Jogo Perigoso

Jogo Perigoso Stephen King
Stephen King




Resenhas - Jogo Perigoso


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Nath 05/03/2023

Pra quê?
Essa foi uma pergunta recorrente na minha cabeça enquanto li essa história. Eu sou uma grande defensora da prolixidade do estilo de escrita do King, mas esse, na minha opinião, definitivamente deveria ter sido um conto. Muito boa ideia, premissa interessantíssima, mas o desenvolvimento é sofrível. É uma história que encurtada tinha o potencial de ser ótima, mas esticada além do limite com descrições entediantes e muitas vezes grosseiras (e eu tô sendo gentil aqui) ficou quase intragável.
Definitivamente é impossível recomendar esse livro. Stephen King é infinitamente melhor do que isso.
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Ju Vogel - Nemeton dos livros 01/03/2023

Jogo perigoso
?Jessie podia ouvir a porta dos fundos bater levemente, erraticamente, à brisa de outono que soprava em volta da casa.. e quando Gerald girou o cilindro do segundo cadeado, e ela ouviu o clique quase imperceptível acima do ouvido esquerdo, concluiu que?... para ela não havia clima algum.
Jessie e Gerald estão casados há anos, e, na tentativa de reacender o clima do casamento, vão para seu chalé no lago, numa região isolada do Maine onde pretendem fazer ?joguinhos? sexuais. Apesar de isso não ser novidade para ela, no momento em que Gerald à algema na cama, Jessie percebe que não está no clima para continuar, porém Gerald parece não dar ouvidos quando ela diz que não quer continuar.
Quando ela se dá conta de que ele vai continuar a qualquer custo, sua mente entra em desespero e ela acaba chutando o marido com as pernas que são a parte do corpo que mantém livre. Porém, nesse momento, Gerald acaba tendo um infarto fulminante e cai morto ao lado da cama.
?... Foi em princípio este pensamento, que ecoava tão estranhamente ?O corvo? de Edgar Alan Poe, que lhe trouxe a percepção exata do que estava ocorrendo, da situação em que se metera, e um terror pleno e irracional engolfou-a de repente.?
Algemada, sem acesso às chaves, sem vizinhos próximos e acompanhada apenas do cadáver do marido, Jessie começa a entrar em pânico e colocar em dúvida sua sanidade.
Vozes na cabeça, lembranças do passado e de traumas há muito esquecidos, Jessie vê as horas passarem, e a sede chegar acompanhada da fome, e de um terror mortal do que a escuridão pode trazer.
Achei o livro todo muito angustiante, King consegue nos prender literalmente, com uma personagem, o cadáver do seu esposo , as vozes de sua cabeça e algo sobrenatural à espreita e, ainda assim, em um espaço e enredo limitado, contar sua história, nos deixando vidrados pra saber qual será o destino de Jessie.
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Lucas T 28/02/2023

O Jogo de Gerald
Ao longo dos anos houveram muitas críticas direcionadas ao autor Stephen king relacionadas a falta de empoderamento feminino em seus livros. Suas personagens, que apesar de serem bastante fortes e inteligentes, eram submetidas a serem meras coadjuvantes, em detrimento do desenvolvimento dos personagens masculinos; que normalmente recebiam todas as atenções e sempre tinham a tão almejada "jornada do herói". Ou seja, os homens sempre salvavam o dia, enquanto as mulheres só estavam ali para parabenizá-los e satisfazer suas vontades.

Diante de todas essas críticas, o autor começou a dar mais atenção a suas personagens femininas, e percebeu que, de fato, seu modo de trabalhar com as mulheres era bastante problemático. Em seu texto, por muitas vezes havia um tom exagerado de sexualização direcionado as mulheres; um bom exemplo é a tão falada cena de sexo no livro "IT – A Coisa (1986)", onde nossa única personagem feminina, ainda criança, vai transar com os outros seis personagens principais do livro, nos esgotos da cidade.

Sabendo dessa problemática, e disposto a mudar essa questão em suas histórias, SK passou a trabalhar com protagonistas mais fortes e empoderadas, e a discutir fortemente a questão do machismo na sociedade atual. Mas claro, sem abandonar o estilo clássico do terror que os leitores tanto gostam.

Os anos 90 foi a década que ele mais trabalhou com o feminismo em seus livros, apostando, com exclusividade, nas mulheres como protagonistas (coisa que não acontecia muito nos anos 70 e 80) e usando dessa característica para fazer fortes críticas ao machismo e a opressão que as mulheres sofrem diariamente na nossa sociedade. Fazendo isso, ele deitou e rolou na própria fantasia, e ainda prestou um bom serviço a causa das mulheres. O fato de que ele estava muito a frente de seu tempo é só um detalhe;

Jogo Perigoso (Gerald's Game, 1992); foi, por muito tempo, o romance mais criticado do autor. Isso porque ele vinha de um longo histórico publicando apenas grandes sucessos de horror. Histórias com carros mal-assombrados, palhaços assassinos, cemitérios amaldiçoados e os mais diversos monstros clássicos do gênero terror. Uma fórmula segura, pois é exatamente isso que seus fãs queriam receber de seu autor favorito. Mas, em 1992, SK apresentou o que seria seu trabalho mais ousado até então. Uma história inteiramente protagonizada por uma mulher. Isso por que o livro todo é focado apenas em uma personagem, presa e algemada, na cama de um quarto.

