GhostGirl

GhostGirl Tonya Hurley




Resenhas - Ghostgirl


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Pam Gonçalves 25/03/2011

Quando eu li a sinopse de Ghostgirl da autora Tonya Hurley já imaginava um livro normal, não tinha grandes expectativas, mas esperava ser uma leitura legal. Esse livro é realmente médio, não tive expectativas frustradas, mas também não me impressionei.

Charlotte Usher é uma das meninas ignoradas da Escola Hawthorne, seu grande sonho é ser popular e que Damen finalmente note sua presença e se apaixone por ela. Em um novo ano no colégio ela está realmente determinada a fazer as coisas mudarem. Novas roupas, novas atitudes, finalmente uma Charlotte nova. Ela só não imaginava que quando a sorte finalmente sorrisse para ela, sua morte aconteceria. E ainda mais uma morte tão sem graça quanto se engasgar com uma bala de goma.

Mesmo depois da morte Charlotte não esquece sua vida. Convivendo com outros meninos mortos, ela precisa se preparar para encontrar seu caso mal resolvido. Frustrada pelo seu azar de morrer ela quer descobrir Como ser popular depois da morte.

Como eu disse o livro é bem normal, nada profundo ou que seja alvo de: OMG, eu quero muito esse livro!. A história é bem superficial com esse tema de busca da popularidade. O diferencial é a protagonista estar morta e ainda assim lutar pelo reconhecimento e admiração das pessoas do seu colégio. Essa insistência acaba tornando o livro bastante forçado no início da narrativa. A forma que a morte ocorreu, a descoberta do que vem depois e como ela deve se comportar daqui pra frente foi tudo muito estranho e mal explicado. Acredito que a autora deveria ter explorado melhor como as coisas ocorreram, ou privar de informações que não fossem complementares a história. Em minha opinião se for para apenas citar, sem explorar, ou ter algum valor pra história, não adianta nem mencionar e deixar a narrativa pobre.

Acredito que o motivo para a autora ter feito isso é querer correr logo para a parte em que Charlotte quer conquistar Damen. Essa é com certeza a parte mais divertida e que flui melhor a narrativa. Onde conhecemos personagens divertidas como a Scarlet, que é o canal pelo o qual Charlotte terá essa possibilidade. Levei bronca aqui em casa por começar a rir sem parar as 2 horas da manhã. O que foi melhor que começar a rir sem parar na fila do banco por exemplo.

O final acabou sendo surpreendente, porque eu não imaginava que seria dessa forma. Um pouco clichê demais se for pensar, mas algo que não teria passado pela minha cabeça.

Resumindo foi algo bem cansativo no início, com irritação por Charlotte ser tão fútil quanto a animadora de torcida Petula, mas que flui melhor com a presença de Scarlet e sua irreverência.

http://garotait.com.br/2011/03/25/ghostgirl-por-tonya-hurley/
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Psychobooks 21/03/2011

Achei a história quase uma versão cômica do livro “Violetas na Janela”* da autora Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.
Com o novo ano letivo, Charlotte Usher resolve mudar tudo, desde seu guarda-roupa até as suas atitudes, tudo para chamar a atenção de Damen, o garoto que ele sempre foi apaixonada.
Justo no primeiro dia de aula, quando finalmente consegue uma chance de se aproximar dele, ela morre de forma trágica e inesperada. (chega inclusive a ser engraçado)
Depois de morta, Charlotte se torna uma espécie de espírito a vagar na Terra, tendo que aceitar sua morte para continuar sua trajetória.
Ao longo do livro ela se revela destrambelhada, engraçada e até egoísta, pois mesmo no estado atual, continua tentando encontrar um jeito de se aproximar de Damen.
Além de uma boa trilha sonora, a história as vezes acaba nos levando a uma autorreflexão, como por exemplo se não colocamos nossas necessidades acima de coisas prioritárias, além de mostrar o egoísmo, manipulação e a obsessão.
Foi justamente nessas partes reflexivas do livro que vi a semelhança com o livro Violetas na Janela.
Charlotte é apegada ao mundo ‘vivo’, e muitas vezes julgou suas necessidades mais importantes do que a do grupo.
Alguns partes também me lembraram a série Gossip Girl, onde colegiais são divididos em grupos, algumas populares infernizam a vida de alguns e ignoram outros.
O livro é uma forma bem-humorada de analisarmos os propósitos da vida de um ponto de vista “infanto-juvenil”.
Talvez eu até tenha filosofado demais no tema, mas acho que a conclusão da leitura será relativa a cada um.
Provalvemente alguns vão achar que é apenas mais uma série teen engraçada e de grande sucesso, outros que é uma analise divertida da vida.
Talvez pela minha ‘introdução’ ao espiritismo, eu tenha abordado/concluído a história de forma diferente.
É impossível um livro agradar a gregos e troianos e ambos chegarem a mesma conclusão. ;)


