Complô contra a América

Complô contra a América Philip Roth




Resenhas - Complô contra a América


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LairJr 28/05/2023

Demorei um pouco pra concluir. A leitura se tornou um tanto arrastada e lenta em razão dos inúmeros detalhes e fatos minuciosamente descritos. Quanto à temática, interessante e me motivou a concluir.
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JM_ 20/03/2024

Familiar...
Passei pelos 3 primeiros capítulos com a pulga atrás da orelha: já tinha visto em algum lugar. Aí eu me lembrei que não tinha visto uma vez, e sim duas. Estava em 2023
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Sergio 29/08/2021

Um alerta sempre atual
Nesse livro distópico o autor retrata a ascensão de um fascista à presidência dos Estados Unidos.
Baseando-se em dados biográficos reais Roth cria uma ficção onde Charles Lindenbergh (pró nazista na vida real) ganha as eleições contra Roosevelt e instala no país práticas fascistas, procurando silenciar os democratas e perseguindo as minorias.
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Bruno 10/08/2010

Bom. Mas pelos motivos errados.
A história não enfocou exatamente o que eu esperava. Aliás, não chegou nem perto. Tinha em mente algo um pouco mais ousado, com o governo norte-americano tomando reais medidas anti-semitas, mostrando-se aliado à Alemanha Nazista.

Esperava por uma história com um clima mais "thriller de ação", mas acabei encontrando um clima de expectativa quanto aos fatos decorrentes do início da guerra no continente europeu e um presidente americano simpatizante ao Nazismo, mas sem nunca ameaçar diretamente seus governados com campos de concentração e perseguições. Nem apoiando diretamente os países do Eixo. Tudo isso sob a ótica de um garoto de nove anos, que procura conciliar a pressão de uma guerra com as suas experiências de infância.

No fim das contas, o saldo é positivo. Apesar de uma história um pouco fria, com poucos grandes momentos de tensão, a narrativa é envolvente e observar as travessuras de um garoto - enquanto o resto do país se divide entre participar ou não do confronto mundial - torna-se algo divertido e cativante.

O livro é interessante e vale a pena ser lido. Infelizmente, ao menos para mim, por motivos diferentes ao que eu esperava.
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Jonathan.Queiroz 09/04/2021

Assustador mesmo sem ser um livro de terror
Essa leitura foi muitíssimo interessante de fazer no ano de 2021, levando em consideração a situação política do Brasil e a eleição ocorrida em 2018. Ao ler sobre a escalada ao topo do Lindberg é impossível não traçar diversos paralelos com a subida ao poder do Trump e do Bolsonaro (e olhe que esse livro foi publicado em 2004!). Em vários momentos pude me relacionar com a angústia dos personagens a cada novo passo do presidente, pois esse é um sentimento que também experimentei muitas vezes nos últimos 2-3 anos com a administração do atual presidente. Aquele receio de que a qualquer momento a situação pode sair do controle e o seu pior pesadelo se tornar realidade... A jornada dos judeus nesse livro pode muito bem ser imaginada por pessoas de outros grupos minoritários, mas não tanto pelo desenrolar da trama, e sim pela jornada "sentimental" dos personagens. Eu mesmo consegui me relacionar tanto com o pai quanto com o primo do Philip, mas a mãe é quem realmente se destaca quando a merda é jogada no ventilador. Enfim, é uma leitura recomendo a todos. Este é o segundo livro de Philip Roth que leio e confesso que o achei bem melhor que o Teatro de Sabbath e, digo mais, acredito que este é um grande candidato a livro do ano para mim.
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Andrea.Salles 01/08/2020

História de uma família judia que vê a vida mudando por conta de um presidente americano "nazista" que sobe ao poder.
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Lareska Rocha 20/07/2020

Melhor livro de Philip Roth que li
Ano passado eu li "Pastoral Americana" e logo de cara me encantei pela escrita e pelos personagens tão bem construídos de Roth. A partir daí, eu sabia que iria atrás de outros livros dele e, sem dúvidas, foi uma previsão acertada, pois ele conseguiu subir o sarrafo ainda mais com a expectativa de leitura proporcionada por "Complô contra a América".

