O Palácio da Meia-noite

O Palácio da Meia-noite Zafón




Resenhas - O Palácio da Meia-Noite


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Jen. 15/12/2018

Narrativa perfeito como sempre
Carlos Ruiz Zafon não decepciona, nem mesmo em seu primeiro trabalho!
Os personagens são todos cativantes a seu modo, a história sempre tem todo o misterio, violencia e reviravolta que todo o leitor de suspense gosta
O livro é muito bom como todas as obras desse espanhol incrível e está obra me passa ainda mais uma pureza, por serem crianças/adolescentes usadas mas tão maduras e muito inocentes ao mesmo tempo!
Não me decepcionou ou me deixou entediada em nenhum segundo! Cada página é muito bem usada! SUPER recomendo!!!!
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Leia com a gente 03/02/2018

Encantador
“Em minha ingenuidade, cheguei a pensar que a distância, no espaço e no tempo, apagaria a marca do passado, mas nada pode mudar nossos passos perdidos.”


O Palácio da Meia-Noite é o segundo livro do autor espanhol Carlos Ruiz Zafón e faz parte da Trilogia da Névoa, composto ainda por O Príncipe da Névoa e As Luzes de Setembro. Apesar dos três volumes serem agrupados em uma trilogia, os livros são totalmente independentes, com personagens e cenários distintos, portanto podem ser lidos em qualquer ordem. O único elemento que as tramas tem em comum é a temática sobrenatural que Zafón sabe imprimir tão bem em suas obras.


Nesta trama o autor troca a velha Barcelona – cenário da maioria de seus livros – por Calcutá, na Índia, o que traz um tempero a mais para a narração, pois os cenários e paisagens exóticas da cidade indiana são muito interessantes e o autor é muito bom em inserir o local onde suas tramas se passam no contexto da história, quase como um personagem da trama.


“Os lugares que abrigam a tristeza e a miséria são o lar predileto das histórias de fantasmas e aparições. Calcutá guarda em seu rosto obscuro centenas dessas histórias, que, embora ninguém tenha coragem de confessar que acredita, sobrevivem na memória de gerações.”


A história começa em 1916 narrando uma fuga desesperada pelas ruas de Calcutá, um homem carrega dois bebês gêmeos que correm risco de vida pois estão sendo perseguidos por um ser misterioso, que após matar sua mãe pretende por fim à vida dos recém nascidos também. Para mantê-los em segurança os irmãos são separados. A menina – Sheere – é entregue à avô materna e o menino – Ben – é deixado em um orfanato. O tempo passa e as coisas parecem ter se acalmado, mas quando os irmãos estão prestes a completar 16 anos a ameaça retorna mais forte que nunca.


A trama principal gira em torno dos irmãos gêmeos, sua aventura em busca do passado e a luta para escapar do ser misterioso que os persegue. Além disso, temos os companheiros de Ben, que também moram no orfanato e que juntos integram a Chowbar Society, uma sociedade secreta formada para manter os amigos unidos e cujo lema é a lealdade e a ajuda mútua. A amizade entre os amigos da Chowbar Society é comovente e rende trechos emocionantes.


“Entre as ruínas e recordações, aquele lugar emanava uma aura de magia e ilusão que só pode sobreviver na memória nebulosa dos primeiros anos de nossas vidas.”


O livro mantêm a tradição das histórias de Zafón, que são calcadas em mistérios e temperadas com um toque sobrenatural, mas algo sempre envolvente e que não descamba para o inverossímil. O autor consegue fazer a fantasia se misturar a realidade de forma espontânea e natural. Esse jogo entre o real e o imaginário é que faz suas obras serem tão boas.


Zafón é um dos meus autores favoritos, sua escrita é envolvente, a trama é bem amarrada e os personagens são bem descritos e cativantes. Mesmo os livros do autor que são mais voltados para o público juvenil, como este, não decepcionam pois ele usa uma linguagem bem trabalhada, o que acaba fazendo com que seus leitores reflitam durante a leitura.