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/03/resenha-ghostgirl.html
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Camila 03/04/2011

Ghostgirl
Charlotte sempre foi o tipo de garota invisível na escola!! Cansada disso, Charlotte chega ao primeiro dia de aula disposta a mudar radicalmente! O que ela mais quer é se tornar popular e conquistar o coração de Damen! O quem Charlotte não imaginava é que seu primeiro dia de aula seria o último de sua vida!! Mas a morte não iria atrapalhar seus planos.
O livro tem seus momentos engraçados, mas a obsessão de Charlotte chega a ser irritante!! Rs...

www.leitoracompulsiva.com.br
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Juny K. 28/04/2011

RESENHA: "Ghostgirl" (Tonya Hurley)
Disponivel em: http://www.dear-book.net/2011/04/resenha-ghostgirl-tonya-hurley.html

Primeiramente a capa do livro é muito legal, é sobreposta! E nota 10 pra diagramação, o design do inicio dos capítulos e das páginas é muito lindo. A Editora Agir está de parabéns.

A estória começa no primeiro dia de aula, conhecemos Charlotte, uma garota que timida, que não tem amigos e normalmente passa despercebida na escola.

Ela passou as férias toda se preparando e estudando maneiras de mudar seu estilo, ser notada, virar popular e conquistar o garoto mais lindo: Damen Dylan.

Na teoria tudo parece fácil depois de tanto planejamento, mas aos poucos ela vai percebendo que nada mudou, que ela continua “invisível”, ninguém nota nem sequer sua roupas novas, que seguem as tendências das garotas populares.

Todas as meninas da fila começaram a soltar risadinhas quando ela se virou para ir embora. Charlotte já havia sofrido esse tipo de crueldade antes – pela frente e pelas costas – e sempre tentara não se importar com o que as pessoas pensavam ou diziam dela. Mas, mesmo com suas roupas novas. Ainda não tinha ficado forte o suficiente para ser indiferente ao completo desgosto.

Logo no começo ela morre, de modo muito ridículo e demora um pouco para entender o que aconteceu. Mesmo como fantasma não esquece da sua busca.

Somente uma garota gótica, Scarlet, consegue vê-la, ela é irmã da líder de torcida mais insuportável (Petula). O momento que as duas se encontram, pela primeira vez, no pós-morte, é um tanto engraçado. As duas ficam amigas e a partir daí flui a maior parte da trama.

O closet de Scarlet parecia o banheiro de um bar barra-pesada, com poemas, desenhos e letras de música grafitadas em todas as paredes. (...) Scarlet começou a procurar desesperadamente em suas gavetas por alguma coisa, qualquer coisa, que a defendesse do demônio do chuveiro.

Há várias referencias de músicas e frases famosas, também há uma “explicação” (tipo uma moral da história) no inicio de cada capítulo.

Você pode ver meus olhos como portas abertas
Levando-o até meu âmago
Onde eu tornei me vazia, sem alma,
Como meu espírito dormindo em algum lugar frio
Até você encontrá-lo e levá-lo de volta para casa.
(Evanescence)

O livro, no fundo, é uma crítica ao escolas americanas e seus grupos, onde poucos são populares e a maioria são os perdedores, invisíveis, rejeitados. Embora aqui no Brasil não haja lideres de torcida e times de basquete/futebol americano, é bem fácil identificar que as coisas também funcionam assim na maioria das escolas. E o bullying rola solto.

