Watchmen

Watchmen Alan Moore...




Resenhas - Watchmen


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Regis 04/11/2022

"Não enfrentes monstros sob pena de te tornares um deles..."
Relendo Watchmen após anos, percebo que continuo me sentindo encantada com a escrita do Alan Moore, as cores do John Higgins e a arte do Dave Gibbons. Lembro como essa história em quadrinhos mexeu comigo e vejo que nada mudou.
Adoro o roteiro e a arte me encanta!

A beleza da construção dos personagens a deferência do enredo principal se interligando com os subenredos com perícia e excesso de cuidado.
A história vai crescendo e chegando ao auge da paranoia, você sente o caos se instalando e se tornando insustentável, como se os céus carregados estivessem a ponto de se romper e liberar a maior de todas as tempestades. Quando termina o capítulo onze, o olho do furacão se abre e os ventos estão prontos para deixar tudo de cabeça para baixo. Mas antes que aconteça, por um breve instante, tudo parece inerte.
O autor se expressa de modo grandioso a cada quadro, e encerra tudo suntuosamente. Deixando para trás  uma rica discussão sobre a ética punitiva  de Rorscharch e o utilitarismo de Ozymandias.

Ozymandias com sua lógica utilitarista, sua paz alicerçada na mentira e no sacrifício de milhões, acredita (com seu ego megalomaníaco), que o fim justifica os meios: "Duas superpotências desistindo da guerra (EUA e URSS). Eu salvei a terra do inferno. Nós salvamos (...). Agora podemos voltar a cumprir nosso dever."
Vê o mundo como um organismo a ser controlado por ele.

Enquanto, Rorscharch segue o princípio simples de que: O mal deve ser punido.
Ele está sempre em busca da ordem moral, da justiça.
"O nosso dever é fazer justiça, todos vão saber o que você fez!"

Rorscharch morre por entender o que seus companheiros não entendiam: Não é necessário viver, mas é preciso que, enquanto vivemos, o façamos com honra.

E entre os dois temos o Dr. Manhattan, um personagem profundo, niilista, um deus, "Deus existe e ele é americano". A verdadeira bomba atômica com poderes divinos, que provoca seu próprio dilúvio ao abraçar a paz mentirosa de Ozymandias.
Todo o poder, a fala mansa e postura meditativa de Jon, causam ao leitor uma sensação de devastação, um sentimento de insignificância diante do personagem.
E tem algo na ideia de que a Espectral é seu único elo emocional com o mundo que me deixa desconfortável. Afinal antes de ser desintegrado ele era tão humano quanto qualquer um.

Ainda temos o Comediante, a Espectral, o Coruja e outros, mas escolhi falar apenas dos que realmente me causaram impacto e que voltam a minha memória com mais frequência quando debato sobre a história nas rodas de amigos ou penso sobre ela.

Alan Moore criou um estranho panteão de seres extraordinários que vão continuar ecoando em minha memória.
Essa Graphic Novel arrebata o leitor mostrando que uma história em quadrinhos pode ser tão profunda e importante quanto o romance mais célebre.

É uma leitura maravilhosa! Recomendo muitíssimo.

Obs: Adrian diz que o único ser com quem sentia afinidade era Alexandre da Macedônia, foi de onde ele tirou sua visão de mundo unificado.
Seu nome de herói:  "Ozymandias", foi o apelido dado pelos gregos a Ramsés II, o mais poderoso faraó do antigo Egito.
Indico a leitura do soneto de P. B. Shelley - Ozymandias. Ele evidencia bem onde toda megalomanía e ambição de grandeza desmedida termina.
Cleber 04/11/2022minha estante
Que resenha incrível! Também adoro essa hq


Léo 04/11/2022minha estante
Espetacular sua resenha Regis! Deu vontade de reler a hq agora.


HenryClerval 04/11/2022minha estante
Lendo essa resenha fantástica, confesso que deu saudade dessa HQ. Você está de parabéns, como sempre. Suas resenhas me fazem desejar ter tempo para todas essas leituras. ???


Regis 05/11/2022minha estante
Obrigada, Cleber! ?
E você tem bom gosto, essa HQ é ótima.


Regis 05/11/2022minha estante
Obrigada, Léo! Reler histórias que amamos faz parte da vida de leitor. ??


Regis 05/11/2022minha estante
Obrigada, por suas palavras, Leandro! ?
Também adoraria ter mais tempo para mergulhar nas minhas leituras favoritas.


Panda Paladino 21/12/2022minha estante
Além de adorar a forma com que resumiu a grandeza de Watchmen em palavras de um jeito que eu só posso sonhar em fazer, curti especificamente quando ao falar sobre Ozymandias você usa a referência do Moore sobre o personagem nos extras da HQ. Muito atencioso.