Alguns dizem que os grandes escritores são os que estão à frente de seu tempo, os famigerados "visionários". Ao invés disso, eu sempre tive a opinião de que os meus escritores preferidos são aqueles que conseguiram enxergar eventos e sentimentos que já estão acontecendo no presente, mas que ainda não foram percebidos pelos outros, ou que são dificílimos de serem expostos verbalmente, e é exatamente o que o ocorre nesse livro. Se em 2004, quando foi lançada, a obra já parecia estar em total consonância com os tempos da guerra do Iraque, hoje, com pessoas muito reacionárias no poder, o livro ganha ainda mais relevância.

Sua leitura é uma ótima forma de reflexão sobre a tendência que a história tem de se repetir (se não em termos específicos, ao menos em termos gerais), e é justamente por isso que a humanidade deveria aprender com os erros do passado para não incorrer neles novamente. Em suma: vale cada minuto de leitura!
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Andre.28 07/07/2020

Ficção Histórica Sobre Nazifascismo Nos EUA
Coloquei a resenha no meu blog (link abaixo)

https://osmoseliteraria.blogspot.com/2020/07/ficcao-historica-sobre-nazifascismo-nos.html?m=1
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m_mesquita 20/06/2020

Os sinais de alerta
Uma leitura indispensável para os dias de hoje, mesmo estando ambientado em outra época (década de 1940, no Estados Unidos). Ainda assim, Roth é muito talentoso em trazer esse cenário de instabilidade e de horror social. O livro mostra como os ataques à democracia e aos direitos vão sendo realizados de modo lento, com pequenas ações. Ainda que para a grande maioria possa ocorrer de forma desapercebida, o discurso de ódio e as restrições de direitos às minorias (sejam judeus, indígenas, negros, mulheres, imigrantes), mesmo quando todo o resto parece normal, são os primeiros sinais de alerta de governos que não pretendem respeitar nenhum limite. Suas primeiras manifestações, inofensivas para muitos, são como um sonar que lançam para medir até onde podem ir.
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Josimar.Nunes 03/05/2020

Realidade Alternativa
Nessa obra, o autor descreve uma realidade nos anos da Segunda Guerra mundial, onde os EUA trocam de presidente (simpatizante dos alemães) e não entram na guerra e uma onda antissemita varrem o país (onde os judeus viviam prosperamente) gerando uma ameaça aos judeus americanos.
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Rodrigo de Lorenzi 20/03/2020

A realidade da ficção
Meu primeiro contato Phillip Roth e fiquei bastante impressionado. A escrita é pesada e detalhista, mas não fica chato. Roth alterna momentos de tensão e humor sem que um quebre o ritmo do outro. Sobre a história: é triste, muito triste conseguir conectar paralelos com o Brasil e os próprios EUA. Como todo mundo já está careca de saber, caso tenhamos um novo golpe ou regime totalitário, esse será feito "democraticamente" pelas mãos do povo, que não sabe o buraco que está enfiando ao eleger demagogos e autoritários. Ótimo livro e agora quero ver a série da HBO. Só não dei 5 estrelas porque poderia ter umas 50 páginas a menos.
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Luis 01/02/2020

