Resenhas - Clube da Luta

clementine 23/03/2021

"A primeira regra do clube da luta e não falar sobre o clube da luta "
Eu já conhecia a história do filme graças ao clássico filme do David Fincher de 1999 e fiquei muito feliz em descobrir em quanto o Fincher foi fiel ao material de origem , tem passagens aqui que são idênticas ao filme , sobre a leitura a narrativa soa pouco cansativa e didática em algumas partes mas não perde , deu para entender bem mais profundamente algumas questões abordadas aqui no livro no geral o é um livro assim como o filme que mereceu a fama que tem.

thebrighteststar 23/03/2023

Clube da Luta
Achei incrível o jeito que a obra retrata e critica práticas como o consumismo, a masculinidade tóxica e reprimida também é retratada de forma inteligente.
Mas acima de tudo, é um livro completamente anti-capitalista, que nos mostra que esse sistema nos deixa tão exaustos que desenvolvemos transtornos psicológicos, queremos comprar tudo que vemos em catálogos e out doors, vamos a grupos de apoio, ficamos cada vez mais insanos, até cometermos suicídio ou sermos internados em alguma clínica psiquiátrica.
O que eu quero dizer, é que o livro é genial, e mostra muito bem o destino da nossa sociedade nesse sistema injusto e que valoriza apenas os que nasceram em berço de ouro.

Anna 23/05/2012

Resenha no www.pausaparaumcafe.com.br
Quem me acompanha no twitter (@chacomcookies) deve ter notado o quanto comentei na ultima semana sobre a minha leitura de O Clube da Luta.
3 dias de leitura. Os 3 dias que poderiam não ter acabado.
Esperei muito por esse lançamento da Editora Leya, quando soube que depois de 3 anos sem ter o livro no mercado eles iriam fazer uma publicação, e com essa capa linda eu fiquei louca. Deveriam ter gravado minha reação quando o livro chegou. E eu não estou exagerando.
E claro. Estou quebrando a primeira regra do clube da luta. E a segunda também…. mas quem liga agora? O livro é bom. E vocês precisam saber disso.
Antes de tudo, precisa saber de uma única coisa. Você já assistiu o filme? Pois bem, espere um pouco e leia o livro primeiro. Se sim, fique sabendo que esse é o único livro que li que achei a adaptação mais leal ao livro.
Regra nº 1 – Você não fala sobre o Clube da Luta.
Chuck é um autor de primeira. Apesar de alguns resenhistas odiarem e como diz o autor, falar que o livro era “sombrio demais”, “violento demais”, “estridente demais, agudo demais e dogmático”.
Eu descrevia o clube luta como “diferente demais”. Sua linguagem não segue um padrão comum. O livro inteiro praticamente se passa na cabeça do Narrador, são seus pensamentos, e isso até em certo ponto incomoda.
Regra nº2 – Você não fala sobre o Clube da Luta.
Para quem não sabe. O Clube da luta foi primeiramente uma história com 7 folhas de Chuck. E hoje para mim nada mais é que apenas um livro de uma mente maluca que acaba por acidente se tornando muito mais que apenas um livro e se torna uma crítica a sociedade capitalista. Retratando como ela transforma as pessoas, como somos carentes e necessitamos de atenção.
“A propaganda faz essas pessoas irem atrás de carros e roupas de que elas não precisam. Gerações têm trabalhado em empregos que odeiam para poder comprar coisas de que realmente não precisam.- Não temos uma grande guerra em nossa geração ou um agrande depressão, mas na verdade temos, sim, é uma grande guerra de espírito. Temos uma grande revolução contra a cultura. A grande depressão é a nosa vida. Temos uma depressão espiritual.”