“É que nada é tão difícil de acreditar quanto a verdade e, ao contrário, nada é tão sedutor quanto a força da mentira, se qual for o seu peso”


O Palácio da Meia-Noite é uma história sobre a força da amizade e sobre os laços invisíveis que unem as pessoas. A trama cativa o leitor para no final, deixa-lo com lágrimas nos olhos e aquela dorzinha no coração, outra característica marcante das obras de Zafón.


“A ironia do destino quis que fosse eu, o menos indicado, o pior dotado para a tarefa, que tivesse a responsabilidade de relatá-la e revelar o segredo que há tantos anos nos uniu e, ao mesmo tempo, nos separou para sempre na estação de trem de Jheeter’s Gate. Teria preferido que outro fosse o encarregado de retirar essa história do esquecimento, porém mais uma vez a vida demonstrou que meu papel é de testemunha, não de protagonista.”


Por fim, se você é fã de Zafón não deixe de ler “O Palácio da Meia-Noite”, não é – em minha opinião – o melhor livro do autor, meu queridinho ainda continua sendo Marina (já resenhado no blog), mas é bom e não decepciona! E se você ainda não leu nada desse ótimo autor espanhol, por favor leia, você não vai se arrepender!

site: www.leiacomagente.com.br
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Cris 29/12/2017

Apenas um prelúdio do potencial desse autor que tanto admiro!
"Aos olhos da recém-chegada, o palácio nada mais era que um antigo casarão abandonado cujo sombras sinuosas revelavam os restos de gárgulas, colunas e relevos, vestígios daquilo que um dia devia ter sido palacete senhorial de pedra, fugido das páginas de alguma história de fadas."

'O Palácio da Meia-Noite' foi publicado em 1994 e conta a história dos gêmeos Ben e Sheere que foram separados desde o nascimento pela avó. Sheere ficou com ela e cresceu sem muitos amigos e experiências para contar, já Ben foi levado para um orfanato e com o passar dos anos fez muitas amizades e se associou ao Chowbar Society, que nada mais é do que uma irmandade composta por sete membros, alguns lemas como "A união faz a força" e "Um por todos e todos por um" resenhavam a sociedade que em muito tinha a confiança e a lealdade como fator primordial para tanto compromisso e importância. Contudo, numa fatídica tarde, Aryami Bosé, avó de Ben e Sheere, retornou ao orfanato e revelou os reais motivos para o abandono de seu neto a quem ela muito ama e se preocupa, confidenciou os perigos mortais que Ben irá sofrer assim que completar seu 16º aniversário. O que acontecerá com Ben? E Sheere, corre o mesmo risco que o irmão ou está livre do perigo?

"A cidade que amo é escura e profunda. Casa de misérias, lar de espíritos malditos a quem ninguém abre as suas portas nem o coração. A cidade que amo vive no crepúsculo, sombra de maldade e glórias esquecidas de fortunas vendidas e almas em penúria. A cidade que amo não ama  ninguém nem conhece repouso, torre içada ao inferno incerto de nosso destino, do enfeitiço de uma condenação escrita em sangue, grande baile de enganos e infâmias, bazar de minha tristeza..."

Recentemente li 'A Sombra do Vento' e quis emendar mais um livro do Zafón, só que dessa vez decidi ler algo mais juvenil e embarquei em 'O Palácio da Meia-noite' que embora não tenha a mesma genialidade encontrada na Barcelona de Daniel Sempere, me rendeu ótimos momentos ao lado de uma história instigante e gostosa de ler.

O livro é narrado pelo ponto de vista de um dos membros da irmandade que Ben participava, Ian, que era seu melhor amigo decidiu voltar no tempo e contar tudo que os jovens viveram na tarde de 1932 em Calcutá, Índia. Narrou as desventuras que os amigos tiveram de passar dentro de uma estação de trem assombrada por um espírito maligno cuja única vontade era acabar com a vida de um dos gêmeos em benefício próprio. E ali, dentro daquela estação, os amigos compactuaram momentos terríveis que jamais serão esquecidos.

"Ao voltar agora a memória até aqueles dias, sinto que todos e cada um deles sobrevivem em um lugar selado de minha alma que fechou para sempre suas portas naquele entardecer em Calcuta. Um lugar onde todos seguimos sendo apenas uns jovens de dezesseis anos e onde o espírito da Chowbar Society, e o Palácio da Meia-noite permanecerão vivos enquanto eu viver."

