GhostGirl

GhostGirl Tonya Hurley




Resenhas - Ghostgirl


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Dani 22/02/2016

Resenha: Ghostgirl - Ghostgirl #1
No Ensino Médio, um dos anos mais difíceis para muitas pessoas, sempre temos os grupos bem definidos. Temos, basicamente, os populares, descolados, e os nerds, que são sempre alvo das zoações. Mas há um grupo que não se encaixa em nenhum destes. O grupo de pessoas que não são nem amadas, nem odiadas. Charlotte Usher pertence a este grupo. Ela é invisível. Ninguém fala com ela, nem perde tempo a odiando porque simplesmente não a nota. Charllotte nem é inteligente e esquisita o bastante para ser considerada uma nerd e esta sua situação a deixa extremamente infeliz.
Apaixonada por Damen, um garoto do grupo de atletas e populares, e determinada a conquistá-lo, mesmo que ame e se inspire em sua namorada, Petula, Charlotte volta das férias com uma nova atitude, novas roupas e sente que o último ano do colégio será o ano em que ela será conhecida e amada. Mas um contratempo surge e Charlotte acaba morrendo. Engasgada com uma bala de goma.
Mas engana-se quem pensa que Charlotte, agora morta, irá finalmente deixar sua obsessão pela popularidade e pelo amor do garoto mais bonito da escola. Ela está mais determinada ainda a ter a vida que quer - mesmo após a morte!

"Mas ela sabia que todo mundo morria com desejos não realizados. A vida nunca é suficiente." pag. 51

De cara, o que mais me chamou atenção, apesar da capa linda, foi a sinopse. Não pude deixar de rir com o quanto a morte da Charllotte foi boba. Imagine morrer engasgada com uma bala de goma! Depois, despertou muito minha curiosidade, fiquei com vontade de saber se a personagem iria conquistar a tão sonhada popularidade, mesmo depois de morta.
GhostGirl me surpreendeu por ser uma leitura jovem e muito, muito divertida mesmo. Não é atoa que a parte de trás do livro fala sobre a presença de humor negro na estória - a gente realmente encontra muitas passagens ironicamente engraçadas, já que a autora explora o mundo pós morte, que é onde a personagem passa grande parte do tempo. Gostei da forma como a autora abordou a morte e as missões que cada pessoa deve cumprir antes de seguir em frente, com uma leveza e muita diversão.
Charlotte me conquistou por ser meio burrinha e muito adorável (eu realmente me peguei torcendo para que ela conseguisse cumprir seus objetivos), mas também adorei Scarlet, que é a irmã de Petula e acaba ajudando-na nesta aventura. Há outros personagens que aparecem ao decorrer da leitura e foram muito bem construídos. Os mortos, cada um com suas histórias e peculiaridades.
Resumindo, GhostGirl é um livro super divertido, abordando o tema fantasmas e espíritos mas, apesar de ser bem leve, traz muitas reflexões interessantes a cada capítulo e foi realmente interessante e profundo acompanhar a personagem durante sua descoberta sobre ela mesma.

Sobre a série~
Este é o primeiro livro da trilogia de mesmo nome. Os seguintes volumes são Homecoming e Lovesick, ainda não publicados no Brasil. Gostei muito deste primeiro volume, então estou com vontade de ler os próximos livros e acompanhar mais aventuras desta louca personagem.

site: http://danielabyrinth.blogspot.com.br/2014/12/resenha-ghostgirl-ghostgirl-1.html
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Arissa 23/11/2015

Charlotte é irritante mas o livro nem tanto
Sobre a capa: ADOREI.
Dizem que não podemos julgar um livro pela capa... Lamento dizer, mas fui seduzida pela capa, só depois de compra-lo li o titulo: P.
E a cada começo de capitulo tem um desenho lindo e um trecho de musica, poema ou frases. Os que eu mais gostei foram do Evanescence, Edgar Allan Poe e GG.
O livro cita o nome de um monte de bandas, algumas que eu conhecia e outras que acabei conhecendo, algumas eu não gostei, outras gostei e outras amei como Dead Cab for Cutie com a musica I Will Follow You Into The Dark.
A historia conta os acontecimentos em terceira pessoa depois da morte de Charlotte Usher uma morte bem patética pode-se dizer, o que vem depois é mais patético ainda. Frequentar a escola algumas vezes da vontade de morrer e quando você já esta morta e ainda tem que ir a escola isso da vontade de o que? Viver?
Esses são alguns pensamentos da protagonista que tem que frequentar a escola dos mortos para alcançar seu ‘objetivo’. Ao longo da historia ela tem que aceitar que esta morta para poder libertar sua alma da Terra. Mas adivinha, ela não faz isso. No desenrolar da historia Charlotte se mete em varias confusos tanto com os vivos quanto com os mortos.
Francamente não gostei dos estilo da Charlotte, ela parece tão mimada e iludida que da raiva! Mas há outros elementos que deixam a historia mais interessantes que deixam esse lado irritante da Charlotte de lado. Diria que esse livro é razoável.
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Ana 06/02/2015