Regis 01/12/2023minha estante
Muitíssimo obrigada, Paladino. ??




Cristiane F. 15/02/2010

Inovador...
Acredito que fundamentar a qualidade de enredo de uma HQ, seja no mínimo comparável a "arte elementar"... não deve ser à toa que surgiu o termo arte sequencial...

Não basta só pensar na trama, nas palavras redigidas, na ordem de dispô-las e nos efeitos que causarão... é necessário pensar em detalhes e imagens que validem todo esse processo!

Ocasionalmente, lemos/vimos algo, que com o tempo "se perde"... basta uma nova conferida e o expectador se frustra em perceber que elementos anteriormente aprovados, já não têm razão de ser... na minha opinião, o tempo não interfere em nada em Watchmen... os elementos continuam lá... e surpreendendo a cada virar de páginas!
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Adrya.Jordanaa 23/10/2022

Watchmen
Watchmen é uma história que possibilita múltiplas interpretações, graças ao seu caráter ambíguo, seu valor histórico, suas sub-tramas e aos paralelos que faz com a realidade contemporânea. Estes fatores tornam a sua leitura muito rica e uma das melhores coisas que Alan Moore criou.
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GuiBatelochio 25/02/2022

Sombrio e interessante
Watchmen é um das HQs mais famosas e influentes que existem. Ela se inicia em um mundo em que foram proibidos super-heróis mascarados e o mundo vive na iminência de uma guerra nuclear entre EUA e URSS, um clima de Guerra Fria. Neste cenário, um ex-"herói" é assassinado e seu antigo companheiro de profissão Rorschach passa a investigar.

Toda a HQ possui um desenho bem bonito, especialmente nesta versão. Há diversos personagens memoráveis também, como o próprio Rorschach, Dr Manhattan, Adrian, etc. Quanto à história, não dá para revelar muito para não gerar spoilers, mas posso dizer que possui um ar mais pesado do que uma HQ comum, especialmente na reta final.

Não é uma HQ necessariamente para fãs de quadrinho, creio que qualquer um com interesse em política, suspense e reflexões mais filosóficas poderá aproveitar. Essa edição possui diversos extras entre os capítulos.

Apreciei bastante Watchmen mas fiquei com a sensação que aproveitaria mais se a lesse quando mais jovem. Ainda assim, recomendo a leitura.
Will 25/02/2022minha estante
Eu já acho que qto mais velho, mais se consegue absorver melhor essa obra kkkkkk é preciso um background da era de ouro e prata das HQs, de geopolítica e filosofia pra poder usufruir beeem essa HQ.




Ytalo_devil 26/09/2020

"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você."

Friedrich Nietzsche
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Dri 17/06/2021

Impecável
Uma obra atemporal que se torna cada vez mais atual a cada leitura.
A possível eclosão de uma nova guerra, a corrida nuclear, heróis humanizados e violentos, um ser que personifica a ideia de um deus, e um dos vilões mais geniais da literatura mundial.
Alan Moore nos leva mais uma vez por um enredo que abraça o leitor e aperta com toda força possível, nos deixando sem ar do começo ao fim.
Imprescindível para quem é fã do gênero.
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Luan 02/08/2020

Um clássico das HQs. Merece e deve ser lido pelos amantes da nona arte!
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Tonho 02/08/2020

Melhor HQ!
Uma das melhores HQs de herói, eu li essa HQ menos de uma semana, sem palavras... Recendo, quem comprar não vai se arrepender.
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Marcelo Paixão 11/03/2022

Um Clássico.
Clássico é clássico, tem que ser lido por quem é fã de super-heróis e por quem não gosta. O autor mostra mágicamento com as histórias de heróis pode ir além da mesmise.
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Jessica Leite 28/07/2022

Que quadrinho!!!
A história do Watchmen poderia se encaixar na categoria thriller policial com ficção científica tranquilamente. É uma história fechadinha, com um plot twist no final que me fez simplesmente arregalar os olhos.

A trama central aparenta ser uma investigação de um crime: um assassinato a um ex-herói encapuzado. Um ex-companheiro resolve investigar sozinho, uma vez que ninguém parece ter se importado com esse assassinato. Esse detetive vingador começa a visitar seus ex-amigos do grupo de heróis "Combatentes do Crime", alertando-os de que poderia estar a solta um "assassino de mascarados", e que eles poderiam ser um dos próximos.

Mas, na verdade, conforme a história vai se desenrolando, percebemos que há algo maior acontecendo: uma corrida para evitar o fim do mundo, uma corrida para evitar a Terceira Guerra Mundial (uma guerra nuclear que acabaria com a humanidade).