A construção da história bem como em todos os livros do autor começa de forma misteriosa e muito promissora, alguns acontecimentos e cortes costumam não fazer sentido nos primeiros capítulos, porém, como já conheço a escrita de Zafón tenho em mente que o melhor está por vir... dito e feito! Terminei o livro com lágrimas nos olhos e sedenta por mais. Não direi que o enredo é perfeito, o próprio autor deixou isso bem claro nas notas, entretanto, a maestria ao desenrolar um carretel de linhas não é para qualquer um, em nenhum momento senti que Zafón desaminou ou perdeu o compasso, ele soube iniciar e encerrar a história muitíssimo bem, minha única contestação gira em torno dos personagens secundários, achei que alguns deles apareceram e sumiram na mesma proporção, poderia sim ter um melhor acabamento nesse quesito, no entanto, o que diz respeito aos protagonistas estes sim tiveram seus destinos pintados à risca, me emocionei ao saber o final que cada um teve ao longo dos anos que sucederam aquela tarde em 1932. Zafón novamente me surpreendeu e cravou uma placa em meu peito com os seguintes dizeres: "faço parte dos seus autores favoritos, sempre soube disso!?

Sem mais delongas já virou um clichê sem limites minhas indicações no que se refere a Carlos Ruiz Zafón, para mim, ele é um fenômeno espanhol que deveria ser conhecido por todos, suas histórias têm um quê de suspense e mistério incrivelmente apaixonantes. Se eu indico? Ahhh... faça o favor de ler todas as suas obras. Comece pela linha juvenil traçada pelo próprio Zafón, fazendo isso você sentirá o amadurecimento do autor a cada livro lido. Leia sem medo de se envolver, ele de fato sabe o que está fazendo.
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Carola Shimoki 29/11/2017

O Palácio da Meia Noite
Leitura muito envolvente. História muito triste. O que mais me chama atenção nos livros infanto juvenis do Zafon é que pra mim eles não são tão "infanto juvenis" assim. Muita coisa triste e o fim é mais ainda. Perdi até um pouco de vontade de ler Zafón de tanta tristeza no Palácio da Meia noite, o prisioneiro do céu e luzes de Setembro. Até deixei pra lá de ler Marina.
Tarcizio 30/11/2017minha estante
Marina é uma bela obra, recomendo que não deixe de ler. Embora também seja triste...


Tainan0 05/12/2017minha estante
"Marina" é um livro maravilhoso e comovente. Não deixe de ler!




Tarcizio 26/11/2017

Trágica experiência
Comecei a leitura ciente de que era um dos primeiros trabalhos do autor que tanto admiro. Mas farei uma resenha crítica sem passadas de mão na cabeça.

Trazer a história para a Índia foi um ponto interessante, mas mal aproveitado. A trama se inicia numa perseguição arrastada, em meio à descrição do ambiente de forma prolixa, deixando o leitor cansado já nas primeiras três páginas. O desfecho deste primeiro momento é um clichê novelesco que parece te desafiar - você quer MESMO ler esse livro? Vale dizer que a sinopse trazida na contracapa por si só já é algo broxante, uma ideia digna de telefilme.

Os adolescentes protagonistas são personagens unidimensionais e rasos, bem como os diálogos são trazidos de maneira inverossímil, cheios de floreios e um cheiro insuportável de lirismo canastrão. O antagonista, além de igualmente unidimensional, carrega consigo um "mistério" que se esconde atrás de um jogo de palavras inacreditavelmente previsível. Some-se a isso o fato de que vários personagens secundários simplesmente desaparecem para jamais retornarem.

Apesar das poucas 271 páginas os acontecimentos do livro são super arrastados, as atividades desenvolvidas pelos personagens são repetitivas e o carisma é inexistente. O elemento de fantasia trazido na obra não seduz, não se encaixa e não se explica.

Acredito que o autor, ao longo de sua escrita, notava que não estava produzindo grande coisa, pois decidiu construir um final apressado, artificial e insatisfatório.

Enfim, sei que para os que lerem esta resenha pode ser que eu esteja sendo duro demais, mas como fã de Zafón tenho total convicção de que ele lançou obras que estão muito mais de acordo com sua genialidade.