Comprei este livro para presentear minha irmã, na Bienal do Livro de Minas!! Ela leu e ADOROU! Agora eu estou lendo! No começo achei que tratava de uma história hiper infantil... mas fui surpreendida com a leveza do livro. ADOREII!!! Muito bacana, sobre uma adolescente q após a morte se depara com um universo paralelo, e junto com outros jovens mortos, eles descobrem a questão que cada um deixou malresolvida para q possam ser livres. Super dica! Espero que curtam!!
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Isabella Pina 11/01/2015

Como (não) ser popular
Quando eu ganhei esse livro numa promoção, fiquei feliz. Já conhecia a história e me parecia promissora, então quando finalmente pude ler, fui bem animada. Ledo engano. O livro, apesar dos pontos positivos, tem um grande problema a se contornar: a própria protagonista, Charlotte, é uma das mais chatas e egoístas que eu já vi na minha existência inteira como leitora de young adults.

A história fala justamente sobre sua saga para ser popular. Sim, meus amigos, o grande sonho de Charlotte é ser a mais conhecida e querida da escola em que estuda. O problema? Ela é praticamente uma nerd ignorada por todos e, quando sofre um infeliz acidente e acaba morrendo - trágico mesmo - ainda assim não ganha a fama que queria. Contudo, o que ela não sabia é que o pós-morte era bem mais complicado do que se pensaria e, para passar para uma próxima fase, ela ainda teria que superar seus conflitos não resolvidos em vida.

É aí que entra dois coadjuvantes fundamentais no desenvolvimento da Charlotte: Damen, sua paixão em vida e morte, e Scarlet, a irmã gótica e nada parecida com a menina mais popular do colégio, Petula. Damen é um dos principais motivos de Charlotte ser, após sua morte, tão chata e mesquinha: ela pensa que sua questão não resolvida é encontrar o amor da sua vida e não, sei lá, superar essa obsessão com ser popular. Já Scarlet é literalmente a pessoa de que mais gostei no livro todo, junto com uma amiga fantasma que Charlotte faz, Pam. Scarlet e Damen acabam se tornando um casal improvável, mas que não deixa de ser fofo, e Pam é uma das poucas que consegue não só aturar Charlotte, mas ajudá-la, mesmo quando essa faz burrada (o que acontece várias vezes).

E quantas vezes eu não tive vontade de bater nessa protagonista! Nossa senhora, ela realmente tinha problemas em enxergar alguma coisa além do próprio umbigo. Pelo lado positivo, há sim um desenvolvimento em sua pessoa, que aos poucos vai aprendendo a ser leal aos amigos e não se achar o centro de todas as coisas.

Um destaque que esse livro tem é o design gráfico. Sério, gente, é maravilhoso! Pra começar pela capa, super diferente, e o interior do livro é no mesmo nível. Impossível não curtir a história um pouquinho mais por conta desses detalhes especiais, então parabéns à Editora Agir e ao ilustrador, Craig Phillips, por um trabalho bem feito desses.

Ghostgirl é o primeiro de uma trilogia com alguns contos à parte, mas ainda estou em dúvida se vou continuar lendo, afinal, a autora fechou bem a história no primeiro livro, então vai ser meio complicado arranjar um gancho para a continuação.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2015/01/resenha-ghostgirl-de-tonya-hurley.html
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thamirisdondossola 18/10/2014

O desejo de ser popular é o alvo dos pensamentos de Charlote. O ano começou novamente e ela decidiu que dessa vez, seria diferente. Ninguém mais iria deixar de lembrar que ela existia ou maltratá-la pelo simples fato de sua presença ser um inconveniente (quando não era tida como invisível). Ela tinha um plano. Se aproximar aos poucos de Damen, fazia parte dele. Damen era um atleta muito forte e extremamente popular. Era o garoto dos sonhos de Charlote.