O Pesadelo Americano
Não faz muito tempo, as casas de apostas fervilhavam a cada mês de outubro com a expectativa sobre a indicação do Prêmio Nobel de Literatura. Um dos nomes mais incensados seria sempre o do Philip Roth, um dos últimos cânones da Literatura americana do Pós Guerra, ao lado de Updike, Mailer e , na minha opinião, Tom Wolfe, para ficarmos só nos mais batidos. Infelizmente., assim como para os demais citados, a morte chegou antes do Nobel para Roth, aos 85 anos, e m 22 de maio de 2019
Confesso que até então, apesar de conhecer a sua importância, nunca tinha me aventurado em sua obra, mas, com a enxurrada de artigos e matérias por ocasião de seu falecimento, o instinto de leitor falou mais alto aliado a uma providencial citação em outra obra seminal.
No final de agosto, lia o fundamental ?Como as Democracias Morrem?, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt (Zahar, 2018). Lá pelas tantas, os autores ilustram as suas teorias (que se aplicam com propriedade a muitos cases atuais) evocando a ficção histórica de Roth em ?Complô contra a América? (Companhia das Letras, 2004). Roth já estava na minha lista, Ziblatt e Levitsky deram o estopim para lê-lo em seguida.
A premissa parte de uma tese perturbadora : ?E se a maior Democracia do mundo sucumbisse ao Nazismo por meio de uma eleição ?? Roth brinca de reescrever a história, ao criar a (quase) hipotética candidatura do aviador Charles Lindberg à Presidência Americana em 1940, desafiando Roosevelt. Enquanto o Presidente segue tentando minar a política de não intervenção dos EUA na Guerra, o ultra popular Lindberg, que foi inclusive condecorado pelo Reich, segue martelando na tecla do isolacionismo ianque, postura que pesaria o prato da balança para o lado Alemão.
Os acontecimentos históricos são contextualizados e vistos sob a ótica de uma típica família americana judia, assumida como álter ego do autor, e, não por acaso, de nome Roth. O pai, um velho caixeiro, a esposa e os dois filhos, o mais nome se chama Philip, personificam a polaridade do país mediante duas visões tão distintas de um momento culminante do século XX.
Para desgosto do pai, ferrenho defensor do Presidente, Lindberg é eleito e começa uma política ?neutra? em relação aos acontecimentos do front na Europa. Ao mesmo tempo, um, a princípio sutil, sentimento anti semita, se espalha como gás venenoso pelo cotidiano da família. O pai, junto com outros vizinhos judeus, é ?convocado? para uma transferência de Nova York para o interior do país, uma espécie velada de campo de concentração. Não aceita e é obrigado a pedir demissão. Em outra passagem, quando reúne a família para um passeio de carro à capital, são expulsos de um hotel já pago, sob a alegação de falta de vagas...O drama se mostra ainda mais encorpado, pois há uma divisão no seio da própria comunidade judaica, já que alguns membros, incitados pelo influente Rabino Lionel Bengelsdorf, marido da tia de Philip, Evelyn, não só não viam Lindberg como uma ameaça, como ainda o apoiavam categoricamente. Sandy, o primogênito, fica seduzido por essa pregação e, a despeito da oposição de seu pai, se alista em uma espécie de ?Juventude Fascista? americana, inclusive se tornando um dos membros mais proeminentes.
Roth conjectura em detalhes como seria essa espécie de metástase silenciosa da sociedade americana, corroída por dentro de forma imperceptível, ironicamente com o uso de seus valores mais caros. Tradução ficcional perfeita para o arcabouço teórico de ?Como as Democracias Morrem?.
Impressiona como a fantasia é verossímil. O Lindberg real, de fato, flertou insistentemente com o Nazismo e chegou a se mobilizar para uma pré candidatura que não foi à frente. Roosevelt venceu a eleição de 1940 (e venceria ainda a de 1944) e, de quebra, ajudou a ganhar a Guerra. ?Complô contra a América? não tem o mesmo final ?feliz? (ainda que tenha ganho o lado certo, dá para falar em final feliz tratando-se de algo tão brutal?) da realidade.
Na verdade, não chega exatamente a ter um final. Simplesmente acaba, abruptamente, tal como um pesadelo gerado no ventre da terra dos ?sonhos?.
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Paulo Sousa 19/01/2019