"Ghostgirl" é uma série e deu pra perceber que é bem popular nos EUA (muitos videos relacionados no Youtube, de divulgação e editado por fãs) e já conta com 3 livros lançados.

A autora usa de muito bom humor e metáforas, para mostrar os dramas de Charlotte, cabe ao leitor perceber a mensagem. Se você quer um livro adolescente, com uma temática engraçada e descontraída, leia Ghostgirl!
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Regiane 28/05/2011

Me conquistou!

"Você nunca acha que vai acontecer com você.
Você pensa em como é que deve ser. Imagina tudo milhares de vezes, mudando um pouco o cenário a cada ocasião, mas, no fundo, não acredita que vai ocorrer, pois isso é o tipo de coisa que acontece com os outros, não com você."

Esse livro que me agradou bastante, mais do que eu esperava. Antes de mais nada, preciso dizer que eu amei a capa sobreposta, e achei a diagramação maravilhosa. Ficou tão boa quanto a original. É uma das capas mais apaixonantes que eu já vi. Aliás, é bem a minha cara essa coisa à la Tim Burton.

Charlotte Usher estava decidida que o novo ano no colégio Hawthorne seria diferente. Que aquele ano seria dela. Estava cansada de ser desprezada pelos populares, de ser esquecida pelos professores... e o pior de todos, de nem sequer ser notada por Damen, o garoto por quem ela é perdidamente apaixonada. Mas isso tudo mudaria, certo, ou não? Ela estava totalmente convencida disso, pois se dedicou tanto nas férias, fazendo dieta, mudando o visual e bolando ideias para colocar seus planos em prática: torna-se popular e conquistar o coração do garoto dos seus sonhos.

A vida muitas vezes prega peças, e porque com Charlotte seria diferente? Logo no primeiro dia de aula, com a esperança de que a sorte estaria finalmente ao seu lado, Charlotte morre. Isso mesmo, a nossa protagonista bate as botas, e de uma forma totalmente estúpida e até um tanto cômica. Sem saber exatamente o que aconteceu, quando ela se dá conta, desesperada, entra em pânico. Tantos planos, tantos sonhos e agora isso... mas, mesmo assim, ela não pretende desistir.

Após sua morte, Charlotte precisa continuar a frequentar a escola, assim como outros jovens mortos, em uma turma especial, onde eles devem, unidos, descobrir a questão pendente em vida para que possam seguir em paz. Diante desse fato, Charlotte coloca na cabeça que Damen é a sua questão mal resolvida. Na verdade, ela usa isso como desculpa para conseguir dar andamento ao seu plano.

Sua obsessão é tanta em fazer com que Damen saiba de sua existência, que ela a todo custo tenta convencer a única pessoa – Scarlet - que é capaz de vê-la, a participar de suas maluquices. Em diversas situações, Charlotte acaba trocando os pés pelas mãos, causando várias confusões tanto aos vivos, quanto aos mortos. Será ela capaz de entender e aceitar sua nova condição? Ou Charlotte não sossegará enquanto não conseguir aquilo que ela tanto almeja?

"Meu lema: Não há limites."
- Isadora Duncan

Ghostgirl é um livro com uma leitura fácil e gostosa, que conseguiu prender totalmente minha atenção. Confesso que em muitos momentos eu tive uma vontade tremenda de espancar a protagonista por ser tão teimosa e obsessiva por Damen, mas ao mesmo tempo eu me divertir muito com as atrapalhadas em torno disso tudo. Na verdade, eu me acabei em gargalhadas em diversas ocasiões. Ri horrores. O humor negro que possui nessa obra é impagável. Além disso, o livro traz uma mensagem muito bacana, que vai do leitor, refletir ou não. Eu achei super válida.

Outra coisa que adorei nesse livro foi às diversas citações de frases de autores (exemplo: Edgar Allan Poe) e outros famosos, e também de músicas de bandas que eu simplesmente adoro. Tais como Radiohead, The Smith, Joy Division, The Cure, etc.

Posso dizer que essa série me cativou bastante, e não vejo a hora de ler a continuação, e mais uma vez, repito que a capa é muito linda. A editora Agir está de parabéns.