Foi na aula de física que Charlote percebeu que seu plano estava se desenvolvendo. Ela acabou sendo a parceira de Damen, que precisava de ajuda na matéria. Vendo que Charlote era inteligente, ele pediu a garota para ajudá-lo dando algumas aulas particulares. Charlote não respondeu de imediato. No final da aula, quando ele perguntou novamente, ela colocou uma bala de goma na boca e engasgou. Os alunos já estavam saindo e ninguém percebeu que ela estava numa situação desagradável. Charlote morreu engasgada com uma bala de goma.

Scarlet é irmã de Petula, a garota mais popular da escola e namorada de Damen. Curiosamente, ela é a única que pode ver Charlote. Então uma série de acontecimentos se inicia a partir de então.

A personagem principal, Charlote Usher, é uma garota chata até a paciência esgotar. Ela é obcecada por popularidade, o que eu acho totalmente desnecessário. Todos os pensamentos delas são ligados de alguma forma com o fato de ela querer ser popular. Sua obsessão por Damen também, um garoto que nunca teve nenhuma relação com ela, é completa e inteiramente ridícula. E ainda mais: Seu desejo de impressionar Petula, que é completamente intolerável. Até então, Charlote é a personagem mais irritante que eu já conheci no mundo literário.

Senti falta de detalhes. Não aquele tipo de detalhe, como por exemplo, Ela sentou-se à mesa branca de madeira, examinou os talheres, que eram prateados e não continham uma mancha se quer. Senti falta de aparências. Senti falta de explicações sobre os acontecimentos. A morte de Charlote e a sua ida para o mundo dos mortos, por exemplo, aconteceu rápido demais... Foi quase impossível imaginar a cena, pois realmente aconteceu de uma forma muito acelerada.

Scarlet é muito mais interessante e se destacou muito mais que Charlote. Eu adorei o jeito da personagem, as suas atitudes, etc. Apesar de (novamente) achar que o fato de ela aceitar que tem o poder de ver uma pessoa morta aconteceu rápido demais. E Damen, o garoto perfeito, segundo Charlote, não é nada perfeito, é gentil e humano. (Ponto para a autora).

Mas o que eu vou dizer agora é muito sério: VALE MUITO A PENA LER ESSE LIVRO. No mínimo, ele vai te arrancar algumas risadas. Ele possui uma linguagem atual e de fácil entendimento. Assim como a maioria dos livros, possui pontos bons e também possui pontos ruins. Quando digo isso, refiro-me à história no geral, o desenvolvimento do autor, a personalidade dos personagens ou simplesmente, acontecimentos necessários para a história se tornar maravilhosa, mas que puramente nos desagradam.

E por fim, quero dizer que a capa e as folhas são maravilhosas. A capa é vazada e as folhas têm detalhes lindíssimos algumas delas são pretas o que eu acho demais! No inicio de cada capítulo há uma frase de outro autor e uma introdução sobre o capítulo.



site: http://thamirisdondossola.blogspot.com.br/2014/10/resenha-ghostgirl-tonya-hurley.html
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Sara Muniz 06/07/2014

Resenha - Ghostgirl
Quando comprei esse livro, achei que ele seria um completo desastre. Achei que seria algo superficial, que eu leria e não gostaria muito, mas que de qualquer forma não me arrependeria de ler. Mas, muito pelo contrário! O livro é uma narrativa, que conta como Charlotte estava determinada a se tornar popular no seu terceiro ano no Ensino Médio. Ela havia decidido que iria se tornar uma menina notada, que deixaria de ser invisível. E que conseguiria atrair Damen, um garoto jogador de futebol pelo qual ela era apaixonada. Quando ela finalmente consegue a chance de ter contato com ele, ela morre.

