DeCardoso 03/01/2023
O tal do amor fati
O tanto que o termo amor fati ,utilizado por Nietzsche, foi citado no livro foi absurdo. Mas digo absurdo de forma positiva, pois a ideia realmente foi entrando na minha cabeça.
E aqui segue essa ideia:
"Lamentar um pouco menos, esperar um pouco menos, amar um pouco mais o real como ele é e, se possível, amá-lo por inteiro!"
Ou então...
"A doutrina do amor fati (amor do que é no presente): fugir do peso do passado, assim como das promessas do futuro."
Essa ideia me causou um alívio, porque as vezes nos apegamos em alguns momentos passados, e essa nostalgia pode ser perigosa quando não estamos cientes do momento presente. Assim como quando pensamos demais no futuro, que não adianta de nada se não temos certeza do que está por vir.
Todos temos que ter objetivos e planejar o futuro, na medida do possível e considerado saudável. Mas focar de forma exagerada no futuro, não é interessante também.
Um livro difícil pra mim, me fez pensar demais. Parei a leitura diversas vezes e até pensei que não daria conta de terminar. Mas quando lemos somente livros que nos agradam ou que são fáceis de acordo com o gosto de cada um, as coisas vão perdendo a graça.
Esse livro me sacudiu e não estou habituada a ler filosofia.
Apesar da complexidade, achei interessante.
Recomendo para os leitores que querem começar ou arriscar a temática filosófica.