Um dos integrantes desse grupo de heróis mascarados havia planejado um acontecimento catastrófico que faria com que as grandes potências mundiais da época (1985), Estados Unidos e União Soviética, deixassem de lado suas intrigas da Guerra Fria e se voltassem para um inimigo em comum. Ele estava tramando algo que iria abalar as percepções humanas sobre o que realmente importa. E o plano de fundo escolhido por esse herói (ou anti-herói, quem sabe?) é a existência do primeiro SUPER-HERÓI: o Sr. Manhattan, um homem com poderes atômicos.

Aqui neste ótimo quadrinho, temos a cada capítulo a apresentação de backgrounds dos protagonistas mascarados (os homens minuto, ou Watchmen), e é simplesmente sensacional. Não há heróis de verdade, ou vilões maquiavélicos. Todos são personagens cinzas. Protagonismos: variam conforme a história ganha corpo.

Porém, para um entendimento melhor dessa história, se faz necessário uma leitura mais atenciosa, talvez uma releitura para melhor entender as pistas que vão sendo reveladas ao longo do texto e das ilustrações. Confesso que depois de ler Watchmen eu precisei recorrer a um vídeo no Youtube (Nerd All Stars, do Rino Félix) para melhor compreender o enredo: valeu muito a pena, minha compreensão da história ganhou muito mais conteúdo.

site: https://youtu.be/msIfPH9QZL0
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Edu4rd0 30/08/2011

Resenha originalmente publicada em catalisecritica.wordpress.com

A imundice de tanto sexo
e matança vai espumar até
a cintura e todos os políticos
e rameiras vão olhar para
cima clamando:
“salve-nos”.
… E, do alto, eu sussurrarei:
“Não”

-Rorschach

Watchmen. A maior revista em quadrinhos de todos os tempos. A obra que, juntamente com o “Dark Night” de Frank Miller, e Maus de Art Spiegelman, revolucionou para sempre o modo como as pessoas, principalmente os adultos, vêem as HQs, além de ter emplacado as Graphic Novels como um novíssimo e original ramo da arte.

Desde os primeiros rumores e boatos de que este blog seria criado, Watchmen já estava programada com um item obrigatório na lista de publicações. Não apenas pelo fato de que a maioria dos componentes do nosso grupo gosta de HQs, mas por que Watchmen já está registrado na história, por influenciar muitos artistas, escritores, diretores de cinema, roteiristas, e uma infinidade de outras carreiras, em seu modo de pensar e criar.

A frase do título, em uma tradução para o português, significa: “Quem vigia os vigilantes”. Essas palavras já denunciam a proposta da obra. Quando Alan Moore sentou para escrever o roteiro tinha, como principal premissa, a idéia de como a existência de Heróis influenciaria a vida de todos, e como um ser tão poderoso como o Dr. Manhattan influenciaria o destino do mundo.

Aqui todos têm problemas, seja traumas de infância, distúrbios de personalidade, esquizofrenia… O autor tenta retratar como realmente seria se as pessoas convivessem com heróis mascarados espancando bandidos, salvando pessoas de incêndios, posando para revistas, dando entrevistas, etc. No começo, os Homens Minuto (grupo de heróis americano) eram bem aceitos, mas com o passar do tempo as pessoas começaram a perceber que conviver com pessoas que agem acima da Lei não é assim tão bonito. A polícia fazia greves contra os vigilantes, até os bandidos começaram a deixar as clássicas atividades criminosas para investir em outras mais lucrativas (prostituição, tráfico de drogas…), assim os problemas sociais começaram a ser os principais objetivos dos heróis. Algo natural, afinal o real objetivo dos bandidos é obter lucros, e bandidos reais não são agentes de um mal monolítico (ao menos não a maioria…): eles têm família, amigos, e muitos sonham com uma vida melhor, mais próspera.

Mas o marco que separa e distingue a nossa realidade da de Watchmen é o “nascimento” do Dr. Manhattan. Depois de um acidente em um laboratório de física nuclear, um cientista se transforma num ser que consegue enxergar átomos e moldar a matéria à sua vontade. Tornando-o virtualmente um semi-deus. A partir daí a história começa a se transformar.

Os EUA ganham a guerra do Vietnã, graças ao Dr. Manhattan. O Presidente Nixon é bem aceito pela população e, depois de mudar a constituição, permanece no poder por 5 mandatos (Nixon é o presidente atual na trama da HQ), carros elétricos tomam as ruas, a genética e outras áreas da ciência se desenvolvem a níveis absurdos. A União Soviética teme os EUA, pois o Dr. Manhattan pode desarmar toda e qualquer bomba atômica apenas com o pensamento, sendo ele próprio mais perigoso que qualquer bomba, ou mesmo dúzias delas.