Depois de morrer, ela descobre que os mortos vivem no mesmo mundo que os vivos, mas não na mesma dimensão. O que faz com que naturalmente os vivos não vejam os mortos. Ela estuda com mortos sobre a morte e os poderes incríveis que ela trás, tais como telecinésia, possessão, etc. Charlotte não queria admitir dentro de si de que estava morta, mas já que ela estava, ela começa a ir aos lugares e aproveitar que é invisível. Vê Damen se pegando com Petula (uma garota patricinha popular que namora Damen). E neste mesmo dia, descobre que Scarlet, a irmã gótica de Petula pode vê-la! E então, Charlotte faz de tudo para conseguir beijar Damen, pois ela acredita que esse seja o seu assunto não resolvido que ela precisa obviamente resolver para ser "livre". Ela consegue convencer Scarlet a ser possuída por Charlotte, sendo assim, ela pode fazer tudo através do corpo dela. Mas isso é errado, pois os mortos não devem ter contato com os vivos, assim como a amiga também morta de Charlotte, a Pam, sempre diz. E também, como Prudence (Prue) sempre alerta e tenta estragar tudo.

✖ Avaliação da Escrita: A escrita é ótima. Daquele jeito bem fácil de ler, sem muitas palavras sofisticadas (por mais que eu goste delas em um livro). Achei tudo muito bem traduzido e revisado.

✖ Avaliação do Enredo: O enredo desse livro, os personagens e os cenários foram todos muito bem elaborados! Nada do que se passa é real ou contém cidades verdadeiras. Tudo ocorre numa cidade dos Estados Unidos que não existe na realidade. Por mais que o nome seja Ghostgirl, a estória é focada nos adolescentes, e não é de terror ou suspense. É um livro que desperta emoções (principalmente no final) e que tem muito humor negro e sarcasmo por dentre as entrelinhas.

✖ O que me levou a avaliá-lo como excelente?
Os personagens, a protagonista, o enredo, o cenário, a narrativa, as cenas de "batalha", as vezes em que as esperanças haviam acabado, mas uma nova ressurge. O modo como fiquei presa na leitura e sempre esperando o tão esperado beijo acontecer no Baile de Outono. A raiva que eu sentia quando Petula ou Prue tentavam (e até conseguiam) estragar tudo. E principalmente o modo como me identifiquei com Charlotte. Foi a primeira vez que me identifiquei com um personagem e isso tornou tudo muito mais especial. Eu recomendo esse livro e espero poder adquirir logo os outros dois livros da trilogia.

"Ás vezes a escola é mesmo uma questão de vida ou morte."

"Para dormir, agora vou me deitar
E peço a Deus que minha alma possa guardar.
Mas se eu morrer antes de acordar,
Que os populares em meu velório possam estar."

✖ Considerações finais: Esse livro tem uma capa maravilhosa. O verso da orelha compõem a capa e isso é o mais legal. O preço dele está muito alto na Saraiva, uma vez que comprei ele por apenas 10 reais em uma feira de livros da editora TOP Livros, então se forem comprar procurem bem em vários lugares. Quando eu vi a feira pela primeira vez, eu vi o livro Ghostgirl e pensei que era aquele mesmo que eu queria. Antes de pagar dei uma boa olhada na capa, na sinopse e em tudo! Decidi levá-lo, mas não achei que ele parecia ser muito bom. E agora eu sei, como ele é muito legal e eu estava completamente equivocada!

site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/2014/07/resenha-ghostgirl-eusoudoideira.html#more
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Ei Maybrick 25/06/2014

Ler ou não ler?
A frase "Como ser popular depois de morta" me deixou bastante curiosa, apesar de saber que o livro talvez fosse algo mais imaturo e que não me agradasse tanto resolvi fazer o investimento e fiz três descobertas incontestáveis: Primeiro, o livro realmente não me agradou tanto; Segundo, a edição brasileira apesar de não ser tão feia ou diferente das demais, economizou bastante no quesito cores para impressão; E terceiro, prefiro não descobrir tão cedo como é o outro lado.

Narrado em terceira pessoa, conhecemos a Charlotte Usher que está no seu ultimo ano do colégio e completamente decidida a ser finalmente notada pelos seus colegas e por Damen, o garoto por quem está apaixonada. O pequeno infortúnio inesperado no destino de Charlotte é que logo no seu primeiro dia de aula - quando a sorte parece sorrir para ela - ela se engasga com uma bala e morre - nesse momento eu rir descontroladamente. Tudo deste momento para frente é história. Charlotte que nunca foi notada enquanto viva, agora luta para ser popular depois de morta além de ainda desejar o amor de Damen.

Este é o primeiro livro de uma trilogia que ainda não estou certa de que acompanharei mas, é inegável a criatividade da autora em muitos aspectos. Ao longo da história vamos conhecer vários personagens que tiveram sua vida interrompida tão inusitadamente quanto Chalotte e que tentam descobrir qual o seu "assunto pendente" que os empatam de "encontrar a luz".