Recomendo a todos aqueles que apreciam um livro repleto de bom humor. É diversão garantida.
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Juh Sutti 19/06/2011

Esse livro é muito fofo, uma leitura super agradável e rápida.
Mas Charlotte me irritou profundamente, ela é simplesmente obcecada pela idéia de ficar com o Damen, não pensa em nada a não ser em seu próprio umbigo. Até uma boa parte do livro eu queria socar a cabeça dela, dar um chacoalhão e gritar: "Ei você morreu!". Mas não se deixe incomodar com isso, a leitura vale MUITO a pena.
O livro é bem típico de filmes adolescentes, temos o gatinho popular Damen, que é um personagem clichê, mas que me agradou bastante. Temos Petula, a líder de torcida, patricinha e enjoada e suas amigas inseparáveis.
Mas temos vários personagens que não são nada clichês rs... como os alunos mortos, extremamente bem caracterizados, pois do jeito que morrem, permanecem com a mesma aparência, já pensou?... eca hehehe.
E claro tem uma personagem por quem eu me apaixonei! Scarlet. Mas não vou dizer nada sobre ela, pois creio que seria um spoiler.
Apesar de ser uma leitura leve o livro é recheado de humor negro e reflexões sobre responsabilidade, egoísmo e limites. Quem ler com atenção vai perceber um mensagem muito legal, coisa que eu admiro em livros.
Eu ri bastante em algumas partes, o livro virou queridinho sabe? Tão lindo, tão original hehehe.
Amei o final, muito bom e inesperado, me deixou super ansiosa pela continuação.

Mais em: http://www.livroseblablabla.com
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Juliana 10/05/2011

Um dos melhores livros que eu já li,Já ta na lista dos favoritos.....
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Flavia 26/02/2012

Adorei!
Charlotte Usher é a garota excluida da escola, invisível aos olhos de todos, até dos professores, que ninguém sabe quem é nem sente falta. Ela é apaixonada por Damen, um garoto popular e lindo de morrer que desperta atenção de todas as meninas do lugar. Charlotte passa as férias inteira mirabolando um plano para se tornar popular e conquistar de vez o coração dele, mas o que acontece, é que logo no primeiro dia de aula, enquanto Charlotte estava prestes a lançar todo o seu encanto sobre o rapazinho, aproveitando que lhe daria aulas particulares, a pobre coitada se engasga com uma bala de goma e bate as botas. Assim mesmo, engasgou, morreu! Uma morte "vergonhosa" rsrsrs.

Ela "acorda" sem saber que morreu e descobre que mesmo morta, precisa continuar frequentando as aulas que vão lhe ensinar tudo o que precisa saber sobre essa outra "vida", com outros alunos e professores que, claro, também estão mortos, a fim de descobrir como poderão partir para a luz em paz.

Charlotte, diante dos ensinamentos de Cérebro, o professor morto, interpreta que se morreu e ainda está vagando por aí, sua pendência a ser resolvida só poderia ser Damen, e investe todas as suas forças para recuperar o tempo perdido tentando ir ao Baile de Outono com ele, inclusive se aliando a Scarlet, a única estudante do colégio viva, e que faz o estilão rebelde e gótica, que consegue enxergá-la, e que ainda é irmã da mega popular, patricinha e antipática Petula, que começa a namorar Damen só pras meninas morrerem de inveja dela ainda mais.

Scarlet é super sarcástica e gosta de curtir, e Charlotte acaba por convencê-la a emprestar seu corpo para que ela possa resolver seus assuntos inacabados, assim, Scarlet, na forma de "alma" pode sair por aí aprontando o que quiser, e apronta mesmo, se vingando de gente chata e descobrindo segredos alheios por aí!

Porém, Damen não sabe que quando vê e conversa com Scarlet, está na verdade falando com Charlotte, e é esse o grande xis da questão...

Todos os personagens foram muito bem elaborados, desde as meninas do bando da intragável Petula, até os estudantes mortos super caindo aos pedaços e engraçados. Até lembrei de filmes bem estilo Tim Burton, como "A Noiva Cadaver", "O Estranho Mundo de Jack" e "Os Fantasmas se Divertem", que tem personagens bem no estilo desses do livro, mesmo.

