O Banquete

O Banquete Platão
Platão




Resenhas - O Banquete


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Luis Felipe S. Correa 31/08/2023

Nunca é tarde para ler os clássicos
A minha primeira reação ao ler o livro foi "por qual motivo eu não o li antes?", e a segunda foi "talvez tenha sido melhor o ter lido nessa fase da vida". Porém, eu penso que o livro de Platão é um livro para ser lido em qualquer fase da vida e relido em todas elas, pois proporciona compreensões distintas e que merecem ser revisitadas. Não seria assim o amor? A temática principal é inspiradora e revela que a profundidade da abordagem do livro mantém uma atualidade, daí a necessidade de se revisitar sempre o seu conteúdo.
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Anjos 12/08/2023

Filosófico
A história de um embate entre sábios para louvar o deus amor. Contada por uma pessoa que ouviu de alguém que estava presente. Não sei se entendi tudo, mas acabei refletindo sobre o amor.
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Maria 31/07/2023

Are they... gay?????
mano namoral não imaginava que fosse dar tantas risadinhas nessa leitura. muito engraçadinho. e profundo. eu me diverti e fiquei reflexiva. amo a filosofia
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Eitalizandra 28/07/2023

Posso não ter entendido tudo
Ao mesmo tempo que senti ódio de muita coisa escrita, concordei com várias outras, achei uma viagem gigantesca outras e/ou acreditei que era analfabeta em muitos momentos. MISTO DE EMOÇÕES kkkk
O discurso e reflexões sobre o amor que Sócrates faz me pegou em alguns momentos confesso.
Esse é um tipo de livro que merece uma releitura futuramente.
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Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 23/07/2023

Ora, direis ouvir estrelas
"O Banquete" de Platão é um excelente diálogo! Concordam os estudiosos que esse é um dos diálogos mais belos do filósofo e não é difícil saber porque.

Nesse texto, Sócrates é convidado para um banquete na casa de um poeta, no qual se propôe uma competição de discursos de elogio ao Amor. Entre os discursos proferidos, o de mais destaque, sem dúvidas, é o de Sócrates, o qual proclama seu discurso dizendo que o ouviu de uma outra pessoa, a sacerdotisa Diotima.

Nesse discurso, se desvela a concepção platônica sobre o Amor. Conta nos Platão - por meio dos personagens e do mito - que o Amor - Eros - é filho de Recurso e de Pobreza, por natureza amante do belo e servo de Afrodite - também bela - por ter sido concebido em sua festa natalícia.

Por conta disso, Eros é "sempre pobre, descalço e sem lar, porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo com a precisão. Segundo o pai, porém, é insidioso com o que é belo e bom, ávido de sabedoria e cheio de recursos, a filosofar por toda a vida" (203d).

Logo, é o Amor filósofo pois a Sabedoria é uma das coisas mais belas.

Em seguida, Platão apresenta em que medida os homens tem proveito dele. Com efeito, não há nada mais que os homens desejam senão o bem - e, lembrem-se, o bem também é belo. E eles desejam ter o bem consigo, e, ainda mais, tê-lo consigo sempre.

Portanto, a atividade do amor no homem será a geração no belo - pois do amor humano, entre homem e mulher, gera-se um outro e do amor à sabedoria, geram-se discursos - e essa geração traz algo de divino, ou seja, é imortal. Logo, "é a imortalidade que, com o bem, necessariamente se deseja, pelo que foi admitido, se é que o amor é amor de sempre ter consigo o bem" (207a).

Por último, nos apresenta o filósofo, os graus de ascensão do amor, que podem ser apontados assim: "começar do que aqui é belo, subir sempre, como que servindo-se de degraus, dos belos corpos aos belos ofícios, e dos ofícios para as belas ciências até que das ciências acabe naquela ciência, que de nada mais é senão daquele próprio belo, e conheça enfim o que em si é belo" (211c).

