O Palácio da Meia-noite

O Palácio da Meia-noite Zafón




Resenhas - O Palácio da Meia-Noite


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Luan 04/07/2016

Não é o melhor, mas é Zafón, e isso já me basta!
Com O palácio da meia noite são seis os livros de Carlos Ruiz Zafón que eu li e vou reforçando aquela ideia de que ele realmente é um dos maiores escritores da atualidade, mesmo que neste, o seu segundo livro escrito como autor, ele ainda estivesse bem aquém daquele gênio da série dos Cemitérios dos Livros Esquecidos. Mas devemos levar em conta que era o início da carreia e mesmo assim já era possível identificar vários traços da genialidade e desde cedo Zafón já nos brindava com boas e ousadas histórias.

No segundo livro da Trilogia da Névoa, novamente há um romance misturado com detalhes sobrenaturais, talvez a maior característica de Zafón. Nesta obra vamos acompanhar a história de dois irmãos gêmeos que são separados ainda quando bebês pela vó de ambos. A separação ocorre a fim de protegê-los de algum mal. Anos depois, conhecemos ambos já crescidos, mas é neste momento que o perigo volta a rondá-los. Ben, Sheere (os irmãos) e os colegas de orfanato de Bem vão viver dias de muito medo e mistério para tentar fugir deste mal.

De forma geral, como não poderia deixar de ser, eu gostei bastante do livro. Mas é bastante claro que ele ainda estava no início. É aquilo mesmo que eu falei na resenha de O príncipe da névoa, o primeiro da trilogia, que li no ano passado: já em seu início de carreira Zafón nos dava indícios do quão genial viria a se tornar. Nas primeiras obras ele ousou provar uma mistura que viria a ser sua marca. Lá no início, no entanto, talvez não com tanta maestria como os últimos livros lançados, mas de boa qualidade sim.

A história tem bons personagens e um suspense que te faz querer devorar o livro – como em todos os livros do autor. Um dos principais destaques de O palácio da meia noite realmente são os personagens. Especialmente os jovens. Foram muito bem construídos e ainda são carismáticos. Os diálogos também já eram maduros neste segundo romance escrito. A reflexão na escrita, que também é uma marca, com toda aquela poesia que só ele sabe imprimir, já dava seus indícios neste livros, mais do que no primeiro.

Mas há poréns. Conhecendo Zafón como conheço, sei que ele seria capaz de ir mais a fundo na história. Não digo que ela seja rasa ou superficial demais. Mas me pareceu meio feito às pressas, porque tudo aconteceu muito rápido e alguns acontecimentos eram fáceis de serem previstos. Faltou criar um pouco mais aquele suspense. O livro tem muitas semelhanças com o primeiro da trilogia, e isso também afetou um pouco a experiência de leitura. Parece que Zafón usou uma estrutura parecida, mesmo que as histórias sejam diferentes.

Da trilogia, até agora com dois lidos, ligeiramente tenho uma preferência pelo primeiro, que me pareceu ter um pouco menos de problemas – que, aliás, não precisa ser lida em ordem pois são histórias isoladas e não dependem de si. Mas isso não é nada. A cada novo livro dele que leio, tenho a certeza de que ele é sim um dos principais autores da atualidade, figurando num seleto grupo que pode levar este título. Uma pena é ele não ter publicado mais nada após o último livro da série do "Cemitério". Mas enquanto isso, vamos aguardando.
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Gabrielle Roveda 28/06/2016

Um palácio de mistérios
Quem acompanha o blog sabe o quanto não me desapego do excelentíssimo Zafón, diga-se de passagem (mais uma vez): sou apaixonada pelo autor, completamente apaixonada. E para não contrariar minhas esperanças, O Palácio da Meia-Noite conseguiu passar exatamente aquilo que deveria. Confesso de antemão que não é a minha obra preferida do autor, mas depois de ler Marina, As Luzes de Setembro e O Príncipe da Névoa, o livro tem um espaço garantido nos preferidos. Como eu disse Zafón não me decepcionou, na verdade, dentro do que já esperava eu meio que me surpreendi.
"[...] Maturidade nada mais é que o processo de descobrir que tudo aquilo em que você acreditava quando era jovem é falso, e que, por outro lado, tudo o que rejeitava na juventude é verdadeiro. E você, quando pretende amadurecer, meu filho?"
Quem já leu mais de um livro do Zafón ou mesmo apenas ouviu falar de uma das manias do autor sabe que um livro sempre lembra muito o outro, seja por personagens de mesma idade, cenários parecidos, sombras, gatos pretos ou apenas os personagens que de alguma forma seguem uma linha igualitária. Quando li As Luzes de Setembro e O Príncipe da Névoa, juro que ao finalizar o segundo livro confundi totalmente as duas histórias, porém, eis algo que não ocorreu com o terceiro livro lido que envolve essa série. Em O Palácio da Meia-Noite mais uma vez os protagonistas são jovens e Zafón trás um garoto e uma garota com uma história de arrepiar o leitor. Os vilões mostram seus dois lados perfeitamente elaborados e com tais semelhanças que o autor sempre costuma abordar em suas obras, para quem gosta de um suspense delicado e aos amantes do ilustre autor, O Palácio da Meia-Noite não pode ficar fora das leituras obrigatórias. (leia mais)