A leitura é leve e prende muito e dá pra imaginar direitinho a escola, a casa condenada onde os mortos vivem e etc. A diagramação é linda, a capa sobreposta é simples mas bem criativam como se Charlotte estivesse dentro de um caixão mesmo. O livro é cheio de referências a algumas bandas e músicas e em cada início de capítulo, a autora ainda deixa um texto para refletir sobre a situação que iremos nos deparar naquele capítulo que até lembra frases de autoajuda!

A obsessão de Charlotte por Damen é mesmo amor?
Será que essa busca implacável para ser popular, mesmo no corpo de outra pessoa, vale mesmo a pena?
Charlotte vai aceitar que não faz mais parte do mundo dos vivos e seguir adiante?

Só lendo mesmo pra entender como a história é bacana, e depois de acabar, torcer pra que a continuação venha logo!

Já está nos meus favoritos!
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AndyinhA 11/05/2012

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Mas a realidade é que no início a história te prende, porque a protagonista quer ser lembrada no último ano da escola, afinal ela sempre foi uma zé-ninguém, quer que o cara mais gatinho da escola se interesse por ela, quer ser popular. Ela tem uma coisinha que nos faz ficar a favor dela.

Aí quando a autora tinha a faca e o queijo na mão, ela torna a personagem repetitiva e chata, a morte da protagonista logo no início e a forma que ela morre e como ela é apresentada aos fantasminhas que também habitam a escola até é hilária, mas no decorrer da história temos sempre o mesmo tema – a Charlotte não aceita que morreu e quer agir como se fosse viva, aí que a história perde o sentido e se torna chatinha.

Para saber mais, acesse: http://migre.me/92EXc
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MaryCMüller 10/08/2012

Protagonista chaaaaata
Ghostgirl é o perfeito exemplo de duas coisas: Como é bom ser famoso e conhecer as pessoas certas, e o que um bom design pode fazer a um livro ruim. Hurley é diretora e foi acessorade vários artistas, incluindo as gêmeas Olsen e a banda The Cure. O design do livro é lindo, desde a capa até fontes escolhidas e diagramação. Bem redondinho, mas é basicamente só isso de bom que livro tem.

O livro tem uma ótima premissa: garota que quer popular morre engasgada numa bala de goma e mesmo depois de morta continua querendo ser popular e conquistar o menino que ela gosta. E, de acordo com a sinopse, isso tudo com um bom humor sarcástico (Na maioria das vezes este dito sarcasmo é forçado, e em muitas das falas descritas como sarcásticas, elas não se encaixam na definição de sarcasmo) e despretensioso. Ledo engano. Mesmo com uma ótima ideia e todos os seus recursos, Huley conseguiu escrever uma história chata e recheada de erros para os leitores mais atenciosos. O plot é realmente bom, tanto que me esforcei para gostar da história.

Apenas para citar alguns dos problemas mais gritantes:
A autora quebra as próprias regras de fantasmas o tempo todo. Primeiro descreve que tudo atravessa o corpo dos fantasmas, que eles não conseguem interagir com coisas físicas e pessoas, mostrando, por exemplo uma cena de Charlotte andando na chuva e de como ela queria sentir as gotas. Mas mesmo assim, quando ela quer atravessar uma parede, precisa fazer um grande esforço, e por isso sempre entra por portas ou janelas abertas. Mas peraí, as coisas não atravessavam ela naturalmente?

Outro detalhe muito mal explicado, é o motivo de porque Charlotte, ou qualquer outra das crianças mortas não pensam em seus pais e família, alegando que adolescentes são muito desligados deles emocionalmente para pensar neles depois de mortos. Sério mesmo? Isso parece mais uma desculpa póstuma para não ter aprofundado os personagens ou mostrar o tal do guardião que adotou Charlote. Ela não sente falta da família ou das pessoas que realmente se importam com ela nenhum vez. Só pensa em como quer ser popular e beijar Damen, o menino mais lindo e popular da escola.