Com esse raciocínio fascinante, Platão expõe as linhas mestras de sua concepção do Amor, que, em síntese, nos convida a transferir nosso amor pelas coisas transitórias do mundo dos sentidos para as belas formas estáveis que podem ser alcançadas por meio da razão.
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Lucas 19/07/2023

Livro incrível. Os diálogos são impressionantes.
Amo como Sócrates é descrito por Platão, Diotima é impecável na sua descrição do amor. Fedro é sem dúvidas o meu personagem favorito, sua descrição de que o amor é o mais antigo entre os deuses me faz pensar sobre a importância do amor, sem contar também sobre os seres primordiais que é um mito muito bem desenvolvido no livro.
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Will 14/07/2023

Elogios ao Amor
Fedro: "O amor é dos deuses mais antigo, o mais honrado e poderoso para aquisição da virtude e da felicidade entre os homens, tanto em sua vida como após sua morte."
Aquiles e Patroclo

Pausanias: Afrodite Pandêmia, popular - amam mais o corpo não a alma
Urania, celestial - amor aos meninos jovens
Aquiescer o amante - troca

Eriximaco: o desemelhante ama e deseja o desemelhante
Grave e agudo = música = Amor
Harmonia = consonância = combinação de discordantes

Aristófanes: No princípio havia 3 gêneros - homem (sol), mulher (terra), androgino (lua), seres de duas cabeças, quatros braços e quatro pernas, sendo os dois primeiros homossexuais e o último heterossexual quando separados pelos deuses.
Amor - Desejo e procura das metades pelo todo

Agatão: Ares é dominado por Afrodite, todos sucumbem ao Amor

"É ele que nos tira o sentimento de estranheza e nos enche de familiaridade, promovendo todas as reuniões deste tipo, para mutuamente nos encontrarmos, tornando-se nosso guia nas
festas, nos coros, nos sacrifícios; incutindo brandura e excluindo rudeza; pródigo de bem-querer e incapaz de mal-querer; propício e bom; contemplado pelos sábios e admirado pelos
deuses; invejado pelos desafortunados e conquistado pelos afortunados; do luxo, do requinte, do brilho, das graças, do ardor e da paixão, pai; diligente com o que é bom e negligente com o que é mau; no labor, no temor, no ardor da paixão, no teor da expressão, piloto e combatente, protetor e salvador supremo, adorno de todos os deuses e homens, guia belíssimo e excelente, que todo homem deve seguir, celebrando-o em belos hinos, e compartilhando do canto com ele encanta o pensamento de todos os deuses e homens."

Sócrates: - Não é isso então amar o que ainda não está à mão nem se tem, o querer que, para o futuro, seja isso que se tem conservado consigo e presente?
- Perfeitamente - disse Agatão.
- Esse então, como qualquer outro que deseja, deseja o que não está a mão nem consigo, o que não tem, o que não é ele próprio e o de que é carente; tais são mais ou menos as coisas
de que há desejo e amor, não é?

Diotima: "Pobreza então, tramando em sua falta
de recurso engendrar um filho de Recurso, deita-se ao seu lado e pronto concebe o Amor. Eis por que ficou companheiro e servo de Afrodite o Amor, gerado em seu natalício, ao mesmo tempo que por natureza amante do belo, porque também Afrodite é bela. E por ser filho o Amor de Recurso e de Pobreza foi esta a condição em que ele ficou. Primeiramente ele é sempre pobre, e longe está de ser delicado e belo, como a maioria imagina, mas é duro, seco, descalço e sem lar, sempre por terra e sem forro, deitando-se ao desabrigo, às portas e nos caminhos, porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo com a precisão. Segundo o pai, porém, ele é insidioso com o que é belo e bom, e corajoso, decidido e enérgico, caçador terrível, sempre a tecer maquinações, ávido de sabedoria e cheio ele recursos, a filosofar por toda a vida, terrível mago, feiticeiro, sofista: e nem imortal é a sua natureza nem mortal, e no mesmo dia ora ele germina e vive, quando enriquece; ora morre e de novo ressuscita, graças à natureza do pai; e o que consegue sempre lhe escapa, de modo que nem empobrece o Amor nem enriquece, assim como também está no meio da sabedoria e da ignorância. Eis com efeito o que se dá. Nenhum deus filosofa ou deseja ser sábio - pois já é -, assim como se alguém mais é sábio, não filosofa. Nem também os ignorantes filosofam ou desejam ser sábios; pois é nisso mesmo que está o difícil da ignorância, no pensar, quem não é um homem distinto e gentil, nem inteligente, que lhe basta assim. Não deseja portanto quem não imagina ser deficiente naquilo que não pensa lhe ser preciso."

