Helena

Helena Machado de Assis...




Resenhas - Helena


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Maria 14/02/2024

Helena..
De princípio, deixo bem claro que a leitura é um pouco complicada. Eu fiz questão de ler com um dicionário por perto.

Esse livro foi bem difícil de se ler e ainda de entender a história. Mas a princípio tende a ser bom. Eu me identifiquei muito com helena, temos uma história bem parecida.

Não tenho muito o que falar sobre o enredo da história, pois não entendi boa parte, mas consegui pegar a história por completo.

Alguns personagens são bem interessantes, como o Estácio e a D. Úrsula. Helena em si pareceu um pouco monótona.

Para entender mais sobre a história, recomendo o uso de dicionário e paciência para entender.
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annikav.a 14/02/2024

Romance romântico do Romantismo
Não é pleonasmo, mas talvez seja forçar a barra atribuir a Helena a alcunha de romântico. Mais adequado seria "trágico", como os vários paralelos a obras shakespearianas evidenciam. Apesar de trágico e "romanesco" (que não é em si defeito, coisa que Machado não parece crer) alguns personagens, como a própria Helena, o Mendonça e o Camargo nos trazem pontualmente comentários sociais que ancoram a narrativa em circunstâncias reais. Outra instância é a das alegorias (livros que cada personagem possui e lê) e simbolismos (formiga e mariposa), elementos que não notei na minha primeira leitura há anos atrás; noto somente agora com a brilhante edição da Antofágica e seus posfácios sempre enriquecedores. Helena é uma personagem extremamente perspicaz, mas ao olhar contemporâneo é fácil desconsiderá-la por sua aparente docilidade e submissão a todos os homens de sua vida - e até a D. Úrsula, que representa essa rigidez social. Eu tive de fazer o exercício consciente de me colocar no lugar de Helena e pesar na balança as opções disponíveis (venhamos e convenhamos, não muitas, ainda mais tendo em vista que sua mãe, Angela, deve tê-la blindado das loucuras juvenis que a própria cometeu ao "fugir" de casa anos antes e cair na pobreza), só para chegar a conclusão de que também padeceria dos mesmos males. A tragédia não só é encenada na situação impossível e desconfortável revelada por uma série de reviravoltas passadas e presentes, como também é encenada vez após outra pelo fato de que, na vida de Helena, a única pessoa que realmente a antagonizou foi o Camargo, em favor da própria filha, cego pelo ciúmes e pelo egocentrismo (no fundo, Estácio está se tornando exatamente igual, com a diferença de ter nascido já rico, portanto não precisar dos estrategemas e chantagens). De resto, cada um dos homens presentes na vida dela falhou mortalmente, tirou a agência e cometeu um ato de violência contra ela. "Nem todo homem", mas sempre um homem. De boas intenções o inferno está cheio, diria Helena hoje.
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missi-dominique 13/02/2024

Ping-pong moral
Gostei não, não recomendo.

Iniciei a leitura desprevenida, não conhecia o enredo desse romance de Machado.

Em suma, o ponto central da obra é um suposto sentimento incestuoso entre supostos meio-irmãos.

Aos meus olhos a construção dessa narrativa soou mal-intencionada. Parece que o propósito geral do livro não é outro senão relativizar a problemática do sentimento incestuoso. A narrativa conduz o leitor a um jogo de ping-pong moral, onde ora parece certo torcer pelo casal e ora parece errado.

O final é uma tragédia manca, sem conexão com a realidade e sem acabamento.

Decepcionante.
EduardaMarquess 14/02/2024minha estante
Poxa, é o próximo de Machado que quero ler, mas sua resenha deixou-me meio encabulada agora.


missi-dominique 15/02/2024minha estante
Oi, Eduarda!
Assim, eu aprecio demais a escrita do Machado. Foi uma avaliação difícil, pois gosto dele. Só que é uma temática reprovável pra mim, sabe? Não vi propósito positivo na abordagem. Essa interpretação é subjetiva, depende muito do que é caro pra ti moralmente. Mas embora seja difícil de admitir, além da questão moral, eu achei mal-acabado.?

Se você for ler, vou acompanhar suas impressões por aqui ?




FabAola50 13/02/2024

Um amor que parecia impossível, mas, de repente tudo muda e isso nos faz acreditar que não impossíveis para um verdadeiro amor ?
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JefersonBOli 12/02/2024

Quase uma telenovela de época
Antes mesmo de presentear-nos com grandes obras realistas, Machado de Assis navegou pelas águas do Romantismo e, apesar de já maduro em idade, seu ímpeto jovial de um escritor romântico rendeu a nós grandes obras repletas de essência do amor. Entre essas obras, encontra-se ?Helena?. Publicado pela primeira vez em 1876.

Machado usa de seu melhor estilo para dar suas sutis "alfinetadas" e criticar as convenções sociais e costumes da época. Algumas passagens, por meio do olhar doce de Helena, expõe visões de mundo com grande valor para os moldes da época, alimentando o livro com ensinamentos críticos e de grande valia para os tempos atuais. Posso citar uma em particular que me tocou profundamente, quando Estácio aponta a um escravo e, debochado, diz a Helena que o dinheiro é capaz até mesmo de comprar o tempo, pois o servo levaria uma hora para fazer um caminho que eles, ricos, fariam em minutos. Helena, então, diz:


" aquele homem gastará muito mais tempo do que nós em caminhar. Mas não é isto uma simples questão de ponto de vista? A rigor, o tempo corre do mesmo modo, quer o esperdicemos, quer o economizemos. O essencial não é fazer muita coisa no menor prazo; é fazer muita coisa aprazível ou útil. Para aquele preto o mais aprazível é, talvez, esse mesmo caminhar a pé, que lhe alongará a jornada, e lhe fará esquecer o cativeiro, se é cativo. É uma hora de pura liberdade."