Um ponto muito explorado é o fato de, por serem todos os heróis pessoas diferentes, existem sim problemas pessoais entre eles, sejam causados pela forma de falar, pensar, agir, lidar com a realidade, etc. Tendo inclusive ocorrido dentro do próprio grupo brigas, inimizades, estupro, ódio, rancor, inveja, ciúme, etc.

Os Heróis de Watchmen não tem uma definição muito certa ou limitada de até onde se pode ir para fazer justiça. Até mesmo Dan Dreiberg, o Coruja, que sempre se mostrou o mais equilibrado, pra não dizer perfeitinho, em determinado momento extrapola seus próprios limites para interrogar um vagabundo. E até mesmo o “bandidão”, mostra que por trás de tanta coisa ruim um bem maior seria alcançado. Um belo exemplo de que “Os fins justificam os meios”.

O único com poderes super-humanos é o Dr. Manhattan. Todos, inclusive os vilões, contam apenas com força, inteligência e treinamento para lutar. Por isso a motivação é algo tão marcante. Nem todos têm como principal objetivo de vida o anseio por justiça. Alguns embarcaram com esperança de fazer dinheiro, outros por paixão, e alguns pelo simples fato de querer ver o mundo com uma cara mais bonita.

Bem, este “apanhado geral” tem como objetivo atiçar a curiosidade de vocês para o magnífico mundo dos Homens Minuto. Esta série é diferente de qualquer outra na qual já pude colocar minhas mãos. O fato de que os personagens têm medos, limitações e falhas, os tornam mais carismáticos, mais únicos. O que mais gostei foi que, mesmo fazer o bem traz conseqüências, pois até o bem é relativo. Às vezes as conseqüências são tão grandes que fazem alguns se arrependerem das suas ações. E é a capacidade do Autor de mostrar as diferentes personalidades da história lidando com as conseqüências, e com o desenrolar da história que mais atrai o leitor. Quando o clímax da história acontece, logo aparecem aqueles que agem com o cérebro e os que agem com a paixão. Numa HQ comum de Superman, sempre existem situações do tipo: “-para salvar o país você terá que sacrificar este ônibus cheio de criancinhas inocentes”. Neste tipo de situação Superman salva as crianças primeiro e depois o país utilizando de manobras impossíveis.

Em Watchmen existe este tipo de situação. Mas as opções são menos fantasiosas. Os Heróis devem pesar sempre o que é mais importante. O que vale mais. São questões difíceis, mas são reais. E é a mistura da existência dos heróis com as escolhas reais que dão o “sabor” da série.

Não tenho a pretensão de que com isso ter mostrado todas as características e sensações que a leitura de Watchmen proporciona. Estas foram apenas algumas idéias que eu reparei depois que li Watchmen pela primeira vez. Tenho certeza que a experiência é diferente para cada um que lê. E, como o próprio Alan Moore disse: “Watchmen foi feita para ser lida várias vezes”, pois segundo o autor existem muitos detalhes escondidos, muitos pequenos, e alguns poucos grandes.

“Em minha opinião, a vida
é um fenômeno exageradamente
valorizado.”
-Dr. Manhattan
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Tito 14/07/2010

Alguns dizem que Watchmen é uma história em quadrinhos sobre super-heróis.
Eu digo que Watchmen é uma obra-prima, um triunfo da arte narrativa, um livro que altera profunda e irremediavelmente o jeito pelo qual algo pode ser contado.
Ou seja, uma história que simplesmente muda e embaralha tudo, que remexe no mosaico formado pelas entranhas sanguíneas do espírito humano em busca de sua doença maior.
E a pergunta prossegue, sempre atual: Who watches the watchmen?
Teles 14/07/2010minha estante
Watchmen é tão bom que você até fez uma resenha grande.


Tito 16/07/2010minha estante
Teles >> Eu tô ficando prolixo. Se bem que eu poderia resumir tudo em uma só frase: "Watchmen é do c*ralho"... :-)




spoiler visualizar
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guizin 29/04/2020

o motivo real de ter me cobrado para ler esse aqui foi pela série da hbo produzida ano passado, que simplesmente me encantou com esse universo incrível.

e olha...espetacular! ilustrações de tirar o folego e personagens extremamente memoráveis são os pontos altos na minha opinião.

legal mencionar também os trechos de manchetes entre os capítulos. com certeza algo que nos ajuda muito para contextualizar a história, de tal maneira que nos sentimos mais "tocados" pelo Universo Watchmen. mesmo que as vezes podem ser problemáticos no quesito "ritmo de leitura", mas de qualquer forma são necessários.


enfim, essa é uma obra revolucionária no mundo dos quadrinhos.
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