vocês que não conhecem a história, é mais ou menos assim: o autor, que se acha um máximo em relação a sua escrita, resolve fazer uma viagem de Lisboa a Santarém. Conforme ele faz essa viagem, ele comenta sobre as paisagens, seus pensamentos e acaba tendo as famosas “digressões”, que é quando ele começa a falar de um assunto e se desvia totalmente (somos dois, Garrett!). Posso ser daquelas que não consegue ver a “beleza de um clássico”, mas as descrições do Garrett eram intermináveis e sua narração, cansativa. O vocabulário também afetou a minha leitura, mas, depois de um tempo, você acaba se acostumando com isso. Eu até gostei de umas digressões que ele fez, principalmente sobre uma em que ele comenta “quantos pobres foram necessários para fazer um rico”.

O mais legal é que há uma história dentro de outra história! Garrett, quando está chegando a Santarém, começa a comentar sobre uma janela em mais uma de suas divagações e acaba nos contando a história de Joaninha, a menina dos rouxinóis, e Carlos, seu primo e um soldado que serviu na Guerra Civil de Portugal. Essa história é bem interessante e, apesar de não ter gostado nem um pouco da conclusão, não dá negar que eu acabei me envolvendo com a história por causa da Joaninha e do Carlos.

Outra coisa boa do livro é que o Garrett usa a história para expressar sua opinião sobre a Guerra Civil que, ele ainda comenta, não gerou vencedores porque, no final das contas, ambos os lados (liberais e conversadores) saíram feridos da guerra. Além disso, os próprios personagens do romance contado por ele representam isso. Eu gostei disso e foi uma das coisas que me motivou a ler (além de que eu querer saber o que acontecia com a Joaninha e o Carlos).

Num geral, não é um livro que eu gostei, mas também não odiei. Foi algo necessário, mas quando digo isso, não quero dizer que foi ruim. Eu aprendi com Viagens, além de que, se eu enfrentei um clássico complicado assim, isso me dá motivação para ler os outros.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2013/02/resenha-viagens-na-minha-terra-de.html
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Tiago sem H - @brigadaparalela 16/09/2015

Originalmente publicada em diversos folhetins entre 1845 e 1846, Viagens na Minha Terra só foi editada como livro em 1846. A obra que é considerada por muitos como a prosa mais importante do autor, marca uma nova fase da literatura portuguesa, o Romantismo e pode ser vista como a única obra de Portugal nesse estilo. Talvez esse seja o motivo para diversos vestibulares, exigirem a leitura do livro para suas provas.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo próprio autor que assume o papel de personagem e se destaca dos livros da época por mesclar textos de caráter jornalísticos, ficcionais, relatos de viagem e em certos momentos até mesmo ensaios.

Outro ponto de importância para a obra está na descrição de Portugal que Garrett realiza, com fatos históricos e sociais, como por exemplo, a guerra civil que ocorria na época. Havia uma tendência dos autores da época de escreverem sobre viagens, mas Almeida utiliza desse quase "diário de viagem" para nos apresentar essa Revolução Liberal no país. Um reflexo dessa situação caótica, está nos abandonos aos monumentos históricos descritos na obra.
No entanto, nem tudo são flores... Uma das coisas que mais me incomodou durante a leitura foi o autor assumir que estávamos diante de uma obra primorosa, que o livro que estávamos na mão era o mais importante de todos que até aquele momento existiam. Só que o leitor olha para as páginas, para o texto e se pergunta: Cadê essa obra sublime que Almeida tanto fala?

A funcionalidade de narrador-protagonista gera certo desconforto, uma vez que, toda a informação que temos dos outros personagens, bem como dos próprios acontecimentos são retratados de um ponto fixo e tendenciados a sofrerem mudança à vontade do narrador, principalmente se esse narrador tiver características egocêntricas. Somos obrigados a confiar nele.

A leitura do texto é uma das mais difíceis que já realizei na vida!!! Acredito que seja por conta de suas divagações. Ao invés dele simplesmente narrar a viagem feita, ele se atenta a outros pormenores e começa a comentar sobre fatos aleatórios. Contudo, é nessas divagações que ele comentará sobre política, vida social e outros fatos importantes, mas que quebram o raciocínio de leitura que já estava comprometido pela escrita do autor. E é em uma dessas divagações que temos a melhor parte do livro... "a menina dos rouxinóis".

Durante sua viagem, ele relata avistar uma casa onde uma senhora cega vive com sua neta, Joaninha. Almeida deixa então de narrar suas passagens e passa a contar a história que permeia a senhora e sua neta. O primeiro capítulo em que essas personagens aparecem é de uma delicadeza tão grande que chega a ser reconfortante. Depois, quase metade do livro será focado no amor de Joaninha por seu primo, Carlos e todo um dramalhão envolvendo o casal e Frei Dinis, um personagem que também surge nessa parte da história. Esse núcleo da história envolvendo a "menina dos rouxinóis" é considerada a parte ficcional da obra.

Enfim, a obra é sem dúvidas uma das mais importantes da literatura portuguesa, pois permitiu um desvencilhamento da literatura clássica, porém, é um livro muito difícil de ser lido, dificuldade essa que é aumentada exponencialmente pela obrigação de ter que ler para o vestibular e pela antipatia que pode-se pegar do narrador-protagonista devido a sua falta de humildade. Um ponto positivo foi o núcleo da Joaninha que me agradou muito, porém, apenas essa passagem não sustenta um livro inteiro para que ele me conquiste.

site: http://brigadaparalela.blogspot.com.br/2015/09/bora-ler-12-viagens-na-minha-terra.html
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Lucas Guevara 18/08/2015

O livro é muito difícil de ler, que fique avisado! Muitas digressões e horas que você fica tipo: "Por que ele tá falando isso?".
Porém a história da menina dos rouxinóis consegue deixar o livro menos "chato".
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