Enfim, depois de toda a leitura eu não sabia se tinha compaixão pela personagem ou simplesmente achava graça de tudo que acontecia e apesar da economia nas cores cada capitulo tem uma ilustração inicial e no verso, um pequeno parágrafo com o que nos espera. Como já falei, não sei se investiria para conhecer os outros livros da trilogia e com toda certeza não o indicaria para ninguém maior que 14 anos mas, deixo aberto a quem quiser viver a experiência.

site: http://livrosporumbeijo.blogspot.com.br/
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Veneella 12/09/2013

Bom, mas beeem pré-adolescente.
Eu me senti muito dividida lendo esse livro. Por um lado eu gostei da escrita de Hurley e da maneira como ela conduz a história, por outro, eu morri de raiva da personagem principal por uma grande parte do livro.

Charlotte é uma daquelas meninas sem personalidade que só pensam em ser populares. Ela passa o verão inteiro pesquisando "o look correto", a forma de agir e se vestir para ser popular. Ela até mesmo idolatra a patricinha nojenta que trata todos como lixo e, óbvio, é apaixonada pelo cara popular que é namorado dela.

Só tem um problema, ela morre logo antes de por seus planos em prática.

Daí a coisa começa a ficar interessante. As pessoas que morrem jovens -e egoístas- continuam estudando até que encontrem seu propósito maior e aceitem suas mortes. No meio tempo, a turma de mortos precisa encontrar uma forma de impedir que a Mansão onde moram seja vendida, e para isso contam com a ajuda de Charlotte.

O problema é que a personagem não aceita que está morta, e fica arrumando maneiras obsessivas de fingir que está viva. Até ai tudo bem, visto que acontecem situações cômicas e embaraçosas no meio do caminho, mas fiquei extremamente incomodada com a atitude egoísta com que ela se comporta. Ela não se incomoda em usar os amigos e fica naquela ladainha de culpar os outros pelos seus erros em grande parte do livro.

É um livro jovem, obviamente, e acho que cumpre muito bem o seu papel. A escrita de Tonya é leve, descontraída e com uma dose generosa de humor negro em capítulos curtos- o que é fantástico! É um livro muito fácil de se envolver, no entanto, toda vez que me deparava com uma atitude excessivamente egoísta de Charlotte eu fechava o livro contrariada, e por isso a leitura se estendeu mais do que devia.- E me deu aquela ressaca.

"Quando você achar que a noite tomou conta de sua mente,
Que por dentro você é assustadora e monstruosa,
Deixe-me mostrar que está errada.
Por favor, abaixe suas mãos, pois eu posso vê-la.
Eu serei seu espelho."
-Lou Reed
Cap. 23


O final foi diferente, mas achei também um pouco rápido e com algumas coisas se resolvendo fácil demais, o que gerou um anticlímax. Apesar dos pequenos defeitos, é um livro bacana, com uma mensagem sobre aceitação diferente e inteligente. Uma coisa que também achei muito legal no livro, foram as referências à músicas e filmes, que ajudaram a caracterizar os personagens e deixá-los mais reais.

A diagramação do livro é que está impecável! Todas as folhas tem acabamentos muito bonitos e a divisão dos capítulos com desenhos e citações, uma página branca e outra preta, são de tirar o fôlego. Sem falar da capa linda, com o caixão recortado em volta da personagem, gótico e delicado.

Eu gostei do livro, mas talvez nem tanto para ler o próximo, apesar do crescimento tocante da personagem no final. Todos os personagens me cativaram, e confesso ter um pouco de medo do que possa vir a seguir, já que fiquei satisfeita com o final aceitável e bem fechado.

site: http://www.bookpetit.com
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Resumo 26/05/2013

Resenha do http://resumodeletras.blogspot.com.br/
Charlotte nunca fora notada enquanto viva, então quando passa um verão inteiro se preparando para a volta as aulas, para se tornar popular e conquistar o rapaz por quem é apaixonada um tempão, tudo dá errado e quando a sorte parece melhorar, ela morre.
Seria engraçado se não fosse trágico sua morte. Pois nem assim foi notada, teve gente que usou a morte dela para aparecer, ou então para sair mais cedo da escola, mas ninguém sentia sua falta, ou jamais notaram a sua presença.