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Amanda 07/10/2017

Leve e intrigante
Gostei muito, embora não seja uma masterpiece como os outros livros do autor (e ele mesmo se justifica por ser seu segundo romance), é um livro leve, como uma narrativa intrigante, daquelas que da prazer de ler sem parar. Realmente algumas coisas ficam um pouco óbvias desde o começo mas mesmo assim não faz com que perca o interesse em ler. É um romance que traz a inocência e a magia da juventude.
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Mandy 07/09/2017

O Palácio da Meia-Noite - Carlos Ruiz Zafón
Mais uma vez Zafón nos trás uma aventura cheia de mistérios, maldições, espíritos vingativos, laços de amizade fortes e fraternidade, o cenário é Calcutá na Índia, onde os personagens cresceram nas ruas aprendendo a levar a vida da melhor forma que as condições possibilitavam, onde aprenderam o que era família entre os amigos e uma sociedade secreta que se reunia numa antiga mansão em ruínas, que guarda mais segredos que ele podem imaginar.

"Todos que a conheciam gostavam dela tanto quanto a temiam. Não havia uma única alma nas ruas do Norte da cidade que não tivesse ouvido falar dela e de seus antepassados em algum momento de sua vida. Entre as pessoas daquele lugar, sua presença podia ser comparada à de um espírito: poderosa e invisível" pág 20

A atmosfera do livro todo é muito densa do começo ao fim, a ambientação que Zafón faz dos cenários é muito rica em detalhes, os personagens são bem construídos e bem sólidos em suas características, e mesmo com pouco mais de 15 anos, todos são marcados de alguma forma pela vida e experiências dos anos que passaram numa cidade onde o tráfico de crianças é alto, assim como outro tipo de criminalidades.

"O homem parou alguns segundos para recuperar o fôlego e contemplar a silhueta da estação Jheeter's Gate, que se perdia inexoravelmente na escuridão que cobria a outra margem do rio. Quanto mais o barco mergulhava no breu, mais a estação de aço e vidro se confundia com os outros edifícios, também ancorados em esplendores esquecidos. Seus olhos vagaram por aquela selva de mausoléus de mármore escurecido por décadas de abandono e por suas paredes nuas, cuja pele ocre, azul e dourada tinha sido arrancada pela fúria dos ventos de monção, que apagaram tudo como se fosse aquarelas desbotando na água de um tanque." pág 14

A leitura desse livro é muito fluida, cheia de surpresas e reviravoltas, os personagens são incríveis e conquistam demais o público, e o vilão é muito bem construído, com um final surpreendente e muito bem fechado, temos mais uma história incrível de aventura, mistério e de boa qualidade, de um autor que é extremamente talentoso.

site: http://www.pequenosvicios.com.br/2017/01/o-palacio-da-meia-noite-carlos-ruiz.html
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UM PAI NO CAMINHO DA ILUMINAÃÃO 26/05/2017

O Palácio da meia noite
Ben e Sheere são irmãos gêmeos ,separados ao nascer, será a única forma de sobreviver a uma vida cheia de mistérios e traições do destino. Pois um espírito que se alimenta do fogo e da alma dos inocentes quer a todo custo regressar para vingar seu nome. Muitas vidas e algo terrível em comum. Boa leitura
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Viviane 13/11/2016

Calcutá, Índia, 1916. Em uma noite chuvosa, um homem, com dois bebês, está sendo perseguido. Ele sabe que não tem muito tempo e apenas uma chance de salvá-los. Em uma fuga desesperada, consegue entregar as crianças para a avó antes de sumir para sempre.

Aryami Bosé tem pouquíssimo tempo para decidir o que fazer. A vida de seus netos depende da decisão certa, e ela acaba deixando o menino aos cuidados do diretor de um orfanato enquanto foge dali com a menina. Essa pode ser a única maneira de fazer com que os dois sobrevivam.

