Elis 16/03/2013
Como, liberdade?
Eu não gosto muito de ler romances - muito menos sem nada ficcional neles, mas confesso que adorei Liberdade.
Os conflitos humanos, a abordagem dos dramas pessoais que maculam as relações, a dificuldade da dualidade existencial, os problemas que são tratados nesse livro... Tudo é de uma maneira apaixonante.
E é claro, eu me identifiquei demais com a Patty, na sua vida minúscula e mesquinha, o modo como mesmo assim ela abria os caminhos na vida de Walter, e (spoiler:) como ela conseguiu evoluir, sem perder sua identidade e recuperando a si mesma, depois de uma infinidade de conflitos que a afundavam. E pareciam afundá-la para sempre.
É um aprendimento para os jovens e uma avaliação para os adultos, afinal a maior parte dos personagens consegue, a duras penas, libertar-se dos próprios estigmas e assumirem seus reais desejos. O que é uma forma de vida menos hipócrita e mais válida.