Fico me perguntando como ela não tinha uma única pessoa na escola que era sua amiga, o que ela fez ou deixou de fazer para nunca ter ficado amiga de ninguém, até o mais nerds dos nerds tem algum amigo!!!
Enfim, devo acreditar que ela era tão obcecada pelo Damen que não deve ter reparado em ninguém que tenha tentado se comunicar com ela, só pode ser isso.

Mesmo depois de sua morte, ela não consegue deixar de pensar no que ela faria para ser popular e conquistar Damen, e continua fazendo de tudo para que isso aconteça, ignorando o que seus colegas de classe da Educação Especial para os Mortos diziam quando ela tentava mais e mais permanecer no mundo dos vivos. Ela também não levou em consideração a vida de uma pessoa que queria ajudá-la, mas acabou juntando um casal que parecia impensável naquele colégio.
Mas como toda jornada tem lições a serem aprendidas, esta não foi diferente, apesar de tarde, foi bem aprendida.

O livro é muito gosto de ler, apesar deu ter me irritado muito com essa obsessão dela de ser popular e de que Damen tinha que ser dela a todo custo. Gostei muito da Scarlet, minha personagem favorita.
Achei a arte do livro muito legal, adorei as citações nas páginas dos capítulos (até conhecia algumas) e das ilustrações também.

Desde que eu li a sinopse eu sabia que eu iria adorar o livro, só tem um problema, quero ler a continuação e não tenho o livro, tragédia!!!!
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Mirelli 08/02/2013

Decepção.
Ghostgirl me decepcionou.
Desde quando foi lançado no Brasil estava louca para ler e como demorei muito para comprá-la a cada dia tinha mais vontade de ler.
Mas quando finalmente consegui comprá-lo/lê-lo foi um fracasso.
Demorei muito para engrenar a leitura e a cada página Charlote Usher a Ghostgirl me irritava mais.
A personagem não me agradou em nada. O que salvou o livro foram os personagens secundários - Petula, as Wendys, Prue, Damen e principalmente Scarlet.
A história pós morte não me agradou e a autora se perdeu um pouco no tema, que por sinal é um tema adorado/odiado por todos.
O livro me tirou uma nota 3 somente por conta do desfecho da Scarlett e do final do livro, só por isso. Ah e claro! Pela diagramação que é maravilhosa!
O livro é lindo, os detalhes em cada capítulo faz qualquer um se apaixonar. Mas pra mim, já deu. Não quero nem ler as continuações. A história não foi bem amarrada e para mim não é nada boa.
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C. Aguiar 11/09/2012

Para começo de conversa a capa está de parabéns, muito bem desenhada, se a pessoa tiver o livro ou puder ter a oportunidade de pega-lo em mãos verá que a capa é vazada, e aonde a personagem Charlotte está é vazado representando um caixão, as páginas são bem detalhadas com desenhos delicados e no inicio de cada capitulo tem uma página com a Chalotte em preto e branco, uma pequena frase de outro autor que tenha haver com o capitulo (sim a escritora pegou frases de autores de diversos livros) e logo em seguida (na parte de trás da página), tem uma foha toda preta explicando algo relacionado ao capitulo, como se fosse um mini resumo para te induzir a entender o que acontecerá no capitulo implicitamente.
Confesso que o motivo do livro me cativar foi a capa e a história que tem um enredo diferente, pensei que seria algo bem escrito e detalhado, mas me enganei, é ai que a escritora vacilou um pouco.
A Charllote e os demais fantasmas que aparecem no decorrer do livro são bastante superficiais, não sei porque não colocaram nada há mais fora a morte deles, sinceramente me pareceu que a escritora não queria entrar em detalhes, só disse apenas que os adolescentes quando morrem não pensam nos pais, por isso eles não sentiam falta da família depois de mortos e por ai vai, achei estranho isso.
O livro também é escrito de forma forçada na parte das bandas, a escritora coloca a popularidade dos adolescentes fúteis em um patamar muito alto, como se fosse bom ser popular, algo que é o que a maioria dos adolescentes quer.
Mas o livro também tem seus lados positivos, uma forma legal de humor, com tiradas com uma pitada de humor negro, uma personagem bem interessante, que é a Scarlet, a irmã da Petula.
Confesso que a Petula é aquele tipo de personagem nojenta é extremamente fútil que se aproveita dos outros, aquele personagem que quando você lê sobre ele sente o desejo incontrolável que ele morra - risos. Sério eu queria que ela morresse, não gosto dela no livro, nisso a autora acertou, pois o personagem é bem do jeitinho que deveria ser.
A Charllote é a personagem principal, porém entrei em discussão interna sobre isso, afinal, se ela é personagem principal porque a Scarlet é a que mais se destaca? Creio que seja pela personalidade forte, e jeito único, coisa que a Charllote não tem porque ela quer ser popular e ser igual as outras meninas, enquanto a Scarllet quer ser apenas ela mesma e viver a vida do jeito dela, sem toda essa popularidade.
O livro não tem uma trama tão elaborada, algumas coisas eu achei previsível, porém ele conseguiu me prender até o final.
Acabou entrando para um dos meus favoritos porque gostei do humor negro, da capa, e da personagem Scarlet, isso foi o que salvou o livro para mim. Se alguém for ler e esperar coisas mirabolantes desse livro vai se arrepender.
Eu já li muitas resenhas falando muito mau dele, foram poucas que falaram algo positivo, então já estão avisados, não coloquem muitas expectativas porque podem se frustar, No entanto, ele pode ser um bom livro para quem gosta desse tipo de leitura.
E como a Charllote vai ajudar o garoto que ela ama se está morta? Esse é o verdadeiro X da questão o livro envolve toda a trama basicamente em torno disso. E de como a Charllote tem que "viver a vida" estando morta.