site: http://www.florejar.com/2016/01/leio-ou-nao-o-palacio-da-meia-noite.html
Craotchky 28/06/2016minha estante
Do fantástico Zafón me falta apenas ler a Trilogia da névoa. Pode-se ler em qualquer ordem? O palácio da meia-noite não seria o segundo?


Gabrielle Roveda 28/06/2016minha estante
Para mim faltam O Jogo o Anjo, O Prisioneiro o Céu e A Sombra do Vento! Li na ordem indicada em algum lugar: O Príncipe da Névoa, As Luzes de Setembro e O Palácio da Meia-Noite. Porém, não há conexão em nenhum, só semelhanças entre as histórias. Se não me engano nas considerações do autor ou nos agradecimentos o Zafón fala o motivo de ser uma trilogia...


Gabrielle Roveda 28/06/2016minha estante
Para mim faltam O Jogo o Anjo, O Prisioneiro o Céu e A Sombra do Vento! Li a trilogia da névoa na ordem indicada em algum lugar: O Príncipe da Névoa, As Luzes de Setembro e O Palácio da Meia-Noite. Porém, não há conexão em nenhum, só semelhanças entre as histórias. Se não me engano nas considerações do autor ou nos agradecimentos o Zafón fala o motivo de ser uma trilogia...


Craotchky 28/06/2016minha estante
Ah! Bom, creio que a trilogia do Cemitério dos livros esquecidos é melhor ainda. Achei os três melhores que Marina. Espere até ler.


Gabrielle Roveda 30/06/2016minha estante
Me deixando empolgada com os livros! hahaha




Fádia 23/05/2016

Ótimo
O livro é super interessante, os personagens são cativantes e o desenrolar da história é sensacional. Na realidade, a meu ver, é um livro bem assustador no melhor estilo infantil. Ainda me falta ler o último livro dessa série, mas pelas sinopses, certamente este é o que mais irei me identificar.
Tem alguns furos na história. Por ex, achei a relação dos irmãos mal explorada, deveriam ter vivido mais coisas juntas para que terminassem naquela união. Alguns personagens também são desnecessários, mas de resto, considerando que foi um dos primeiros livros do autor, é uma leitura que recomendo bastante.
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Tatiane 06/04/2016

Fraco
Acabei comprando todos os livros de Zafon as cegas, mas depois de A Sombra do Vento e Marina que amei, este livro nao me prendeu, a historia se desnvolve mal e dá muitas voltas e tem muitos personagens desnecessarios, o "grande mistério" do livro nao foi surpresa, uma vez que nas primeiras páginas eu já identifiquei, foi uma leitura difícil de terminar.
@literatoando 20/12/2016minha estante
Senti o mesmo, Tatiane! Talvez seja legal pra um iniciante, mas assim como você já tinha lido Marina e os outros dois dessa trilogia infanto juvenil dele é foi meio decepcionante!




PorEssasPáginas 05/04/2016

Resenha: O Palácio da Meia-noite - Por Essas Páginas
Ultimamente ando meio travada nas minhas leituras, tanto que tenho aparecido pouco aqui no blog. No meio de duas outras leituras que não estavam progredindo, resolvi resgatar O Palácio da Meia-Noite da minha estante. Afinal, se Zafón não conseguisse me animar, quem poderia? Mas eis que, pela primeira vez, um livro dele me desapontou. Não é um livro ruim, mas já li outras obras infinitamente melhores dele. O que fazer quando um dos seus autores favoritos decepciona? Bem, ninguém é perfeito.