O livro mostra como e porquê vemos tantas personalidades que se sobressaem e convencem milhões de pessoas a fazerem o que elas querem. Ex: Líderes religiosos.
Regra nº 3 – Quando alguém gritar “pára!”, sinalizar ou desmaiar, a luta acaba.
É um livro inteligente. Cheio de sacadas e frases de impacto. O meu livro ficou cheio de anotações e pos-its colados para essa resenha.
Regra nº 4 - Somente duas pessoas por luta.
O Narrador demora muito no livro para perceber o que acontece. Se o leitor for atento as dicas que o autor dá ao longo de todo o livro, vai perceber muito antes o que acontece na história. Que ela não é apenas a história do Clube da Luta. O porque Marla Singer se sente tão estranha com Tyler e com o Narrador.
Regra nº 5 – Uma luta de cada vez;
Regra nº 6 – Sem camisa, sem sapatos;
Regra nº 7 – As lutas duram o tempo que for necessário;
Regra nº 8 – Se for a sua primeira noite no Fight Club, você tem que lutar!
O personagem principal (narrador) e único tem uma mente confusa, e também isso não é para menos. Ele não percebe que Tyler o criador do Clube da Luta, a mente por trás do Projeto Desordem e Destruição é uma criação de sua própria mente. Sua dupla personalidade. Uma projeção de algo que ele gostaria ser. Gostaria de fazer.
E toda vez que ele dorme. Tyler acorda.

Na história o Narrador se sente cansado e não consegue dormir e isso se origina da sua personalidade conflitante. Ela acorda para jogar. Ou melhor. Para lutar. A Misantropia de Tyler é demais. Tanto que a criação do Clube da Luta passa a não se tornar o bastante para se recuperar, para conseguir dormir, para se sentir em paz. Em um minuto tudo esta perfeito. Em outro você arrebenta a carra de um menino em seu primeiro dia do clube da luta e aquilo ainda não é o suficiente.
Assim surge o Projeto Desordem e Destruição. O objetivo de Tyler é se fazer ser percebido por Deus. Para ele é mais importante ser odiado por ele do que ser ignorado.
“Não poder fazer perguntas é a primeira regra do Projeto Desordem e Destruição”
O reflexo de uma mente que se sente não apenas ignorado por Deus, mais ignorado pela humanidade, apenas mais um na multidão que todo dia repete sua rotina, dia após dia. Todo o dia. Sempre aquilo.
Resumindo, o livro é uma crítica interior contra a sua própria postura perante ao mundo. É um livro que depois de ler a ultima frase, depois de entender todo o sentido você vai ficar sentado olhando para o teto e pensando na humanidade.
Vai pensar que muitas vezes gostaria de ter a sua dupla personalidade e pensar: ” Onde esta a minha versão de Tyler Durden?”.
“- Que se foda essa merda toda – Tyler fala. – Talvez você seja minha alucinação esquizofrênica.”
O final é surpreendente. Não por ter um final super fantástico. Mais por ter uma justificativa, por ser um final possível, real e mostrar a amplitude do Clube da Luta. Mostrar a quantidade de pessoas que conseguiram ser afetadas por essa arma de destruição planejada para ser a fuga de uma mente cansada e maluca.
O Clube da Luta consegue completar seu objetivo. Mostrar que a necessidade de ser visto por Deus, pode ser de cada um de nós.
Peço que se atentem muito para quem é o Deus em seu final.
Ponto negativo: Em todo o livro é difícil encontrar um ponto negativo. Conheci pessoas que não gostaram da narrativa. Mas isso já é uma questão de gosto e ponto de vista. Para mim a narrativa é rápida e com diálogos consistentes. Apesar de algumas vezes se confundir em meio a pensamentos. O que muitos podem não gostar ou estranhar.
Outro ponto a se notar é sobre a diagramação. Encontrei um erro no livro, como um “no” que aparece em um lugar que não deveria estar, deixando a frase errada. Mas só um errinho na edição.
E por ultimo temos um erro na capa do livro. Na versão da Leya em sua parte de trás temos 7 regras do clube da luta e essas regras estão erradas se for comparada com o que Tyler diz no livro. A 3º regra que consta na capa não é uma regra “oficial” no livro. Ele não diz a 3º regra é: “a regra da capa” . Nesse caso ele diz a regra que esta como 4º regra na capa. E assim, acaba faltando uma regra na capa. A última no caso que seria: “Se esse é seu primeiro dia no Clube da Luta. Então você tem que lutar!”
Já em algumas pesquisas na internet pude notar que todos colocam como 8 regras no clube da luta. Pois de fato ele cita a 3º regra no livro, mais em outro momento.

Então ai vocês podem fazer a conclusão de vocês, se esta certo ou errado.
Espero que tenham gostado da minha enooooooorme resenha. Eu realmente me empolguei.

lia. 10/12/2022

Se existe alguém mais fudido que o narrador pfvr me diga
A primeira regra do Clube da Luta é não falar sobre o Clube da Luta.
A segunda regra do Clube da Luta é não falar sobre o Clube da Luta.