link do meu blog aonde publiquei a resenha: http://seguindoocoelhobrancoo.blogspot.com.br/2012/08/resenha-02-ghostgirl.html
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MaryCMüller 10/08/2012

Protagonista chaaaaata
Ghostgirl é o perfeito exemplo de duas coisas: Como é bom ser famoso e conhecer as pessoas certas, e o que um bom design pode fazer a um livro ruim. Hurley é diretora e foi acessorade vários artistas, incluindo as gêmeas Olsen e a banda The Cure. O design do livro é lindo, desde a capa até fontes escolhidas e diagramação. Bem redondinho, mas é basicamente só isso de bom que livro tem.

O livro tem uma ótima premissa: garota que quer popular morre engasgada numa bala de goma e mesmo depois de morta continua querendo ser popular e conquistar o menino que ela gosta. E, de acordo com a sinopse, isso tudo com um bom humor sarcástico (Na maioria das vezes este dito sarcasmo é forçado, e em muitas das falas descritas como sarcásticas, elas não se encaixam na definição de sarcasmo) e despretensioso. Ledo engano. Mesmo com uma ótima ideia e todos os seus recursos, Huley conseguiu escrever uma história chata e recheada de erros para os leitores mais atenciosos. O plot é realmente bom, tanto que me esforcei para gostar da história.

Apenas para citar alguns dos problemas mais gritantes:
A autora quebra as próprias regras de fantasmas o tempo todo. Primeiro descreve que tudo atravessa o corpo dos fantasmas, que eles não conseguem interagir com coisas físicas e pessoas, mostrando, por exemplo uma cena de Charlotte andando na chuva e de como ela queria sentir as gotas. Mas mesmo assim, quando ela quer atravessar uma parede, precisa fazer um grande esforço, e por isso sempre entra por portas ou janelas abertas. Mas peraí, as coisas não atravessavam ela naturalmente?

Outro detalhe muito mal explicado, é o motivo de porque Charlotte, ou qualquer outra das crianças mortas não pensam em seus pais e família, alegando que adolescentes são muito desligados deles emocionalmente para pensar neles depois de mortos. Sério mesmo? Isso parece mais uma desculpa póstuma para não ter aprofundado os personagens ou mostrar o tal do guardião que adotou Charlote. Ela não sente falta da família ou das pessoas que realmente se importam com ela nenhum vez. Só pensa em como quer ser popular e beijar Damen, o menino mais lindo e popular da escola.

Em um dia letivo, Scarlet, a gótica da escola é vista conversando com Damen, e de repente, as meninas patricinhas começam a se vestir igual a ela, mas não passa nem um dia desde que isso acontece. O que, as meninas carregam meias arrastão e camisetas de banda escondidas no bolso?

Essa falta de aprofundamento faz os personagens parecerem muito superficiais e unilaterais, deixando-os sem graça e com poucas chances de empatia. O bullying do livro me lembrou MUITO o filme Mean Girls. Os personagens populares são muito típicos e não há nada de novo ou extraordinário em local algum.