O Palácio da Meia-Noite faz parte da coleção de livros juvenis de Carlos Ruiz Zafón, segunda obra da Trilogia da Névoa (mas, aparentemente, após ler duas obras da série, posso dizer que nenhuma das histórias está relacionada). Também faz parte das obras juvenis dele, não da trilogia, o maravilhoso Marina, até agora o meu livro preferido do autor. Portanto, talvez os problemas que encontrei na obra dessa resenha tenham algo a ver com o fato de que este seja apenas o segundo livro de Zafón, quem sabe?

A história dessa vez é sobre Ben e Sheere, dois irmãos separados ainda bebês. Enquanto Sheere foi criada pela avó, Ben viveu em um orfanato, onde fez amizade com outros seis órfãos e, juntos, eles formaram a Chowbar Society. Quando completam 16 anos, a idade que precisam deixar a instituição, a avó retorna com Sheere e, através de uma cadeia de eventos, os irmãos se tornam amigos e começam a investigar seu passado sombrio, descobrindo, aos poucos, a verdadeira razão por que sua avó separou-os e escondeu a verdade por 16 anos. No meio de tudo isso, eles precisam enfrentar um inimigo monstruoso e sobrenatural que deseja não apenas se vingar, mas talvez algo ainda pior que a morte.

Parece uma ótima premissa e é, de fato. Porém, as páginas foram passando e passando, enquanto deste lado eu ainda não me sentia envolvida na história. Talvez seja o fato de que os personagens são muitos e não foram suficientemente cativantes; talvez o problema tenha sido na própria trama, que demora a evoluir e, quando acontece, tudo parece rápido e apressado demais. Mas tudo isso poderia ser compensado no final, pensei, afinal Zafón tem o dom de surpreender ao término de seus livros. No entanto, dessa vez, isso não ocorreu; o final também me pareceu apressado, com alguns clichês enervantes e a solução final foi superficial e repentina, tão fácil quanto mágica. Sobraram algumas pontas soltas e, claro, fiquei decepcionada. Não o suficiente para pegar receio do autor, jamais, Zafón continua brilhante para mim. Mas até os mais brilhantes podem escorregar.

A edição da Suma de Letras é simples, mas confortável e competente. Apenas não me agrada a capa, que parece clara e singela demais. Nunca gostei muito dela, mas comprei porque Zafón é Zafón e, afinal, não se julga um livro pela capa. Infelizmente, dessa vez, a obra foi como a capa: apenas mais ou menos.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-palacio-da-meia-noite
Monayra 12/04/2016minha estante
Adorei a resenha! Parabéns :)




Flavinha 25/03/2016

Um atras do outro
Ha um bom tempo li a "Sombra do Vento', mas fiquei com muito de quero mais. Entao, decidi ler todos os livro do autor. Contudo to fazendo de uma forma que ta se mostrando nao tao boa, uma atras do outro. Primeiro foi " Marina", em seguida "Principe da Neveo" e agora este. Entao considero a linha mestre deste e "Principe" parecido. Em alguns momentos deu desanimo, mas a curiosidade de saber qual e o destino dos gemios me fez a continuar. Vale a pena em ler os livros do Carlos Ruiz Zafon (mas nao leiam um atras do outro).
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Quatro mulheres e um livro 19/03/2016

"Em minha ingenuidade, cheguei a pensar que a distância, no espaço e no tempo, apagaria a marca do passado, mas nada pode mudar nossos passos perdidos.”

Zafón é um dos meus autores favoritos, sua escrita é envolvente, a trama é bem amarrada e os personagens são bem descritos e cativantes. Mesmo os livros do autor que são mais voltados para o público juvenil, como este, não decepcionam pois ele usa uma linguagem bem trabalhada, o que acaba fazendo com que seus leitores reflitam durante a leitura.

O Palácio da meia-noite é o segundo livro do autor espanhol e faz parte da Trilogia da Névoa, composto ainda por O Príncipe da Névoa e As Luzes de Setembro. Apesar de integrar uma trilogia os livros são totalmente independentes e podem ser lidos em qualquer ordem.

"Os lugares que abrigam a tristeza e a miséria são o lar predileto das histórias de fantasmas e aparições. Calcutá guarda em seu rosto obscuro centenas dessas histórias, que, embora ninguém tenha coragem de confessar que acredita, sobrevivem na memória de gerações"

Nesta trama o autor troca a velha Barcelona – cenário da maioria de seus livros – por Calcutá, na Índia, o que traz um tempero a mais para a narração, pois os cenários e paisagens exóticas da cidade indiana são muito interessantes e o autor é muito bom em inserir o local onde suas tramas se passam no contexto da história, quase como um personagem da trama.