Érika BRUNA 06/11/2012

O livro é, sem dúvida, muito bom, mas fiquei em choque com os erros ortográficos grosseiros que a revisão deixou passar nessa última edição: "Você está um passo mais próximo de atingir o fundo do POSSO"; "o melhor tipo de colágeno (...) é o de sua própria gordura, tirado das COCHAS"; "o clube da luta já COMPRIU seu propósito"... Caramba!!!

Librar(y)as 17/06/2020

Que loucura louca foi essa.
Sendo totalmente sincera, honesta, franca e surtada nessa resenha eu só posso dizer que você começa o livro sem entender nada.
Não, não é exagero. Toda a estrutura do livro, a ideia de narrador, a organização dos cortes e cenas do livro é inovador. O que significa que no primeiro momento você fica "Okok pera o que eu tô lendo aqui que eu não entendi nada".
E é então que capítulo após capítulo você leva uma sequência de tapas na sua cara porque cada segundo, cada detalhe é chocante.
O livro é instigante, não só por toda a ideia de clube da luta, o mais incrível é o plowt do final.
Quem gosta de leituras diferentes, ou quem quer se arriscar com algo fora dos padrões, recomendo esse livro com total ciência de que vai todo mundo termina-lo com o crânio explodindo porque é exatamente assim que eu me sinto!
Toda a construção do livro, da história em si, prende e não faz querer largar. Os desfechos dos capítulos também atraem pois você quer ler e ler sem parar.
Obs.: Como esse livro foi uma LC, eu e minhas amigas ficamos nos controlando para ler apenas 6 capítulos por semana.

Aaaaaaa, outra coisa importante nesse livro *LEIAM O PREFÁCIO* sinceramente, vale muito a pena. Aproveitem cada página escrita desse livro??

Bia 20/08/2020

A primeira regra do Clube da Luta é não falar sobre o clube da luta.

Rapha 02/12/2020

Não gostei
Esse foi um dos poucos livros que eu li que eu não gostei. Não via a hora dele acabar

Lohan 12/03/2021

Nada é estático. Tudo está desmoronando.
Vai ter um pouco de spoiler.
O começo do livro naquele prédio alto é bem sem sentido, mas no final faz todo o sentido.
A história do narrador junto com Tyler e Marla, além da fundação do clube da luta depois de uma conversa no bar e a fabricação de sabão. Tudo isso parece sem sentido, porém a cada capítulo vai fazendo um pouco de sentindo, o fato do narrador estar junto com os personagens o tempo todo e mesmo assim ninguém falar o nome dele e ele próprio só falar do Tyler também é bem estranho, por isso desconfiei que o narrador era o Tyler e vice e versa. Estava certo. Como ele mesmo explica no livro " Nós dois usamos o mesmo corpo, mas em horas diferentes", "Resumindo, quando você
está acordado, você está no controle, pode chamar a si mesmo do que quiser, mas quando pega no sono, eu assumo, e você se torna Tyler Durden. Mas nós lutamos, eu digo. Na noite que inventamos o clube da luta." E "Talvez você seja a minha alucinação esquizofrênica." Quando ele estava acordado ele era uma pessoa e quando ele dormia ele se tornava outra pessoa com personalidade totalmente diferente, quando você descobre isso sua cabeça dá uma explosão interna, porque tudo faz sentido na hora. O final é incrível, tudo parece um paradoxo sobre ele querer acabar com o Tyler que é ele mesmo, eu só não entendi se ele realmente morreu ou se era apenas uma armação do projeto de ações violentas, por que a última frase do livro dá a entender que ele não morreu, ou era apenas um delírio. No geral o livro é muito bom, narrativa ótima, personagens bons e uma ótima história.

