Ana 02/02/2012Resenha postada originalmente no blog www.euleitora.com.br
Príncipe Sombrio, me chamou atenção primeiramente pelo tema: Vampiros. Após ler a série Irmandade da Adaga Negra, meu gosto para o tema voltou bem forte.
O livro fala sobre os Cárpatos, uma raça de vampiros que está ameaçada de extinção, por suas poucas mulheres e por elas só gerarem filhos homens. Mikhail Dubrinksy é o príncipe desta raça, e após séculos sozinho formou-se um buraco negro dentro de si. Os machos de sua raça dependiam das fêmeas para trazer luz a este buraco, ou enlouqueciam. Prestes a enlouquecer, e querendo evitar isso, ele decide dar fim a sua existência.
Pronto para se lançar ao Sol, Mikhail ouve uma voz dentro de sua cabeça, uma mulher. Ela lhe falava telepaticamente, o convencendo de não fazer aquilo. O que mais chamou atenção do Cárpato, foi que era uma humana, e mesmo assim conseguia se comunicar com ele. Curiosamente ele a respondeu.
“A voz dela, preenchendo sua cabeça, era delicada, musical, sexy em sua inocência. Mikhail não sentia nada há séculos; seu corpo não havia desejado uma mulher em centenas de anos. Agora, ouvindo a voz dela, a voz de uma humana, ele estava impressionado com o fogo nas próprias veias.” Pág. 11
Raven era uma telepata, que havia trabalhado junto com o FBI na captura de um serial killer. Essa busca havia esgotado sua força mental, então, em busca de paz para sua mente, ela decide ir a Romênia, mais precisamente na Montanha Cárpatos em férias. Após se comunicar com este desconhecido homem que tenta dar fim a própria vida, Raven vê sua sua mente dominada. Este homem também tinha poderes telepáticos, ainda mais forte que ela.
Mikhail vê em Raven a luz para sua escuridão e decide tê-la, o que não foi difícil, já que ela se sentia totalmente envolvida por ele.
Um assassinato ocorre. Caçadores de vampiros estão na montanha Cárpatos. Raven decide ajudá-lo, acreditando que esses caçadores são fanáticos por acreditarem que existam vampiros.
O que eu posso dizer? O livro é incrível. Os personagens são bem elaborados, a história em si é tão realista, que eu não duvidaria que exista vampiros por aí. Mikhail é possessivo, Raven independente. É curioso vê-los tentando fazer dar certo. Em alguns momentos você olha e diz: “Deixe de ser burra, Raven! Fique em casa como ele mandou!”, mas tudo tem um porque não é?.
Meu momento preferido do livro é quando surge Gregori, sei que o livro é envolto de Mikhail e Raven, mas este caçador conhecido como O Sombrio, me arrancou suspiros.
Gregori, o segundo no comando, o caçador em quem Mikhail mais confiava, surgiu do céu na direção dos três assassinos cercados pela alcateia. Ali, no descampado, com o mundo chegando ao fim, ele assumiu a forma de um enorme lobo preto, um lobo faminto, com olhos loucos de desforra. Pág. 218/219.
Através da pequena pesquisa que fiz, o quarto livro da série “Magia Negra” tem como personagem principal, esse lindão aí. E prometo, que diferente das outras séries, esta eu vou resenhar, cada livrinho! #yay
A autora, diferente do que muitos pensam, não imitou a séria Irmandade da Adaga Negra. Muito pelo contrário.
“A autora criou um mundo muito semelhante ao de IAN, porém ela chegou antes de J.R. Ward, Gena Showalter e Sherrilyn Kenyon. Ela é praticamente a “mãe” dos livros sensuais com “machos-alfa” protetores e possessivos, e com certeza deve ser reverenciada.” Bia, do blog Amor Mistério e Sangue
Já sou fã!
O ponto negativo do livro, foi a revisão. Por mais que eu tente relevar, errinhos bobos, como trocar de feminino para masculino, ou de espaço, ou até mesmo uma tradução onde muda o contexto, é um pouco irritante. Mas não conseguiu interferir minha leitura a ponto que eu parasse.