Complô contra a América, de Roth
Livro lido 2°/Jan//2°/2019
Título: Complô contra a América
Título original: The Plot Against América
Autor: Philip Roth (EUA)
Tradução: Paulo Henriques Britto
Editora: Record
Ano de lançamento: 2004
Ano desta edição: 2015
Páginas: 440
Classificação: ????????
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"Sem querer, havíamos chegado ao próprio âmago da história da nação, e mesmo que não fôssemos capazes de exprimir esse sentimento em palavras, contávamos com a história americana, com o que nela havia de mais inspirador, para nos proteger contra Lindbergh" (pág 72).
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Retomando o solitário projeto de leitura dos romances de Philip Roth, a cuja etapa final já começo a vislumbrar, acabo de ler O romance publicado em 2004, "Complô contra a América". Este foi um livro que gostei deveras, tão excelente quanto A marca humana e Portnoy, mas tão piadista quanto Operação Shylock, apesar de tratar de um assunto tão delicado.
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No volume, Roth abandona um pouco a veia ficcional, e constrói um livro totalmente entremeando memórias da sua infância com um ambiente político alternativo alguns anos antes da eclosão da Segunda Grande Guerra. Ele imagina Charles Lindbergh, o aviador solitário que ganhou fama após ser o primeiro a cruzar o Atlântico entre Nova Iorque e Paris sem escalas, derrota o então presidente Roosevelt numa acirrada campanha eleitoral. Lindbergh tinha grande simpatia pelo nazismo, vindo mesmo a lançar manifestos aonde mostrava sua admiração ao regime alemão. Chegou mesmo a ser condecorado com alta honraria do Reich, que dividiu opiniões nos Estados Unidos.
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No romance de Roth, Lindbergh, agora presidente, além de declarar a total neutralidade americana na guerra que ora eclodira, estreita ainda mais os laços do governo americano com Hitler. O clima no país, divido por aqueles que eram favoráveis à forma de governo de Lindbergh e uma parcela particularmente preocupada com essa aproximação, era de total tensão. O pequeno Philip Roth, de 9 anos, é quem narra toda a história, misturando memórias sentimentais e pueris com fatos críticos quando uma aparente conspiração buscava uma solução final para os judeus americanos, o que Philip materializou dentro do universo da Summit Avenue, em Newark, Nova Jersey, endereço real onde o escritor viveu quando criança.
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O livro inteiro, uma espécie de diário de recordações do próprio Roth, devaneios nessa sociedade marcada pela desconfiança, pela abrupta falta de segurança entre os judeus americanos criada e alimentada por Lindbergh e sua trupe, cujos atos, disfarçados de programas de "recolonização" na verdade visavam espalhar as famílias judaicas que, uma vez separadas e isolada, estariam mais vulneráveis à intolerância e perseguição aos judeus que em tese seriam opositores do "capacho" de Hitler.
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O livro é brilhante. Ri à beça com as puerilidades do menino Roth, a cujos medos e impressões, desde fantasmas nebulosos aprisionados no porão de sua casa até objetos que, uma vez na penumbra das madrugadas ganhariam vida e aterrorizariam o pequeno Philip, aos parentes e vizinhos singulares que moldaram a infância do caçula Roth, criam um contraste curioso diante da tragédia anunciada por uma possível solução final americana, justamente num país que havia abraçado a comunidade semita. Ver seu irmão mais velho, Sandy, se aliar a Lindbergh, ao mesmo que o primo Alvin, um jovem herói da guerra contra Hitler, onde perde a perna, o medo de seus pais de verem aquele ambiente perfeito onde criar os filhos de repente ser tomado pelo pavor de um pogrom, são alguns dos dilemas levantados pelo livro, que leva o clima de conspiração aos limites quando uma inesperada reviravolta torna o romance ainda mais complexo e fascinante.
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Complô contra a América definitivamente é daqueles livros simplesmente perfeitos!
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Renan Araújo 11/02/2017

O melhor escritor americano vivo!
Philip Roth é sempre incrível, historia envolvente, com fundo histórico(fantasioso), sem papas na linguá, vale a pena....
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Luis Netto 28/10/2010

Complô contra a América
O autor da obra, Philip Roth, mostra uma outra visão sobre esta Guerra sangrenta, revelando que a partir do momento que os Estados Unidos da América se coloca diante da guerra, pelo fato de ter sido atacado pelo exército japonês, com isso os americanos decidiram entrar neste conflito, que no começo era apenas Europeu, com sua tecnologia que vinha em ascensão, com armamentos capazes de vencer um conflito sem muito esforço, esperando o fim da guerra.
Toda esta tecnologia fizeram com que os alemães iniciassem um certo conflito com o exército norte-americano, destruindo navios, aviões, entre outros. Tentando tirar esta grande potencia do intenso caminho até a vitória, fato que não ocorreu, mas imagine se toda esta ação fosse executada com sucesso pelos nazistas hoje poderíamos estar vivendo sobre forte ditadura.
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