Ben está prestes a completar dezesseis anos e, com isso, precisará deixar para trás não só o orfanato, mas também seus melhores amigos. Juntos, os sete jovens formam a Chowbar Society, um grupo que jurou se proteger e ajudar em qualquer circunstância.
Os encontros do grupo acontecem sempre no Palácio da Meia-Noite, e, em uma dessas noites, prestes a se despedirem de vez, eles conhecem Sheere. A jovem, de quase dezesseis anos, foi ao orfanato com a avó e descobriu mais que um grupo novo de amigos.

Reunidos, os gêmeos e demais integrantes da Chowbar Society vão honrar seu juramento e, juntos, embarcarão em uma aventura perigosa para tentar descobrir e resolver o mistério que marca a vida dos irmãos desde a hora de seu nascimento.

Ao que parece, o envolvimento de seu pai ? um famoso engenheiro à frente de seu tempo ? com um perigoso sujeito chamado Jawahal deu origem a uma série de catástrofes, que acabou com o terrível incêndio de Jheeter?s Gate, o que seria a obra-prima do engenheiro e tornou-se o túmulo de centenas de pessoas.

Unidos e decididos a enfrentar
qualquer coisa para salvar e proteger Ben e Sheere, os jovens passam por perigos inimagináveis e acabam descobrindo muito mais do que esperavam.
Repleto de aventura, ação, perigos e mistérios de arrepiar, O Palácio da Meia-Noite nos prende do início ao fim, com uma história emocionante e repleta de reviravoltas e descobertas inesperadas.

Não tão bom quanto O Príncipe da Névoa, mas com personagens cativantes e interessantes, o livro é perfeito para o público ao qual se destina, mas também para os fãs da deliciosa forma de escrever de Zafón. :)
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MarxSoares 22/10/2016

Zafón me levou a umas das maiores aventuras de minha vida!
Assim que terminei der ler o genial "Marina", sabia que deveria procurar mais livros deste ótimo escritor chamado Carlos Ruiz Zafón, e em minha busca, a primeira obra que encontrei foi "O Palácio da Meia-Noite", que comecei a ler assim que o comprei.
O enredo é extremamente atraente, contando a história de dois irmãos gêmeos que foram separados, desde bem pequenos, pelo ódio de um homem tão perigoso quanto misterioso, mas o passado se negou a ficar enterrado por muito tempo. E é com essa base que o escritor criou um dos melhores livros que já li em toda minha vida!
Os personagens desse livro são incrivelmente reais! E por mais que sejam explorados em poucas páginas, podemos conhecer as personalidades, sonhos e paixões de cada um deles.
Os sentimentos que experimentei durante essa leitura são indescritíveis, senti a determinação de Ben, o amor de Sheree, a coragem de Isobel, o temor de Aryami, entre muitas outras coisas.
A história se passa em Calcutá, aprendi a amar essa cidade, conheci ela com os personagens, e vivi nas ruas dela com eles.
O final desse livro é simplesmente um dos melhores que já tive o prazer de ler, trazendo um fechamento perfeito para uma história brilhante (mas ao mesmo tempo sombria).
E só para constar, esse foi um dos poucos livros que me fez chorar em minha vida.

Recomendo, sem dúvida!
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carolina.trigo. 04/10/2016