''Jessie Burlingame e seu marido, Gerald, se reúnem numa casinha isolada para fazer alguns jogos sexuais e quem sabe assim, esquentar um pouco essa relação amorosa que há muito tempo andava sem muita emoção. Mas, ao ser algemada na cama, Jessie começa a relembrar de algumas coisas que aconteceram na sua infância. Coisas que, para ela, são traumas profundos e que agora, por algum motivo, começam a assombrá-la, fazendo Jessie ficar completamente em pânico. Ela então manda o esposo tirar as algemas. Mas ele se recusa a soltá-la, pois para ele, o jogo não acabou.
As coisas dão muito errado quando Gerald sofre um ataque do coração e acaba morrendo antes de tirar as algemas de Jessie. Agora, presa na cama, e sendo atormentada por seus traumas mais profundos, Jessie precisa encontrar um jeito de libertar-se daquelas algemas; será uma luta tanto física quanto psicologicamente.

Esse livro discute os piores traumas que uma mulher pode passar na vida, para ser mais exato, são traumas sexuais.''

Agora, presa no quarto, Jessie passa a ter algumas alucinações que, aos poucos, começam a manifestar-se em sua cabeça. Traços de sua personalidade tomam formato e começam a incomodar nossa protagonista. São vozes que possuem certas características que compõem quem de fato seria Jessie Burlingame. Nós temos a voz da ''esposinha perfeita'', uma versão mais centrada e submissa de Jessie. Aquela que sempre abaixa a cabeça e concorda em fazer as vontades de seu marido, para evitar maiores conflitos; temos também a voz de Rute Neary (ex colega de quarto de Jessie) que seria sua versão feminista e empoderada, mas que ficou durante anos adormecia em sua cabeça, e agora, devido a essa situação inusitada, passou a falar com Jessie, buscando ajudá-la a se libertar dessas algemas.

As vozes ajudam, mas também atrapalham. Deixam Jessie maluca em alguns momentos. E a obrigam a relembrar de um episódio lamentável que passara com seu pai no ano de 1963, quando aconteceu um eclipse solar e Jessie ficou sozinha com Tom Mahout para assistirem juntos ao fenômeno. Mas, o que aconteceu foi algo que traumatizou profundamente nossa protagonista. E que a deixou completamente traumatizada. O episódio, de alguma forma, tem ligação com o que está acontecendo com Jessie nos dias de hoje: ela está algemada na cama, porque seu esposo se recusou a tirar as algemas, antes de morrer.

Em 2017, o romance, que até então era considerado inadaptável, ganhou uma adaptação de respeito pela Netflix; dirigido por Mike Flanagan e roteirizado por Jeff Howard.
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dariostradlin 24/02/2023

Fantástico
Stephen King está na prateleira dos maiores autores de todos os tempos. Talvez, esteja sozinho na prateleira mais alta. É fantástico como sua imaginação trabalha e todos os detalhes que ele consegue colocar na história.

Jogo perigoso se passa praticamente todo dentro de um único quarto, e ainda assim é fascinante. Cada mínimo detalhe pode ser fundamental para salvar nossa vida em momentos extremos.
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Laine @pagesandseasons 20/02/2023

Traumas e alucinações mesclam à realidade, deixando o leitor confuso e agoniado.
Não é o meu favorito do autor, mas encontramos muitas das características de sua escrita na obra.

Fico imaginando o estado mental do King durante a criação desse livro. Socorro!
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Dressa 18/02/2023

Dos livros do king, esse foi o que eu fiquei mais apavorada. Não por medo nem nada mas pela boca suja deste rapaz que escreveu esse livro e as descrições horrendas de atos e pensamentos. Eu ouvi esse livro e o narrador era fantástico só que não sei se quero ter audição mais alguma vez na vida!
Realmente me apavorou demais, meu deus. Como o narrador era bom, eu não achei tão arrastado assim mas dava fácil pra ter umas 100 páginas a menos
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Andressa 16/02/2023

Muito arrastado
Levei 5 dias pra ler e parece que foram 84 anos. O meio é muito chato, páginas e páginas do mesmo assunto. Poderia ser um conto de 20 paginas.
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Myy 15/02/2023

Bizarrice!
Alguns pontos incríveis, outros maçantes mas esses pontos incríveis com certeza foi muito marcante pela angústia e desenrolar das coisas.
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sofris 15/02/2023

A.
Eu amo a escrita do king, mas nesse livro não deu.
o tempo da história se tornou totalmente esquecível pra mim, tendo em vista q tiveram dias se passando em poucas páginas mas um ato de pegar um copo de água que não passou de algumas horas ser descrito em *MUITAS* páginas
achei a proposta incrível, maravilhosa, mas creio eu que a execução não foi tão boa quanto deveria ser, únicas páginas que li determinação foram as que o cachorro aparecia
e o plot tbm é bem....merda.
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Thatiana 24/01/2023