Em um dia letivo, Scarlet, a gótica da escola é vista conversando com Damen, e de repente, as meninas patricinhas começam a se vestir igual a ela, mas não passa nem um dia desde que isso acontece. O que, as meninas carregam meias arrastão e camisetas de banda escondidas no bolso?

Essa falta de aprofundamento faz os personagens parecerem muito superficiais e unilaterais, deixando-os sem graça e com poucas chances de empatia. O bullying do livro me lembrou MUITO o filme Mean Girls. Os personagens populares são muito típicos e não há nada de novo ou extraordinário em local algum.

(SPOILER, mas bem pequeno)
A propósito, a casa dos garotos mortos acaba sendo condenada por conter amianto no gesso, e depois é feita uma festa de vivos na casa com a desculpa de que dessa forma, talvez a casa não seja condenada por fazer a prefeitura ver que há utilidades para a casa. Desculpe, mas espirar amianto pode causar diversas doenças que levam a morte. Transformar a casa num café estaria fora de questão.
(FIM DO SPOILER)

As piadas de mortos ficam cansativas depois de um tempo, e a maioria é tão pastelona que eu revirava os olhos enquanto lia. (fulana estava morta de vontade, estou morto não surdo e coisas piores que não me lembro agora).

A mudança de ponto de vista é sofrível e muito confusa, deixando a narrativa ainda mais pobre do que já é.

Mas uma das coisas mais irritantes da história inteira é a protagonista. Ela se mostra extremamente egoísta, grosseira, péssima amiga, o que me faz pensar nos motivos pelos quais ela não tinha amigos em vida. Talvez porque fosse horrorosamente chata? Sério, se a autora se livrasse da Charlotte, deixasse Scarlet como protagonista e se focasse nos garotos mortos tentando salvar a casa onde moravam, tudo ficava bem melhor, porque aguentar Charlotte tentando conquistar um menino vivo e traindo todo mundo que se importava com ela no caminho, é um saco. Ela simplesmente não cresce o livro inteiro e sua obsessão por Damen é cansativa.

Outra coisa que me incomodou muito é a repetição dos nomes dos personagens. Em uma única página, vi o nome de Petula sendo falado pelo menos 13 vezes em uma única página, e o de Charlote também. O delivery das falas fazem os diálogos parecerem falsos e acabam atrapalhando muito a leitura.

As referências a bandas são forçadas e exageradas. Não quero parecer rotuladora, mas, afinal que tipo de garoto jogador de futebol americano popular lindo gostoso que namora a menina mais gostosa líder de torcida, tem I’ll follow you into the dark do Death Cab for Cutie como música preferida? Ah, e Scarlet, a garota gótica ouve indie rock. E a banda da escola tocando The Cure e Joy Division com metais e sopro não convenceu.

Caso você esteja procurando uma leitura despretensiosa, sarcástica e divertida, não recomendo este livro de forma alguma. Na verdade, só recomendo para quem gosta de sofrer lendo livro mal escrito. Anyways, uma leitura mais superficial até faz o livro parecer divertido, mas eu sou chata demais para ignorar os problemas. As citações nos começos de capítulo são muito legais e muito bem escolhidas. Talvez houve pressa para publicar o livro. Um trabalho mais cuidadoso e um copidesque teria deixado ele melhor. Como a história é uma série, talvez os outros estejam melhores. 2 estrelas pela ideia da autora.
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House of Chick 05/05/2012

Para começar não posso deixar de dizer que esse livro me encantou desde a primeira vez que eu vi pela sua linda capa. Achei muito legal a ideia do pessoal da Agir de manter a capa original sendo vazada na frente representando um caixão.

A capa só impulsionou mais a minha vontade de ler, e ainda bem, pois achei uma leitura bem gostosa. Primeiro porque você lê, lê, e nem percebe que já se passaram várias páginas, sendo daquele tipo de livro que tem uma leitura agradável, segundo porque a história é cheia de ironia, o que é bem legal.

Agora vou contar um pouco mais do livro. Na história Charlotte é uma menina tímida e sem amigos que está no ensino médio e como várias meninas do mesmo colégio, ela está apaixonada pelo garoto mais popular do local, o Damen, só que ele já tem uma namorada insuportável: a rainha mestre do local Petula, que é a típica líder de torcida nojenta que vemos nos livros hehehe.