Impossível não recomendar um livro de nosso ilústre Machado de Assis. Este tírulo, em especial, é como uma boa telenovela de época: apaixonante, instigante, viciante. Acontecimentos e reviravoltas fazem com que as páginas sejam passadas rapidamente e a forma como o autor desenvolve seu enredo em uma linha narrativa tão bem costurada faz com que caiamos direto em uma final surpreendentemente poético. Vale muito a pena conferir.
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Reader Za 09/02/2024

Helena do Vale
Após ser reconhecida,em testamento, com herdeira legítima do conselheiro, Helena passa a morar na casa da família com o meio irmão Estácio e a tia. O livro usa a sociedade da época como pano de fundo, assim como as relações de dependência financeira entre filhas e pais, esposas e maridos e parentes próximos.

Ao decorrer da trama a mocinha revela-se além de muito sagaz e bem instruída uma pessoa misteriosa e bastante orgulhosa. Esse orgulho e esse misterioso segredo levam os final trágico do livro.

O romance ainda trata de tema controverso (incesto), ainda mais para a época da publicação, demonstrando a coragem do autor.
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Juliana 09/02/2024

Amei
Não conhecia o livro e me apaixonei pela edição da antofagica e mergulhei sem saber a sinopse e... Foi incrível !
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Jandira.Antunes 08/02/2024

Helena Machado de Assis
Machado de Assis é um excelente escritor tô me apaixonando cada dia pelos seus romances.
A história começa com a morte do Conselheiro Vale, que era um homem extremamente rico. Em seu testamento, descreve a jovem Helena como sua filha e herdeira majoritária de toda a sua fortuna, desejando que ela assuma seu lugar em casa. Todos acreditam nas últimas palavras deixadas pelo Conselheiro, mas Helena sabia que não era realmente a filha dele, mas o desejo de ascender socialmente, a faz aceitar tudo isso.

D. Úrsula, irmã do Conselheiro, no começo tem um certo preconceito com Helena, mas por conta do jeito meigo e carismático da jovem, ela acaba se encantando por ela, assim como todos que ali moram. Helena começa a assumir o seu lugar na casa, sendo uma dona de casa com pulso firme, dirigindo a propriedade melhor do que D. Úrsula fazia antes do Conselheiro vir a falecer. Com isso, ela consegue impressionar não só a ?sua família?, como também o restante das pessoas da cidade, pois além de ser uma mulher equilibrada, também ostentava uma beleza invejável.

Com o passar do tempo, Estácio, seu suposto meio-irmão, vai se encantando cada vez mais por Helena, o que acaba com os dois se apaixonando. É aí que começa a parte interessante do livro: de um lado, Estácio, que se martiriza por estar apaixonado pela sua meia-irmã, o que era um pecado gravíssimo. Do outro, Helena, que sabia toda a verdade, mas não podia contar com medo de perder tudo o que havia conquistado.

Um certo dia, ao ver Helena indo visitar a chácara que a família possuía (a qual ela fazia visitas periódicas), Estácio decide segui-la. Chegando lá, ele encontrou Salvador, um senhor que morava em uma pequena casa ali próximo. Estácio então tirou satisfações sobre as visitas de Helena àquele lugar. Salvador então contou-lhe uma história, surpreendendo o jovem ao revelar que Helena na verdade era sua filha e não do Conselheiro, além de toda a verdade por trás de tudo.

Ainda no mesmo dia, Helena, após uma chuva forte, fica muito doente, à beira da morte. Estácio, totalmente apaixonado por ela, resolve ir cuidar da sua amada e lhe faz uma declaração. Momentos depois, ela morre.
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Valscabral 08/02/2024

Helena
É um romance que traz um enredo interessante, aguça a curiosidade do leitor. A personagem principal Helena envolta em mistério, mas que traz doçura e encanta a família que vai morar, após morte do Conselheiro Vale que em testamento a reconhece como filha e pede a ao filho e sua tia que a recebam no seio da família. Uma jovem de dezessete anos.
Machado traz uma linguagem leve.
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rafa_._cardoso 08/02/2024

Roteiro de novela
A história é, sem tirar nem por como diria meu avô, um roteiro de novela das seis na Globo. Aquela novela de época onde a família rica da fazenda sofre pela morte do patriarca, que não era um exemplo de castidade. No seu testamento deixa uma surpresa: uma filha de outro relacionamento.

A história se desenrola como em uma novela das seis, com uma cadência leve e até engraçada, onde qualquer coisa é motivo pra quase morte por desgosto de uma das personagens.

Tem reviravoltas e reviravoltas das reviravoltas, com um final bem século XIX
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Claudia.Marcia 06/02/2024

Helena e a terceira obra que leio de Machado de Assis.
Este romance aborda amor proibindo, drama familiar, conflitos de classe.
A forma que Machadinho conduz a história faz sempre quem ler voltar aquela época  a cidade da história e isso é fascinante.
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