Com Licença, Te Apresento Carlos Ruiz Zafón!
Já fazia um tempo que não lia nada do autor, mas com o terceiro livro lido, para mim, não tem discussão: esse cara escreve MUITO! Ele sabe juntar fantasia e terror com histórias de criança de um jeito que só ele sabe fazer.
Dessa vez o livro foi "O Palácio da Meia-Noite", do Carlos Ruiz Zafón, Editora Suma de Letras, e posso começar falando que esse é um dos melhores livros no ano que li...
A história é focado no Ben e na Sheere, dois jovens que acabaram de fazer 16 anos e descobrem que são irmãos gêmeos. Por conta de seus passados, eles foram separados ainda quando eram bebês. Ela morou com sua vó, Aryami Bosé, e ele passou sua infância num orfanato na cidade de Calcutá.
Junto com o grupo Chowbar Society, formado por Ben e outros seis órfãos, eles se reúnem no Palácio da Meia-Noite e embarcam numa arriscada investigação para solucionar o mistério de sua trágica história.
A avó deles, Aryami irá contar a história do passado deles: um terrível acidente numa estação ferroviária, um pássaro de fogo e a maldição que ameaça destruí-los. Os meninos acabam chegando até as ruínas da velha estação ferroviária de Jheeters Gate, onde enfrentam o terrível pássaro.
No começo, eu estava meio confusa com o enredo, pois inicia com um dos personagens narrando e ficamos meio perdidos em saber quem é, mas com o passar da história o autor vai nos apresentando um pouco mais dela e as peças vão se juntando.
O livro vai se alternando entre a narração desse personagem (que não falarei quem é para não acabar com a graça da escrita) e a história "normal" - em que a cada capítulo estamos num ano diferente de Calcutá. Começa em 1916 e vai terminar em 1932.
Logo nas primeiras páginas achei bem interessante a história se passar na capital da Índia. Não é algo tão comum e nem estamos muito acostumados com essa paisagem, e exatamente por causa disso é meio difícil decorar os nomes dos lugares e dos personagens. Mas é questão de tempo e logo estamos familiarizados.
Os personagens são muito bem construídos e super carismáticos. A história te prende logo nas primeiras palavras e a construção dela é perfeita. Você acaba o livro vendo que o Zafón não deixou nenhuma parte em aberto. E o final, além de me pegar de surpresa, é bem emocionante.
O autor consegue incorporar também muito bem a mitologia e o folclore local. Tanto que a cidade, segundo um dos personagens, é o "lar da divindade Dido, uma princesa que entregou seu corpo ao fogo para aplacar a ira dos deuses e purgar seus pecados. Mas ela retornou, convertida em deusa." Assim como a Fênix.
Diferente de "Marina" (outro perfeito livro doa autor), que dá um gostinho de quero mais no final, esse acaba da melhor forma possível, de um jeito que só o Carlos Ruiz Zafón sabe fazer. Juntando fantasia com suspense em um livro que pode sim,ser considerado infanto-juvenil - inclusive o autor fala sobre isso antes de começar a história.
Todos deveriam dar uma chance para algum livro dele - e se você ainda não fez isso, está perdendo uma gigante oportunidade de conhecer um ótimo autor europeu (ou melhor, espanhol!) que escreve aventura para todas as idades, ou como ele próprio diz: "A eles e aos jovens e não tão jovens que se aventuram hoje pela primeira vez no terreno desses romances e seus mistérios, o mais sincero agradecimento deste contador de histórias. Feliz leitura."

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/09/com-licenca-te-apresento-carlos-ruiz.html
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Thiago 26/08/2016

Mistérios e mais mistérios: Zafon
O segundo livro do mestre Zafon também não deixa a desejar. No começo foi um pouco arrastado mas depois de algumas páginas compensou muito bem, pela escrita leve e que te prende a cada página com muitos personagens enigmáticos. De novo não consigo prever às histórias de Zafon. Livro lindo e com personagens que nunca esquecerei.
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Guilherme.Ballas 25/08/2016


O Palácio da Meia-Noite é o segundo livro publicado do Carlos Ruiz Zafón, publicado em 1994. Junto com O Príncipe da Névoa, As Luzes de Setembro e Marina fazem parte da série de romances juvenis que ele escreveu (mesmo ele nunca entendendo o que seria um "romance juvenil").
Assim como no livro publicado anteriormente (O Príncipe da Névoa), ele diz que há erros que ele aprendeu a não cometer ao longo da carreira de escritor, ele resolveu deixar como está. Acredito que a história poderia ficar bem melhor, mas agradeço a ele por ter deixado como está.
Quando li O Príncipe da Névoa, senti a diferença em relação com os últimos romances que ele publicou. Dá para ver claramente a evolução que ele teve com o tempo e também dá para ver a evolução para esse segundo livro com relação ao primeiro livro.
Sou muito suspeito para falar dele, pq depois que ele me foi apresentado, virou de fato meu escritor predileto. Na sinopse dos livros que faço aqui no blog, eu gosto de escrever eu mesmo e não copiar, só copio quando tentei escrever muitas vezes e nada me agradou, pois eu estava escrevendo demais ou escrevendo de menos. Nos livros do Zafón, eu sempre acho que escrevo de mais pq sempre quero conversar sobre o livro com as pessoas ou até contar a história toda (haha).
Se você já conhece os últimos livros do Zafón, gostou e quer conhecer seus primeiro romances, vale muito a pena pegar essa Trilogia da Névoa e ler, caso contrário, acredito que você poderia achar que ele é mais um escritor com alguns livros publicados e com umas histórias com muito para se melhorar. Mas se você leu os últimos e agora está lendo os primeiros, assim como eu, viu que ele melhorou o que já era bom e melhorou muito!