Charlotte então decide passar o verão inteiro mudando suas atitudes e até a sua forma de se vestir para chamar atenção de Damen. Tudo parece estar dando certo já que na aula de física ela não consegue uma dupla, sendo a aluna que fica sobrando e quando Damen chega atrasado o professor o coloca para ser sua dupla.

Como ele precisava de aulas particulares para melhorar na matéria ou então seria expulso do seu time aceitou a oferta de Charlotte para que ela lhe desse aulas particulares.

A alegria de Charlotte durou pouco, pois no final dessa mesma aula ela acaba morrendo de uma forma cômica e nada popular. Triste ela percebe que ninguém ligou para a sua morte, a não ser para aparecer na televisão e matar aula. E pior mesmo depois de morta ela ainda tem que enfrentar a escola, uma especial que fica no seu próprio colégio.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2011/09/ghostgirl-tonya-hurley.html
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C. Aguiar 11/09/2012

Para começo de conversa a capa está de parabéns, muito bem desenhada, se a pessoa tiver o livro ou puder ter a oportunidade de pega-lo em mãos verá que a capa é vazada, e aonde a personagem Charlotte está é vazado representando um caixão, as páginas são bem detalhadas com desenhos delicados e no inicio de cada capitulo tem uma página com a Chalotte em preto e branco, uma pequena frase de outro autor que tenha haver com o capitulo (sim a escritora pegou frases de autores de diversos livros) e logo em seguida (na parte de trás da página), tem uma foha toda preta explicando algo relacionado ao capitulo, como se fosse um mini resumo para te induzir a entender o que acontecerá no capitulo implicitamente.
Confesso que o motivo do livro me cativar foi a capa e a história que tem um enredo diferente, pensei que seria algo bem escrito e detalhado, mas me enganei, é ai que a escritora vacilou um pouco.
A Charllote e os demais fantasmas que aparecem no decorrer do livro são bastante superficiais, não sei porque não colocaram nada há mais fora a morte deles, sinceramente me pareceu que a escritora não queria entrar em detalhes, só disse apenas que os adolescentes quando morrem não pensam nos pais, por isso eles não sentiam falta da família depois de mortos e por ai vai, achei estranho isso.
O livro também é escrito de forma forçada na parte das bandas, a escritora coloca a popularidade dos adolescentes fúteis em um patamar muito alto, como se fosse bom ser popular, algo que é o que a maioria dos adolescentes quer.
Mas o livro também tem seus lados positivos, uma forma legal de humor, com tiradas com uma pitada de humor negro, uma personagem bem interessante, que é a Scarlet, a irmã da Petula.
Confesso que a Petula é aquele tipo de personagem nojenta é extremamente fútil que se aproveita dos outros, aquele personagem que quando você lê sobre ele sente o desejo incontrolável que ele morra - risos. Sério eu queria que ela morresse, não gosto dela no livro, nisso a autora acertou, pois o personagem é bem do jeitinho que deveria ser.
A Charllote é a personagem principal, porém entrei em discussão interna sobre isso, afinal, se ela é personagem principal porque a Scarlet é a que mais se destaca? Creio que seja pela personalidade forte, e jeito único, coisa que a Charllote não tem porque ela quer ser popular e ser igual as outras meninas, enquanto a Scarllet quer ser apenas ela mesma e viver a vida do jeito dela, sem toda essa popularidade.
O livro não tem uma trama tão elaborada, algumas coisas eu achei previsível, porém ele conseguiu me prender até o final.
Acabou entrando para um dos meus favoritos porque gostei do humor negro, da capa, e da personagem Scarlet, isso foi o que salvou o livro para mim. Se alguém for ler e esperar coisas mirabolantes desse livro vai se arrepender.
Eu já li muitas resenhas falando muito mau dele, foram poucas que falaram algo positivo, então já estão avisados, não coloquem muitas expectativas porque podem se frustar, No entanto, ele pode ser um bom livro para quem gosta desse tipo de leitura.
E como a Charllote vai ajudar o garoto que ela ama se está morta? Esse é o verdadeiro X da questão o livro envolve toda a trama basicamente em torno disso. E de como a Charllote tem que "viver a vida" estando morta.


link do meu blog aonde publiquei a resenha: http://seguindoocoelhobrancoo.blogspot.com.br/2012/08/resenha-02-ghostgirl.html
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luiza lima 10/07/2012

Não é um livro sério (mas muito bom!)
Não vá ler esperando uma trama com enredo trabalhado e uma história profunda, por favor! Conheço várias pessoas que fizeram isso e se decepcionaram.