O livro mantêm a tradição das histórias de Zafón, que são calcadas em mistérios e temperadas com um toque sobrenatural, mas algo sempre envolvente e que não descamba para o inverossímil. O autor consegue fazer a fantasia se misturar a realidade de forma espontânea e natural. Esse jogo entre o real e o imaginário é que faz suas obras serem tão boas.

A história dos irmãos gêmeos separados no nascimento e sua aventura em busca do passado fala, principalmente, da força da amizade e dos laços invisíveis que unem as pessoas.

A trama cativa o leitor para no final, deixa-lo com lágrimas nos olhos e aquela dorzinha no coração, outra característica marcante das obras de Zafón.

Por fim, O Palácio da meia-noite não é o melhor livro do autor, mas é bom e não decepciona.

site: Blog: www.quatromulhereseumlivro.com.br Leia com a gente!
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Nat 19/02/2016

Fantasia que parece novela
Segundo livro da Trilogia da Névoa, Zafón nos presenteia com uma história bem macabra de fantasia. Mas, para falar a verdade, não precisava pertencer a trilogia nenhuma, pois essa história não tem nenhuma relação com a anterior. Em “O Palácio da Meia Noite”, conhecemos Ben e Sheere, dois irmãos são separados ao nascer pela avó, por medo do pássaro de fogo. Ben vai para um orfanato e Sheere fica com a avó, que vive de forma nômade. Ao completar 16 anos, eles se conhecem e essa “maldição” volta para ter deles o que precisa. Algumas coisas não me agradaram na história, como o fato de conhecermos uma trama e de repente ela ser mentira e das atitudes de Jawahal com os filhos. Os nomes também me confundiram, às vezes achava que era menina mas era menino e vice-versa. No entanto, por ser uma ficção fantástica, acredito que tudo é possível e, por isso, gostei do livro. Contudo, há muitas mortes e tragédias para ser uma história infanto-juvenil.
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Raissa 31/01/2016

Letra com asa
Como todos os livros do Zafon são maravilhosos, esse não poderia ser diferente. Tecnicamente é um livro infanto-juvenil, mas que faz qualquer adulto ler e não querer mais parar. A história conta os mistérios da vida de dois irmãos gêmeos e seus amigos do orfanato onde suas vidas foram traçadas muito antes deles nascerem. Muito mistério, muitas surpresas, muitas fantasias. É um livro pequeno que parece quase mágica ter tanta história em tão poucas paginas. Zafon e seu dom com as palavras, dom com as histórias, dom em encantar as pessoas com livros tão maravilhosos. Para quem gosta de bons livros, mas bons de verdade indico esse e todos os outros desse autor incrível.

site: https://www.facebook.com/letracomasa/?ref=aymt_homepage_panel
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Arca Literária 29/01/2016

resenha disponivel em: http://www.arcaliteraria.com.br/o-palacio-da-meia-noite-carlos-ruiz-zafon/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/o-palacio-da-meia-noite-carlos-ruiz-zafon/
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Douglas 25/12/2015

O Palácio da Meia-noite
Depois de ler "A Sombra do Vento", me animei a comprar todos os livros do Zafón.
Alguns são excelentes, outros nem tanto, mas eu gosto bastante do autor. Acho a pegada de mistério nos livros dele bem interessante.

Diante disso, confesso que faço esta resenha com o "coração partido", embora seja sincero.

"O Palácio da Meia-Noite" tem uma premissa fantástica: irmãos gêmeos perseguidos por um espírito diabólico e, juntamente com os amigos, terão de enfrentar o temível pássaro de fogo.

A trama em si é bem interessante e conseguiu me prender. Fiquei aflito para ver o desfecho da história.

Este é um livro que tinha tudo para ser uma história fenomenal. Infelizmente, não é.

Explico meus motivos:

- Tive bastante dificuldade com os nomes de alguns personagens: Seth, Isobel, Siraj, Roshan (em minha mente era uma menina, mas era um garoto), Lahawaj, Jawahal, etc.
Tenho problemas em criar empatia com nomes complexos, mas aí pode ser problema meu e não propriamente do livro.

- Achei que a história ficou muito tempo no passado, sendo revelado o mistério a conta-gotas, ficando com muitos personagens que tiveram pouca participação aqui.

- Em relação à narração, me irritou o fato dela revelar uma parte do mistério e depois isso ser falso! Talvez o autor quisesse fazer uma reviravolta na história, mas fiquei com a impressão de que ele criou uma trama, mudou de ideia, mas resolveu deixar tudo como estava.
Não ficou bom.