Michelle.Strong 22/07/2020

O narrador da nossa história está cansado e insatisfeito com a sua vida e com tudo ao seu redor. Diante dessa insatisfação, ele acabou sofrendo de insônia, o médico então o aconselha a frequentar grupos de apoio. Nesses grupos de apoio as pessoas, em sua maioria estão sofrendo com doenças em fase terminal. Mesmo não tendo nenhuma doença, isso ajudaria o nosso narrador a compreender o que é o verdadeiro sofrimento. Isso funciona por um tempo, até que ele conhece uma moça chamada Marla Singer, que assim como ele, não possui nenhuma doença, mas também busca conforto em lugares que lidam com a morte e sabe que ele também é um farsante. Isso incomoda o narrador, pois é como se ela estivesse tirando dele seu único meio de conforto.
O apartamento dele acaba sendo destruído em uma explosão, como precisava de um novo lugar para ficar, liga para seu amigo Tyler, um sujeito que conheceu em uma viagem que é completamente o oposto da personalidade do narrador e pergunta se pode morar com ele. Os dois se encontram em um bar e Tyler diz que seu amigo pode morar com ele, se ele lhe fizesse um favor primeiro, bater nele com toda a força. A partir dessa primeira briga, os dois criaram o clube da luta.
Esse clube possuía algumas regras, como, não falar do clube da luta. Se a pessoa não consegue mais parar em pé, mesmo que esteja fingindo a luta termina. São só dois por luta, uma luta por vez. Os dois lutam sem camisa e sem sapato. A luta continua até onde eles aguentarem. Se aquela noite no clube da luta for a sua primeira você vai ter que lutar. Essas lutas aconteciam no porão de um bar, nas madrugadas de sábado para domingo.
Todas essas lutas eram vistas como um refúgio para as pessoas se libertarem de suas frustrações diárias, usando a dor e a violência como uma válvula de escape, qualquer um podia lutar. O livro em torno do desenvolvimento da história nos mostra como as pessoas são influenciáveis pelas outras, tanto que Tyler consegue criar um exército de pessoas que seguem suas ideias e regras fielmente.

Fran.5s 20/03/2020

“Toda noite eu morria, toda noite eu nascia.” Tão confuso e louco como o filme!
Clube da Luta, é um livro que exige total concentração e mente aberta para o que está acontecendo. É narrado em primeira pessoa do ponto de vista do protagonista, um homem comum que apresenta uma mente totalmente perturbada. Ele alterna os assuntos de forma repentina, critica as relações humanas e despreza a própria vida. A narrativa viaja pelo pensamento do personagem, mesclando o que está acontecendo e com as comparações feitas pelo mesmo. Não vou negar, o livro é beeem confuso. Se você não estiver focado na leitura irá se perder fácil, mas não desanime. Chuck apresenta a mente do ser humano da forma mais louca possível que ela pode ser.

Uma história bem construída e intrigante, com personagens brilhantes em sua total imperfeição. O livro principalmente crítica o modelo de vida perfeito, a acomodação e o consumismo. Se você olhar a obra de diferentes ângulos, verá os diferentes tipos de questionamentos. É um bom livro para quem curte coisas que mexem com nossas personalidades, nos faz refletir sobre tudo e vai de cada um como interpretá-lo. Enfim, não é uma leitura fácil, mas vai te surpreender.

Laviniia.s 23/11/2020

Gostei muito da narrativa e da escrita do autor e pelos capítulos serem curtos a leitura fluiu bastante mesmo tento algumas partes confusas.
Como sempre eu não entendi as reflexões que o livro trás, talvez por serem um pouco subjetivas e não muito explícitas. Mas também ri horrores em algumas partes engraçadas.
Fiquei com vontade de reler o livro depois de saber o plot twist pra ver se entendia algumas coisas que deixei passar batido.

Isabella1797 15/08/2020

Uma amiga me indicou esse livro (oi Amanda) dizendo que eu iria ter vários sentimentos diferentes e ela tinha toda a razão porque eu senti TANTA coisa nesse livro, desde dó até repugnância. Nunca tinha lido um livro que me deixasse tão desconfortável assim, que me deixasse tão pensativa sobre algumas coisas. Enfim, recomendo muito porque vocês precisam entender o clube da luta e em como o Chuck Palahniuk é um puta de um escritor!!

João 26/05/2023

Regra n° 1: você não fala sobre o clube da luta
Bom? respeitando a regra de ouro do clube da luta, limitar-me-ei em dizer que a história a princípio é bem confusa, mas depois tudo meio que sem encaixa. O capítulo 6 é fenomenal! Enredo bem diferente daquilo que esperava. Gostei do plot!

Paula Santos 21/09/2020

Surpreendente
Por ser um livro com temática diferente da que estou habituada, no início foi um pouco complicado pra leitura engrenar, mas depois que engrenou foi muito prazeroso sair da minha zona de conforto. Esse livro quase me deixa mais louca que o próprio personagem, mas isso é bom. Rsrs Recomendo a leitura!