O livro tem uma história bobinha, mas muito engraçada, meio sem noção, mas isso tudo não o deixa de faze-lo ser um dos meu livros favoritos! A história é bem leve, legal pra você ler quando quiser relaxar. O humor negro que diz na sinopse quase não se vê, o humor (que não há nada de negro)está nas trapalhadas da personagem.

Infelizmente ainda não traduziram pro português a continuação. Eu já tenho a versão inglês que lerei em breve! Adoro
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Mirelli 08/02/2013

Decepção.
Ghostgirl me decepcionou.
Desde quando foi lançado no Brasil estava louca para ler e como demorei muito para comprá-la a cada dia tinha mais vontade de ler.
Mas quando finalmente consegui comprá-lo/lê-lo foi um fracasso.
Demorei muito para engrenar a leitura e a cada página Charlote Usher a Ghostgirl me irritava mais.
A personagem não me agradou em nada. O que salvou o livro foram os personagens secundários - Petula, as Wendys, Prue, Damen e principalmente Scarlet.
A história pós morte não me agradou e a autora se perdeu um pouco no tema, que por sinal é um tema adorado/odiado por todos.
O livro me tirou uma nota 3 somente por conta do desfecho da Scarlett e do final do livro, só por isso. Ah e claro! Pela diagramação que é maravilhosa!
O livro é lindo, os detalhes em cada capítulo faz qualquer um se apaixonar. Mas pra mim, já deu. Não quero nem ler as continuações. A história não foi bem amarrada e para mim não é nada boa.
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Resumo 26/05/2013

Resenha do http://resumodeletras.blogspot.com.br/
Charlotte nunca fora notada enquanto viva, então quando passa um verão inteiro se preparando para a volta as aulas, para se tornar popular e conquistar o rapaz por quem é apaixonada um tempão, tudo dá errado e quando a sorte parece melhorar, ela morre.
Seria engraçado se não fosse trágico sua morte. Pois nem assim foi notada, teve gente que usou a morte dela para aparecer, ou então para sair mais cedo da escola, mas ninguém sentia sua falta, ou jamais notaram a sua presença.

Fico me perguntando como ela não tinha uma única pessoa na escola que era sua amiga, o que ela fez ou deixou de fazer para nunca ter ficado amiga de ninguém, até o mais nerds dos nerds tem algum amigo!!!
Enfim, devo acreditar que ela era tão obcecada pelo Damen que não deve ter reparado em ninguém que tenha tentado se comunicar com ela, só pode ser isso.

Mesmo depois de sua morte, ela não consegue deixar de pensar no que ela faria para ser popular e conquistar Damen, e continua fazendo de tudo para que isso aconteça, ignorando o que seus colegas de classe da Educação Especial para os Mortos diziam quando ela tentava mais e mais permanecer no mundo dos vivos. Ela também não levou em consideração a vida de uma pessoa que queria ajudá-la, mas acabou juntando um casal que parecia impensável naquele colégio.
Mas como toda jornada tem lições a serem aprendidas, esta não foi diferente, apesar de tarde, foi bem aprendida.

O livro é muito gosto de ler, apesar deu ter me irritado muito com essa obsessão dela de ser popular e de que Damen tinha que ser dela a todo custo. Gostei muito da Scarlet, minha personagem favorita.
Achei a arte do livro muito legal, adorei as citações nas páginas dos capítulos (até conhecia algumas) e das ilustrações também.

Desde que eu li a sinopse eu sabia que eu iria adorar o livro, só tem um problema, quero ler a continuação e não tenho o livro, tragédia!!!!
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