- Os diálogos em alguns pontos também não ajudam muito. Há muita repetição de nomes. Exemplo na pág. 248:
"Ben retirou a plaquinha e leu o nome que estava escrito nela. SIRAJ (...)
- SIRAJ – ordenou Ben -, salte deste trem e suma daqui.
SIRAJ esfregou os punhos doloridos (...)
- Não tenho a menor intenção de sair daqui – respondeu.
- É melhor obedecer, SIRAJ – disse Ian (...)
SIRAJ negou com a cabeça (...)
- Vá embora, SIRAJ (...)
SIRAJ vacilou."
Tudo bem que autor deixa claro no prefácio que na época ele não tinha toda a perícia de escritor que tem hoje. Mesmo assim, em alguns pontos a repetição dá uma "engessada" na leitura.

- Embora a premissa seja fantástica, os rumos adotados pelo autor são questionáveis. Quando descobri o que é (ou melhor, quem é) o vilão da história, achei a conclusão totalmente estapafúrdia, sem verossimilhança alguma. Mesmo a explicação do autor não me convenceu. Jamais Jawahal faria o que fez, sendo quem é e tendo a referida conexão com Ben e Sheere.

- Por fim, a conclusão adotada por ele é, na minha insignificante opinião, totalmente deprimente. Embora a história dê a entender que é um mistério sobrenatural, seu enredo se assemelha a um drama, quiçá uma tragédia.
Todos sabemos que em dramas a ideia é deixar o leitor num meio termo entre a alegria e tristeza. Porém, Zafón exagerou na dose. Concluí a leitura com a sensação de ter levado um soco no estômago, o que criou certa aversão ao livro.

Bem, já escrevi demais. Quero deixar claro que eu gosto bastante do autor, mas não posso fazer vistas grossas aos problemas que encontrei aqui. Não seria uma resenha justa.
Mesmo com tantos problemas, continuo sendo fã do Zafón. Pode parecer contraditório, mas o exposto aqui fica restrito a este livro e não ao profissional que o escreveu.

Grande abraço a todos.
Diana 25/05/2016minha estante
A pior das repetições são as palavras "sombras" e "fantasmagórico" kkk os três livros estão cheios delas aff!


@literatoando 20/12/2016minha estante
Resumiu tudo que eu achei.




Fabrina 18/11/2015

Estou seguindo a leitura dos livros de Zafón de acordo com a data de suas publicações, pois assim é possível observar a evolução dos textos.
O Palácio da Meia - Noite é incrível, cheio de mistérios, suspenses, maldições, aventuras e amizades, consegue prender nossa atenção.
Fiquei triste com o final, mas não poderia ser diferente de acordo com o enredo. Acredito que o foco principal, seja a falta de estrutura da sociedade, onde suas falhas podem contribuir para corromper uma pessoa desde a sua infância.
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Cris 17/09/2015

Uma das primeiras histórias de um grande escritor

" Em minha ingenuidade, cheguei a pensar que a distância, no espaço e no tempo, apagaria a marca do passado, mas nada pode mudar nossos passos perdidos." Pág. 70

O palácio da Meia Noite foi um dos primeiros livros publicados do autor, e ele mesmo afirma que era bem inexperiente nesta época.
De fato, foi o livro que menos gostei do autor, mas, pra quem conhece outros livros dele, dá pra perceber muitas das características de seu estilo único de escrever.
O livro é uma aventura juvenil com toques de suspense e sobrenatural, além de um pouco de terror. Eu confesso que sempre fico bem impressionada com os vilões das histórias dele, e aqui não foi diferente... Apesar de não ser o meu preferido, recomendo a leitura, o livro é super rápido de ler, e as descrições da cidade de Calcutá são bem legais.

" Maturidade nada mais é que o processo de descobrir que tudo aquilo em que você acreditava quando era jovem é falso, e que, por outro lado, tudo o que rejeitava na juventude é verdadeiro". pág. 239
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Pat 23/08/2015

Trilogia?
Não compreendi bem qual a relação com o primeiro livro da Trilogia. O livro é bem escrito, rápido para ler, mas não vi conexão com o primeiro livro e acabei me desinteressando de ler o terceiro para descobrir se há mesmo uma relação entre os três livros.
@literatoando 27/10/2016minha estante
Que eu saiba não é uma trilogia não, são só livros juvenis do autor..




Adriana 17/07/2015

Ele é muito demais
Já entrou na minha lista de autores preferidos.
Mesmo no começo da carreira já era promissor.
A história cumpre seu papel, muito bem. Te prende, te emociona e voce le rapidinho.
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