site: http://naomelivro.blogspot.com.br/
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Núbia Esther 19/07/2016

O Palácio da Meia-Noite foi o segundo romance publicado por Zafón e, juntamente com seu antecessor (O Príncipe da Névoa) e o As Luzes de Setembro compõem a Trilogia da Névoa. Mas, como já havia dado para perceber desde a leitura do primeiro livro, o agrupamento desses livros em uma trilogia é artificial e cada qual funciona perfeitamente como um romance único. Os personagens e as tramas são distintos e as histórias tomam formas em lugares tão díspares quanto um vilarejo no litoral do Atlântico ou em Calcutá. Talvez o único denominador comum entre os livros seja a Névoa e o que ela representa: o sobrenatural, os perigos representados pelo oculto e a atmosfera sufocante que Zafón consegue imprimir tão bem em seus romances.

Em O Palácio da Meia-Noite Zafón nos convida a acompanhá-lo em Calcutá. Em 1916, um homem está em fuga desenfreada para salvar a vida de dois bebês gêmeos de um homem (uma entidade?) sobrenatural que matou a mãe das crianças e agora as quer mortas também. Para mantê-los a salvo, as crianças são separadas. A menina (Sheere) fica com a avó materna e o menino (Ben) é entregue no orfanato St. Patrick’s. E, durante um tempo a ameaça arrefeceu. Até maio de 1932. Prestes a completarem dezesseis anos, Ben e Sheere se reencontram e o passado da família e o homem que os caça deverão ser enfrentados.

“A ironia do destino quis que fosse eu, o menos indicado, o pior dotado para a tarefa, que tivesse a responsabilidade de relatá-la e revelar o segredo que há tantos anos nos uniu e, ao mesmo tempo, nos separou para sempre na estação de trem de Jheeter’s Gate. Teria preferido que outro fosse o encarregado de retirar essa história do esquecimento, porém mais uma vez a vida demonstrou que meu papel é de testemunha, não de protagonista. ” (Página 10)

A narrativa, uma mistura de história narrada em terceira pessoa e “romance epistolar” com as reminiscências de Ian (companheiro de orfanato e melhor amigo de Ben) direcionadas ao leitor, compôs uma boa mistura. E garantiu o tom melancólico que contribuiu para impregnar essa história com um ar ainda mais saudosista e sobrenatural. Além disso, a inclusão da Chowbar Society à trama foi um adendo que dotou essa história com um tom aventureiro. Esta sociedade, composta por alguns garotos e garota do orfanato funcionou durante anos como uma fonte de identidade para esses jovens sem passado e os permitiu cultivarem uma amizade sincera e abnegada, daquele tipo que os fazem partir em ajuda a um companheiro sem temor ou dúvida. E assim, Zafón garantiu personagens cativantes. Mesmo o silencioso Michael e o taciturno Seth deixaram sua marca.

Ainda prefiro Zafón se enveredando pelos becos e esquinas das ruas de Barcelona, mas ele conseguiu fazer um bom trabalho em Calcutá também. Aliás, a trama de O Palácio da Meia-Noite rendeu uma história ainda mais sombria do que a do primeiro livro dessa trilogia.

[Blablabla Aleatório]

site: https://blablablaaleatorio.com/2016/06/30/o-palacio-da-meia-noite-carlos-ruiz-zafon/
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Lit.em Pauta 04/07/2016

Literatura em Pauta: seu primeiro portal de críticas e notícias literárias!

"O Palácio da Meia-Noite é o segundo romance infantojuvenil escrito pelo autor Carlos Ruiz Zafón. Sua história é marcada por tragédia e uma noção pessimista de mundo, mas também pelo excesso de personagens e por uma estrutura narrativa problemática."

Prestigie o site, conferindo a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/o-palacio-da-meia-noite-critica/
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