(SPOILER, mas bem pequeno)
A propósito, a casa dos garotos mortos acaba sendo condenada por conter amianto no gesso, e depois é feita uma festa de vivos na casa com a desculpa de que dessa forma, talvez a casa não seja condenada por fazer a prefeitura ver que há utilidades para a casa. Desculpe, mas espirar amianto pode causar diversas doenças que levam a morte. Transformar a casa num café estaria fora de questão.
(FIM DO SPOILER)

As piadas de mortos ficam cansativas depois de um tempo, e a maioria é tão pastelona que eu revirava os olhos enquanto lia. (fulana estava morta de vontade, estou morto não surdo e coisas piores que não me lembro agora).

A mudança de ponto de vista é sofrível e muito confusa, deixando a narrativa ainda mais pobre do que já é.

Mas uma das coisas mais irritantes da história inteira é a protagonista. Ela se mostra extremamente egoísta, grosseira, péssima amiga, o que me faz pensar nos motivos pelos quais ela não tinha amigos em vida. Talvez porque fosse horrorosamente chata? Sério, se a autora se livrasse da Charlotte, deixasse Scarlet como protagonista e se focasse nos garotos mortos tentando salvar a casa onde moravam, tudo ficava bem melhor, porque aguentar Charlotte tentando conquistar um menino vivo e traindo todo mundo que se importava com ela no caminho, é um saco. Ela simplesmente não cresce o livro inteiro e sua obsessão por Damen é cansativa.

Outra coisa que me incomodou muito é a repetição dos nomes dos personagens. Em uma única página, vi o nome de Petula sendo falado pelo menos 13 vezes em uma única página, e o de Charlote também. O delivery das falas fazem os diálogos parecerem falsos e acabam atrapalhando muito a leitura.

As referências a bandas são forçadas e exageradas. Não quero parecer rotuladora, mas, afinal que tipo de garoto jogador de futebol americano popular lindo gostoso que namora a menina mais gostosa líder de torcida, tem I’ll follow you into the dark do Death Cab for Cutie como música preferida? Ah, e Scarlet, a garota gótica ouve indie rock. E a banda da escola tocando The Cure e Joy Division com metais e sopro não convenceu.

Caso você esteja procurando uma leitura despretensiosa, sarcástica e divertida, não recomendo este livro de forma alguma. Na verdade, só recomendo para quem gosta de sofrer lendo livro mal escrito. Anyways, uma leitura mais superficial até faz o livro parecer divertido, mas eu sou chata demais para ignorar os problemas. As citações nos começos de capítulo são muito legais e muito bem escolhidas. Talvez houve pressa para publicar o livro. Um trabalho mais cuidadoso e um copidesque teria deixado ele melhor. Como a história é uma série, talvez os outros estejam melhores. 2 estrelas pela ideia da autora.
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luiza lima 10/07/2012

Não é um livro sério (mas muito bom!)
Não vá ler esperando uma trama com enredo trabalhado e uma história profunda, por favor! Conheço várias pessoas que fizeram isso e se decepcionaram.

O livro tem uma história bobinha, mas muito engraçada, meio sem noção, mas isso tudo não o deixa de faze-lo ser um dos meu livros favoritos! A história é bem leve, legal pra você ler quando quiser relaxar. O humor negro que diz na sinopse quase não se vê, o humor (que não há nada de negro)está nas trapalhadas da personagem.

Infelizmente ainda não traduziram pro português a continuação. Eu já tenho a versão inglês que lerei em breve! Adoro
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AndyinhA 11/05/2012

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Mas a realidade é que no início a história te prende, porque a protagonista quer ser lembrada no último ano da escola, afinal ela sempre foi uma zé-ninguém, quer que o cara mais gatinho da escola se interesse por ela, quer ser popular. Ela tem uma coisinha que nos faz ficar a favor dela.

Aí quando a autora tinha a faca e o queijo na mão, ela torna a personagem repetitiva e chata, a morte da protagonista logo no início e a forma que ela morre e como ela é apresentada aos fantasminhas que também habitam a escola até é hilária, mas no decorrer da história temos sempre o mesmo tema – a Charlotte não aceita que morreu e quer agir como se fosse viva, aí que a história perde o sentido e se torna chatinha.

Para saber mais, acesse: http://migre.me/92EXc
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