"é em virtude da imortalidade que a todo ser esse zelo e esse amor acompanham."

Alcibiades: "Muitas outras virtudes certamente poderia alguém louvar em Sócrates, e admiráveis; todavia, das demais atividades, talvez também a respeito de alguns outros se pudesse dizer outro tanto; o fato porém de a nenhum homem assemelhar-se ele, antigo ou moderno, eis o que é digno de toda admiração. Com efeito, qual foi Aquiles, tal poder-se-ia imaginar Brasidas e outros, e inversamente, qual foi Péricles, tal Nestor e Antenor - sem falar de outros - e todos os demais por esses exemplos se poderia comparar; o que porém é este homem aqui, o que há de desconcertante em sua pessoa e em suas palavras, nem de perto se poderia encontrar um semelhante, quer se procure entre os modernos, quer entre os antigos, a não ser que se lhe faça a comparação com os que eu estou dizendo, não com nenhum homem, mas com os silenos e os sátiros, e não só de sua pessoa como de suas palavras."
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Jander 03/07/2023

Uma ode a Eros
Leitura realizada para o estudo do Seminário de Jacques Lacan, livro 8 A Transferência, que usa desse livro do Banquete como pano de fundo para tratar de um dos conceitos fundamentais da Psicanálise.

O livro em si traz vários discursos sobre Eros, o deus do Amor, da paixão. Quando em uma reunião a casa de Agaton foram convidados diversas personalidades para saudar o anfitrião por um prêmio ganho na noite anterior, e Sócrates vai de "penetra" onde decidem, sem fazer uso de álcool, levantar louvor a Eros. Livro baseado no relato das memórias de alguém presente. Muito rico em detalhes e fatos históricos. Leitura razoável e legal de fazer o exercício mental da visualização do encontro.
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frsco 29/06/2023

Gostei muinnnto
Cara, é bemmm engraçado ler esse livro quando vc não é habituado à ideia de homossexualidade na antiguidade clássica, o que é MUITO comum na época, sendo inclusive vista como uma maior virilidade máscula e tudo mais. Gostei bastante da leitura e das diferentes interpretações fo amor pra época.
Gosto muito de platão e venho lendo bastante dele, da dicotomia dele e o jeito de pensamento filosófico dele; dito isso recomendo o livro, achei não tão difícil de ler, na maior parte do tempo dá pra entender muito, algumas vezes durante o começo tem que reler pra ter certeza de algo e é isso, tenho que ler de novo também, porém, enquanto isso não acontece (por falta de tempo e afins), bom livro, 4 estrelitas
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Mayara.Alberge 22/06/2023

O livro trata de um banquete entre pessoas com fortes opiniões, que se reúnem e partem para discutir o amor e o deus do Amor, apresentando vários pontos de vista.
A história é muito interessante, e nos apresenta muitos pontos de vista, mas ao mesmo tempo, possui uma linguagem muito complicada, por se tratar de um livro de filosofia.
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Nesquik 21/06/2023

Foi difícil concluir(por conta das muitas palavras rebuscadas), mas eu consegui. Novamente li para uma prova e trabalho escolar, basicamente o livro retrata um simpósio onde os filósofos se uniram após uma noite de bebedeira e decidiram que cada um falaria um pouco do que sabiam sobre o amor. Num geral, absorvi muitas coisas legais dessa leitura e agradeço ao meu professor por me proporcionar essa experiência.
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Asdfg8 09/06/2023

Uma discussão a respeito do amor que, apesar de ter gostado muito, não achei muito abrangente. Segundo um artigo de Internet, os gregos viam 6 tipos de amor: 1. Eros - amor romântico; 2. Philia - amizade; 3. Storge - familiar; 4. Ágape - pela natureza ou deus; 5. Ludus - descomprometido; 6. Pragma - pragmático e racional.
Na minha opinião há apenas um tipo de amor com a possibilidade de existir outros sentimentos associados, sendo comum, havendo apenas esses sentimentos, as pessoas confundirem com amor. No nordeste há a expressão "querer bem", não acho que exista melhor forma para definir o amor.?
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