Esse livro tinha tudo para ser muito bom, mas se tornou tedioso e em muitos momentos eu só queria que terminasse logo.
Valeu a leitura pois Jessie foi uma personagem muito bem construída e ao longo do livro são removidas cada vez mais camadas dela e percebemos o quanto sofreu na vida de uma maneira tão pesada. Mas cada vez que a protagonista começava a devagar a leitura ficava cada vez mais arrastada e tudo poderia ter se resolvido em bem menos páginas.
Sobre o plot do final: não me agradou e achei meio blé.
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B. Russo 22/01/2023

Eu me sinto uma guerreira por ter lido essa história inteir
Fazia muito tempo que eu não lia um livro tão entediante. Há uma diferença de um livro que tem uma história ruim para uma história entediante, porque, às vezes, apesar de um livro ser ruim, ele pode muito bem te prender, diferentemente de um livro entediante, que a história é insuportavelmente MUITO chata. Infelizmente, é o que aconteceu com ?O Jogo Perigoso?.

A premissa do livro é interessante, porque você vai se deparar com um casal praticando sadomasoquismo, mas na hora h o cara bate as botas por causa de um infarto e a mulher acaba ficando algemada sem conseguir sair da cama. Legal, não é? Porém, 340 páginas para o que o livro entregou é muita coisa. A história passou a ficar maçante, pois não havia nada de mais em seu decorrer a ponto do leitor querer continuar a leitura. Só para vocês terem uma noção, o Stephen King usou mais de vinte páginas para descrever a Jessie tentando pegar um copo de água da mesa. AH, PELO AMOR DE DEUS. Entendem o porquê desse livro não ter precisado exceder de 200 páginas?

Além do fato de absolutamente tudo demorar muito pra acontecer, a protagonista ficou o tempo inteirinho naquela cama tendo flashbacks de seu passado (principalmente de sua infância) e algumas alucinações. Eu pergunto o seguinte: o que isso agrega de tão importante à história? Eu sei que o Stephen King é um escritor que sabe construir muito bem personagens e que gosta de meter detalhe e informações em tudo que ele tem direito. E eu também entendo que, a partir do momento que o leitor conhece o passado da Jessie, ele consegue entender um pouco de suas atitudes e pensamentos. Só que cara, o objetivo da história era a mulher sair da droga das algemas. Tantas alucinações que ela tinha eram tão indiferentes, sabe?

Não podemos também deixar de falar do final também. Eles meteram na história um cara nada a ver, que supostamente era um serial killer famoso que arrombava os túmulos e fazia a festa com cadáveres (foi isso que eu peguei da história). Aí, aparentemente esse mesmo homem foi quem a Jessie viu na casa quando estava algemada. Tá, mas por quê??? Cadê o sentido?

Em resumo, foi o ?pior? livro do King que eu li até então e eu realmente não o recomendo para ninguém?.
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Matheus945 18/01/2023

Denso e pesado (4.5)
Quando iniciei a leitura desse livro tinha uma leve noção do que iria esperar: uma mulher que fica presa na cama com o seu marido morto ao lado e, no processo de tentar se libertar vai enlouquecendo aos poucos. Porém nada me preparava pra a carga emocional pesada e densa que esse livro realmente tem, como se fosse viscosa e muito sombria. Todos os traumas que a protagonista, Jessie, possui estão num processo constante de ebulição até que eles vem à tona. E quando vem? eles te pegam de jeito.

De todos os livros que li do King esse foi o que ele mais pesou a mão na escolha de palavras e no real terror psicológico que é encarar a si mesmo constantemente numa situação extrema. Todas as situações que perpassam a história desde o momento em que ela se inicia são horríveis e te deixam preso a história torcendo (e agonizando) muito para que a Jessie se liberte logo. O autor faz isso excepcionalmente, faz o leitor sentir a dor, a agonia, o terror, o êxtase? estamos diretamente conectados com a protagonista o tempo inteiro.

Acredito que o único ponto negativo da história para mim foi o final, que eu não esperava que fosse se tornar aquilo, dentre tudo o que o autor apresentou. Trazer coisas inesperadas pode ser arriscado pra uma história, e entendo o lado das pessoas que gostaram mas eu definitivamente não gostei e acho que o livro poderia ter se encerrado umas 40/50 páginas antes. No mais é uma excelente leitura do mestre do terror, indispensável para os fãs, porém com muito cuidado à um conteúdo sensível.
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bela139 18/01/2023

tedio
a sinopse eh ousada e chamou minha atençao desde o inicio, quando comecei as primeiras 50 paginas
percebi que o livro estava tomando um caminho sem direçao.

ela passou 50% do livro tentando pegar um copo, em 85%, ela ainda estava tentando se libertar das algemas e durante 90% da leitura acompanhamos a historia rodando em circulos. tudo muito repetitivo. ela passou todo o tempo tendo alucinaçoes e flashbacks do acontecimento com o desgraçado nojento do pai, o plot twist nao fez nenhum sentido, a unica coisa que me motivou a terminar foi a jessie, que eh uma personagem muito bem construida e interessante.

foi decepcionante, mas nao eh o seu pior.
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