Paulo1844 01/06/2024
Embarquei na leitura de "Cem Anos de Solidão" com a curiosidade de quem descobre um novo universo, e saí dela transformado, com a sensação de ter vivido uma vida inteira em Macondo. Gabriel García Márquez cria uma narrativa mágica e arrebatadora, onde o real e o fantástico se fundem de forma indissolúvel.
Acompanhando a trajetória da família Buendía, fui cativado pela intensidade e complexidade de seus membros. Aureliano Buendía, com sua busca incansável por significado, e Úrsula, o alicerce inabalável da família, se tornaram personagens inesquecíveis para mim. Cada um deles, com suas paixões e tragédias, reflete a condição humana em suas diversas facetas.
Macondo, essa vila onírica, se revela quase como um personagem por si só. Márquez descreve seus cenários e eventos com uma prosa poética, rica em simbolismos. Senti como se cada página me transportasse para um mundo onde o impossível era cotidiano, e onde as lendas se misturavam à realidade.
A leitura de "Cem Anos de Solidão" foi uma experiência visceral e profunda. Márquez não escreve apenas uma história; ele tece um universo complexo e envolvente, onde cada palavra parece escolhida com a precisão de um artesão. Cada frase ressoa como um poema, carregada de beleza e significado.
Ao terminar o livro, senti uma saudade imensa de Macondo, um lugar que, embora fictício, agora habita meus sonhos. A obra de Márquez me mostrou o poder redentor e devastador do amor e da solidão, e me deixou com a certeza de que "Cem Anos de Solidão" é uma joia literária que permanecerá viva em minha memória para sempre.